Descritores/ Habilidades
Nesse quiz você irá ver questões sobre os descritores abaixo: H2 D19- Reconhecer formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam o mesmo tema H3 D23 -Inferir informações em textos H4 D32- Identificar a tese de um texto H5 D33-Reconhecer posições de distintas relativas ao mesmo fato ou mesmo tema
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No que se refere à linguagem expressa na tirinha, é possível inferir que:
O diálogo é construído com base na variação linguística, percebida pelo uso da expressão “rápido!”
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
O diálogo é construído com base na linguagem culta.
O diálogo é construído com base na variação linguística, percebida pelo uso da expressão “drumindo”.
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Leia o texto e depois responda ao que é pedido. Carnaval pernambucano chega a São Paulo Embora o palco sejam as ruas da capital pernambucana, há pessoas que pensam e constroem a maneira como a cidade receberá o Carnaval – as cores, as texturas, os materiais usados. A artista Joana Lira é uma dessas profissionais, chamadas de cenógrafas. Durante os anos de 2001 a 2011, ela se juntou ao pai, o arquiteto Carlos Lira, para criar a cenografia dos carnavais recifenses. Agora, uma exposição no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, mostra a diversidade e os registros da festa, de intervenções artísticas assinadas por ela a manifestações culturais locais, como frevo e maracatu. A exposição Quando a Vida É uma Euforia traz ainda uma vasta programação educativa, que vai de oficina de fantasia a apresentação de dança. Vale a visita de crianças e adultos. Jornal Joca. Edição 106, 1ª quinzena fevereiro/2018 (com cortes). Nesse texto, o autor defende a ideia de que
as cenógrafas, como Joana Lira, são responsáveis pela organização do Carnaval recifense.
o Carnaval nordestino possui uma rica característica cultural.
a cidade de São Paulo é a única capital a receber a exposição sobre o Carnaval de Recife.
a exposição Quando a Vida é um Euforia agradará aqueles que gostam da folia recifense.
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Leia o texto e depois responda ao que é pedido. Uso de celular à noite atrapalha a saúde dos jovens Quem usa o celular antes de dormir tem mais dificuldade de relaxar, dorme menos e não descansa como deveria. Isso afeta a saúde em diferentes níveis de gravidade, podendo causar depressão, obesidade e atrapalhar o desenvolvimento. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela universidade britânica King’s College com 125 mil crianças e adolescentes de vários países, com idade entre 6 anos e 19 anos. Segundo a entidade, o aparelho deixa as pessoas agitadas e a luz emitida pela tela leva o cérebro a entender que ainda é dia e atrasa o sono. Os especialistas alertam que deixar os aparelhos eletrônicos no quarto durante o descanso também é ruim: os jovens ficam mais ansiosos e ligados às mensagens que podem chegar. Por isso, recomendam deixar o celular fora do cômodo. Jornal Joca. Edição 106, 1ª quinzena fevereiro/2018 (com cortes). O tema principal do texto:
é uma pesquisa de uma universidade britânica que analisou um hábito comum nos jovens.
é um hábito que tem afetado a qualidade de vida de pessoas mais novas.
é uma recomendação para que os jovens não durmam próximos aos celulares.
são os efeitos provocados no sono dos jovens devido ao uso do celular antes de dormir.
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Observe a imagem com atenção para responder ao que é pedido. Saída do Acordo de Paris Em junho, Trump anunciou que os Estados Unidos sairiam do Acordo de Paris, documento em que 195 países se comprometem a reduzir a emissão de gases poluentes. O objetivo é frear o aquecimento global e impedir que a temperatura da Terra aumente muito. O presidente alegou que o acordo estava prejudicando a criação de empregos nos Estados Unidos, já que muitas indústrias não podiam mais atuar com toda a sua capacidade. Jornal Joca. Edição 106, 1ª quinzena fevereiro/2018 (fragmento). expressão sua refere-se
à criação de empregos.
a indústrias.
à temperatura da Terra.
à emissão de gases
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Leia o texto e depois responda ao que é pedido. Jornal Joca. Edição 106, 1ª quinzena fevereiro/2018. O texto foi escrito com o objetivo de
divertir o leitor, pois é engraçado saber que mesmo congeladas, as iguanas estão vivas.
convencer o leitor que mesmo congeladas, as iguanas estão vivas.
ensinar o que fazer com as iguanas que congelam com o frio.
informar o que acontece com as iguanas em baixas temperaturas.
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Este verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac. Tal procedimento constitui o que se chama de:
intertextualidade
pressuposição
anáfora
metáfora
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O gordo é o novo fumante Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito contra gordos. De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de uma nova eugenia. (Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 2012. p.21.) Em relação ao texto, considere as afirmativas a seguir: I. O código não verbal, principalmente no que se refere ao segundo desenho, revela o discurso preconceituoso e, consequentemente, um aspecto ideológico. II. O sentido de proibição é captado por meio da intertextualidade estabelecida entre os códigos não verbais a qual, por sua vez, revela aspectos ligados ao gênero do humor. III. O conteúdo expresso na placa revela que, futuramente, indivíduos obesos sofrerão ainda mais discriminação social. IV. O efeito de sentido expresso pelo conteúdo não verbal serve para reforçar o caráter polissêmico da placa. Assinale a alternativa correta:
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
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O cartum Vida de Passarinho, do cartunista Caulos, estabelece um interessante diálogo com um famoso texto-fonte de nossa literatura. Assinale a alternativa que cita esse texto-fonte:
José, de Carlos Drummond de Andrade.
Canção do exílio, de Gonçalves Dias.
No meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade.
Erro de português, de Oswald de Andrade.
Não há vagas, de Ferreira Gullar.
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De acordo com o Texto I, responda à questão. “Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que quase 40% dos empregos no mundo serão afetados pelo avanço da IA. No entanto, isso não significa a extinção de profissões.” (l. 11 e 12) A reescrita que mantém o significado básico desse trecho é: Alternativas
embora dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrem que quase 40% dos empregos no mundo serão afetados pelo avanço da IA, isso não significa a extinção de profissões
se dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que quase 40% dos empregos no mundo serão afetados pelo avanço da IA, isso não significa a extinção de profissões
quando dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que quase 40% dos empregos no mundo serão afetados pelo avanço da IA, isso não significa a extinção de profissões
Texto para a questão.
como dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que quase 40% dos empregos no mundo serão afetados pelo avanço da IA, isso não significa a extinção de profissões
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POVOS INDÍGENAS NO BRASIL Os povos indígenas do Brasil são os habitantes originários do território brasileiro e estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus no final do século XV. Existe uma grande diversidade de povos indígenas no país, e essa população, segundo critérios do Censo de 2022, é de aproximadamente 1,6 milhão. Atualmente, ainda existem uma série de obstáculos na vida desses povos, como a demora na demarcação das terras indígenas e o desrespeito a essas demarcações por garimpeiros e madeireiros, que invadem ilegalmente essas terras. Não se sabe com precisão qual era a população de indígenas no Brasil quando os portugueses aqui chegaram, no ano 1500, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de indígenas no território brasileiro. Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente menor. Um ponto muito importante, quando falamos dos indígenas no Brasil, é a grande diversidade cultural e étnica desses povos. Estima-se que existam mais de 300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas. Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco de desaparecer permanentemente. Como foi informado, o Censo de 2022 apontou para o fato de que cerca de 1,6 milhão indígenas vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos: aruak, karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma. Em sua grande parcela, os indígenas vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Entre os maiores povos indígenas presentes no Brasil, podem ser citados guajajara, terena, guarani, kaiowá, ianomâmi, entre outros. Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas. Entretanto, muitos povos indígenas ainda não tiveram seus direitos respeitados pelo Estado brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas. Mesmo os povos indígenas que tiveram suas terras demarcadas, como os ianomâmis, sofrem bastante. Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos daquelas terras. A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos indígenas, que são constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça à vida dos povos indígenas no território brasileiro tem sido tão grande nos últimos anos que o Brasil foi mencionado na ONU como um caso de possível genocídio se os crimes contra essas populações não forem controlados. O caso dos ianomâmis, novamente, é simbólico. Isso porque em 2023 foi identificada uma grande tragédia humanitária em curso nas terras habitadas pelos ianomâmis. Entre 2019 e 2022, cerca de 570 crianças morreram de fome ou por doenças que poderiam ter sido tratadas. Houve denúncias de que pedidos de socorro para a situação ianomâmi tenham sido realizados ao governo Bolsonaro, mas foram ignorados. Essa situação foi causada pela invasão das terras ianomâmis pelo garimpo ilegal. Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/brasil /o-indigena-no-brasil.htm Considerando as informações do texto, qual das alternativas abaixo melhor expressa a relação entre a demarcação de terras indígenas e a atuação do Estado brasileiro?
Apesar de ser um direito constitucional, muitos povos indígenas ainda aguardam a demarcação de suas terras pelo Estado
A demarcação de terras indígenas é realizada exclusivamente por organizações internacionais.
A demarcação de terras é uma responsabilidade dos povos indígenas, sem envolvimento do Estado.
O Estado brasileiro tem garantido a demarcação de todas as terras indígenas sem exceções.
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Leia o texto abaixo. Receitas da vovó Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando) A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias:
São uma parte importante da cultura brasileira.
Fazem com que lembremos a nossa infância.
São as que só nossas mães ou avós conhecem.
Indicam o modo de falar em determinada região
Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
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Decida Em um mundo cada vez mais complexo, com excesso de informação, pressão por desempenho e repleto de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar. Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são instadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida pessoal. Devo ou não me casar? Que tal só morarmos juntos? Devo ou não me separar? [...] Em que escola matricular nosso filho? Aliás, ele vai ganhar carro aos 18 anos ou sairá à noite de carona [...]? É certo comprar aquela casa maior e contrair um financiamento a perder de vista? No trabalho, acontece a mesma coisa. Devo dar uma resposta dura àquela provocação feita pelo chefe? Peço ou não peço aumento? Posso ou não baixar os preços dos produtos que vendo de forma a aumentar a saída? Que tal largar tudo e abrir aquela pousada na praia? Psicólogos americanos que estudaram a vida de gerentes empregados em grandes companhias descobriram que eles chegam a tomar uma decisão a cada nove minutos. São mais de 10.000 decisões por ano – 10.000 possibilidades de acertar, ou de errar. Não há como fugir. Ou você decide, ou alguém decide em seu lugar. Veja. 14 jan. 04. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.Qual é a tese defendida nesse texto?
Os gerentes de grandes empresas tomam milhares de decisões.
O casamento ainda é uma dúvida de poucos
Os casais têm dúvidas quanto à educação dos filhos.
A compra de uma casa é um problema a longo prazo.
A vida moderna exige a tomada de decisões difíceis.
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Desmatar não vale a pena Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior. Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural. Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais. VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.Nesse texto, o autor discorda de qual tese?
Os casais têm dúvidas quanto à educação dos filhos.
A vida moderna exige a tomada de decisões difíceis.
Os gerentes de grandes empresas tomam milhares de decisões.
A compra de uma casa é um problema a longo prazo.
O casamento ainda é uma dúvida de poucos.
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Desmatar não vale a pena Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior. Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural. Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais. VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.Nesse texto, o autor discorda de qual tese?
“Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.”.
“Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”.
“O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...”.
“É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...”.
“A situação de quem era pobre fica ainda pior.”.
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Leia o texto a seguir e responda. O teatro da etiqueta No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia ab¬soluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as manei¬ras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos. Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturali¬dade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos. Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6 ano 2.Nesse texto, o autor defende a tese de que
a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente.
as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.
a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder.
as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.
a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza.
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Etanol de cana é o que menos polui O etanol de cana-de-açúcar produzido pelo Brasil é melhor que todos os outros. A conclusão é de um estudo divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 30 países entre os mais industrializados do mundo e da qual o Brasil não faz parte. A pesquisa mostra que o etanol brasileiro reduz em até 80% as emissões dos gases que provocam o efeito estufa. “O percentual de redução na emissão de gases é muito mais baixo nos biocombustíveis produzidos na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá”, afirmou Stefan Tangermann, diretor de Agricultua da OCDE. O etanol do milho americano reduz em apenas 30% as emissões. Já o trigo utilizado pelos europeus tem efeito de 50% na diminuição da poluição. A pesquisa também critica os subsídios dados por europeus e americanos a seus produtores – US$ 11 bilhões por ano e que devem chegar US$ 25 bilhões até 2015. [...] É uma vitória da postura brasileira de defesa incessante da cana como energia alternativa. Revista da semana. nº 28. 24 jul. 2008. p. 34.O argumento que sustenta a tese de que o etanol da cana de açúcar brasileira é melhor que todos os outros é que
o nosso etanol reduz em até 80% as emissões de gases.
o Brasil defende a cana-de-açúcar como energia alternativa.
o etanol americano reduz apenas 30% das emissões.
o etanol europeu tem efeito de 50% na poluição.
os Estados Unidos subsidiam em muito os produtores
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(SAEMS) - Adaptada Texto 1 Achei muito interessante e de bom gosto a edição Especial Mulher (junho de 2007), principalmente a reportagem “10 coisas para ter antes de morrer”. A revista novamente nos brindou com um excelente presente. Parabéns pelo trabalho. Marcos Cesar Mattedi, Eunápolis, BA. Texto 2 Interessante a edição especial Mulher, com reportagens esclarecedoras e atuais, mostrando, principalmente a quem viaja com frequência, novidades para comprar. Apenas achei as últimas páginas desnecessárias (“10 coisas para ter antes de morrer”). Poderiam ter aproveitado melhor o espaço. Há tantas coisas que uma mulher contemporânea gostaria de saber e sobre as quais gostaria de ser informada. Rosiclér Bondan, Novo Hamburgo, RS. Disponível em: . Acesso em: 3 de maio de 2019. Sobre a reportagem “10 coisas para ter antes de morrer”, esses textos apresentam opiniões
incoerentes.
preconceituosas.
imprecisas.
ambíguas.
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Chuva Houve um prefeito, paisano e sem imaginação, que resolveu acabar com as inundações do Rio. Foi o engenheiro João Carlos Vital, cujo breve reinado se perde, na série imensa dos prefeitos, entre um calvo general atrabiliário que construiu o Maracanã e um bravo coronel do P.T.B. que ali recebeu a mais estrondosa das manifestações. Vital foi um Frontin às avessas, e conseguiu livrar o Rio do excesso de água com esta providência original: mandou desentupir os bueiros. Nunca ninguém se lembrara disso antes; e depois, como se viu no dia de ontem, nunca ninguém voltou a se lembrar. Tivemos ruas, praças e amplas avenidas transformadas em córregos, lagoas e rios. Foi a bela resposta do coronel à populaça que no estádio lhe gritava: água, água! “Pois tomem água”! – Disse ele. Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente. Descalço e menino, faria o que os meninos descalços eu vi fazendo: entraria na enchente, patinaria na lama, soltaria na esquina meus barcos de papel, e me divertiria imenso com a aflição da gente grande a empilhar trastes e móveis no andar térreo e a buzinar nervosamente atrás de um carro de capota levantada e distribuidor enlameado. A infância pobre do Rio, sempre esquecida, teve ontem um lindo dia de folga e festa: desculpa para não ir à escola e divertimentos animados na grande alegria das enxurradas. Quando a infância ri, Deus está contente. O telhado de minha mansarda amanheceu limpinho, e as árvores da rua engordaram de verde, pingando alegria, muito gratas ao senhor prefeito. Os chauffeurs de táxi tungaram alegremente seus passageiros; não é à toa que esses marotos gostam de ter, no quadro do carro, a imagem de São Cristóvão carregando o menino Jesus no ombro durante uma enchente. Salve, portanto, a chuva, amiga das crianças, da lavoura e dos motoristas. Cheguei em casa de pés molhados, mas um gole de pisco, lembrança do Peru, me esquentou os pés e a alma. Para dizer a verdade, foi um gole para os pés e outro para a alma; e para dizer toda a verdade, houve mais um de lambuja. Haja pisco; motivos para beber não hão de faltar neste país sempre desgovernado e às vezes, graças a Deus, chuvoso. (BRAGA, Rubem. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre meio ambiente. Brasil, Global Editora, 2017.) Considere o trecho “Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente.” (3º§). Dele, é correto depreender que o autor:
divergência.
ratificação.
complementação.
questionamento
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Chuva Houve um prefeito, paisano e sem imaginação, que resolveu acabar com as inundações do Rio. Foi o engenheiro João Carlos Vital, cujo breve reinado se perde, na série imensa dos prefeitos, entre um calvo general atrabiliário que construiu o Maracanã e um bravo coronel do P.T.B. que ali recebeu a mais estrondosa das manifestações. Vital foi um Frontin às avessas, e conseguiu livrar o Rio do excesso de água com esta providência original: mandou desentupir os bueiros. Nunca ninguém se lembrara disso antes; e depois, como se viu no dia de ontem, nunca ninguém voltou a se lembrar. Tivemos ruas, praças e amplas avenidas transformadas em córregos, lagoas e rios. Foi a bela resposta do coronel à populaça que no estádio lhe gritava: água, água! “Pois tomem água”! – Disse ele. Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente. Descalço e menino, faria o que os meninos descalços eu vi fazendo: entraria na enchente, patinaria na lama, soltaria na esquina meus barcos de papel, e me divertiria imenso com a aflição da gente grande a empilhar trastes e móveis no andar térreo e a buzinar nervosamente atrás de um carro de capota levantada e distribuidor enlameado. A infância pobre do Rio, sempre esquecida, teve ontem um lindo dia de folga e festa: desculpa para não ir à escola e divertimentos animados na grande alegria das enxurradas. Quando a infância ri, Deus está contente. O telhado de minha mansarda amanheceu limpinho, e as árvores da rua engordaram de verde, pingando alegria, muito gratas ao senhor prefeito. Os chauffeurs de táxi tungaram alegremente seus passageiros; não é à toa que esses marotos gostam de ter, no quadro do carro, a imagem de São Cristóvão carregando o menino Jesus no ombro durante uma enchente. Salve, portanto, a chuva, amiga das crianças, da lavoura e dos motoristas. Cheguei em casa de pés molhados, mas um gole de pisco, lembrança do Peru, me esquentou os pés e a alma. Para dizer a verdade, foi um gole para os pés e outro para a alma; e para dizer toda a verdade, houve mais um de lambuja. Haja pisco; motivos para beber não hão de faltar neste país sempre desgovernado e às vezes, graças a Deus, chuvoso. (BRAGA, Rubem. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre meio ambiente. Brasil, Global Editora, 2017.) Considere o trecho “Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente.” (3º§). Dele, é correto depreender que o autor:
Queria sair descalço, mas se sentiu muito jovem para isso.
Mito ou verdade: Vitamina B previne a picada do mosquito da dengue?
Queria sair descalço, mas se sentiu muito velho para isso.
Não queria sair descalço, pois não queria se molhar.
Não queria sair descalço, pois não gostava da chuva.
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Este item de cozinha pode estar causando estragos à sua saúde 01 Um item de cozinha popular pode estar causando estragos à sua saúde – e você pode 02 usá-lo todos os dias sem se dar conta do problema. Tábuas de corte de plástico podem liberar 03 microplásticos em seus alimentos, de acordo com um estudo publicado no ano passado em uma 04 revista científica. 05 Nesse artigo acadêmico, os estudiosos teorizaram que os usuários de tábuas de corte de 06 plástico poderiam ser expostos a milhões de partículas de plástico devido ao golpe repetido da 07 faca. Essa seria uma informação importante, porque as partículas podem ter impactos negativos 08 à saúde se ingeridas. Esses microplásticos têm sido associados a problemas reprodutivos, 09 problemas digestivos e câncer, segundo investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados 10 Unidos. Na verdade, se você bebe água em garrafas plásticas, come alimentos em embala_ens 11 plásticas ou apenas come carne, provavelmente está consumindo microplásticos. 12 Os pesqui_adores coletaram e mediram as micropartículas liberadas das tábuas de corte, 13 que foram repetidamente atingidas por uma faca. Em seus testes, eles compararam os padrões 14 de corte de cinco pessoas e o corte de uma pessoa em materiais diferentes, com e sem cenouras. 15 A partir dos resultados, a equipe calculou que a preparação de alimentos poderia produzir de 14 16 a 71 milhões de microplásticos de polietileno e 79 milhões de microplásticos de polipropileno a 17 partir de suas respectivas placas a cada ano. (Disponível em: www.catracalivre.com.br/saude-bem-estar/este-item-de-cozinha-pode-estar-causando-estragos-a-sua-saude/ – texto adaptado especialmente para esta prova). Segundo o texto, quem divulgou os problemas de saúde associados ao consumo de microplásticos?
Jornalistas.
Voluntários da pesquisa.
Estudiosos de uma universidade.
Cientistas brasileiros.
Professores concursados.