Processos Psicopatológicos e Contemporâneos

Processos Psicopatológicos e Contemporâneos

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Calila Caldas

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Para avaliação dos transtornos mentais o psicólogo poderá utilizar o processo de psicodiagnóstico. "O psicodiagnóstico é uma tarefa do psicólogo clinico e a única que lhe é privada. É, pois, de fundamental importância que consiga exercê-la bem. [...] enquanto psicólogos em geral realizam avaliações, os psicólogos clínicos, entre outras tarefas, realizam psicodiagnóstico". CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2000. O processo de psicodiagnóstico envolve etapas definidas visando estruturar e nortear as sessões sendo estas:

Determinar os motivos da consulta, definir as hipóteses e os objetivos da avaliação, estruturar um plano de avaliação, administrar as estratégias e os instrumentos, integrar os dados colhidos, formular as conclusões e comunicar os resultados
Determinar os motivos da consulta, estruturar um plano de avaliação, definir as hipóteses e os objetivos da avaliação, administrar as estratégias e os instrumentos, retornar para novas entrevistas, formular as conclusões e comunicar os resultados
Determinar os motivos da consulta, realizar novas entrevistas, pesquisar as queixas do paciente, estruturar um plano de avaliação, integrar os dados colhidos, formular as conclusões e comunicar os resultados.
Determinar os motivos da consulta, ir a campo para investigação, estruturar um plano de avaliação, administrar as estratégias e os instrumentos, integrar os dados colhidos, formular as conclusões e comunicar os resultados
Determinar os motivos da consulta, definir as hipóteses e os objetivos da avaliação, administrar as estratégias e os instrumentos, formular as conclusões e comunicar os resultados.
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A avaliação do paciente, em psicopatologia, é feita principalmente por meio da entrevista. Aqui a entrevista não pode, de forma alguma, ser vista como algo banal, um simples perguntar ao paciente sobre alguns aspectos de sua vida. A entrevista, juntamente com a observação cuidadosa do paciente, é, de fato, o principal instrumento de conhecimento da psicopatologia. Por meio de uma entrevista realizada com arte e técnica, o profissional pode obter informações valiosas para o diagnóstico clínico, para o conhecimento da dinâmica afetiva do paciente e, o que pragmaticamente é mais importante, para a intervenção e o planejamento terapêuticos mais adequados (DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062). No processo de avaliação das funções psíquicas básicas relacionando ao processo de psicodiagnóstico, a avaliação física, a avaliação neurológica, o psicodiagnóstico e os exames complementares apresentam-se aspectos considerados mais relevantes sobre a técnica de entrevista em psicopatologia, porque:

A área desenvolvida pela psicologia clínica, denominada “psicodiagnóstico”, representa, de fato, um importante meio de auxílio a avaliação psicológica, exceto ao diagnóstico psicopatológico.
Considera parte importante da avaliação psicopatológica o exame neuropsicológico, com observação de alguns sinais e reflexos neurológicos, como o reflexo de preensão.
Difere o exame físico do paciente com transtorno psiquiátrico, em essência, daquele dos indivíduos sem patologias mentais.
Os exames complementares laboratoriais, neurofisiológicos e de neuroimagem não auxiliam ao diagnóstico psicopatológico
A avaliação neurológica do paciente com transtorno mental não deve ser igual à da clientela geral
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Irineu, bancário, 24 anos, procura um serviço de saúde mental, encaminhado pelo médico do banco. Na entrevista de triagem, relata que, em seu trabalho, os colegas estão sempre olhando para ele, fazendo comentários jocosos a seu respeito. Diz que percebe a maneira como eles o olham e dão risadas às vezes. Não sabe o porquê desta atitude, pois antes eram amigos e até costumavam sair todos juntos. Suspeita que, talvez, tenha sido pelas mensagens que andou recebendo pelos jornais e pelo rádio. Eram mensagens cifradas a respeito de sua pessoa, que só ele conseguia entender. Outro dia, no banco, estava tentando ouvir a notícia no rádio, mas ninguém conseguia ouvir nada. Aí foi levado ao médico do banco que achou que ele estaria estressado e o encaminhou para este hospital. Se você estivesse fazendo essa entrevista de triagem, qual seria a hipótese diagnóstica e o encaminhamento mais coerente, de acordo com os critérios propostos pelo DSM V?

transtorno depressivo maior recorrente e internação psiquiátrica.
transtorno de personalidade borderline e psicoterapia individual.
transtorno psicótico e avaliação psiquiátrica.
transtorno obsessivo-compulsivo e psicanálise.
transtorno narcisista de personalidade e psicoterapia em grupo.
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Nos quadros de depressão na vida adulta, pode-se avaliar as seguintes alterações da atenção: I- Dificuldade de perceber o ambiente e de compreensão II- Fixação da atenção em certos temas depressivos III- Na depressão não ocorre alteração de atenção IV. Diminuição da capacidade de mudar o foco

II e IV estão corretas
III e IV estão corretas
I e II estão corretas
I e III estão corretas
I, II e IV estão corretas
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Segundo DSM-V (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), tanstornos de humor são transtornos de saúde mental, nos quais as alterações emocionais consistem em períodos prolongados de tristeza, de exaltação excessiva ou de euforia. Já transtornos de personalidade são um grupo de doenças psiquiátricas em que a pessoa tem um padrão de pensamento e comportamento bastante rígido e mal ajustado. Conhecendo essa diferença, o transtorno de humor pode ser observado em:

disforia de gênero.
gulimia.
hipomania.
demência.
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O CID-10 (Código Internacional de Doenças) define a doença psicossomática, conhecida popularmente por somatização ou cientificamente por transtorno somatoforme, retratado pelo cartum a seguir, como:

nenhuma relação com eventos agradáveis e conflituosos e, sim, uma condição de apresentação repetitiva de sintomas ansiosos, depressivos e de pânico.
uma condição de comportamento esquizoide e sintomas físicos persistentes que não possuem base física, porém mantêm íntima relação com eventos desagradáveis e conflituosos.
uma condição de apresentação repetitiva de sintomas físicos persistentes que não possuem base física, porém mantêm íntima relação com eventos desagradáveis e conflituosos.
repetição de sintomas físicos persistentes que não possuem base física e nem motivo real.
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Garantir a adaptação do indivíduo em seu mundo é papel das grandes funções mentais que correspondem ao mundo interior do indivíduo e são observáveis pelos outros sob a forma de comportamento. São alterações das funções mentais da consciência:

torpor, distração e amnésia.
distração, obnubilação e mutismo.
sopor, obnubilação e ecolalia.
obnubilação, torpor e coma.
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Antônio, com 40 anos de idade, já passou por algumas crises importantes e quatro internações. No auge da última crise, há dois anos, chegou a quebrar tudo em casa, destruindo todos os objetos que via pela frente. Segundo ele, “precisava destruir tudo. Precisei começar pelos objetos que olhavam feio pra mim. Depois, os que sobraram entraram na onda. Acabei logo com a brincadeira… quebrei tudo” (sic). Em meio à crise, passou ainda a queimar suas pernas e braços com a ponta do cigarro, alegando que precisava acabar com os vermes que saíam de sua pele. Passou dias sem comer, alegando que estavam querendo matá-lo “aos poucos” (sic) para enviarem seus órgãos para uma exposição mundial que ocorreria no Palácio de Buckingham, em Londres, em homenagem ao centenário da Rainha. A conduta adotada no momento da avaliação foi intervenção medicamentosa e psicológica. Antônio ficou mais de dois meses internado depois dessa crise. De acordo com o caso clínico precedente e as contribuições da psicopatologia, Antônio apresenta

potomania, sadismo e negativismo.
dipsomania, piromania e automutilação.
poriomania, piromania e frangofilia.
frangofilia, automutilação e sitiofobia.
dipsomania, sadismo e sitiofobia.
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