Teoria política de Aristóteles

Teoria política de Aristóteles

Na filosofia aristotélica a Política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis).

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Thaylane A
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É inegável a contribuição de Aristóteles para a filosofia ocidental. Conviveu com Platão durante vinte anos, mas se destacou pela amplitude da sua obra.

Aristóteles:

É inegável a contribuição de Aristóteles para a filosofia ocidental. Conviveu com Platão durante vinte anos, mas se destacou pela amplitude da sua obra. Aristóteles:

Criticou os sofistas, defendendo o relativismo moral.
Não concordou com a teoria platônica do mundo das ideias.
Não conseguiu formular um pensamento original, devido às suas concepções idealistas.
Defendeu uma sociedade política democrática, governada por filósofos.
Era contra a escravidão, defendendo a cidadania para todos.
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Leia o texto a seguir.

Alguns julgam que a grandeza de uma cidade depende do número dos seus habitantes, quando o que importa é prestar atenção à capacidade, mais do que ao número de habitantes, visto que uma cidade tem uma obra a realizar. [. . . ] A cidade melhor é, necessariamente, aquela em que existe uma quantidade de população suficiente para viver bem numa comunidade política. [. . . ] resulta evidente, pois, que o limite populacional perfeito é aquele que não excede a quantidade necessária de indivíduos para realizar uma vida auto-suficiente comum a todos. Fica, assim, determinada a questão relativa à grandeza da cidade.

Com base no texto e considerando o papel da cidade-estado (pólis) no pensamento ético-político de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

Leia o texto a seguir. Alguns julgam que a grandeza de uma cidade depende do número dos seus habitantes, quando o que importa é prestar atenção à capacidade, mais do que ao número de habitantes, visto que uma cidade tem uma obra a realizar. [. . . ] A cidade melhor é, necessariamente, aquela em que existe uma quantidade de população suficiente para viver bem numa comunidade política. [. . . ] resulta evidente, pois, que o limite populacional perfeito é aquele que não excede a quantidade necessária de indivíduos para realizar uma vida auto-suficiente comum a todos. Fica, assim, determinada a questão relativa à grandeza da cidade. Com base no texto e considerando o papel da cidade-estado (pólis) no pensamento ético-político de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

O ser humano, por ser autossuficiente, pode prescindir da pólis, pois o bem viver depende mais do indivíduo que da sociedade.
As dimensões da pólis determinam a qualidade de seu governo: quanto mais cidadãos, maior e melhor será a sua participação política.
O ser humano, como animal político, tende a realizar-se na pólis, mesmo que esta possua quantidade excessiva de cidadãos
A pólis realiza a própria obra quando possui um número suficiente de cidadãos que possibilite o bem viver.
A pólis não é natural, por isso é importante organizá-la bem em tamanho e quantidade de cidadãos para que a sociedade seja autossuficiente.
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É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, […] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados […] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica.

Segundo Aristóteles, que viveu em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político pressupõe

É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, […] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados […] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica. Segundo Aristóteles, que viveu em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político pressupõe

A atenuação das desigualdades entre cidadãos.
Um pequeno número de habitantes na cidade.
O confronto social entre ricos e pobres.
Uma eficiente organização militar do Estado.
A coragem e a bondade dos cidadãos.
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Durante a maior parte da história da humanidade, o bem-estar e o interesse dos governantes têm predominado sobre o bem-estar e o interesse dos governados. Os gregos foram os primeiros a experimentar a democracia, isto é, regime político em que os cidadãos são livres e o governo é exercido pela coletividade para atender ao bem-estar e ao interesse de todos, e não só de alguns.

Aristóteles refletiu sobre essa experiência e concluiu que a finalidade da atividade política é

Durante a maior parte da história da humanidade, o bem-estar e o interesse dos governantes têm predominado sobre o bem-estar e o interesse dos governados. Os gregos foram os primeiros a experimentar a democracia, isto é, regime político em que os cidadãos são livres e o governo é exercido pela coletividade para atender ao bem-estar e ao interesse de todos, e não só de alguns. Aristóteles refletiu sobre essa experiência e concluiu que a finalidade da atividade política é

Agradar aos deuses.
Habituar os seres humanos a obedecer.
Preparar os cidadãos como bons combatentes para conquistarem outros povos.
Impor a todos um pensamento único para evitar a divisão da sociedade.
Evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes.
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De acordo com Aristóteles, a vida consagrada ao ganho, que tem como fim a riqueza, não é a vida feliz. Portanto, a vida consagrada ao ganho identifica erroneamente o que é o bem ou a felicidade.
(ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 12.)

Qual a principal razão invocada por Aristóteles para rejeitar a vida que tem como fim último a riqueza?

De acordo com Aristóteles, a vida consagrada ao ganho, que tem como fim a riqueza, não é a vida feliz. Portanto, a vida consagrada ao ganho identifica erroneamente o que é o bem ou a felicidade. (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 12.) Qual a principal razão invocada por Aristóteles para rejeitar a vida que tem como fim último a riqueza?

A riqueza torna as pessoas escravas do dinheiro e, portanto, infelizes.
A vida consagrada ao ganho é modo de vida típico do capitalismo.
A busca de riqueza é um fim acalentado por indivíduos mesquinhos e egoístas.
O acúmulo de bens exteriores representa uma agressão à natureza.
A vida consagrada ao ganho é apenas um meio e não um fim em si mesmo.
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