Pub Maria Laurentina e Professor Hamilton
Atividade do livro "O Santo e a Porca"
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“Mando na frente meu criado Pinhão, homem de toda confiança para avisá-lo de minha chegada aí. Mas quero logo avisá-lo: pretendo privá-lo de seu mais precioso tesouro!” (p. 39-40)
Esse recado recebido por Euricão faz com que Caroba e Pinhão, motivados pelo desejo de se darem bem na vida, tramem diversas peripécias durante o desenvolvimento da peça.
Eudoro, ao dizer isso, faz com que Caroba logo pense em um plano pra livrar seu patrão Dodó-Boca-da-Noite das mão do pai dele que viria buscá-lo a fim de levá-lo de volta para a fazenda.
A partir desse recado recebido, Euricão teme ter que se desfazer da filha, seu tesouro precioso, que será pedida em casamento pelo fazendeiro Eudoro.
Esta fala de Euricão faz com que o fazendeiro Eudoro se desespere diante da possibilidade de ter que se desfazer do dinheiro que juntou durante anos.
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Sobre Caroba e Margarida, personagens femininas de O santo e a porca, pode-se afirmar que
Utilizam o olhar para expressar, sobretudo, o que não podem falar, revelando passividade.
Demonstram comportamento ativo, utilizando-se da esperteza como instrumento para a materialização de seus desejos.
Representam toda a comunidade, valendo-se da sabedoria popular para denunciar as injustiças masculinas.
Manifestam timidez, especialmente quando se encontram diante da presença masculina.
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Aponte a alternativa incorreta considerando a leitura de O santo e a porca:
Personagens tipo, representativos de vícios e virtudes, fazem parte da peça.
A problematização do enredo (conflito) se dá a partir da chegada do recado trazido por Pinhão.
“Rindo criticam-se os costumes”, fala atribuída ao dramaturgo humanista Gil Vicente, pode ser considerada para a peça de Ariano Suassuna.
A peça é dividida em 2 (dois) atos: apresentação dos personagens e desfecho do enredo.
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Podem ser considerados temas relevantes presentes na obra de Suassuna, EXCETO:
Conflito entre a fé e um dos sete pecados capitais: a inveja.
Ironia trágica do destino: a desvalorização do dinheiro.
Esperteza como forma de sobrevivência.
A dissimulação como parte do comportamento humano.
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Aponte a opção INCORRETA:
Euricão não consegue interferir nos casamentos encenados na peça.
Em O santo e a porca, aquele que amava o dinheiro, teve um fim representativo que pode ser compreendido como um ensinamento para quem opta pela avareza e não pelas relações afetivas.
Caroba tenta tirar proveito da paixão de Benona por Eudoro a partir do momento que toma ciência do envolvimento amoroso que eles tiveram no passado.
Margarida e Dodó representam a parte cômica da peça, ou seja, as cenas que os envolve ajudam a caracterizar a peça como comédia.
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Analise as proposições em relação à obra O santo e a porca, de Ariano Suassuna e marque a incorreta.
A leitura da peça leva o leitor a inferir que, embora não seja uma peça do estilo literário Barroco, a personagem Euricão vive a dualidade entre o divino e o material, ou seja, o enredo faz alusão ao homem sempre dividido entre o mundo espiritual e o material.
A peça encerra com um final feliz de todas as personagens com seus pares, exceto o protagonista, Euricão, que acaba sozinho, fazendo uma reflexão sobre o significado da existência.
Na peça, Ariano Suassuna procura passar uma visão satirizada entre o sagrado e o profano na cultura do sertanejo nordestino.
A obra reflete a carência do sertão nordestino quando a personagem Euricão depara-se pobre, pois o dinheiro, agora sem valor algum, fora guardado na porca devido à inexistência de alguma agência bancária ou instituição financeira, na região.
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Sobre O santo e a porca, qual alternativa a seguir está INCORRETA?
Em uma das cenas, Caroba se veste com as roupas de Benona e recebe Eudoro, insinuando-se para ele que, novamente, fica interessado na antiga noiva. Caroba então o leva para o quarto de Benona e o tranca junto com a ex-noiva.
Eurico fica apreensivo imaginando que Eudoro vem em busca de sua porca enquanto Caroba, percebendo que o fazendeiro viria pedir a mão de Margarida, engendra um plano para ganhar um dinheiro extra a fim de se casar com Pinhão.
Na casa de Euricão, viviam sua filha Margarida, sua irmã Caroba, a empregada Benona e, há algum tempo, Dodó, filho do rico fazendeiro Eudoro, que se fingira de coitado para ficar próxima a sua amada Margarida, a quem namorava as escondidas.
Os fatos acontecem na sala da casa de Eurico, onde há uma estátua de Santo Antônio ao lado de uma antiga porca de madeira recheada de dinheiro, mas cujo conteúdo ninguém conhece ou desconfia, pois Eurico sempre se fazia de pobre e coitado
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Uma das tramas que seguem NÃO faz parte do enredo de O santo e a porca:
Eudoro desconfia de Eurico porque este age de modo estranho e vai investigar. Dessa forma, consegue roubar a porca e a esconde, mas Margarida conta a seu pai, que logo retoma o poder sobre a porca. Pinhão fala para Eurico que o dinheiro não vale mais nada, já saiu de circulação, o velho acredita que foi traído pela vida.
Euricão desconfia que querem roubar sua porca recheada, pois ouve falarem em devorar a porca e pensa ser a sua, porém é a do jantar.
Dodó sente ciúme de Margarida pensando que ela irá se encontrar com Eudoro, pai dele.
Pinhão sente ciúme de Caroba ao saber que ela irá encontrar-se com Eudoro no lugar de Margarida.
