Simulação da prova de Segurança Internacional

Simulação da prova de Segurança Internacional

Metade de questão de concurso e metade da minha cabeça, é isso.

Imagem de perfil user: Pietra Giordano
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Segurança é um movimento que trata a política para além das regras do jogo estabelecidas e enquadra a questão como um tipo particular de política ou como algo que a transcende. Securitização pode então ser vista como uma versão extrema da politização. Em tese, qualquer temática pública pode ser localizada no espectro entre a não politização (o que significa que o Estado não lida com o tema e não é um tema de debate público ou de decisão do Estado), a politização (que significa que o tema é parte da política pública que requer decisão do governo ou alocação de recursos) e a securitização (significa que o tema é apresentado como uma ameaça existencial que requer medidas de emergência e justifica ações de emergência fora dos canais usuais da política). Assim, a definição exata e o critério da securitização é constituído pelo estabelecimento intersubjetivo de uma ameaça existencial com saliência suficiente para ter efeitos políticos. BUZAN, B.; WAEVER, O.; WILDE, J. de. Security: a new framework for analysis. Boulder: Lynne Rienner, 1998 (adaptado). I. Migração, tráfico de drogas, meio ambiente e terrorismo podem tornar-se questões percebidas como temas de segurança internacional. PORQUE II. A definição de segurança, a partir de uma perspectiva social e interativa, envolve a dimensão intersubjetiva de uma ameaça. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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São forças motrizes dos Estudos de Seguranças Internacional:

Política das grandes potências, securitização e institucionalização acadêmica.
Política das grandes potências, tecnologia, eventos, debates acadêmicos e institucionalização.
Setor político, ambiental, econômico, social e militar.
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Para os teóricos da Escola de Copenhague:

É preciso que a ameaça seja socialmente reconhecida para se tornar uma real ameaça à existência do Estado
O processo de securitização ocorre de forma ativa, a partir de uma ameaça existencial.
É necessário que a ameaça seja feita contra um Estado soberano para que se torne um tema de securitização.
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Apesar de não ser um fenômeno moderno, o terrorismo ganhou relevância na agenda internacional no século XXI, principalmente após os atentados de 11 de setembro de 2001. A recorrência de atos terroristas, como os atentados em Madri em 2004, de Londres em 2005, de Bombaim em 2008, de Boston em 2013 e, mais recentemente, o assassinato de 12 jornalistas na sede do periódico satírico francês Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, geraram uma enorme comoção internacional e colocaram a temática do terrorismo em voga. A partir do exposto nesse texto, avalie as afirmações a seguir. I. A Escola de Copenhague rompe com a visão tradicional de segurança, até mesmo em relação ao terrorismo, pois amplia o escopo das ameaças ao Estado, adicionando questões relativas a política, sociedade, economia e meio ambiente como problemas de segurança. II. Os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos foram uma clara demonstração do desafio do terrorismo internacional e os eventos posteriores aumentaram a preocupação com a proliferação de armas de destruição em massa e com os perigos de outras armas não convencionais. III. A comunidade internacional, por considerar o terrorismo uma ameaça global, forjou, no âmbito da Assembleia-Geral das Organizações das Nações Unidas, um consenso a respeito da definição do termo terrorismo. É correto o que se afirma em:

II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
I e II, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
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Leia as afirmações sobre conceitos básicos e escolas teóricas das Relações Internacionais. I. A teoria da interdependência complexa, desenvolvida por institucionalistas liberais como Robert Keohane e Joseph Nye, é caracterizada pela não hierarquização de temas de política internacional. II. De acordo com o liberalismo institucional, as instituições internacionais, como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a União Europeia, ajudam a promover a cooperação entre os Estados, mitigando, assim, as consequências da anarquia do sistema internacional. III. Para os teóricos da Escola de Copenhague, o sucesso de um processo de securitização independe de real ameaça à existência do Estado. IV. As teorias das relações internacionais formuladas por Hans Morgenthau e, mais recentemente, por John Mearsheimer, ao postularem a promoção da segurança como finalidade última da ação dos Estados, caracterizam-se pelo realismo defensivo. É correto o que se afirma em:

I, apenas.
I e II, apenas.
II, apenas.
III e IV, apenas m.
III, apenas.
I, II, III, apenas.
II, III, IV, apenas.
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