Doçaria Portuguesa
A doçaria conventual portuguesa é riquíssima e o nome desta categoria de receitas deve-se ao facto de serem doces criados por freiras que viviam em Conventos. Portugal é dos países em que a doçaria conventual tem maior destaque e mais enriqueceu a gastronomia portuguesa, tendo sido a base para muitas receitas de doces tradicionais e regionais. Mostre os seus conhecimentos...
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Qual é o folhar de Olhão? O folar de Olhão, também designado Folar de Folhas ou Folar do Algarve, é um bolo tradicional da Páscoa algarvia. É conhecido pela sua composição em camadas, cobertas por açúcar, manteiga e canela, que criam folhas caramelizadas de aspeto singular. O caramelo seca, mas não endurece e a massa mantém-se húmida mesmo com o passar do tempo. De todos os folares existentes nas várias regiões de Portugal, o de Olhão é, decerto, um dos mais doces e aromáticos.
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Qual é o Toucinho do Céu? O toucinho do céu é um doce tradicional português, de origem conventual. O nome deve-se ao fato de a receita original ter sido confeccionada com banha de porco em substituição da manteiga, que propomos nesta receita. Sendo um doce criado nos conventos, o nome só poderia ser toucinho do céu. Esta deliciosa sobremesa é feita à base de açúcar, amêndoas e gemas. É um doce muito apreciado um pouco por todo o país, existindo em certas regiões do nosso país algumas variações do tradicional toucinho do céu. Acredita-se que a receita original foi criada pelas freiras que se encontravam isoladas no mosteiro em Murça.
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Qual é o ovos moles de Aveiro? A história dos Ovos Moles tem origem conventual no século XVI. Terá sido no Convento de Jesus de Aveiro que este doce típico terá sido elaborado pela primeira vez. Enquanto que as claras dos ovos eram usadas para tarefas domésticas — para engomar a roupa, por exemplo —, às gemas não se sabia que uso dar. Até ao dia em que lhe juntaram o açúcar!
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Qual é o Pastel de Tentúgal? O Pastel de Tentúgal tem origem no Convento da Nossa Senhora da Natividade pelas mãos das irmãs da Ordem Carmelita que ali viveram entre 1565 e 1898. Desde os finais do século XVI desenvolveu-se naquele convento um saber fazer que deu origem a um doce singular e tal é confirmado por inúmeros registos que se encontram em várias publicações. Doce de origem conventual, cuja massa de espessura reduzida (0,06 - 0,15 mm) é obtida a partir da junção de água com farinha e cujo recheio cremoso resulta da mistura de gema e de ovo com uma calda de açúcar. Apresenta-se sob a forma de palito, palito em miniatura, meia-lua e em meia-lua.
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