Quiz sobre reportagens e variações linguísticas :)

Quiz sobre reportagens e variações linguísticas :)

Nesse quiz iremos falar sobre reportagens e variações linguísticas

Imagem de perfil user: Mariana Oliveira
1
Em todo feriado prolongado, o Governo Federal lança campanhas de conscientização em relação aos perigos nas rodovias. Um dos temas mais abordados é a combinação nada perfeita do álcool e direção. Analisando o anúncio em questão, é possível afirmar que:

Em todo feriado prolongado, o Governo Federal lança campanhas de conscientização em relação aos perigos nas rodovias. Um dos temas mais abordados é a combinação nada perfeita do álcool e direção. Analisando o anúncio em questão, é possível afirmar que:

o texto não verbal não faz referência ao feriado em questão.
o modo imperativo “Seja você” não é indicado para o resultado esperado, visto que não devemos influenciar os leitores em propagandas.
há exagero ao retratar um acidente, o que reduz a credibilidade da campanha.
a iniciativa tem o objetivo de causar impacto e sensibilizar a população sobre os cuidados com o trânsito durante as festas.
2
Os meios de comunicação podem contribuir para a resolução de problemas sociais, entre os quais o da violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa a metáfora do pesadelo para:

Os meios de comunicação podem contribuir para a resolução de problemas sociais, entre os quais o da violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa a metáfora do pesadelo para:

informar crianças vítimas de violência sexual sobre os perigos dessa prática, contribuindo para erradicá-la.
chamar a atenção para o fato de o abuso infantil ocorrer durante o sono, sendo confundido por algumas crianças com um pesadelo.
destacar que a violência sexual infantil predomina durante a noite, o que requer maior cuidado dos responsáveis nesse período.
dar a devida dimensão do que é abuso sexual para uma criança, enfatizando a importância da denúncia.
3

De domingo — Outrossim? — O quê? — O que o quê? — O que você disse. — Outrossim? — É. — O que que tem? — Nada. Só achei engraçado. — Não vejo a graça. — Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias. — Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo. — Se bem que parece uma palavra de segunda-feira. — Não. Palavra de segunda-feira é "óbice". — “Ônus". — “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”. — “Resquício” é de domingo. — Não, não. Segunda. No máximo terça. — Mas “outrossim”, francamente… — Qual o problema? — Retira o “outrossim”. — Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”. (VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996) No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a)

distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos conhecidos.
caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.
marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.
tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.
4

Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio. (COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento) No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)

descoberta geográfica.
diversidade técnica.
contexto sócio-histórico.
apropriação religiosa.
5

“No mundo nom me sei parelha, mentre me for como me vai; ca já moiro por vós, e ai!, mia senhor branca e vermelha, queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia? Mao dia me levantei, que vos entom nom vi feia!” (Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós) No trecho do cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de:

variação social
variação histórica
variação diatópica
variação geográfica
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