Terapia Psicanalítica com Púberes e Adolescentes
texto:Terapia Psicanalítica com Púberes e Adolescentes
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Quantos e quais são os níveis de maturação e desenvolvimento da adolescência ?
três níveis de maturação e desenvolvimento: a puberdade (ou pré-adolescência) no período dos 12 aos 14 anos, a adolescência propriamente dita, dos 15 aos 17 e a adolescência tardia, dos 18 aos 21 anos.
dois níveis de maturação e desenvolvimento: a puberdade (ou pré-adolescência) no período dos 12 aos 14 anos e a adolescência propriamente dita, dos 15 aos 17 .
dois níveis de maturação e desenvolvimento: a adolescência propriamente dita, dos 15 aos 17 e a adolescência tardia, dos 18 aos 21 anos.
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De quem está partindo a iniciativa de se tratar psicanaliticamente?
do próprio adolescente.
dos pais.
dos professores.
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Quais são os aspectos que motivam os adolescente a buscar terapia?
confusão em relação seu sentimento de identidade; transformações físicas e hormonais; luto pelas perdas inevitáveis; conflito com os pais; auto-estima; transtornos alimentares; depressão; vontade de ser terapeuta; estar muito alegre.
confusão em relação seu sentimento de identidade; transformações físicas e hormonais; luto pelas perdas inevitáveis; conflito com os pais; auto-estima; transtornos alimentares; depressão; bordeline; dúvidas existenciais e ideológicas; fenômenos do campo grupal; cultura do "pós-modernismo", gravidez; a própria morte.
confusão em relação seu sentimento de identidade; transformações físicas e hormonais; luto pelas perdas inevitáveis; conflito com os pais; auto-estima; transtornos alimentares; depressão; bordeline; dúvidas existenciais e ideológicas; fenômenos do campo grupal; cultura do "pós-modernismo".
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"A ... com os pais, além das razões devidas à pressão dos seus conflitos internos, fica incrementada porque ele se dá conta mais agudamente das hipocrisias praticadas por parte da geração que o antecede."
decepção
convivência
expectativa
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A crise dos pais é composta por quantos fatores e quais são eles?
Essa crise dos pais costuma ser composta pelos seguintes três fatores: 1) luto pela constatação da passagem do tempo para eles; 2) luto pela perda da criancinha querida, que está crescendo “rápido demais”; 3) luto pelo possível reconhecimento da não-realização de seus projetos e sonhos, resultantes da desilusão das expectativas de seu ideal do ego, que foram colocadas no filho.
Essa crise dos pais costuma ser composta pelos seguintes seis fatores: 1) luto pela constatação da passagem do tempo para eles; 2) luto pela perda da criancinha querida, que está crescendo “rápido demais”; 3) luto pelo possível reconhecimento da não-realização de seus projetos e sonhos, resultantes da desilusão das expectativas de seu ideal do ego, que foram colocadas no filho; 4) incremento de uma natural preocupação (em pais excessivamente obsessivos a preocupação será em nível altamente angustiante, quase insuportável) diante da acelerada escalada da violência urbana, paralelamente à aquisição de uma maior liberdade de movimentos por parte dos adolescentes; 5) em alguns pais, o surgimento de uma angústia depressiva, pelo temor de uma solidão e desamparo, em função do afastamento do filho; 6) um estado de total confusão diante da perda de controle sobre o destino do filho e da emergência de sentimentos intensos, contraditórios e ambíguos em relação ao que fazer e a como proceder com ele.
Essa crise dos pais costuma ser composta pelos seguintes cinco fatores: 1) luto pela constatação da passagem do tempo para eles; 2) luto pela perda da criancinha querida, que está crescendo “rápido demais”; 3) luto pelo possível reconhecimento da não-realização de seus projetos e sonhos, resultantes da desilusão das expectativas de seu ideal do ego, que foram colocadas no filho; 4) incremento de uma natural preocupação (em pais excessivamente obsessivos a preocupação será em nível altamente angustiante, quase insuportável) diante da acelerada escalada da violência urbana, paralelamente à aquisição de uma maior liberdade de movimentos por parte dos adolescentes; 5) em alguns pais, o surgimento de uma angústia depressiva, pelo temor de uma solidão e desamparo, em função do afastamento do filho.
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Uma conjunção das dificuldades de separação, tanto por parte do adolescente, como a de seus pais, pode representar o risco de uma .....
adolescência prolongada.
adolescência por demais curta.
adolescência por demais prolongada.
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Sobre a grupalidade do adolescente , o que a "turma" propicia?
A “turma” propicia a formação de uma velha identidade, neutra entre a família e a sociedade, com a assunção e o exercício de novos papéis. Igualmente, a turma cria um novo modelo de superego ou de ideais do ego quando os adolescentes sentem que não podem, ou não querem, cumprir com os valores e ideais propostos e esperados pelos pais.
A “turma” propicia a formação de uma nova identidade, intermediária entre a família e a sociedade, com a assunção e o exercício de novos papéis. Igualmente, a turma cria um novo modelo de superego ou de ideais do ego quando os adolescentes sentem que não podem, ou não querem, cumprir com os valores e ideais propostos e esperados pelos pais.
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A tendência ao agrupamento se deve a que outro fator ?
A tendência ao agrupamento também se deve ao fato de que sentem menos expostos às críticas diretas, buscam uma discriminação dos adultos, confiam mais nos valores de seus pares,
diluem os sentimentos de vergonha, medo, culpa e inferioridade, quando convivem com outros iguais a eles; reasseguram a auto-estima pela imagem que os outros lhe remetem; estão ancorados na crença de que “a união faz a força”, e com o que eles se sentem mais fortes, a sua voz ressoa mais longe e mais potente, além de fazerem distintas formas de “movimentos”.
A tendência ao agrupamento também se deve ao fato de que sentem mais expostos às críticas indiretas , buscam uma discriminação dos adultos, confiam mais nos valores de seus pares,
diluem os sentimentos de vergonha, medo, culpa e inferioridade, quando convivem com outros iguais a eles; reasseguram a auto-estima pela imagem que os outros lhe remetem; estão ancorados na crença de que “a união faz a força”, e com o que eles se sentem mais fortes, a sua voz ressoa mais longe e mais potente, além de fazerem distintas formas de “movimentos”.
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Quem são drogativos ?
pode estar acontecendo que se trate de um grupo normal, no qual a droga esteja unicamente ser- vindo como um modismo, uma espécie de griffe de coragem e valorização junto aos respectivos pares.
São pessoas viciadas em drogas.
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Qual é o primeiro aspectos que deve ser ressaltado sobre a prática clínica?
O primeiro aspecto que deve ser ressaltado é o que diz respeito aos atributos pessoais do terapeuta de adolescentes. A “condição necessária mínima” para um analista de adolescentes é a de ele gostar deles, em qualquer nível da evolução em que cada um deles estiver. Assim, o terapeuta terá mais condições de manter uma aliança terapêutica, com um estado mental de natural curiosidade (função “K”, de Bion) em relação ao que se passa com
o seu paciente adolescente.
O primeiro aspecto que deve ser ressaltado é o como o paciente adolescente, na imensa maioria das vezes, é dependente dos pais, a participação destes adquire uma grande relevância, tanto no sentido de que eles podem auxiliar de forma bastante positiva quanto, também, podem tentar controlar, sabotar e, até mesmo, destruir e interromper o processo analítico, às vezes, justamente quando as melhoras (no critério do analista; pioras, no critério deles) começam a se evidenciar.
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Dentro do enfoque psicanllítco quantas e quais vertentes cabe uma atenção especial?
cabe uma atenção especial a quatro vertentes: a biológica, a
familiar, a das interações sociais e a da vertiginosa aceleração da cultura “pós-modernista”
cabe uma atenção especial a duas vertentes: a familiar e a da vertiginosa aceleração da cultura “pós-modernista”