[RPG] Living (P.1)

[RPG] Living (P.1)

00|Sinopse: Alyssa Carrara é uma garota reconhecível de longe. Inteligente, gentil, e por mais que não ache, atraente. Em meio a um intercâmbio no Canadá e o recém término do seu namoro, Alyssa se vê tentando reconstruir relações, ter um futuro, lidar com seus amigos realmente empenhados em libertá-la do cubículo antissocial em que vive, e por fim, se encontrar. Ela já tinha muitas coisas para resolver e planos para concretizar, e lidar com o amor definitivamente não fazia parte deles, quer dizer, não agora, mas será mesmo que ela manterá essa ideia até o fim? Só lembrando: → Essa é uma estória autoral criada por mim, bem como a capa e as demais edições que podem aparecer. → Me inspirei nos clichês de filmes e fics do Wattpad (aliás, me segue lá: _aloice) → POR FAVOR, NÃO COPIE! Se inspire se quiser, mas dê os créditos! → Estejam cientes de que os personagens são humanos como nós e vão errar muito. Portanto, peço que não odeiem ninguém caso este personagem faça algo errado, ou cometa algum desvio de conduta, a não ser este seja algo realmente grave. → Por último mas não menos importante: NÃO TENHO DIA NEM HORA PRA POSTAR! ❗️[Agora, algo realmente importante]❗️ Sei que vocês não ligam mas, essa estória aborda conteúdo para pessoas +14, como: insinuação de sexo, linguagem imprópria e de baixo calão, drogas lícitas, desvio de comportamento e talvez violência.

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_aloice
1
§|Autora 

Oie! Leiam essa parte, ela é extremamente importante!

Então... quem me segue no insta já sabe, mas vou falar por aqui também. 

Eu apaguei os primeiros capítulos do RPG e decidi “recomeçar”. Pulei algumas coisas e já fui direto pra parte que importa, bem como mudei o rumo da história. Mas os personagens são os mesmos, tudo é a mesma coisa. Exceto pelo namoro da Alyssa. 

Os episódios passados, eles aconteceram de verdade, o intercâmbio, o shopping, a briga e tudo mais... a diferença é que o tema do RPG mudou. Optei por fazê-lo de outro jeito, um que eu acho que fica melhor. Em um estilo que remete mais ao V.B., lembram?

Espero que tenham entendido, se não, me chama lá no insta ou pergunta nos comentários que eu responderei vocês da melhor forma possível. E também espero que gostem tanto quanto da primeira versão!

Agora, pode começar!

§|Autora Oie! Leiam essa parte, ela é extremamente importante! Então... quem me segue no insta já sabe, mas vou falar por aqui também. Eu apaguei os primeiros capítulos do RPG e decidi “recomeçar”. Pulei algumas coisas e já fui direto pra parte que importa, bem como mudei o rumo da história. Mas os personagens são os mesmos, tudo é a mesma coisa. Exceto pelo namoro da Alyssa. Os episódios passados, eles aconteceram de verdade, o intercâmbio, o shopping, a briga e tudo mais... a diferença é que o tema do RPG mudou. Optei por fazê-lo de outro jeito, um que eu acho que fica melhor. Em um estilo que remete mais ao V.B., lembram? Espero que tenham entendido, se não, me chama lá no insta ou pergunta nos comentários que eu responderei vocês da melhor forma possível. E também espero que gostem tanto quanto da primeira versão! Agora, pode começar!

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01| Alyssa Carrara

Desperto com o barulho irritante do meu despertador. É um som chato pra caramba. Mas de qualquer forma, me levanto. O que é um milagre, considerando que eu nunca levanto de primeira, e tudo o que aconteceu na noite passada.

Molho meu rosto com água gelada, sentindo o gosto horrível de bafo de ressaca e tendo a visão esplêndida da minha pessoa: acabada.

Grandes bolas roxas enfeitam meus olhos, uma cara amassada pelo sono está evidente no espelho, e resquícios de uma maquiagem que não retirei ontem juntamente com o vestido emprestado são somente mais uma prova de que a grande noite que eu tive foi uma tremenda irresponsabilidade.

Suspiro longamente e dou início a minha rotina matinal. Começando por escolher a roupa do dia.

01| Alyssa Carrara Desperto com o barulho irritante do meu despertador. É um som chato pra caramba. Mas de qualquer forma, me levanto. O que é um milagre, considerando que eu nunca levanto de primeira, e tudo o que aconteceu na noite passada. Molho meu rosto com água gelada, sentindo o gosto horrível de bafo de ressaca e tendo a visão esplêndida da minha pessoa: acabada. Grandes bolas roxas enfeitam meus olhos, uma cara amassada pelo sono está evidente no espelho, e resquícios de uma maquiagem que não retirei ontem juntamente com o vestido emprestado são somente mais uma prova de que a grande noite que eu tive foi uma tremenda irresponsabilidade. Suspiro longamente e dou início a minha rotina matinal. Começando por escolher a roupa do dia.

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3
Tomei um banho rápido e vesti uma roupa adequada à temperatura da primavera. Não me importei em esconder as marcas de ontem, nem tentei disfarçar as olheiras com maquiagem, simplesmente passei um hidratante em minha pele e desci as escadas da mansão. 

Encontrei Joan e meus irmãos na bancada da cozinha, tomando seu café da manhã. Me sentei junto a eles, e ao analisar os presentes no lugar, constatei que Carol e Gui estavam na mesma que a minha. 

Comemos o café calmamente, tomando água e aspirina para aliviar a ressaca, tudo sob o olhar reprovador de Gustavo, cujo teve um ataque de pelanca quando nós chegamos bêbados ontem à noite, por volta das duas da manhã depois da festança que tivemos. Nossas aparências denunciaram tudo: sexo, bebida, e atraso eminente na aula do dia seguinte. Ele só não teve uma síncope porque Joan o acalmou.

No geral, foi um café da manhã normal e saudável, com Joan sempre tentando aliviar o clima tenso que se instalava com o mal humor justificável de Gustavo.

Tomei um banho rápido e vesti uma roupa adequada à temperatura da primavera. Não me importei em esconder as marcas de ontem, nem tentei disfarçar as olheiras com maquiagem, simplesmente passei um hidratante em minha pele e desci as escadas da mansão. Encontrei Joan e meus irmãos na bancada da cozinha, tomando seu café da manhã. Me sentei junto a eles, e ao analisar os presentes no lugar, constatei que Carol e Gui estavam na mesma que a minha. Comemos o café calmamente, tomando água e aspirina para aliviar a ressaca, tudo sob o olhar reprovador de Gustavo, cujo teve um ataque de pelanca quando nós chegamos bêbados ontem à noite, por volta das duas da manhã depois da festança que tivemos. Nossas aparências denunciaram tudo: sexo, bebida, e atraso eminente na aula do dia seguinte. Ele só não teve uma síncope porque Joan o acalmou. No geral, foi um café da manhã normal e saudável, com Joan sempre tentando aliviar o clima tenso que se instalava com o mal humor justificável de Gustavo.

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4
Após comermos, fomos direto para o carro de Megan, nossa vizinha, que nos esperava animada, como se não tivesse tido uma noitada conosco. Aaron estava com ela, como de costume.

— Nossa, Alyssa! Você tá bem? — a loira questiona preocupada. — Tá pior que a Carol!

A mencionada reclama um “ei” enquanto entra no carro, juntamente com Guilherme.

— Não costumo usar quilos de make. — respondo, levemente ácida, não que essa fosse a intenção. Imediatamente me arrependo.

— Que foi? — Aaron se intromete na conversa, provocando como sempre. — Acordou do lado esquerdo da cama? Ou sua noite não foi tão legal como pareceu?

— Obrigada por se preocupar, porém, não é da sua conta. Mas se está mesmo curioso, minha noite foi ótima, Herrera. — respondo, ríspida. Megan quase que imediatamente se atenta à nova onda de provocações.

— É... deve ter sido mal comida mesmo — ele ri, achando graça da minha irritação.

Sinto uma pontada na cabeça, apesar de ter tomado os remédios, a ressaca ainda tem seu efeito. No momento, não tenho cabeça para responder nada a altura de uma provocação. Simplesmente sigo Megan e entro no carro. Ignorando-o. Logo ele entra no carro, com um olhar divertido no rosto, se sentando no passageiro, ao lado de sua irmã, que dá partida e seguimos o trajeto.

Após comermos, fomos direto para o carro de Megan, nossa vizinha, que nos esperava animada, como se não tivesse tido uma noitada conosco. Aaron estava com ela, como de costume. — Nossa, Alyssa! Você tá bem? — a loira questiona preocupada. — Tá pior que a Carol! A mencionada reclama um “ei” enquanto entra no carro, juntamente com Guilherme. — Não costumo usar quilos de make. — respondo, levemente ácida, não que essa fosse a intenção. Imediatamente me arrependo. — Que foi? — Aaron se intromete na conversa, provocando como sempre. — Acordou do lado esquerdo da cama? Ou sua noite não foi tão legal como pareceu? — Obrigada por se preocupar, porém, não é da sua conta. Mas se está mesmo curioso, minha noite foi ótima, Herrera. — respondo, ríspida. Megan quase que imediatamente se atenta à nova onda de provocações. — É... deve ter sido mal comida mesmo — ele ri, achando graça da minha irritação. Sinto uma pontada na cabeça, apesar de ter tomado os remédios, a ressaca ainda tem seu efeito. No momento, não tenho cabeça para responder nada a altura de uma provocação. Simplesmente sigo Megan e entro no carro. Ignorando-o. Logo ele entra no carro, com um olhar divertido no rosto, se sentando no passageiro, ao lado de sua irmã, que dá partida e seguimos o trajeto.

[...]
[...]
5
— Caraca Alyssa! Você tá acabada! — Valerie comenta assim que me vê sentando ao seu lado, surpresa com meu estado. Não só ela, mas praticamente todos que estão na sala e repararam na minha pessoa.

Desde o momento em que pisei na faculdade, os olhares caíram sobre mim. Todos se perguntando o que aconteceu para que uma das intercambistas mais exemplares e simpáticas do campus chegasse com olheiras e uma cara capaz de afugentar o mais temíveis dos animais. Ainda mais depois de toda a diversão que esta teve na última noite.

— Tá tão ruim assim? — pergunto, incerta sobre minha aparência.

— Tá. — Val responde sincera. — O que aconteceu com você? 

— O que aconteceu?! — começo, mal-humorada — Bom, o que aconteceu foi: eu bebi que nem uma doida, dancei que nem uma louca, beijei um monte de gente, dei pra mais de duas pessoas, cheguei em casa tarde — reclamo contando nos dedos — e ah, tive só cinco horas de sono. Além de que, agora todo mundo me acha uma vadia. — digo tudo isso conforme vou me lembrando da noite passada. 

Vergonha. É isso que sinto. 

— Mas você tá brava? Achei que ia chegar um pouco mais feliz.

— Como que eu vou ficar feliz com isso? 

— Lyssa, por favor né? Ontem você se libertou. Se libertou e fez o que muitas queriam ter feito. Superou o boy. — ela diz com a maior calma — e também, quem liga? 

— Eu ligo. — na verdade, eu, meus pais, meu irmão, e quase todo o resto da minha família ligam para isso.

— Caraca Alyssa! Você tá acabada! — Valerie comenta assim que me vê sentando ao seu lado, surpresa com meu estado. Não só ela, mas praticamente todos que estão na sala e repararam na minha pessoa. Desde o momento em que pisei na faculdade, os olhares caíram sobre mim. Todos se perguntando o que aconteceu para que uma das intercambistas mais exemplares e simpáticas do campus chegasse com olheiras e uma cara capaz de afugentar o mais temíveis dos animais. Ainda mais depois de toda a diversão que esta teve na última noite. — Tá tão ruim assim? — pergunto, incerta sobre minha aparência. — Tá. — Val responde sincera. — O que aconteceu com você? — O que aconteceu?! — começo, mal-humorada — Bom, o que aconteceu foi: eu bebi que nem uma doida, dancei que nem uma louca, beijei um monte de gente, dei pra mais de duas pessoas, cheguei em casa tarde — reclamo contando nos dedos — e ah, tive só cinco horas de sono. Além de que, agora todo mundo me acha uma vadia. — digo tudo isso conforme vou me lembrando da noite passada. Vergonha. É isso que sinto. — Mas você tá brava? Achei que ia chegar um pouco mais feliz. — Como que eu vou ficar feliz com isso? — Lyssa, por favor né? Ontem você se libertou. Se libertou e fez o que muitas queriam ter feito. Superou o boy. — ela diz com a maior calma — e também, quem liga? — Eu ligo. — na verdade, eu, meus pais, meu irmão, e quase todo o resto da minha família ligam para isso.

...
...
6
Mas Val não.

Valerie é uma garota empoderada. Sem vergonha na cara. Se comporta livremente. Ela não liga em ser chamada de vadia, aparentemente. Sempre festejando, sempre comemorando, sempre julgada. Ela é constantemente xingada de “puta“ por seu comportamento. Algo completamente ridículo e machista que fazem com ela. Mas ela não se abala. Não deixa que a definam por isso. 

Ela não se abala. Mas eu me abalo. E muito. 

Não aguento ser assunto de outras pessoas. Definitivamente não. E o que eu fiz ontem a noite, acabou por me colocar como um dos novos alvos de fofoca da campus. Eu tenho uma reputação: “A garota simpática e nerd”. E eu queria poder ter mantido ela por mais tempo na faculdade ao menos.

Mas não, eu fui e joguei toda minha reputação para os ares.

— Tá, tá... já decorei que você é tímida demais pra essas coisas. Mas você não gostou nem um pouquinho?— Valerie questiona, com esperanças.

Eu gostei? Naquele momento, sim. Mas depois, obviamente não. Afinal, acordar de ressaca e com seu responsável extremamente irritado com você não é nada legal.

Como resposta, dou de ombros. E antes que Valerie diga mais alguma coisa, o professor chega e começa a aula.

Mas Val não. Valerie é uma garota empoderada. Sem vergonha na cara. Se comporta livremente. Ela não liga em ser chamada de vadia, aparentemente. Sempre festejando, sempre comemorando, sempre julgada. Ela é constantemente xingada de “puta“ por seu comportamento. Algo completamente ridículo e machista que fazem com ela. Mas ela não se abala. Não deixa que a definam por isso. Ela não se abala. Mas eu me abalo. E muito. Não aguento ser assunto de outras pessoas. Definitivamente não. E o que eu fiz ontem a noite, acabou por me colocar como um dos novos alvos de fofoca da campus. Eu tenho uma reputação: “A garota simpática e nerd”. E eu queria poder ter mantido ela por mais tempo na faculdade ao menos. Mas não, eu fui e joguei toda minha reputação para os ares. — Tá, tá... já decorei que você é tímida demais pra essas coisas. Mas você não gostou nem um pouquinho?— Valerie questiona, com esperanças. Eu gostei? Naquele momento, sim. Mas depois, obviamente não. Afinal, acordar de ressaca e com seu responsável extremamente irritado com você não é nada legal. Como resposta, dou de ombros. E antes que Valerie diga mais alguma coisa, o professor chega e começa a aula.

[…]
[…]
7
Assim que a aula acaba, Valerie e eu vamos direto para a praça de alimentação. Os olhares recaem sobre nós, eu me incomodo, e Val finge que nem viu. Procuramos com o olhar as meninas com quem sempre almoçamos. 

— Lyssa! Val! — Megan exclama animada ao me ver ao lado de Valerie. — Venham, meninas! — ela aponta para as cadeiras ao seu lado.

— Meg! Cá! — Val me puxa pelo braço e nos sentamos onde foi apontado, ficando de frente para a garota e Carol, que está entretida demais no celular para prestar atenção na sua irmã. 

— E aí meninas? Como foi a aula de vocês? — a loira questiona, alegre como sempre. Carol somente olha e sorri, focando no seu celular.

Valerie solta um muxoxo, indicando sua irritação com a aula. Ela detesta o curso de administração, mas o faz por pura e simples pressão dos pais.

— De boas. — eu dou minha resposta, ganhando uma Megan levemente insatisfeita com nossa falta de informações. Certamente ela queria saber sobre seu irmão, mas eu não estava com vontade de falar sobre sua falta na aula.

— Ah... você tá melhor Lyssa? — a loira muda de assunto. — da ressaca.

Assinto com a cabeça dando um pequeno sorriso à garota. Logo ela se embala em um assunto extremamente interessante com Valerie e eu foco em Caroline. Minha irmã está ocupada o suficiente no seu celular para me ignorar. 

— Ei — chamo sua atenção — o que tem de tão bom aí pra você esquecer sua irmã? — questiono irônica, tentando puxar papo com ela.

— Ah, nada demais. — Carol responde indiferente.

— Nada demais, é? Então me dá atenção aqui.

— Tá carente hoje, Lyssa? — Carol questiona, divertida — Você nunca quer puxar papo.

Assim que a aula acaba, Valerie e eu vamos direto para a praça de alimentação. Os olhares recaem sobre nós, eu me incomodo, e Val finge que nem viu. Procuramos com o olhar as meninas com quem sempre almoçamos. — Lyssa! Val! — Megan exclama animada ao me ver ao lado de Valerie. — Venham, meninas! — ela aponta para as cadeiras ao seu lado. — Meg! Cá! — Val me puxa pelo braço e nos sentamos onde foi apontado, ficando de frente para a garota e Carol, que está entretida demais no celular para prestar atenção na sua irmã. — E aí meninas? Como foi a aula de vocês? — a loira questiona, alegre como sempre. Carol somente olha e sorri, focando no seu celular. Valerie solta um muxoxo, indicando sua irritação com a aula. Ela detesta o curso de administração, mas o faz por pura e simples pressão dos pais. — De boas. — eu dou minha resposta, ganhando uma Megan levemente insatisfeita com nossa falta de informações. Certamente ela queria saber sobre seu irmão, mas eu não estava com vontade de falar sobre sua falta na aula. — Ah... você tá melhor Lyssa? — a loira muda de assunto. — da ressaca. Assinto com a cabeça dando um pequeno sorriso à garota. Logo ela se embala em um assunto extremamente interessante com Valerie e eu foco em Caroline. Minha irmã está ocupada o suficiente no seu celular para me ignorar. — Ei — chamo sua atenção — o que tem de tão bom aí pra você esquecer sua irmã? — questiono irônica, tentando puxar papo com ela. — Ah, nada demais. — Carol responde indiferente. — Nada demais, é? Então me dá atenção aqui. — Tá carente hoje, Lyssa? — Carol questiona, divertida — Você nunca quer puxar papo.

— Talvez eu sempre queira, mas você nunca me dá atenção... — mando uma indireta sem essa ser intencional. Logo me repreendo internamente por isso, mas Caroline não parece se abalar.
— Não fala isso! Eu sempre quero conversar com você! Quem não ajuda na relação é a senhorita. — digo um tanto ofendida. Mas Caroline não parece se abalar com minha reclamação.
8
Ela dá de ombros e volta a mexer no aparelho. Minha tentativa de aproximação foi falha com sucesso. Sem mais o que fazer, peço minha comida, seguida pelas meninas que se esqueceram totalmente desse fato, e damos início a um almoço. Que corre pacificamente, tirando pelos olhares sem pudor algum que eu recebo.

Mas como alegria de pobre dura pouco, minha paz rapidamente se vai quando o time de futebol se aproxima da nossa mesa e começa tudo de novo.

— E aí meninas?

Ela dá de ombros e volta a mexer no aparelho. Minha tentativa de aproximação foi falha com sucesso. Sem mais o que fazer, peço minha comida, seguida pelas meninas que se esqueceram totalmente desse fato, e damos início a um almoço. Que corre pacificamente, tirando pelos olhares sem pudor algum que eu recebo. Mas como alegria de pobre dura pouco, minha paz rapidamente se vai quando o time de futebol se aproxima da nossa mesa e começa tudo de novo. — E aí meninas?

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