Terapia com casais e familias

Terapia com casais e familias

texto:Terapia com casais e familias

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Quantos e quais são os tipos de vínculos fundamentais ?

os de amor, de ódio, de conhecimento e de reconhecimento.
os de ódio, de amizade, de conhecimento e desconhecimento.
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Quais são as estruturações ?

normal ou patológica.
patológica e analítica.
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Qual é a principal motivação para a busca do tratamento do casal?

A motivação principal para a busca de tratamento do casal é a de uma destas possibilidades: uma tentativa de salvar o casamento; ou a de aceitar que a separação já esteja irreversível, porém o casal deseja que a mesma seja o menos traumática possível, especialmente para os filhos; também acontece freqüentemente que um dos cônjuges já esteja decidido pelo divórcio, enquanto o outro não aceita de forma alguma e luta pela manutenção da união.
A motivação principal para a busca de tratamento do casal é a de uma destas possibilidades: uma tentativa de acabar com o casamento; ou a de aceitar que a casamento já esteja irreversível, porém o casal deseja que a mesma seja o menos traumática possível, especialmente para os pais; também acontece freqüentemente que um dos cônjuges já esteja decidido pelo divórcio, enquanto o outro não aceita de forma alguma e luta pela manutenção da união.
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Existe um expressivo número de casais que está em crise, sem saber disto, porque dissimulam, acomodaram-se ou estabeleceram algum tipo de arranjo que vem auxiliado pelo recurso defensivo da ...., o qual serve para ambos do casal.

negação
aceitação.
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Por que a crise da separação pode ser comparada á da adolescência?

pois em ambas se ativam os novos conflitos com as famílias de origem, do que resulta uma ordem nas identificações.
pois em ambas se reativam os antigos conflitos com as famílias de origem, do que resulta uma desordem nas identificações.
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As principais causas que desgastam um casal, a ponto de conduzir a um desejo de separação, em linhas gerais, são as seguintes:

personalidades por demais maturas e independentes; fidelidade conjugal; lutos patológicos; sintam-se impelidos; agressões recíprocas; sádica e masoquista; identificações patógenas; desempenho estereotipado de pápeis; definição dos respectivos papéis; transgeracionalidade; valores socioculturais.
Profunda desilusão; personalidades por demais imaturas e dependentes; infidelidade conjugal; lutos patológicos; sintam-se impelidos; agressões recíprocas; sádica e masoquista; identificações patógenas; desempenho estereotipado de pápeis; indefinição dos respectivos papéis; transgeracionalidade; valores socioculturais.
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Quais considerações são feitas sobre a infidelidade conjugal?

a) Em um grande número de vezes, existe um “secreto conluio consciente” entre os antagonistas do triângulo amoroso, decorrente de conflitos neuróticos (quase sempre edípicos) que se complementam. b) O desejo predominante daquele que trai é o de que a(o) amante supra as qualidades do cônjuge traído, as quais podem ser falsas. c) Em muitas outras situações, a entrada de um “terceiro” representa uma tentativa de preencher as faltas de uma “incompletude”, de restaurar a eterna e ilusória (é o que acontece, na imensa maioria das vezes) busca esperançosa de, finalmente, encontrar a “fada madrinha” ou o “príncipe encantado”. d) A infidelidade pode estar representando uma forma de vingança, com propósitos agressivos, às vezes, cruéis. e) Em alguns casos, paradoxalmente, a infidelidade pode estar significando o início de um movimento de “individuação”. f) Neste último caso, a inclusão de um “terceiro” pode aliviar a ansiedade de “engolfamento” do casal, a qual, às vezes, pode atingir um alto grau do temor de permanecerem em estados de“indiferenciação” e de perda da identidade individual: neste caso, o alívio do sufoco dá-se porque a figura do amante permite as táticas alternativas de inclusão e de exclusão. g) A consentida inclusão do amante, embora disfarçada por uma denegação, pode estar a serviço de conflitos inconscientes, de natureza homossexual.
a) Em um grande número de vezes, existe um “secreto conluio inconsciente” entre os protagonistas do triângulo amoroso, decorrente de conflitos neuróticos (quase sempre edípicos) que se complementam. b) O desejo predominante daquele que trai é o de que a(o) amante supra as falhas do cônjuge traído, as quais podem ser reais. c) Em muitas outras situações, a entrada de um “terceiro” representa uma tentativa de preencher as faltas de uma “incompletude”, de restaurar a eterna e ilusória (é o que acontece, na imensa maioria das vezes) busca esperançosa de, finalmente, encontrar a “fada madrinha” ou o “príncipe encantado”. d) A infidelidade pode estar representando uma forma de vingança, com propósitos agressivos, às vezes, cruéis. e) Em alguns casos, paradoxalmente, a infidelidade pode estar significando o início de um movimento de “individuação”. f) Neste último caso, a inclusão de um “terceiro” pode aliviar a ansiedade de “engolfamento” do casal, a qual, às vezes, pode atingir um alto grau do temor de permanecerem em estados de“indiferenciação” e de perda da identidade individual: neste caso, o alívio do sufoco dá-se porque a figura do amante permite as táticas alternativas de inclusão e de exclusão. g) A consentida inclusão do amante, embora disfarçada por uma denegação, pode estar a serviço de conflitos inconscientes, de natureza homossexual.
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Quantas e quais são os tipos de colisões patogênicas?

5; amor paixão, amor distante, amor sadomasoquista, amor narcisista e amor com controle obsessivo .
7; amor paixão, amor simbiótico, amor distante, amor sadomasoquista, amor narcisista, amor com controle obsessivo e amor tantalizante.
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O que é amor paixão?

Deve-se levar em conta as duas faces da paixão: uma é o seu lado sadio e lindo, como um despertar para a vida amorosa – conforme é regra nos adolescentes – ou como a paixão sendo o prelúdio de um amor que pode se solidificar e estabilizar de forma permanente. A outra face da paixão é aquela que se torna “obcecante, escravizadora, cega e burra”, em nome da qual há muito masoquismo e sadismo, além do que muitas “bobagens” são cometidas.
O apego amoroso pode ser tão exageradamente intenso (no fundo, corresponde a um intenso medo de desamparo), a ponto de poder haver uma espécie de “sufocação”, tal como pode ser significada na frase de que um abraço demasiado forte, no lugar de afago, afoga o amor que está demonstrando ao outro.
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O que é amor simbiótico?

O apego amoroso pode ser tão exageradamente intenso (no fundo, corresponde a um intenso medo de desamparo), a ponto de poder haver uma espécie de “sufocação”, tal como pode ser significada na frase de que um abraço demasiado forte, no lugar de afago, afoga o amor que está demonstrando ao outro.
Cada vez mais, as pessoas em geral, homens e mulheres, evidenciam um sistema defensivo dos sentimentos amorosos. É comum que mantenham breves relações sexuais, sempre com o freio puxado contra um maior envolvimento, de assumir um compromisso mais sério, sobretudo pelo medo de uma futura desilusão, de ter que compartilhar prováveis momentos difíceis e de vir a perder a “liberdade”.
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O que é amor distante ?

Cada vez mais, as pessoas em geral, homens e mulheres, evidenciam um sistema defensivo dos sentimentos amorosos. É comum que mantenham breves relações sexuais, sempre com o freio puxado contra um maior envolvimento, de assumir um compromisso mais sério, sobretudo pelo medo de uma futura desilusão, de ter que compartilhar prováveis momentos difíceis e de vir a perder a “liberdade”.
A grande característica consiste em recíprocas agressões, às vezes francamente manifestas e outras vezes bem dissimuladas; às vezes cabe a um do casal exercer o permanente papel de sádico e ao outro o de manter a exclusividade de masoquista, porém, em outras ocasiões, tais papéis se revezam de forma alternante, num ritmo de maior ou menor velocidade.
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O que é amor sadomasoquista?

A grande característica consiste em recíprocas agressões, às vezes francamente manifestas e outras vezes bem dissimuladas; às vezes cabe a um do casal exercer o permanente papel de sádico e ao outro o de manter a exclusividade de masoquista, porém, em outras ocasiões, tais papéis se revezam de forma alternante, num ritmo de maior ou menor velocidade.
Neste caso, mais importante do que “amar” é ter provas de que se “é amado pelo outro” de uma forma incondicional, o que costuma gerar incontáveis protestos em um deles (ou nos dois) de que esteja “faltando mais amor”; existe um continuado fluxo de demandas de presentes, de alguma forma de exibicionismo, de consumismo exagerado e de coisas do gênero. Impera o uso de alguma forma de fetiche (pode ser dinheiro, prestígio, poder, beleza, conquistas amorosas, extravagâncias...) que provoque nas demais pessoas um sentimento de admiração e inveja.
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O que é amor narcisista?

Esta é uma forma bastante freqüente na vinculação amorosa de um casal, de sorte que um deles (às vezes os dois) assume o papel de exercer um controle rígido e tirânico sobre o outro. Por vezes, a forma de controlar consiste em manter o outro por meio de constantes desqualificações e imputação de culpas, em um estado de permanente “infantilização”, fato que, no fundo, é uma garantia do controlador de que o outro nunca o abandonará, visto que sempre dependerá dele para tudo. Também é comum que esse tipo de amor adquira uma modalidade paranóide, cuja forma mais corriqueira é a de um ciúme patológico.
Neste caso, mais importante do que “amar” é ter provas de que se “é amado pelo outro” de uma forma incondicional, o que costuma gerar incontáveis protestos em um deles (ou nos dois) de que esteja “faltando mais amor”; existe um continuado fluxo de demandas de presentes, de alguma forma de exibicionismo, de consumismo exagerado e de coisas do gênero. Impera o uso de alguma forma de fetiche (pode ser dinheiro, prestígio, poder, beleza, conquistas amorosas, extravagâncias...) que provoque nas demais pessoas um sentimento de admiração e inveja.
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O que é amor com controle obsessivo?

Esta é uma forma bastante freqüente na vinculação amorosa de um casal, de sorte que um deles (às vezes os dois) assume o papel de exercer um controle rígido e tirânico sobre o outro. Por vezes, a forma de controlar consiste em manter o outro por meio de constantes desqualificações e imputação de culpas, em um estado de permanente “infantilização”, fato que, no fundo, é uma garantia do controlador de que o outro nunca o abandonará, visto que sempre dependerá dele para tudo. Também é comum que esse tipo de amor adquira uma modalidade paranóide, cuja forma mais corriqueira é a de um ciúme patológico.
tendo em vista a importância na prática clínica deste tipo de vínculo patológico, até pela freqüência com que se manifesta este tipo de colusão, um capítulo específico consta no presente livro.
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Os objetivos de uma terapia de casal visam a que o terapeuta contribua para quais aspectos?

Reconhecer o tipo de colusão que preside o vínculo de cada um ; forma simbiótica; estabelecer o processo de comunicação; pseudocomunicação; mostrar que a radicalização dos papéis e das posições por parte de cada um; relativamente ao desempenho de papéis; personalidade histéricas; reconhecimento e respeito pelas inevitáveis diferenças; contrato analítico; transferência ; interpretações ; o problema dos filhos; ante o descasamento dos pais; luto da separação; dramatização; visão caleidoscópica, sempre presente, em qualquer casal.
Reconhecer o tipo de colusão que preside o vínculo do casal; forma simbiótica; restabelecer o processo de comunicação; pseudocomunicação; mostrar que a radicalização dos papéis e das posições por parte de cada um; relativamente ao desempenho de papéis; personalidade histéricas; reconhecimento e respeito pelas inevitáveis diferenças; contrato analítico; transferência ; interpretações ; o problema dos filhos; ante o descasamento dos pais; luto da separação; dramatização; visão caleidoscópica, sempre presente, em qualquer casal.
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Quantos e quais são os elementos que sempre estão presentes em todo e qualquer casal e que determinam as alternâncias entre os encontros e desencontros, os bons e os maus momentos, os criativos e os destrutivos?

Os referidos dois elementos são: a parte sadia de um dos cônjuges; a parte doente dele.
Os referidos quatro elementos são: a parte sadia de um dos cônjuges; a parte doente dele; a parte sadia do outro cônjuge; a parte doente desse.
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