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Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)
diversidade técnica.
apropriação religiosa
contraste cultural
contexto sócio-histórico.
descoberta geográfica
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Quais gírias são da região Sudeste?
Boto fé, asoh, visão
Tri, cacetinho, sllito
Oxi, abestado, acoitar
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Quais são as girias são do Centro-Oeste?
Bitelo, empatar, borracho
Role, só o pó, treta
Bah, guri, pia
4
Quais são as girias da região Nordeste?
Guaipeca, trovar, tchê
Abestado, morgado, bizonho
Égua, de rocha, ixi
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língua sem erros Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada, uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da escola, uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural. De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola
precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem.
tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso da língua portuguesa.
ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e das populares.
torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de aprendizagem do aluno, que deve valorizá-la em detrimento de sua variação linguística de origem.