1
De acordo com a Teoria das Janelas Quebradas, a presença de vandalismo e desordem em uma área indica:
Um afrouxamento do controle social, que pode incentivar o aumento de infrações e crimes mais graves.
Que apenas delitos graves precisam de atenção, pois pequenos atos de desordem não impactam a segurança geral.
2
O conceito de "neorretribucionismo" associado à Teoria das Janelas Quebradas sugere que:
Pequenos delitos devem ser combatidos para prevenir crimes mais graves e preservar a ordem pública.
Pequenos delitos devem ser ignorados para focar apenas na repressão de crimes violentos.
3
No experimento de Zimbardo, usado como analogia para a Teoria das Janelas Quebradas, foi observado que:
Somente indivíduos com antecedentes criminais apresentaram comportamentos violentos e abusivos.
A ausência de controle e a falta de regras claras podem levar pessoas comuns a adotarem comportamentos abusivos e violentos.
4
Um dos pontos críticos destacados na teoria é que, ao tolerar pequenas infrações como vandalismo, pode-se criar um ambiente que:
Fortalece o desenvolvimento econômico da área, independentemente do nível de criminalidade.
Diminui o interesse de atividades econômicas lícitas, atraindo grupos marginalizados e reforçando a desordem.
5
Em uma perspectiva crítica, alguns especialistas argumentam que a política de "tolerância zero" aplicada com base na Teoria das Janelas Quebradas:
É eficaz em todos os contextos, sem gerar efeitos colaterais negativos para a sociedade.
Pode resultar em um aumento de prisões por pequenas infrações e uma aplicação desproporcional da lei.
6
De acordo com a Teoria das Janelas Quebradas, o abandono e desleixo em um ambiente social indicam:
Que o ambiente é mais propenso a estimular comportamentos desordeiros e infrações menores, enfraquecendo o controle social.
Que o aumento do policiamento local não teria impacto na sensação de segurança dos residentes.
7
O experimento com automóveis abandonados no Bronx e em Palo Alto evidenciou que:
Apenas áreas de baixa renda, como o Bronx, apresentam atos de vandalismo, sendo um problema específico da classe social.
A percepção de abandono ou desordem de um objeto aumenta a probabilidade de depredação e vandalismo, independentemente da localização
8
No contexto da Teoria das Janelas Quebradas, o conceito de "expansionismo penal" refere-se a:
Reduzir as intervenções penais em pequenos delitos, focando apenas em crimes de alto impacto social.
Aumentar o alcance do sistema de justiça para reprimir infrações leves e prevenir a escalada para crimes mais graves.
9
O "Efeito Lúcifer" citado nos slides sugere que:
Apenas pessoas com predisposições criminais desenvolvem comportamentos violentos em situações de controle e poder.
O contexto e a situação social podem levar indivíduos comuns a comportamentos antiéticos e violentos, demonstrando o impacto das circunstâncias no comportamento humano.
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A aplicação prática da Teoria das Janelas Quebradas é frequentemente associada ao expansionismo penal, caracterizado pelo aumento do encarceramento e da vigilância em áreas de alta criminalidade. No entanto, sob a perspectiva crítica de Wacquant e outros teóricos, uma das principais consequências negativas desse modelo é:
A redução da criminalidade apenas em áreas centrais, enquanto áreas periféricas mantêm suas taxas de crimes graves inalteradas, demonstrando a eficácia limitada das políticas de "tolerância zero" para pequenos delitos
A intensificação de práticas punitivas e o encarceramento em massa, especialmente em comunidades vulneráveis, onde a repressão de pequenos delitos pode fortalecer uma dinâmica de controle social mais repressiva e perpetuar desigualdades estruturais.
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A Teoria das Janelas Quebradas, que relaciona sinais de desordem urbana com o aumento da criminalidade, foi desenvolvida por:
George L. Kelling e James Q. Wilson, que argumentaram que pequenas desordens podem criar um ambiente propício para crimes mais graves, justificando intervenções preventivas contra infrações menores.
Philip Zimbardo e Howard Becker, que estabeleceram a teoria como uma resposta aos comportamentos desviantes observados em experimentos de comportamento grupal