Valvulopatias - INSUFICIÊNCIA E ESTENOSE
Provas parciais Medicina Interna I
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Paciente, masculino, 68 anos, comparece a visita ambulatorial com queixa de dispneia progressiva, ultimamente para caminhar dois quarteirões. Relata ser previamente hígido e não apresentar comorbidades conhecidas. O paciente informa ainda que apresentava quadro de dor torácica não opressiva ao fazer suas caminhadas diárias havia 6 meses e que optou por reduzi-las após apresentar quadro de síncope há 3 semanas durante o exercício. Durante o exame físico, foi observado o fenômeno de Gallavardin na ausculta cardíaca. O diagnóstico clínico do paciente acima deverá se basear nos seguintes achados:
Pode ocorrer o achado de desdobramento paradoxal da segunda bulha, o qual ocorre durante a inspiração, quando o componente pulmonar se torna atrasado em relação ao componente aórtico.
O paciente pode apresentar pulso caracterizado por amplitude diminuída (parvus) e atraso no aumento (tardus), geralmente correlacionado à gravidade da lesão valvar.
Os sintomas cardeais da insuficiência aôrtica são angina, insuficiência cardíaca e síncope desencadeada por esforços, sendo que ocorrência dessa tríade indica pior prognóstico.
O pulso paradoxal e o sopro diastólico, rude e intenso, com formato crescendo e decrescendo em foco aórtico e aórtico acessório são típicos do quadro acima.
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Sobre estenose aórtica severa, assinale a assertiva CORRETA:
O uso de betabloqueadores reduz a mortalidade dos pacientes.
Pacientes que apresentam clinicamente insuficiência cardíaca têm mortalidade mais precoce do que os que apresentam angina aos esforços como primeiro sintoma.
O uso de estatinas reduz a progressão da doença.
Doença arterial coronariana ocorre em menos de 5% entre os pacientes adultos.
Pacientes na faixa etária dos 50-60 anos apresentam maior mortalidade.
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No diagnóstico de estenose aórtica encontramos como características clínicas e hemodinâmicas, exceto:
angina
Síncope
Íctus hiperativo deslocado para baixo e para esquerda
pulso carotídeo retardado e fraco
Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo
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Quais os sintomas mais comuns, de pacientes com estenose aórtica, em sua fase sintomática?
Dispneia, tontura e angina relacionadas aos esforços
Dispneia progressiva aos esforços e bradiarritmias.
Fibrilação atrial paroxística e angina de repouso.
Taquiarritmias intermitentes e síncope
Fibrilação atrial crônica de difícil reversão e angina aos esforços.
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Sr. Juan 70 anos procurou o consultório queixando-se de "falta de ar e cansaço" iniciado nas últimas quatro semanas e agravada quando caminha cerca de 20 m. Tem apresentado dificuldade para dormir, necessitando se apoiar em dois travesseiros. Às vezes acorda à noite com muita falta de ar, que regride em minutos ao sentar-se com as pernas para fora da cama. Também notou que as pernas incham. No exame físico está com FC de 92 bpm, PA de 105 x 64 mmHg, afebril, FR de 22 irpm. O ritmo cardíaco é regular, B1 normal, desdobramento da segunda bulha durante a expiração, B4 no foco mitral, sopro telessistólico na borda superior direita do esterno que se irradia para as carótidas. O pulso tem amplitude diminuída. A ausculta pulmonar revela estertores crepitantes inspiratórios nas bases. Assinale a alternativa CORRETA, quanto ao diagnóstico sindrômico.
Asma "cardíaca", possivelmente como complicação de isquemia miocárdica.
Insuficiência direita como consequência da hipertensão pulmonar.
Insuficiência cardíaca aguda como resultado de fibrose miocárdica senil.
Insuficiência cardíaca descompensada, decorrente de insuficiência aórtica.
Insuficiência cardíaca congestiva como resultado de estenose aórtica.
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Homem, 78 anos, há 2 meses queixa-se de falta de ar com piora progressiva. Aos grandes esforços, sente queimação retroesternal e, em uma destas ocasiões, sentiu tonturas, escurecimento visual e quase desmaiou, melhorando ao se deitar. Para conseguir dormir, eleva a cabeceira da cama e, mesmo assim, acorda com canseira todas as noites, melhora quando senta. Refere inchaço nas pernas. Exame físico: PA = 128 x 88 mmHg; FC = 108 bpm; bom estado geral; extremidades quentes; jugulares túrgidas a 45ºC; pulsos carotídeos diminuídos. Pulmões: murmúrio vesicular presente com estertores crepitantes em bases. Coração: bulhas rítmicas normofonéticas, com desdobramento de B2 na expiração e B4 audível em mesocárdio e foco mitral e sopro sistólico paraesternal à direita, irradiando para carótidas. A ausculta cardíaca refere-se a:
Galope atrial e estenose aórtica.
Galope atrial e insuficiência tricúspide.
Galope ventricular e insuficiência aórtica.
Galope ventricular e estenose aórtica.
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Homem, 57 anos, pedreiro, é trazido ao serviço médico referindo desmaio ao realizar grande esforço no trabalho; ao acordar não apresentava deficit. Nas últimas semanas, sentiu aperto no peito ao realizar os esforços, que desaparecia ao repouso. Nega outros sintomas. Nega tabagismo e etilismo. Nega antecedentes familiares. Exame físico: PA = 110 x 85 mmHg; FC = 92 bpm; FR = 16 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 97%. Bom estado geral, corado, hidratado. Pulso carotídeo diminuído e tardio. Pulmões: murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios; coração: ictus no quinto espaço intercostal esquerdo, desviado 2 cm para a esquerda da linha hemiclavicular ipsilateral; bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro mesossistólico ejetivo, rude, audível em foco aórtico, foco aórtico acessório e foco mitral, irradiado para o pescoço, B4 presente; abdome sem alterações; extremidades: pulsos de baixa amplitude, ausência de edema. A alternativa CORRETA é:
O diagnóstico é de estenose mitral e a presença de B4 é devida ao aumento do átrio esquerdo, em presença de disfunção diastólica.
O diagnóstico é estenose aórtica e o aperto no peito é em consequência da hipertrofia ventricular compensatória.
O diagnóstico é insuficiência mitral grave e o desvio do ictus é resultado da cardiomegalia.
O diagnóstico é insuficiência aórtica e a causa do desmaio é baixo débito.
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Ao se auscultar o coração de um homem hígido de 35 anos em consulta de rotina, o clínico encontrou um sopro sistólico panfocal, alcançando a axila E classificado como de intensidade 3 a 4/6, segundo Levine. O sopro era audível durante toda a sístole, já se iniciando com a primeira bulha. Achados adicionais ao exame cardiovascular incluíam a observação de um impulso carotídeo normal e um impulso apical com desvio discreto para a esquerda. Assinale a alternativa que apresenta MENOR probabilidade de corresponder aos achados do caso em questão:
Estenose aórtica.
Degeneração mixomatosa da valva mitral.
Insuficiência mitral reumática.
Comunicação interventricular.
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Paciente, feminino, 72 anos, apresenta queixas de dor torácica e dispneia aos esforços. Relata que ocasionalmente esses sintomas são acompanhados por síncope. Ao exame físico, é observada a presença de um sopro sistólico mais intenso em segundo espaço intercostal à direita. A medida de pressão arterial é 110 x 70 mmHg e a frequência cardíaca é de 90 bpm. Diante o caso clinico descrito, o diagnóstico mais provável é: Assinale a resposta CORRETA.
Estenose aórtica.
Insuficiência aórtica.
Insuficiência mitral.
Estenose mitral.
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A valvulopatia cardíaca que caracteristicamente causa um sopro sistólico, que se inicia logo após a primeira bulha, atingindo seu ápice no meio da fase de ejeção e terminando pouco antes do fechamento da valva aórtica e que se irradia para cima, acompanhando o trajeto das carótidas, é a:
Insuficiência pulmonar.
Estenose tricúspide.
Estenose mitral.
Estenose aórtica.
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Homem de 64 anos, sedentário, sem acompanhamento médico há 8 anos, apresentou sincope após esforço físico moderado e precedido de dor precordial. Qual o diagnóstico mais provável?
Estenose mitral
Estenose aórtica
Insuficiência mitral
Insuficiência tricúspide
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Paciente, feminino, 72 anos, apresenta queixas de dor torácica e dispneia aos esforços. Relata que ocasionalmente esses sintomas são acompanhados por síncope. Ao exame físico, é observada a presença de um sopro sistólico mais intenso em segundo espaço intercostal à direita. A medida de pressão arterial é 110 x 70 mmHg e a frequência cardíaca é de 90 bpm. Diante o caso clinico descrito, o diagnóstico mais provável é: Assinale a resposta CORRETA.
Insuficiência aórtica.
Estenose aórtica.
Estenose mitral.
Insuficiência mitral.
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A presença dos seguintes achados, ao exame físico, melhor define a gravidade da estenose aórtica:
Ictus cordis propulsivo, sopro de Gallavardin, hiperfonese de A2.
B1 hiperfonética, ruído de ejeção aórtico, desdobramento de B2 fixo.
Aumento da onda a no pulso venoso jugular, ictus cordis propulsivo, sopro sistólico ejetivo com timbre musical.
Ruído de ejeção aórtico, sopro em diamante, quarta bulha.
Pulsous parvus e tardus, sopro sistólico ejetivo com pico tardio, hipofonese de A2.
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Das indicações enumeradas abaixo, uma delas NÃO representa indicação de substituição de válvula aórtica em um paciente portador de estenose aórtica. Assinale-a.
Estenose aórtica em pacientes idosos.
Disfunção ventricular direita durante esforço.
Hipertensão pulmonar progressiva.
Pacientes com disfunção do ventrículo esquerdo.
Aumento progressivo do gradiente transvalvular.
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Sobre a estenose valvar aórtica podemos afirmar, exceto:
Etiologia senil-degenerativa, o tratamento com valvoplastia por balão não é a primeira opção.
Desdobramento de B2 devido ao retardo do componente aórtico
Apresenta sopro sistólico crescendo e decrescente
Manifestação clínica clássica da doença: angina, pericardite e insuficiência cardíaca
A valva bicúspide é a mais comum em relação a etiologia congênita.
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Sobre a correção cirúrgica da estenose mitral analise assinale a INCORRETA:
A área valvar inferior a 1,0 cm² indica tratamento cirúrgico.
A cirurgia está indicada para os pacientes com eventos de embolização.
São candidatos ao tratamento cirúrgico pacientes portadores de classe funcional NYHA III-IV.
Está contraindicado o uso de prótese.
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Paciente de 22 anos, no 7º mês de gestação, começa a apresentar dispneia, evoluindo para ortopneia, com hemoptoicos. Ao exame, apresenta ausculta cardíaca com ritmo regular, hiperfonese de primeira bulha e sopro diastólico ++/4+ em foco mitral. Ausculta pulmonar revela estertores crepitantes bibasais. O quadro descrito é compatível com a:
Estenose mitral.
Insuficiência mitral.
Estenose aórtica.
Miocardiopatia periparto.
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Uma paciente de 30 anos procura atendimento na emergência devido à dispneia, palpitações e hemoptise. Ela relatou história de febre reumática diagnosticada aos 7 anos de idade. Exame físico: Paciente lúcida, hipocorada 2+/4+, taquipnéica, acianótica e anictérica. PA: 100 x 78 mmHg, FR: 26 IRPM, Pulso Radial: 98 BPM, Tax: 36,7 graus celsius. Jugulares túrgidas a 45 graus. AR: Estertores finos nos 1/3 inferiores de ambos os pulmões. ACV: Ritmo irregular. B1 hiperfonética no foco mitral. P2>A2. Sopro diastólico 3+/6+ no foco mitral. Sopro diastólico de 2+/6+ no foco pulmonar. Sopro sistólico de 2+/6+ no foco tricúspide. B3 no foco tricúspide. Frequência cardíaca: 130 BPM. Abdômen em ventre de batráquio. Fígado a 6 cm do RCD, doloroso ao toque e pulsátil. Sinal do piparote ausente. Traube com percussão maciça. MMII: edema de 3+/4+, frio, mole e indolor. Assinale a alternativa que contém a lesão cardíaca valvar principal e o fator desencadeante da piora sintomática apresentada pela paciente:
Estenose Mitral e taquicardia paroxística supraventricular.
Estenose Mitral e fibrilação atrial.
Insuficiência mitral e taquicardia paroxística supraventricular.
Insuficiência mitral e fibrilação atrial.
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Homem de 22 anos de idade procura ambulatório com queixa de dispneia progressiva há 2 meses, atualmente aos médios esforços. No exame clínico, está em bom estado geral, consciente e orientado, corado e hidratado, frequência cardíaca: 110 bpm, rítmica, pressão arterial =114 × 72 mmHg, frequência respiratória = 22 ipm, saturação de oxigênio em ar ambiente: 96%. Semiologia cardíaca: ictus cardíaco no 5º EICE, linha hemiclavicular; bulhas rítmicas, com sopro diastólico em ruflar 2+/6+ em foco mitral com estalido de abertura. Semiologia pulmonar com estertores finos em bases. Hepatimetria: 12 cm, sem edemas de membros. Conduta terapêutica para o paciente
propranolol
mononitrato de isossorbida.
oxigênio.
prednisona
salbutamol
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A principal etiologia da insuficiência mitral é:
isquêmica.
degeneração mixomatosa.
endocardite.
congênita.
reumática.
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Paciente de 68 anos iniciou há cerca de 6 meses com dispneia aos grandes esforços evoluindo progressivamente com piora da capacidade aeróbica. Cursou nos últimos dias com dispneia paroxística noturna e angina predominantemente noturna. Ao exame clínico apresentava sopro diastólico melhor audível em borda esternal esquerda e presença de terceira bulha. O sopro cursa com aumento de intensidade a manobra de Handgrip. Pressão arterial de 170x60 mmHg. Considerando o caso clínico descrito, assinale a alternativa INCORRETA.
O paciente pode apresentar, concomitantemente, pulso martelo d’água, pelas características apresentadas do sopro..
O paciente, provavelmente, está com sopro de estenose mitral pelas características apresentadas.
A síndrome de Marfan e a calcificação valvar podem cursar com esse tipo de sopro.
A presença do ruflar diastólico significa gravidade, enquanto a intensidade do sopro não.
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A presença do ruflar diastólico significa gravidade, enquanto a intensidade do sopro não.
cifoescoliose.
estenose mitral.
apneia obstrutiva do sono.
doença pulmonar obstrutiva crônica.
tromboembolismo pulmonar de repetição.
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Mulher, 35 anos, queixa-se de dispneia aos esforços há 3 meses. Exame físico: FC = 92 bpm, PA = 120 x 82 mmHg, ritmo cardíaco regular, com hiperfonese da primeira bulha cardíaca, sopro mesotelediastólico 2+/4+, de baixa frequência, mais intenso em região apical com paciente em decúbito lateral esquerdo, iniciado logo após som de estalio mesodiastólico. Qual é o diagnóstico mais provável?
Estenose mitral.
Prolapso valvar mitral.
Insuficiência tricúspide.
Comunicação interventricular.
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Mulher, 23 anos de idade, refere palpitações aos grandes esforços. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, PA = 120x80mmHg, FC = 96 bpm, com pulso irregular. Ausculta cardíaca: bulhas arrítmicas, com sopro diastólico em ruflar em foco mitral. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios. Abdome: sem alterações. Membros inferiores: pulsos presentes e simétricos, sem edema. Quais são os diagnósticos mais prováveis?
Insuficiência valvar mitral e fibrilação atrial.
Estenose valvar mitral e fibrilação atrial.
Insuficiência valvar aórtica e taquicardia ventricular.
Estenose valvar aórtica e extrassístoles supraventriculares.
Insuficiência valvar tricúspide e flutter atrial.
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Mulher, 43a, com antecedente troca de valva mital há 9 anos, com colocação de prótese biológica, em função de estenose mitral de etiologia reumática. Nos últimos 2 anos de seguimento vem apresentado sinais ecocardiográficos de disfunção valvar (estenose pura) e fibrilação atrial ao eletrocardiograma. Há 1 ano passou a ter intolerância aos esforços, e há 6 meses desconforto em andar superior de abdome e edema de membros inferiores. QUAIS CÂMARAS CARDÍACAS DEVEM ESTAR ACOMETIDAS?
Átrio direito e ventrículo esquerdo.
Átrio esquerdo e ventrículo direito.
Átrio esquerdo e ventrículo esquerdo.
Ventrículo esquerdo e ventrículo direito.
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No paciente com estenose mitral, a administração de betabloqueadores reduz o gradiente de pressão transvalvar devido a diminuição do(a):
Pré-carga.
Pressão venosa.
Inotropismo.
Frequência cardíaca.
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São fatores de risco cardioembólico para AVE em pacientes portadores de Fibrilação Atrial:
Passado de Acidente isquêmico transitório e Estenose mitral.
Hipertensão Arterial Pulmonar e Diabetes Mellitus.
Idade maior que 75 anos e Prolapso de válvula mitral com regurgitação.
Hipotireoidismo e Disfunção ventricular esquerda.
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Um paciente com estenose da válvula mitral costuma apresentar ao exame do precórdio:
Desdobramento paradoxal da segunda bulha.
Desvio do ictus para a esquerda.
Clique de ejeção.
Hiperfonese da primeira bulha.
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Na valvopatia mitral pura é correto afirmar que:
A sequela da febre reumática, endocardite e coronariopatia estão entre as causas frequentes de insuficiência mitral.
A estenose mitral pura predomina no sexo masculino e a insuficiência mitral pura no sexo feminino.
Na insuficiência mitral pura, os fenômenos tromboembólicos são mais prevalentes que na estenose mitral pura.
Quando indicada cirurgia, deve-se sempre realizar plastias valvares na estenose mitral pura e colocação de próteses na insuficiência mitral pura.
Nas pacientes grávidas com sintomas cardiológicos recentes, na maioria dos casos a estenose mitral pura é mais bem tolerada que a insuficiência mitral pura.
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Paciente de 36 anos procura auxílio médico com queixa de dispneia aos esforços e episódios de palpitação que desaparecem com o repouso. Ausculta cardíaca mostra hiperfonese da primeira bulha, sopro diastólico de baixa tonalidade melhor audível no ápice com o paciente em decúbito lateral esquerdo, sendo reduzido após esforço de uma manobra vagal. O diagnóstico provável é:
Insuficiência aórtica.
Dupla lesão aórtica.
Estenose mitral.
Estenose aórtica.
Insuficiência mitral.
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O termo ESTENOSE se refere à
FECHAMENTO inadequado de válvulas
ABERTURA inadequada de válvulas
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A Insuficiência aórtica e mitral diz respeito
Ao fechamento insuficiente das válvulas
À abertura insuficiente das válvulas.
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Qual é a etiologia mais comum de estenose aórtica em jovens?
Degeneração/calcificação
Aorta bicúspide e febre reumática
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Qual é a etiologia mais comum de estenose aórtica em idosos?
Degeneração das válvulas, que as calcificam.
Febre reumática
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Diz aí, qual é a tríade chave de sintomas da estenose aórtica?
Palpitações, dispneia, síncope.
Precordialgia, dispneia e síncope.
Dor precordial, ortopneia e dispneia paroxística noturna.
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Quando o paciente com estenose aórtica apresenta precordialgia, qual o prognostico de sobrevida dele a partir da apresentação desse sintoma?
2 anos
5 anos
3 anos
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Quando o paciente com estenose aórtica apresenta síncope, qual o prognostico de sobrevida dele a partir da apresentação desse sintoma?
3 anos
2 anos
5 anos
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Dentre os grupos abaixo, qual ganha relevância quando o assunto é estenose mitral ?
Gestante
Idosos
Crianças
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A febre reumática é a etiologia mais comum de estenose mitral?
Falso
Verdadeiro
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Hemoptise, disfagia, rouquidão e palpitações são sintomas clássicos de:
Insuficiência aórtica
Insuficiência mitral
Estenose Aórtica
Estenose mitral
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O sopro mesoDiastólico em Ruflar é característico de:
Estenose mitral
Insuficiência mitral
Insuficiência aórtica
Insuficiência aórtica
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Homem, 75 anos, com queixa de dor torácica em aperto, acompanhada de dispneia aos esforços, há 12 ameses, com melhora ao repouso. Seu exame físico revela PA 150x70 mmHg, FC 86 bpm, ritmo regular, FR 16 ipm. À Ausculta, sopro sistólico de alta frequência no segundo espaço intercostal à direita do esterno, com irradiação para a fúrcula e para a região cervical. Qual a hipótese clínica mais provável?
Prolapso da válvula mitral
Comunicação interventricular
Comunicação interatrial
Estenose aórtica
Insuficiência mitral
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O principal sintoma de estenose mitral é:
Taquicardia
Palpitação
Hemoptise
Dispneia
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No caso dos pacientes com Estenose Mitral Degenerativa, o tratamento inicial de quem se apresenta sintomático é farmacológico, reservando-se intervenção para casos refratários. Nos pacientes com alto risco cirúrgico, o implante valvar mitral transcateter foi, até o momento, realizado em um número limitado de casos. A radiografia de tórax, compatível com o diagnóstico de estenose mitral importante, somente não é compatível com o seguinte item:
Índice cardiotorácico normal
Sinais de aumento de átrio esquerdo.
Duplo contorno atrial à direita.
Elevação do brônquio fonte direito (“sinal da bailarina”).
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Mulher, 23 anos de idade, refere palpitações aos grandes esforços. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, PA = 120x80mmHg, FC = 96 bpm, com pulso irregular. Ausculta cardíaca: bulhas arrítmicas, com sopro diastólico em rufar em foco mitral. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios. Abdome: sem alterações. Membros inferiores: pulsos presentes e simétricos, sem edema. Quais são os diagnósticos mais prováveis?
Estenose valvar mitral e fibrilação atrial
Estenose valvar aórtica e extrassístoles supraventriculares.
Insuficiência valvar tricúspide e flutter atrial
Insuficiência valvar aórtica e taquicardia ventricular.
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Homem, 76 anos, previamente assintomático, chega à UPA referindo dor torácica de forte intensidade com irradiação para MSE há 1 hora. É tabagista (44 anos/maço) e não faz uso de nenhuma medicação. Exame físico: PA MSE = 142 X 70 mm; MSD = 194 X 60 mmHg; pulsos diminuídos em MSE e ausculta cardíaca com sopro diastólico 3+ no foco aórtico. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Insuficiência aórtica decorrente de dissecção de aorta
Insuficiência mitral decorrente de ruptura de músculo
papilar
. Estenose aórtica decorrente de calcificação do idoso
Estenose mitral decorrente de febre reumática.
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Qual arritmia é mais frequente em pacientes cirúrgicos portadores de Doença Valvar Mitral?
Extra-sístole atrial.
Fibrilação Ventricular.
Fibrilação Atrial.
Taquicardia Ventricular
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Homem, 72a, trazido a um pronto atendimento com queixa de ter apresentado dor no peito seguida de um desmaio quando ajudava a esposa a arrastar um armário, há uma hora. Nos últimos três meses teve várias vezes sensação que vai desmaiar, com tonturas e escurecimento da vista quando se esforça, o que o obriga a se sentar, havendo melhora. Antecedente pessoal: hipertensão arterial em uso de captopril 75 mg/dia. Exame físico: PA = 140 x 82 mmHg; FC = 96 bpm; Coração: bulhas rítmicas com sopro sistólico em foco aórtico com irradiação para a região cervical direita. Eletrocardiograma: A hipótese diagnóstica é:
Estenose aórtica calcificada
Bloqueio atrioventricular Mobitz tipo I.
Infarto agudo do miocárdio
Estenose aórtica reumática.
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A valvopatia mais diagnosticada no ciclo gravídicopuerperal e que oferece maior risco para a mãe e para o feto, na evolução da gestação, é a
estenose aórtica.
insuficiência aórtica.
insuficiência mitral
estenose mitral
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A principal etiologia da insuficiência mitral é:
degeneração mixomatosa
congênita
reumática
endocardite
isquêmica
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Sopro mesosistólico em diamante é característico de:
Estenose aórtica
Insuficiência aórtica
Estenose mitral
Insuficiência mitral
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O Fenômeno de Gallavardin é a irradiação atípica do do sopro cardíaco da insuficiência aórtica. Em vez de ser melhor ouvido na região do foco aórtico, o sopro pode ser ouvido de forma mais intensa na região apical (parte inferior do coração), o que pode gerar confusão com um sopro de insuficiência mitral.
Falso
Verdadeiro
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Na estenose aórtica encontramos que tipo de pulso?
Parvus et tardus
Martelo d'água
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Na estenose aórtica encontramos
QRS ampliado e Sokolow-Lyon (Onda R v5 ou v6 + Onda S V1 >= 35mm)
QRS ampliado e Sokolow-Lyon Onda S V5 + Onda R V1 >= 37mm)
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Estalido de abertura é comum em Estenose Mitral, sendo comum também a presença de B1 e B2 hiperfonéticas
Falso
Verdadeiro
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Quais são os achados no ECG de Estenose mitral?
Onda P diminuída, S em V5 e V6>= 7mm, comum ter fibrilação atrial.
Onda P aumentada, S em V5 e V6>= 7mm, comum ter fibrilação atrial.
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A Insuficiência aórtica curso com:
Pressão de pulso aumentada, Pulso de CORIGAN (Martelo d'água), B2 hipofonética, Sopro de Austin-Flint.
Pressão de pulso aumentada, Pulso de CORINGA, B2 hiperfonética, Sopro de Alvin os esquilos.
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Se irradia para a Axila Esquerda é:
Insuficiência MItral
A outra alternativa