Vamos verificar a aprendizagem sobre A Segunda Geração Do Modernismo

Vamos verificar a aprendizagem sobre A Segunda Geração Do Modernismo

A segunda geração modernista brasileira Regionalismo de 30

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(UNIARAXÁ) Leia o fragmento abaixo transcrito da obra “Vidas Secas” e responda à questão a seguir: Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro lado, cambaio, torto e feio. Às vezes, utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopeias. Na verdade falava pouco. Admira as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas. (Graciliano Ramos) No texto, a referência aos pés:

Acentua a rudeza do personagem, em nível físico.
Constitui um jogo de contrastes entre o mundo cultural e o mundo físico do personagem.
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Sobre a segunda geração do modernismo brasileiro é correto afirmar:

chamada de fase de construção, a produção literária desse momento esteve voltada para a denúncia da realidade brasileira.
a cultura indígena e africana foram os principais temas explorados pelos escritores desse período.
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Sobre as características da prosa da segunda fase do modernismo no Brasil é incorreto afirmar:

- a denúncia social e o engajamento político são duas fortes características da produção desse período.
a literatura destrutiva dessa fase foi essencial para criar uma abordagem menos politizada.
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A prosa de 30 foi um dos momentos de grande destaque da segunda geração modernista. Nesse momento, a literatura teve um papel importante na divulgação de temas relacionados com a realidade brasileira. Muitos escritores de destacaram nessa fase, exceto:

Rachel de Queiroz
Clarice Lispector
Graciliano Ramos
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Temas relacionados com o universo nordestino foi explorado por diversos autores na segunda fase do modernismo no Brasil. Das alternativas abaixo, o romance que não apresenta essa temática é:

O país do carnaval, de Jorge Amado
Vidas secas, de Graciliano Ramos
quinze, de Rachel de Queiroz
Menino do engenho, de José Lins do Rego
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(UFT) Leia o fragmento de texto a seguir. Chegou a desolação da primeira fome. Vinha seca e trágica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios, na descarnada nudez das latas raspadas. – Mãezinha, cadê a janta? – Cala a boca, menino! Já vem! – Vem lá o quê!… Angustiado, Chico Bento apalpava os bolsos… nem um triste vintém azinhavrado… Lembrou-se da rede nova, grande e de listras que comprara em Quixadá por conta do vale de Vicente. Tinha sido para a viagem. Mas antes dormir no chão do que ver os meninos chorando, com a barriga roncando de fome. Estavam já na estrada do Castro. E se arrancharam debaixo dum velho pau-branco seco, nu e retorcido, a bem dizer ao tempo, porque aqueles cepos apontados para o céu não tinham nada de abrigo. O vaqueiro saiu com a rede, resoluto: – Vou ali naquela bodega, ver se dou um jeito… Voltou mais tarde, sem a rede, trazendo uma rapadura e um litro de farinha: – Tá aqui. O homem disse que a rede estava velha, só deu isso, e ainda por cima se fazendo de compadecido… Faminta, a meninada avançou; e até Mocinha, sempre mais ou menos calada e indiferente, estendeu a mão com avidez. QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1979, p. 33. “O Quinze”, romance de estreia de Rachel de Queiroz, publicado em 1930, retrata a intensa seca que marcou o ano de 1915 no sertão cearense. Considerando o fragmento apresentado, é CORRETO afirmar.

O fragmento apresenta um discurso moralizante, recorrente nos romances da segunda geração modernista, e destaca o drama vivido pela família de Chico Bento, diante das dificuldades de sobrevivência.
Na narrativa, estreitamente ligada às propostas de denúncia social dos regionalistas de 30, destacam-se o drama da seca, a miséria e a degradação humana, marcantes em cenas como a do fragmento citado.
A linguagem utilizada pela autora, para construir o romance, aproxima-se da oralidade, conforme se vê no fragmento. Tal recurso é utilizado para se contrapor à escrita extremamente rebuscada de alguns modernistas da primeira geração, como Oswald de Andrade.
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(FMABC-SP) O romance regionalista nordestino enfoca sistematicamente a vida nos engenhos, a seca, o retirante e o cangaço. Assinale a obra e o autor que estão fora dessa característica

A hora da estrela, de Erico Verissimo.
Menino de engenho, José Lins do Rego.
Vidas secas, Graciliano Ramos.
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(UCS/2012) A seca é metáfora recorrente na literatura, especialmente no segundo período modernista. Assinale a alternativa correta em relação às obras que apresentam cenas que caracterizam a brutal realidade dos retirantes nordestinos.

Um Lugar ao Sol, de Érico Veríssimo; A Legião Estrangeira, de Clarice Lispector
A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade; Os Sertões, de Euclides da Cunha
O Quinze, de Raquel de Queiroz; Vidas Secas, de Graciliano Ramos
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