Quiz - aula saberes
Responda as questões do quiz abaixo. Após responderem, vamos debater sobre as questões.
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Hofstetter e Schneuwly (2017) compreendem que dois tipos de saberes são requeridos do professor: os saberes a ensinar e os saberes para ensinar. Os saberes a ensinar se referem ao objeto essencial do trabalho do professor que é o conhecimento sobre o conteúdo que ensina. Já os saberes para ensinar correspondem às ferramentas de trabalho que o professor utiliza para efetivar o ensino e, consequentemente, a aprendizagem. Segundo Hofstetter e Schneuwly (2017), para além do conteúdo em si (saberes a ensinar) o professor mobiliza em sua prática profissional ferramentas de trabalho, como o conhecimento sobre o objeto de trabalho (fatores que envolvem o aluno, por exemplo), sobre as práticas de ensino (como métodos e procedimentos para ensinar) e sobre seu campo de atividade profissional (orientações administrativas, políticas, etc.).
A caracterização de saberes a e para ensinar não está de acordo com a compreensão de Hofstetter e Schneuwly (2017).
A caracterização de saberes a e para ensinar está de acordo com a compreensão de Hofstetter e Schneuwly (2017).
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No âmbito das interpretações do grupo coletivo, a partir de estudos conduzidos por Hofstetter e Schneywley (2020), agrupam-se algumas categorias de análise voltadas à matemática. As categorias são:
1) Saberes a e para ensinar; 2)Matemática do ensino; 3) Saber profissional do professor; 4) Sistematização de saberes.
1) Relações passado-presente; 2) O papel dos experts na elaboração de saberes; 3) As relações entre campo disciplinar e campo profissional; 4) As articulações entre profissionalização/saberes/formação docente.
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No texto de Valente, Bertini e Morais (2021) apresenta-se três posicionamentos sobre a profissionalização e a relação professor/campo disciplinar. Analise as alternativas abaixo sobre os três posicionamentos. Indique a correta.
O posicionamento 2 afirma que os saberes podem ser produzidos somente no âmbito do ensino superior, e que as experiências da ação e do cotidiano escolar não podem ser profissionalizadas.
O primeiro posicionamento indica reformas de ensino e mudanças nos saberes da formação de professores estão em função da necessidade do Estado. O Estado exerce o controle sobre os saberes, os docentes e o sistema de ensino de modo geral.
O posicionamento 3 indica que é o campo disciplinar que produz saberes, sendo que o campo profissional não interfere nesta produção.
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A respeito dos experts, podemos afirmar que:
O termo expert nem sempre está ligado às demandas governamentais e sim ao conhecimento deste personagem.
Hofstetter e Schneywly (2020) o compreendem como um personagem que é convocado para ocupar uma posição de poder relativamente à sistematização do saber para o ensino e para a formação docente, em um dado momento no qual as autoridades educativas necessitam realizar, por exemplo, reformas de ensino.
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Qual é o papel dos experts na sistematização de saberes específicos para a profissão de ensinar?
Para Hofstetter e Schneuwly (2013) essas personalidades (sujeitos da expertise) ditam a produção de saberes no campo pedagógico, dada a posicao que ocupam em seu campo de atuação.
Os experts pouco contribuem na institucionalização dos saberes advindos de sua expertise, pois quem controla essa produção geralmente é o Estado.
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Bertini, Morais e Valente (2017) mencionam distinções entre os termos "saber para ensinar matemática" e " matemática para ensinar". Sobre estes, é correto afirmar que:
Saberes para ensinar matemática referem-se à objetivação de um saber matemático. Um saber que contém, na sua própria caracterização, concepções de ensino, de aprendizagem, do papel da escola num dado tempo histórico, etc.
Saberes para ensinar matemática compreendem um conjunto de saberes colocados na grade de formação de professores, aqueles que poderiam ser entendidos como "saberes para ensinar matemática", os saberes da formação de professores.
