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A ……….. pode ser concebida como um segundo processo de individuação que requer uma reorganização gradual das estruturas mentais para lidar com aspectos relacionados às mudanças corporais, à formação de uma identidade própria e ao estabelecimento de relações sociais significativas.
puberdade
adolescência
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Especificamente, as modificações associadas à maturação sexual demandam do adolescente capacidade de negociar expectativas físicas e psicológicas, o que pode acarretar sentimentos de ansiedade e confusão. Mais para o final desse período, espera-se que o adolescente seja capaz de integrar psicologicamente sua nova identidade, de modo a formar um self mais estável.
A oscilação entre dependência e independência marca esse período de múltiplas transições. As mudanças no corpo podem gerar certo estranhamento por familiares ou conhecidos – e até mesmo pelo próprio adolescente.
Ao mesmo tempo que aspectos da sexualidade emergem, um maior potencial agressivo mostra-se uma realidade na adolescência, de modo que o manejo de tais impulsos em situações de conflito e hostilidade também se torna um desafio.
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A oscilação entre …. marca esse período de múltiplas transições. As mudanças no corpo podem gerar certo estranhamento por familiares ou conhecidos – e até mesmo pelo próprio adolescente.
independência e dependência
dependência e independência
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Outro movimento característico do período é o
Além disso, sempre deve-se determinar se a condição apresentada pelo adolescente se refere a uma condição patológica ou a uma crise vital.
distanciamento em relação a figuras parentais e o interesse crescente nos relacionamentos com pares, com a experiência de intimidade sexual e a busca por uma identidade social.
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Como é feita a avaliação com o adolescente?
Deve-se atentar, nas primeiras entrevistas de avaliação, ao estabelecimento de uma série de combinações, tanto com o adolescente quanto com seus familiares, a fim de se preservar determinados aspectos da relação terapêutica, que caso contrário, podem colocar em risco a própria avaliação.
A avaliação na adolescência, de forma, geral, utiliza os mesmos componentes principais da avaliação de um paciente em outras etapas do ciclo vital. Ao mesmo tempo, o processo de avaliação nessa faixa etária tem características muito peculiares que se apresentam já desde as primeiras entrevistas e cuja compreensão é essencial para um melhor entendimento e manejo mais adequado do paciente. Assim, é muito frequente que sejam feitas adaptações nas entrevistas de avaliação.
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É essencial que se conheça bem o desenvolvimento normal da adolescência e de suas respectivas etapas. Além disso, tendo em vista as diversas condições psicopatológicas e psicológicas que podem afetar o indivíduo nesse período tão complexo da vida, é possível que determinados aspectos da apresentação clínica não sejam suficientemente claros.
Além disso, sempre deve-se determinar se a condição apresentada pelo adolescente se refere a uma condição patológica ou a uma crise vital.
Geralmente é feito por telefone ou por mensagens de texto, pode oferecer elementos importantes para o melhor entendimento do caso.
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Como é realizado o primeiro contato?
Geralmente é feito por telefone ou por mensagens de texto, pode oferecer elementos importantes para o melhor entendimento do caso.
Geralmente é feito por fax ou por carta, pode oferecer elementos importantes para o melhor entendimento do caso.
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Caso o paciente seja pré-adolescente ou adolescente que esteja na etapa inicial da adolescência, é bem provável que o primeiro contato seja feito pelos pais. Quando o próprio adolescente realiza esse primeiro contato, já são fornecidas algumas pistas de sua motivação e seu funcionamento.
Determinados profissionais preferem ter o primeiro contato com o adolescente para estabelecer uma aliança terapêutica e investigar queixas e sintomas que motivaram a procura pelo atendimento, sem a interferência inicial dos pais.
Deve-se atentar, nas primeiras entrevistas de avaliação, ao estabelecimento de uma série de combinações, tanto com o adolescente quanto com seus familiares, a fim de se preservar determinados aspectos da relação terapêutica, que caso contrário, podem colocar em risco a própria avaliação.
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Em contrapartida, há profissionais que preferem um primeiro contato com os pais ou responsáveis, coletando as queixas principais, a história desenvolvimental e antecedentes familiares e permitindo que os pais fiquem livres para verbalizar suas angústias e apreensãoes sem a presença dos adolescentes.
um primeiro contato com os familiares, coletando as queixas principais, a história desenvolvimental e antecedentes familiares e permitindo que os pais fiquem livres para verbalizar suas angústias e apreensãoes sem a presença dos adolescentes.
um primeiro contato com os pais ou responsáveis, coletando as queixas principais, a história desenvolvimental e antecedentes familiares e permitindo que os pais fiquem livres para verbalizar suas angústias e apreensões sem a presença dos adolescentes.
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…é um aspecto crucial para o estabelecimento de uma aliança terapêutica efetiva. Resguardar a privacidade do adolescente é um dever do profissional, no entanto sem negligenciar a dependência que ainda apresenta em relação aos pais, os quais, em situações que apresentem risco, devem ser comunicados, preferencialmente com o consentimento do paciente. Com exceção desse tipo de situação, não é de costume o terapeuta revelar aos pais assuntos trazidos pelos filhos; entretanto, o que for falado a respeito do filho será compartilhado com ele.
O sigilo
A entrevista
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Oadolescentedeveserentrevistado,preferencialmente,asós,parafacilitarsuaexpressãoe seu senso de autonomia, devendo ser respeitado o sigilo. As características sociais, culturais e intelectuais do paciente determinam as perguntas e as afirmações a serem formuladas.
Uma abordagem mais formal (p. ex., com perguntas preestabelecidas, mais fechadas) pode ter como resultado apenas respostas positivas ou negativas do tipo “sim” ou “não” ou o silêncio como resposta.
Uma das questões importantes que deve ser investigada na avaliação de um adolescente é sua relação com o uso de jogos e eletrônicos, bem como de drogas e álcool.
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Deve-se evitar….. prolongados com adolescentes. Alguns tópicos devem ser abordados com mais atenção.Tais tópicos incluem as características e os padrões de relacionamento com os pais, familiares e pares; a agressividade e o controle dos impulsos; e a capacidade de tolerar frustrações e a presença de comportamentos ….. .
falas e sociais
silêncios e antissociais
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Uma das questões importantes que deve ser investigada na avaliação de um adolescente
importante também avaliar a presença de comportamentos de autolesão e ideação/plano suicida, tendo em vista a alta prevalência e a gravidade dessas situações nessa faixa etária.
é sua relação com o uso de jogos e eletrônicos, bem como de drogas e álcool.
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O entrevistador deve buscar informações sobre a condição puberal, o que implica também perguntas sobre características físicas, e pode abordar temas relacionados à sexualidade e aos relacionamentos afetivos.
Os instrumentos de avaliação devem ser aplicados de forma criteriosa; seu uso exige treinamento e prática clínica para que pontos e detalhes, que muitas vezes os instrumentos não contemplam, sejam observados durante a entrevista.
É importante também avaliar a presença de comportamentos de autolesão e ideação/plano suicida, tendo em vista a alta prevalência e a gravidade dessas situações nessa faixa etária.
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………….é similar ao do adulto. Inicia-se desde o primeiro contato, quando o paciente entra na sala de consulta, e termina ao final da avaliação. Envolve diversos aspectos, como aparência, percepção e receptividade ao entrevistador; nível de consciência; comportamento e atividade psicomotora; linguagem e qualidade do discurso; atenção, concentração e memória; forma, conteúdo e velocidade do pensamento; afetividade e humor; produção intelectual; iniciativa e planejamento dos atos; e capacidade de juízo e crítica.
O exame do estado mental
O exame do estado físico
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Os instrumentos de avaliação, como as entrevistas diagnósticas, os inventários de sintomas e as escalas de sintomas específicos, são importantes fontes adicionais de informação e têm sido utilizados tanto na pesquisa quanto na prática clínica. Os instrumentos de avaliação devem ser aplicados de forma criteriosa; seu uso exige treinamento e prática clínica para que pontos e detalhes, que muitas vezes os instrumentos não contemplam, sejam observados durante a entrevista.
Deve se discutir com os pais os principais achados diagnósticos e as recomendações de tratamento.
Tais instrumentos também apresentam, como qualquer outra forma de avaliação, limitações e indicações de uso e não devem ser empregados em hipótese alguma como substitutos da avaliação presencial do adolescente e de seus familiares.
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As entrevistas com os pais ou cuidadores têm como objetivo principal
a coleta de informações a respeito do motivo da consulta, da situação de vida atual e da história passada e atual do paciente.
Deve se discutir com os pais os principais achados diagnósticos e as recomendações de tratamento.
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A visão dos pais acerca do funcionamento familiar, sua história conjugal e seu ajustamento emocional também são analisados. A história psiquiátrica da família, a forma como os pais foram criados e a própria adolescência deles também são aspectos importantes. As informações coletadas nas entrevistas com os pais devem ser confrontadas com os relatos do adolescente, observando-se as possíveis discrepâncias entre os relatos, sendo ambos muito importantes na formulação de uma hipótese diagnóstica.
Por vezes, é necessário o encaminhamento de um ou de ambos os pais para atendimento com outro profissional da saúde mental, não sendo recomendado que o mesmo profissional realize o atendimento de mais de um membro da família.
Ao final das entrevistas de avaliação, deve-se comunicar ao adolescente as impressões diagnósticas e a indicação de tratamento, assim como informá-lo, principalmente nos casos de adolescentes que se encontram na etapa inicial e intermediária, de que essa indicação será submetida à apreciação pelos pais.
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Deve se discutir com os pais os principais achados diagnósticos e as recomendações de tratamento.
Caso, ao final do processo de avaliação, o terapeuta evidencie que o adolescente tem indicação de psicoterapia e não apresenta riscos, seu desejo e sua motivação em iniciar ou não o tratamento devem ser respeitados.
É importante avaliar com os pais e o adolescente o que eles entenderam das informações que receberam e como se sentem em relação a elas, ser sensível com suas reações e prever seus receios e preocupações mais prováveis.
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Por vezes, é necessário :
o encaminhamento de um ou de ambos os pais para atendimento com outro profissional da saúde mental, não sendo recomendado que o mesmo profissional realize o atendimento de mais de um membro da família.
se discutir com os pais os principais achados diagnósticos e as recomendações de tratamento.
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Caso, ao …. do processo de avaliação, o terapeuta evidencie que o adolescente tem indicação de psicoterapia e não apresenta riscos, seu desejo e sua motivação em iniciar ou não o tratamento devem ser respeitados.
início
final
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Quais os focos de atenção na adolescência
Bullying, sexualidade e gestação, socialização e relações virtuais, comportamento suicida e uso de substâncias.
Comportamento suicida, bullying, relações virtuais e socialização.
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OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO CLÍNICA:
• Determinar o risco de nova tentativa de suicídio.
• Identificar qualquer fator predisponente ou precipitante
que pode ser tratado ou modificado.
• Recomendar o cenário de intervenção (p. ex., internação, hospitalização parcial ou acompanhamento ambulatorial).
• Determinar o risco de nova tentativa de suicídio.
• Identificar qualquer fator predisponente ou precipitante
que pode ser tratado ou modificado.
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PRINCÍPIOS GERAIS PARA PSICOTERAPIA COM ADOLESCENTES SOB RISCO DE SUICÍDIO:
• Abordar as interações familiares ou aumentar o suporte familiar. • Prover mais sessões de tratamento.
• Abordar o uso de álcool e drogas quando clinicamente indicado. • Discutir a motivação para o tratamento.
• Abordar as interações familiares ou aumentar o suporte familiar. • Prover mais sessões de tratamento.
• Abordar o uso de álcool e drogas quando clinicamente indicado. • Discutir a motivação para o tratamento.
•Quando crises suicidas se repetem, iniciar o tratamento rapidamente (em menos de uma semana) e em maior intensidade (várias sessões por semana).
• Coordenar o tratamento no caso de intervenção com equipe multidisciplinar.
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Principais psicoterapias com evidências para comportamentos suicidas:
Terapias Cognitivo comportamental, terapia comportamental dialética e terapia baseada na mentalização.
Terapia de família , terapia cognitiva comportamental e entrevista motivacional.
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Principais psicoterapias com evidências para uso de substâncias:
Terapia de família , terapia cognitiva comportamental e entrevista motivacional.
terapia cognitiva comportamental, terapia cognitiva dialética e terapia baseada na metalização .