Sociólogos brasileiros
Saiba a base desses dois sociólogos importantes para o Brasil, como: Darcy Ribeiro, Celso Furtado
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antropologo-brasileiro939b20e645 O antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro em sua obra “O Povo Brasileiro” afirma: “Nós, brasileiros, somos um povo sem ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem viveu por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étniconacional, a de brasileiros. “ RIBEIRO, 1995, p.453. Partindo da análise do texto transcrito acima, assinale a alternativa INCORRETA.
A identidade nacional brasileira nasceu do encontro e mestiçagem entre diversos grupos étnicos.
A miscigenação do povo brasileiro se deu fisicamente e principalmente no seu modo de ser e agir.
As identidades não são coisas com as quais nascemos, são formadas e transformadas no interior das representações coletivas.
O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado, é herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e as experiências adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam.
A mestiçagem no Brasil foi um erro histórico e um obstáculo para a construção de uma identidade nacional.
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O livro "Povo Brasileiro", escrito por Darcy Ribeiro, é uma obra que apresenta uma visão profunda sobre a formação e a evolução da sociedade brasileira. O autor aborda questões como a miscigenação, o processo de formação da cultura nacional e a influência de diferentes grupos étnicos no país. De acordo com o livro "Povo Brasileiro", o papel da miscigenação na formação da sociedade brasileira foi
um fator limitante na formação da cultura nacional brasileira.
não ter influência na formação da sociedade brasileira.
responsável pelo surgimento de conflitos entre diferentes grupos étnicos no Brasil.
fundamental para a preservação das raízes africanas e indígenas na sociedade brasileira.
um elemento fundamental na formação da sociedade brasileira, permitindo a integração de diferentes culturas.
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Para Ribeiro (2006), a história da formação e o sentido da sociedade brasileira explicam o porquê de o Brasil “não ter dado certo”. Ele quis dizer com isso que o nosso país não conseguiu atingir de modo satisfatório justiça social para todos. Ainda, segundo este autor, as nossas matrizes formadoras iniciais, a Lusa, à Tupi e a Afro, passaram principalmente pela experiência colonial, por meio da qual índios foram *desindianizados” e negros foram “desafricanizados” (desculturalizados de suas diversas culturas originais) devido à escravidão que, ao lado da base econômica colonial das monoculturas latifundiárias geradoras de concentração de terras na posse de poucos, ajudou a gestar uma sociedade cheia de disparidades, contradições e antagonismos que subsiste sob o rótulo de “povo brasileiro”. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasilei a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
B) A desindianização e a desafricanização provocam
as contradições políticas.
A) As matrizes Tupi e Afro foram as responsáveis
pelo subdesenvolvimento.
C) O investimento em monoculturas explica por que
o Brasil não se acertou.
D) A escravidão e o latifúndio estão nas origens
desse insucesso do Brasil.
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Considere o seguinte excerto da obra O povo brasileiro, do antropólogo Darcy Ribeiro: A classe dominante empresarial-burocrático-eclesiástica, embora exercendo-se como agente de sua própria prosperidade, atuou também, subsidiariamente, como reitora do processo de formação do povo brasileiro. Somos, tal qual somos, pela forma que ela imprimiu em nós, ao nos configurar, segundo correspondia a sua cultura e a seus interesses. Inclusive, reduzindo o que seria o povo brasileiro, como entidade cívica e política, a uma oferta de mão-de-obra servil. Foi sempre nada menos que prodigiosa a capacidade dessa classe dominante para recrutar, desfazer e reformar gentes aos milhões. Isso foi feito no curso de um empreendimento econômico secular, o mais próspero de seu tempo, em que o objetivo jamais foi criar um povo autônomo, mas cujo resultado principal foi fazer surgir como entidade étnica e configuração cultural um povo novo, destribalizando índios, desafricanizando negros e deseuropeizando brancos. Ao desgarrá-los de suas matrizes, para cruzá-los racialmente e transfigurá-los culturalmente, o que se estava fazendo era gestar a nós brasileiros tal qual fomos e somos em essência. Uma classe dominante de caráter consular-gerencial, socialmente irresponsável, frente a um povo-massa tratado como escravaria, que produz o que não consome e só se exerce culturalmente como uma marginália, fora da civilização letrada em que está imerso. (RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1995. p.178-179.) Levando em consideração a hipótese do autor, em relação à formação da sociedade brasileira, as dinâmicas sociais e as formas de dominação, é correto afirmar:
a) O fortalecimento das elites empresarial, burocrática e eclesiástica se deu num processo de correlação de forças que
visaram, num processo histórico de longa duração, a constituir um domínio econômico, a partir do qual as classes
inferiores, por não disporem de poder e capital, foram alijadas do processo de dominação.
b) Aigreja teve papel central na organização da vida colonial e imprimiu um sentido sagrado à dominação por longo tempo.
Sua importância em relação à burocracia civil e às elites econômicas no Brasil foi de tal maneira preponderante, que a
Inquisição se fez presente como forma de manutenção da ordem e do domínio dos portugueses sobre nativos indígenas
e escravos africanos.
d) O objetivo principal da cúpula patricial, toda ela oriunda da metrópole, era formar uma sociedade que fosse capaz de
contribuir com a expansão dos limites territoriais da Coroa Portuguesa. Em contrapartida, essas populações nativas teriam
o direito ao reconhecimento da cidadania lusitana.
c) As mudanças sociais que ocorreram no Brasil desde sua colonização produziram um tipo de dominação secular, que
associou as elites empresarial, burocrática e eclesiástica a um processo civilizacional intimamente associado a um estado
de barbárie, em que as camadas subalternas sempre cumpriram um papel marginal no seu processo emancipação e
esclarecimento.
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Atente para o seguinte excerto da obra de Darcy ribeiro sobre a formação do povo brasileiro: “Os brasileiros surgem como um povo novo. 'Novo” porque surge como uma “etnia nacional”, diferente de suas matrizes formadoras: a Tupi, a Lusa e a Afro. Povo que foi e é dinamizado por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais oriundos dessas matrizes étnicas originárias. 'Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns com os outros aliciados como escravos”. Confluência, entre choque e caldeamento que gestaram o povo brasileiro”. RIBEIRO, Darcy. O Povo Bra: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Darcy Ribeiro denomina o processo de formação do povo brasileiro de
C) “transfiguração étnica”.
D) "fluxos de etnias”
B) “cadinho singular”.
A) “gestação racial”.
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Para Celso Furtado, um dos responsáveis pelo subdesenvolvimento do Brasil foi a insuficiência da base exportadora entre 1760 e 1860. Com base nessa teoria, assinale a alternativa INCORRETA.
protecionismo torna-se necessário em um contexto de forte presença de importados, que apresentam tecnologia superior e preços mais baratos.
A expansão das exportações de produtos primários tem como consequência a substituição paulatina dos produtos manufaturados nas fazendas por produtos industrializados importados.
A demanda externa é o elemento principal dessa teoria porque aquece o mercado interno sem reduzir a participação do setor de subsistência no produto nacional.
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Celso Furtado, ao analisar o desenvolvimento brasileiro da primeira metade do século XX, afirmou que houve um processo de articulação das distintas regiões do país em um sistema com um mínimo de integração. De acordo com esse autor,
o rápido crescimento da economia cafeeira no período entre 1880 e 1930 reduziu significativamente as diferenças regionais de renda per capita.
os preços dos produtos essenciais eram relativamente baixos nas regiões de mais baixa produtividade, o que resultou em salários monetários relativamente baixos em função da produtividade.
o processo de integração, subsequente ao de articulação, deveria ter-se orientado no sentido de exportar produtos antes absorvidos pelas regiões mais prósperas.
o processo de industrialização teve início em períodos diferentes nas várias regiões brasileiras, tendo-se dispersado fortemente principalmente no pós-guerra.
o fluxo de mão de obra da região de mais baixa produtividade para outra região de produtividade mais alta tendeu a pressionar os níveis salariais desta última, que se mantiveram, então, aquém da elevação da produtividade.
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A destruição dos excedentes das colheitas se impunha, portanto, como uma consequência lógica da política de continuar colhendo mais café do que se podia vender (...). O que importa ter em conta é que o valor do produto que se destruía era muito inferior ao montante da renda que se criava. Estávamos, em verdade, construindo as famosas pirâmides que anos depois preconizaria Keynes. Dessa forma, a política de defesa do setor cafeeiro nos anos da grande depressão concretiza-se num verdadeiro programa de fomento da renda nacional. Praticou-se no Brasil, inconscientemente, uma política anticíclica de maior amplitude que a que se tenha sequer preconizado em qualquer dos países industrializados. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil, 32ª edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002, pp. 197 e 200-201. Adaptado. De acordo com a interpretação clássica de Celso Furtado, a principal consequência, no longo prazo, da política de Vargas de destruir os estoques excedentes da produção de café, como forma de minorar os impactos adversos decorrentes da grande depressão da década de 1930, foi
fortalecer a posição econômica do setor cafeeiro após a crise.
promover a industrialização brasileira com base no aumento das exportações.
deslocar a concentração das atividades industriais do Sudeste para o Nordeste do Brasil.
deflagrar o processo de industrialização por substituição de importações.
viabilizar a estabilização dos preços do café no mercado internacional.
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Sobre a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), assinale a alternativa INCORRETA.
Foi criada para articular e fomentar a cooperação das forças sociais representativas para promover o desenvolvimento includente e sustentável do Nordeste, a preservação cultural e a integração competitiva da base econômica da Região nos mercados nacional e internacional.
Estão sob jurisdição da Sudene os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e, parcialmente, os estados de São Paulo, Mato Grosso e do Espírito Santo.
Criada originalmente pela Lei 3.692, de 1959, a Sudene veio substituir o modelo dos dois órgãos precedentes a ela, o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste e o Conselho de Desenvolvimento do Nordeste.
Sua criação visava reorientar a economia nordestina por meio da expansão industrial e agrícola.
Foi extinta em maio de 2001, quando foi criada a ADENE, resultado de iniciativa do Governo Federal. Em 2007, foi criada a nova SUDENE, em resposta aos anseios da população nordestina, manifestos no amplo processo de mobilização das forças sociais, políticas e econômicas da Região.
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Darcy Ribeiro mostra como a mistura de diferentes povos, como índios, europeus e africanos, deu origem a uma cultura única no Brasil. Ele argumenta que essa cultura é caracterizada por uma grande diversidade e por uma tendência à miscigenação.
falso
verdadeiro
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Celso Furtado defendia ideias como " O Brasil seria melhor caso tivesse sido colonizado pela Ingraterra".
Falso
Verdadeiro
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Celso Furtado concorda com a ideia " O Brasil seria melhor caso tivesse sido colonizado pela Inglaterra"
Verdadeiro
Falso