Perguntas sobre filosofia mediavel
Feito por: Ana Luiza Oliveira, Lucas Rafael, Victor Daniel e Christoffer
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1
Qual é o significado do conceito de actus essendi em São Tomás de Aquino e como ele se relaciona com a distinção entre essência e existência?
Descreve a possibilidade de uma essência existir sem atualização.
É sinônimo da substância aristotélica sem qualquer relação com a existência.
Significa o ato de ser, distinguindo a existência de um ente daquilo que ele é em essência.
Refere-se à potência de um ser, que é a mesma que sua essência.
2
No pensamento de Duns Scotus, o que significa o conceito de haecceitas e como ele se opõe ao realismo de universais?
Refere-se à universalidade de ideias, que podem existir independentemente dos particulares.
Descreve a forma substancial, que é comum a todos os membros de uma espécie.
Denota a característica única e irrepetível de um indivíduo que o distingue de todos os outros.
Significa a capacidade dos universais de existirem em uma mente divina.
3
O que é o “universais por ante rem” na filosofia de Boécio, e como isso se compara ao “universais in re” e “universais post rem”?
Refere-se a universais que não têm existência real ou mental.
Significa os universais que existem antes das coisas, como ideias eternas na mente de Deus.
Refere-se aos universais que existem apenas na mente após a observação dos indivíduos.
Denota os universais que existem nas coisas particulares, de forma inseparável.
4
Guilherme de Ockham é conhecido por seu princípio da navalha de Ockham. Como esse princípio influenciou a crítica ao realismo dos universais?
Sustentou que a realidade precisa ser explicada por categorias substanciais complexas.
Defendeu que todos os universais são entidades metafísicas reais.
Propôs que, a menos que necessário, não se devem multiplicar entidades além da explicação mais simples.
5
Qual é a crítica central de AlGhazali ao pensamento filosófico de Aristóteles e seus seguidores, como Averróis, especialmente no contexto do conceito de causalidade?
Critica a crença em causas necessárias e defende que tudo depende da vontade direta de Deus.
Ele rejeita a ideia de que a razão humana possa compreender a essência divina.
Refuta a noção de matéria e forma aristotélica, substituindo-a por conceitos neoplatônicos.
Discorda da existência de formas imateriais, afirmando que toda a criação é material.
6
No contexto da Summa Theologica, como São Tomás de Aquino justifica a possibilidade da coexistência entre predestinação divina e livre arbítrio humano?
Argumentando que Deus predestina sem relação com a liberdade humana.
Negando a existência do livre arbítrio em favor de uma visão determinista.
Afirmando que Deus apenas observa as ações humanas sem determiná-las.
Explicando que a graça divina opera dentro da liberdade humana sem anulá-la.
7
Como Santo Agostinho usa o conceito de "tempo" para abordar a criação do mundo em suas Confissões?
Sugere que o tempo é uma ilusão e que o mundo sempre existiu.
Ele afirma que o tempo é eterno, sem começo nem fim.
Declara que Deus criou o tempo simultaneamente com o mundo e que não há "antes" da criação.
Argumenta que o tempo só pode ser compreendido por meio de experiências sensoriais.
8
Em que aspecto a filosofia de Avicena (Ibn Sina) difere radicalmente da de Aristóteles em relação à concepção da alma?
Propõe que a alma humana é uma substância completamente distinta do corpo e pode existir sem ele.
Avicena rejeita completamente a noção de uma alma imortal.
Acredita que a alma não tem nenhum papel na aquisição de conhecimento.
Defende que a alma e o corpo são uma única substância indivisível.
9
O que distingue o pensamento filosófico de Pedro Abelardo em relação ao problema dos universais?
Acredita que os universais são entidades reais que existem independentemente da mente humana.
Defende uma forma de nominalismo radical, negando a existência de universais.
Ele adere estritamente ao realismo de universais como Platão.
Desenvolve uma posição chamada “conceptualismo”, onde os universais existem apenas como conceitos mentais.
10
Na obra de Santo Tomás de Aquino, o que significa a distinção entre potência e ato, e como ela é importante para entender a existência de Deus?
A potência se refere à natureza divina, e o ato ao mundo material.
A distinção não tem relevância para a prova da existência de Deus.
Deus é pura potência, e o universo é o ato de sua criação.
O ato é aquilo que algo é em sua realidade atual, enquanto a potência é o que pode se tornar; Deus é ato puro, sem potência.