RPG - Cavalos - parte 13

RPG - Cavalos - parte 13

(Sônia) Ela começou uma jornada perigosa...

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Maria Modesto
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_Comece de novo – disse Nagibe sentado numa pedra as três da manhã. _Mas eu já fiz isso dez vezes – ralhei. Ao analisar o jogo de xadrez que jogávamos. _Então faça pela décima primeira vez... E você se formou no colégio? – ele zombou. _Talvez se você não tivesse me acordado de madrugada para isso eu estivesse melhor! _Ah, claro tenho certeza que no dia da batalha o seu inimigo vai atacar no horário funcional... Oito horas pensando no seu soninho da beleza. _Argh, maldita hora que aceitei treinar com você! _Não podemos atrasar a missão, então enquanto eles dormem nós treinamos. _Qual a função disso? Eu já sei jogar xadrez, e eu sou muito boa! Vovô me ensinou bem. _Ah, é então já ganhou dele? _Ah bom, não, mas fiquei perto. _Ganhou de Lilith? De seu pai? De sua mão? Do General? De mim? _Não, mas... _Não? Então eu diria que você é ruim, Fahir sempre foi a única pessoa que me vencia no xadrez, a única... Passei anos aprimorando minha mente em jogos, você tem que ser melhor do que eu se quiser vencer essa guerra. _Se você passou anos para isso, como eu vou conseguir então pouco tempo? _Hum, você vai aprender na prática, além disso, você é você... A rainha do xadrez e eu sou eu, um reles bispo – ele disse pensando. COMO ELES ESTÃO JOGANDO XADREZ?

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_Ei, hora do treinamento – Caleb apareceu com um pano embrulhado. _Não, é hora do treinamento de vocês, Sônia concordou que só eu a treino... – Nagibe falou guardando o tabuleiro de Xadrez. _O quê? Por que concordou com isso? – Caleb perguntou e quando eu ia abrir a boca para dizer. _E ela te deve satisfação, vassalo? – Nagibe respondeu por mim. Caleb cerrou os punhos, suspirou e se tornou outra pessoa, algo com mais autoridade. _Só questiono por você não entender nada de batalhas, ou de lutas, nesse quesito a rainha é mais capacitada que você. Como pode ensinar algo que você não sabe fazer? _É simples, cavalo, não pense para não lhe doer a cabeça... Eu sei que sou um gênio, mas realmente em coisas que exigem força bruta eu não sou um grande representante para o meu tabuleiro. Por isso Sônia treinará com você... _Bom, eu acho que Nagibe sabe o que está fazendo – disse. Caleb suspirou e se aproximou de mim. _Isso é seu, Reagan mandou fazer duas espadas, uma para você e outra para Sofia para quando retornassem, essa é a sua – ele me deu uma espada linda. Quando coloquei na mão eu senti que era leve e afiada de um material muito resistente. COMO É A ESPADA DE SÔNIA?

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_Ótimo, Sônia que lutas você sabe? – Nagibe levantou e nos puxou para uma área circular. _Ah, eu sei capoeira, karatê, Kung fu apesar de Sofia saber mais do que eu, esgrima, boxe, muay thai, jiu-jitsu, judô, Taekwondo e um pouco de Krav Maga que aprendi sozinha. _Entendo, quais desse Fahir ensinou? _Ah, bom, na verdade meu avô ficou na parte de lendas, livros, contos, jogos, adivinhações... Meu pai me ensinou a maioria, só kung fu que foi a minha mãe. _Então, você não sabe os conhecimentos de luta dos seus avós nem maternos, nem paternos, isso é problemático. _Minha avó ensinou coisas tipo arco e flecha e tudo mais... _Sua irmã treinou com quem seu pai também? _Um pouco, mas Sofia era muito dispersar treinando no sítio – disse olhando para Caleb que era a distração – Então, a vó Helia a treinou. _Ah, bom, bom, então ela deve saber a modalidade do kung fu como ninguém nesse reino... _Meu pai foi treinado pelo meu avô não é a mesma coisa? _Não, não é, porque Fahir não treinou seu pai... Ele foi treinado com militares de primeira. Entenda, seus pais são ótimos, fico feliz que treinou com eles, no entanto, seu pai não sabe metade do que seu avô sabe ele desistiu do reino muito jovem e sua mãe foi treinada como uma boneca de porcelana... Eu preciso das especialidades, Helianthus dominou e criou uma nova forma de luta estilo dragão, Zebadiah renovou a luta de cavalgaria e com uma mão ele pode derrotar mais de dez homens de uma vez, Lilith tem uma base de defesa única e Fahir desenvolveu uma forma de luta diferente o Aikido. _O que seria isso? _É um estilo de luta desenvolvida no Japão, uma de junção de diversas artes marciais seculares... Com um foco bem forte nos aprendizados filosóficos por trás de sua origem, como humildade, compaixão e sabedoria, é focada no espírito e técnicas bem específicas – disse Caleb se aproximando girando um bastão – pode se lutar com armas tradicionais japonesas, especialmente espada e bastão. _Eu não sei de nada disso... Vovô não me ensinou nada. _Esplendido, cavalinho eu comecei a não desgostar de você – disse Nagibe com um sorrisinho – Eu nem fazia ideia do que seria Aikido só ouvia falar... Como usam os aprendizados nisso? Não importa, o importante é que Fahir o ensinou como se fosse seu filho. _Você treinou com o vovô? _Claro, Fahir fez questão de me ensinar... Não se preocupe Sônia, quando chegar a hora vai estar pronta. _O que precisa para ela estar pronta? – Nagibe perguntou. Enquanto, Caleb tirou a camisa, jogou o cabelo para trás e me deixou sem fôlego. COMO ESTÁ CALEB?

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_Para ser um praticante de Aikido precisa seguir duas regras: sempre se comprometer com a resolução pacifica dos conflitos e ter o compromisso do autocontrolo físico e mental através da dedicação ao treino, de modo a descobrirem-se a si próprios. _Hum, então Fahir desenvolveu uma defesa pessoal. _Deve ser fraca então... _Ah não, a natureza pacífica disso não deve ser confundida com uma natureza fraca e passiva, pois os golpes do Aikido podem causar sérios danos físicos ao agressor se forem realizados com essa finalidade. _Está bem, rapazes, comecem a me ensinar... _Minha Rainha, quando vier me combater use a minha força para anular meus ataques, faça isso sempre com o seu oponente – começamos uns treinos leves. Apesar de Caleb parecer ser o professor, Nagibe olhava tudo muito atentamente. _Está ruim, tem outra didática? Achei que por ela já lutar seria mais fácil... – disse Nagibe reclamando dos meus erros. Caleb pegou o bastão e começou a desenhar no chão. _Olhe, não pode se ligar pelas outras modalidades, isso é uma arte da paz... Essa é baseada em três figuras geométricas: o triângulo, o círculo e o quadrado – ele desenhou na terra – Aqui veja, deve desenvolver uma postura triangular, pois é a que é mais estável e representa a geração de energia e o poder de iniciativa. _Ah, você está com a postura totalmente errada, alteza – deu com o bastão na minha costa. _Aí! Quando foi que você ganhou um bastão? _Não interessa, foque em não ser um desastre total. _Preste atenção, você vai conseguir, o círculo simboliza a união, serenidade e a perfeição e é fonte de técnicas ilimitadas... Por fim, temos o quadrado, ele retrata a base sólida do controlo que o praticante exerce sobre os seus adversários. Os movimentos do quadrado são os mais difíceis de executar, mas também são os mais sólidos e consistentes... _Quanto tempo levou para aprender isso? – perguntei. _Eu comecei a treinar com dez anos, e só parei quando derrotei Fahir... _Que foi com...? – perguntou Nagibe intrigado. _Com dezessete anos..., mas você não precisa ser melhor do que eu, pode ser só uma boa praticante – ele falou a ver minha cara de assustada. _Não – Nagibe deu com o bastão na cabeça de Caleb. _Aí, olha Nagibe... _Calado cavalinho, você tem que ser a melhor nisso... Seu treinamento começou desde pequena tenho certeza. Você vai torná-la a melhor ou eu vou achar outro professor – Nagibe disse dando uns tapinhas na costa de Caleb. _Aikido não tem a ver com vencedor e vencido, eu só conseguir realmente me tornar tão bom quanto Fahir quando entendi isso. Trata-se, minha Rainha, de você superar seus maiores medos e dificuldades. O silencio é a chave para a compreensão... Os treinos foram ficando pesados, eu andava em direção ao Agouro, jogava xadrez com Nagibe, fazia treino físico com Petrus, esgrima com Mark e Aikido com Caleb.

gente, Nagibe melhor professor
Pobre, Sônia...
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_Vamos conversar, majestade... Sente-se – disse Nagibe. _Okay, eu fiz alguma coisa de errada? – perguntei. _O que acha de Pakile? – perguntou olhando para Pakile que afiava sua espada enquanto Dirce ao seu lado polia sua armadura. _Ele parece ser um bom guerreiro, sei lá, parece inteligente – disse. _Que lutas ele sabe? Quais as ideias dele para o reino? O que ele sabe dos seus avós? _Eu não sei... _E ele? – ele apontou para Mark – O que sabe sobre ele? O trouxe conosco como sabe que não é um infiltrado? _Mark salvou minha vida! _Sim, quando ele foi abordado por soldados pretos do Reino do Xadrez foi bem convidativo ele saber onde você estava. _Ele foi esperto, não conseguiria vencer sozinho, foi uma estratégia... _É? Fala isso porque ele disse? Como ter certeza? E meu irmão, Set o que acha dele? _Parece responsável... _Viu algo mais? _Ele parece ser apaixonado por Caleb – disse fazendo Nagibe rir. _Sobre isso você prestou atenção, mulheres! _O que está querendo ensinar? _Sempre conheça seu tabuleiro... Vamos começar de um por um, Kelebh. O que sabe dele? _Bastante coisa, ele é meu melhor amigo... _Sem nada sentimental, por favor, sua vida na Terra não me interessa... Falo daqui, de Jogos, da história real dele. _Ah, eu sei que ele parece ser um pupilo de meu avô, ele tinha uma irmã mais velha que é mãe da Grace, Dirce é seu irmão menor, ele e Charles se odeiam por algum motivo desconhecido. _É você não sabe de quase nada, bem vamos ver, a Família de Kelebh é de uma linhagem antiga de Cavalos, desde os dois irmãos não há um só Cavalo que não venha da linhagem Demidov... É o sobrenome de uma rica, nobre e influente família do Reino do Xadrez, Pavel o primeiro cavalo do Reino Preto, quando ocorreu a divisão dos reinos, foi um guerreiro lendário. Eles são uma linhagem de pessoas leais que cumprem o seu dever. O nome dessa linhagem quer dizer: filho de “Demid”, vem do grego e significa; de Zeus e traz também no significado pensar, imaginar, planejar... Você vai achar irônico, mas na verdade é só o destino mesmo, o sobrenome quer dizer “conselheiro divino” e “inteligência de Zeus”. _Nossa, mas combina tanto – disse surpresa. _Exatamente. Geralmente, a genética promove muitos Kelebh com esses olhos azuis. O pai de Caleb se chama Otto. _Otto – repeti o nome – ele deve fazer uma falta enorme para ele – disse olhando para Caleb. _É ele precisa de terapia, continuando; Otto quer dizer rico, opulento, suntuoso, próspero; Otto e seu irmão Ortiz eram Cavalos que compunham o grande legado dos Demidov. Ele era grande amigo de Fahir e de Lilith, mas Ortiz traiu o Reino entregando a localização de você e Sofia. _O tio de Caleb entregou meus pais?! _Não, ele entregou vocês, vocês foram dadas como mortas, Fahir, Lilith e Reagan ficaram no Reino Preto e Helia, Zeb e Basilissa no Reino Branco. Otto e sua família como Cavalos leais ficaram responsáveis pela proteção de vocês, vocês viveram com eles por dois anos. _Eles criaram a mim e a Sofia por dois anos? E eu não lembro deles... Ninguém nunca me falou deles, sempre pareceu só meus pais e avós! _Lembranças são fatos curiosos, você lembra do que deve lembrar... Agora, Otto se casou com uma linda mulher de olhos violeta; Hadassa, a que protege, vinha de uma família simples, mas de renome. Eles tiveram o filho mais velho, Francis, que para surpresa de todos não tinha os traços da linhagem Demivod, sendo duvidado como herdeiro do título de Cavalo, seu nome significa livre o que sempre fez todos pensarem que ele está livre desse dever. Depois veio, Belinda, e ela sim tinha todos os traços da casa... Os olhos, o cabelo preto... Seu nome quer dizer serpente incitada ou provocada, bela e linda, não é à toa que quando as coisas apertaram, ela foi a primeira a querer desistir do dever com o reino. _Ela é a mãe de Grace, então se casou? _Sim, com um belo soldado, Arthur... Ele morreu cumprindo seu dever, corajoso. O terceiro filho do casal é Ully, essa garota tem as mais altas honra na família Demidov... Ela tinha sete anos quando morreu, salvando você e Sofia, salvando Kelebh, Grace e Dirce. Poderosa, aquela que prospera, determinada, jovem... Seu nome a define bem. _Sete anos? A irmã de Kelebh morreu com sete anos? Uma criança! Esse bispo teve coragem? _Coragem? Ele tem isso até demais, assim como raiva, ódio, desprezo, maldade. _Eles morreram no mesmo dia? _Ortiz foi morto por Otto quando descobriu a traição, Arthur morreu no esconderijo dando tempo para todos escaparem. E o resto morreu tudo no mesmo dia, na Terra... Bom, o quarto filho é o nosso querido cavalinho, e no fim o verdadeiro herdeiro da linhagem, o que nasceu para ser o Cavalo sempre foi ele. Um garoto fantástico que salvou vocês mesmo após presenciar as cenas mais terríveis de serem vistas. _Quando olha pra ele, o que você sente? Sente dor? _Não, eu odeio esse cavalinho por isso... Eu sinto um pouco de dor e raiva em Grace, sinto abandono em Dirce, mas nele... Eu vejo paz, vejo amor, dever, honra, chega a me deixar enjoado. Acho que foi assim que ele conseguiu vencer Fahir no Aikido... Enfim, o nome dele significa Cão... No sentido de fidelidade que os cachorros tem. _Então, veio o mini Kelebh. _O Dirce, a pinha, isso mesmo... _Por que ele é peão, e não Cavalo? _Que bom que está prestando atenção, isso deu muita onda, mas Pakile e Kelebh decidiram que como a guerra destruiu a linhagem deles, faltando muito poucos, acharam mais prudente colocar ele e Grace como peões por enquanto, enquanto são jovens, para fazer trabalhos menores e não tão arriscado como Cavalos. _Mas no xadrez os peões não são os primeiros a morrer? _De fato, mas você não espera que Kelebh deixe os dois irem para a batalha? O que mais tem é peão antigo, qualquer um assume. Agora Cavalos, é difícil só existe Kelebh, Saadi assumiu esse posto, mas nunca vai ser tão poderoso quando Kelebh, Grace e Dirce podem ser. _Eu não entendo... Por que tudo isso? O que esses bispos querem? _Eles querem o que todos querem...Poder. _Eu não quero poder, e você? _Fala isso porque tem poder... – ele disse baixinho. _Você não sabe? _Não sei o quê? _O porquê de Caleb e Charles se odiarem... – ele deu um riso cínico em resposta. _Isso eu acho que deveria perguntar ao Cavalinho, reflita sobre o que lhe disse... Observe seu tabuleiro.

Otto
Otto
Hadassa
Hadassa
Francis
Francis
Belinda
Belinda
Ully
Ully
Caleb
Caleb
Dirce
Dirce
Filha de Belinda
Filha de Belinda
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Nagibe se afastou lentamente, andávamos lentamente perto de um lago, enquanto eu....(Isso depende do que você trouxe para a viagem) Nagibe parece pensar e sentir demais, Ibotira e Sylvie semblantes sérios, Mark com um sorriso brincalhão enquanto come uma manga, Pakile olha atentamente para o céu para seu gavião que voava... É como se ele estivesse ligado a ele, Caleb está com o Dirce abraçando-o com o pássaro Midori voando em volta.

Se escolheu o diário está escrevendo
Se escolheu qualquer uma das câmeras está batendo foto
Se escolheu o bichinho de pelúcia o está abraçando
se escolheu o livro de poesia está lendo
se escolheu a foto de seu pai está olhando para ela
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(SE ESCOLHEU O DIÁRIO) _O que tanto escreve aí? - perguntou Pakile se aproximando. _Não seria um diário se eu te contasse - retruquei. _Eu compartilho certas coisas do meu diário, acho que é porque ele é mais um relato de viagem do que qualquer coisa. _Escreve diário? Você o grande e magnifico rei? - zoei. _As vezes sinto que você tem uma ideia errada sobre a minha pessoa - ele disse rindo. _Então, nada que possa compartilhar? Essa é a minha pergunta - ele falou lembrando do nosso acordo. _Hum, mas você nem me mostrou sua tatuagem ainda - falei. Ele começou a tirar a camisa - Tah, não precisa... Vou ver algo para compartilhar. Revirei as fotos a fim de achar algo, então achei... _Eu escrevi isso aqui sobre minha primeira viagem de avião... _Avião? - ele ergueu a sobrancelha. _É uma máquina que voz tipo dragão ou grifos só que fechado e que funciona pelas leis da física. _Okay, me dá aqui... "Caro, alienígena do futuro ou sobrevivente do apocalipse" - ele começou lendo olhou para mim e riu. _É que eu não gosto de escrever sem um destinatário, e sei lá parece mais crível e também não gosto de Querido diário. _Está bem... "Hoje eu andei pela primeira vez de avião, só tenho que te dizer que desta vez a vergonha foi minha e não de Sofia. Eu tenho certeza que você alien deve ser mais evoluído e sabe o que é avião, agora remanescente do mundo caso nunca tenha vivenciado ou ouvido falar era como voamos e íamos de um lugar para o outro mais rápido." _Bem explicativo, gostei, certeza que os aliens vão transformar em leitura obrigatória em todas as escolas - ele zoou mais um pouco e eu mostrei língua para ele. "Antes de entrarmos no avião eu já estava enjoada, só a ideia de ficar trancada em uma coisa a milhares de metros do chão fez meu estômago se revirar. Papai segurou minha mão e disse que não iria soltar... E adivinha? Ele soltou. Fiquei do lado da Sofia e ele na poltrona de trás com a mamãe, Sofia é a pior companheira de viagem quando se está morrendo de medo por dentro e se é orgulhosa demais para admitir ter medo. Ela estava alegre e contente cantarolando, então, a aeromoça veio e disse que era melhor mudarmos de lugar, pois aquela era a saída de emergência e como somos crianças, temos zero aptidão para salvar qualquer pessoa nessa situação..., antes dela terminar a frase, eu já estava em outra poltrona e isso ela ainda não tinha conversado com o moço dono do assento, ele também não se sentia apto a nada e estava tão nervoso quanto eu..., mas eu me fechei no assento segurei firme e fechei os olhos. O avião ainda nem saiu e olha como eu estava! Papai veio até mim e implorou: Sô, vem saia da cadeira do rapaz, vamos achar outra para você... Vem? E eu só balançava a cabeça e dizia: Não, eu não vou. Mamãe veio e disse: Vamos, Sônia! - em tom forte que assustou o resto da cabine. Então de olhos fechados eu saí da cadeira do moço, porque o medo da minha mãe é maior do que o do avião. Trocamos de lugar e ficamos nas cadeiras ao lado do de papai e mamãe, papai sorriu para mim e mandou um beijinho e disse: Vai ficar tudo bem. Quando o avião decolou, senti que ia morrer, mas aguentei..., mas olha o azar teve uma chuva ou sei lá e começou a ter umas turbulências, mandaram ficar nas cadeiras, mas eu estava agoniada me revirando, gritando: Papai! Papai! E Sofia, fechou os olhos e se segurou no assento. Papai disse: É só uma turbulência, já vai passar. Mas eu continuei gritando: Papai. Foi quando soltei o cinto e corri para a poltrona dele, mas a aeromoça veio gritando para eu voltar para o lugar e o papai e mamãe também, mas eu já estava no colo dele o apertando. A aeromoça quis me devolver para o lugar e eu gritei muito, berrei no avião, isso no meio da turbulência, eu dizia: Eu não quero morrer ou avião vai cair ou está alto demais ou papai socorro ou me largar mulher que eu não vou sair daqui. Quando papai e a aeromoça conseguiram me arrastar um pouco para voltar ao assento, o moço também não apto que não me deixou ficar com a poltrona e surtou também saindo do lugar e correndo igual a um doído querendo sair do avião. Aí veio mais uma turbulência e o moço não apto vomitou, o que me fez vomitar também na roupa da aeromoça. Meus pais nunca sentiram tanta vergonha, eu nunca senti tanta vergonha, acho que não quero nunca mais pisar em uma avião, minha mãe ralhou comigo o caminho todo da saída do avião, para a saída do aeroporto até o hotel. Papai me limpou, me colocou no colo e me carregou passando a mão no meu cabelo e depois me pós no carro. No hotel enquanto a mamãe falava da vergonha que passou e Sofia ria da minha cara, ele disse: Tudo bem, princesa, um dia você vai lembrar e rir... Na volta, vou ficar do seu lado, prometo. Ele prometeu e cumpriu, a volta foi tranquila... Com ele do meu lado de algum jeito sei que ficaria tudo bem. Com vergonha, uma adolescente do século 21" _Eu acho que a experiência não foi tão boa para você, certo? - ele disse rindo. Eu tomei o diário dele, tentando segurar o sorriso que queria sair porque ele está rindo. _É, foi um dos momentos mais vergonhosos da minha vida, coitada da aeromoça - escondi o rosto com a mão. _Interessante - ele falou com um sorriso diferente. _O quê? _Que você tenha dividido esse relato comigo... _É só uma vergonha boba, foi a primeira que vi que não tem nada demais - disse olhando para o chão. _Acho que teve o bastante para entender você - ele disse puxando meu olhar para ele - Você me mostrou um medo, Sônia... Algo vulnerável seu, desde que a conheci sempre fiquei nervoso do seu lado, você parece não ter medo de nada, não sentir nada, tive medo que você nunca me deixaria entrar... _E não deixei, eu não vou casar com você - disse cruzando os braços. Estou arrependida de ter dividido isso e ao mesmo tempo não estou. _Não é sobre isso, não ligo se não se casar comigo..., mas sempre quis conhecer você. Imagine que você criança descobre que há alguém destinado a você, não teria curiosidade de conhece-lo? _Teria - admiti assentindo. _Eu tenho medo de cair em buracos - ele falou compartilhando seu medo - E é claro de seu pai. _Tem medo do meu pai? Espera, você o conhece? - falei surpresa. _Quando tinha quatorze anos ele apareceu, Fahir nos apresentou e bom ele me ameaçou de morte e disse que tem um dragão que me transformaria num espetinho de churrasco em questões de segundos se algum dia eu se quer pensasse em machucar você ou forçar você a fazer algo que não queira. _Meu Deus, isso deve ter sido horrível, sinto muito. _Que nada, adorei o cara - ele disse rindo. Quando ele terminou de rir foi que eu notei... O QUE SÔNIA NOTOU?

Que estamos andando de braços dados
Que estamos andando de braços dados
Que estamos andando de mãos dadas
Que estamos andando de mãos dadas
Que paramos de andar e o resto do grupo seguiu
Que paramos de andar e o resto do grupo seguiu
Que ele tomou meu diário e está se recusando a devolver
Que ele tomou meu diário e está se recusando a devolver
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(SE ESCOLHEU A CÂMERA POLAROID) _Não sei qual a graça que tem ficar capturando a cena que acabou de ocorrer - disse Nagibe. _Se chama fotografar ou bater foto, e não entendi porque não gosta? Não quer preservar suas memórias? _Primeiro, não tenho uma vida boa para querer me lembrar dela e segundo, o que é mesmo importante você não esquece... É assim que a memória funciona, o afeto, a importância. Se é importante você lembra, se precisa bater foto não é importante o suficiente para se gastar batendo foto. _Eu não acho, acho que as coisas bobas também merecem serem lembradas - falei rindo - Olha aqui vou te mostrar umas fotos... Essas são do carnaval e do Halloween, eu, meus amigos e meus pais. _Por que estão vestidos assim? - falou desinteressado. _São fantasias, são para diversão... _Não sei que graça tem nisso... _Sabe, já penso que o problema não sejam as coisas que não tem graça e sim você que é um estraga prazeres - falei apontando um dedo e mostrando a língua. _Esses terrestre que gostam de perder tempo... _Tenho certeza que você ia adorar, a alegria, as multidões na folia ou pedindo doces. _Com certeza, sentir todos os sentimentos eróticos, de raiva, ciúme, de bêbados, de medo... - ele falou sentindo um arrepio. Colocou a mão no pescoço, fechou os olhos e depois abriu. _Mas os sentimentos alegres não superam os ruins? _As vezes..., mas a dor é mais intensa. _Se tivesse fotos talvez fosse melhor... Ae olharia para elas e tentaria sentir o que sentiu naquele dia e isso pode te trazer alegria e fazer rir... Olhe vou demonstrar. Olhei para as fotos e consegui sentir o que era estar na Terra, sendo apenas uma adolescente boba e todas as bobices que já fiz. COMO SÃO ESSAS FOTOS?

EU, IBOTIRA E OWENA FANTASIADAS DE HEATHERS THE MUSICAL
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SOFIA DE DAPHENE E EU DE VELMA
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QUANDO NOS FANTASIAMOS DE COMO TREINAR SEU DRAGÃO
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EU DE JASMINE, SOFIA DE SININHO, LAUREEN DE CINDERELA, LAYLA DE BRANCA DE NEVE, NANEKI DE ARIEL, OWENA DE BELA, IBOTIRA DE AURORA E GRACE DE ALICE
EU DE JASMINE, SOFIA DE SININHO, LAUREEN DE CINDERELA, LAYLA DE BRANCA DE NEVE, NANEKI DE ARIEL, OWENA DE BELA, IBOTIRA DE AURORA E GRACE DE ALICE
BATI FOTO DO CHARLES COM SOFIA, LAUREEN E LAYLA
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EU DE TÚLIO E A SOFIA DE MIGUEL DO FILME ELDORADO
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EU DE GALLERIA, OWENA DE CHANEL, IBOTIRA DE AQUA E SOFIA DE DORINDA (cheetah girls)
EU DE GALLERIA, OWENA DE CHANEL, IBOTIRA DE AQUA E SOFIA DE DORINDA (cheetah girls)
FOTO DO INÍCIO DA FÉRIAS ANTES DO ENSINO MÉDIO SOFIA DE ELLEN E CHARLES DE CARL PARA UMA FESTA A FANTASIA BENEFICENTE PARA CRIANÇAS
FOTO DO INÍCIO DA FÉRIAS ANTES DO ENSINO MÉDIO SOFIA DE ELLEN E CHARLES DE CARL PARA UMA FESTA A FANTASIA BENEFICENTE PARA CRIANÇAS
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(SE VOCÊ ESCOLHEU A CÂMERA POLAROID) _Você parece diferente - ele disse baixinho. _O que quer dizer? - perguntei. _Você de agora e o você da Terra são diferentes. _Eu era mais legal... - falei sorrindo. _Não, você era uma garota tonta que só se preocupava com o triângulo amoroso envolvendo você, sua irmã e um cavalinho. Sua melhor versão está aqui no presente, a que luta com espadas, agride desconhecidos e continua o mais sã possível depois de ser torturada. _Cuidado, Nagibe, isso quase soou um elogio. _Mas você continua tonta - ele resmungou. Eu passei a mão bagunçando o cabelo dele - Argh, não faça isso. _E você ainda o mesmo estraga prazeres. _Você prefere o seu pai - ele afirmou. _Eu amo os dois iguais, minha mãe e meu pai..., mas eu fiz muita besteira na adolescência, ainda faço, o que gerou muitos desentendimentos com a mamãe... Sei lá, com o papai sempre foi mais fácil de conversar. Quem você prefere sua mãe ou seu pai? - perguntei. Ele começou a gargalhar. _Você é engraçada, pais... _Você não tem pais? - perguntei com certo estranhamento. _Não que tenham me criado. Porque nessa foto tem um cara com máscara de gás? - ele apontou para uma fotinho em minha mão. Mudando de assunto descaradamente. _É o Darth Vader! _Quem? _Todo mundo na Terra sabe quem é! _E esse cabelo ridículo que fizeram em você, que horror! _Eu estou de princesa leia, é um gorro e estou muito fofa - disse dando um soco em seu ombro. _Sua irmã está mais apresentável, mas eu preferia não ter visto o príncipe se rebaixando assim... - ele disse tomando as fotos da minha mão e rindo olhando para elas. _Ele é um urso que que tem! _Por que sua irmã tem tanto cabelo e você está ruiva? _São perucas! Fazem parte da fantasia, devolve! _O que é isso aqui? Sua irmã está de garota de lacinho e você de... Ahn, espanador? - ele perguntou rindo. Colocando as fotos no alto enquanto eu tentava pegar. _Eu sou um leão, um leão... E a Dorothy e o Leão, covarde de Mágico de oz. _Certeza que não é a Dona de Casa e o seu pano de chão? - zoou. _Argh, claro que não! Devolve! _Olha você tem um rabo. _É um cachorro de mola, uma fantasia muito legal que você não entenderia! Ele continuou rindo de mim, depois abaixou e devolveu as fotos para mim, e eu o empurrei para longe. _Fique longe de mim! _Desculpa, eu mudei de opinião, fazia tempos que eu... - ele não terminou a frase. Seus olhos mudaram e seu sorriso desapareceu do rosto. _O quê? _Vamos, estamos atrasando o grupo - ele disse se afastando de mim. COMO SÃO ESSAS FOTOS?

EU E MEU PAI
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SOFIA E PAPAI DE MARSHA E O URSO
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EU E SOFIA DO CACHORRO DE MOLA DE TOY STORY
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(SE ESCOLHEU A CÂMERA NORMAL) _Vou cobrar pelo meu direito de imagem - disse Dirce. _Onde mais eu acharia modelo mais bonito - respondi tirando outra foto sua. Então, deixei a câmera de lado e olhei para ele pensando em tudo que Nagibe me contou. _Sabe, teve um dia em que Kel me trouxe uma câmera, mas é segredo - ele fez sinal de silêncio. _Mini Caleb... Digo, Dirce - falei fazendo ele rir - Eu quero dizer que sinto muito. _Sente muito? - ele ficou confuso - Não entendi, pelo quê? _Pelos seus pais, seus irmãos, seu cunhado... E por ter feito você ficado longe de sabe... Seu irmão. _Oh... - ele parou uns minutos como se pensasse - Não posso aceitar esse sinto muito, olha eu sei que sou o mais jovem, eu não sei tanto quanto todos os outros, mas sei que você, sus irmã, seus pais e até seus avós não tem culpa de nada. _Eu não vejo assim, Dirce, se não fosse por nós... _Se não fosse pelos Bispos você quer dizer, afinal foi ele que começou a guerra, foi ele que matou cada membro da minha família e foi ele que ameaçava a vida de vocês e fez com que meu irmão e minha ahn... A Grace fosse para Terra. _Você é muito fofo, sabia? - falei bagunçando o cabelo dele. _Eu sei é meu charme, deixa as garotas doidinhas..., mas falando sério, Sônia - ele falou com cuidado como se devesse me chamar de Rainha. _Pode me chamar como quiser, Dirce, tratamento especial para você. _Ótimo, então só vou te chamar de Shahad. E você pode me chamar de Honi é como Caleb e Grace me chamam. _Shahad? _É querida, acho que na Terra é uma palavra indiana - ele disse com um sorriso com os olhos. _Como você chama, Caleb? _Mais de Kel, mas quando ele banca o pai ele é o Velhote. _Como chama a Grace? _Ah, eu sempre tive muito problema como chamar ela... Ela é minha "Tia", mas é só um pouco mais velha que eu... Eu a vejo como um irmã mais velha, mas é estranho também. Então, concordamos em sermos melhores amigos... A chamo de Bestie e ela me chama de Honi também. _Eu chamo a Sofia de Sofi, o que não é nada criativo. _Você tem fotos deles, de Grace e Caleb? Ou desses eventos terrestres? _Como assim eventos terrestres? _Kel disse que lá vocês tem natal, jogos esportivos que fazem uma festa, um dia para as bruxas, um em homenagem ao deus Dionísio, comemoram quando as mulheres fazem 15 anos e quando podem beber, e que na escola de vocês tem formatura, bailes e tudo mais. _Eu não tinha parado para pensar que nossos feriados são diferentes também... É eu tenho foto disso sim, só talvez não de todos porque passo algumas para o computador para liberar memória. O que vocês comemoram? _Sempre tem algum evento divertido e que não canse em dias de Lua Nova que ninguém pode dormir, temos as festas da colheita, do início da primavera, outono, verão e inverno... São ótimas, todas temáticas e em lugares diferentes. Temos o dia voltado para Caissa e Atenas, sendo que o da Caissa tem que ser melhor e mais alegre que o de Atenas ou então teremos problemas. Zeus tem o seu dia também, e eu acho que temos um feriado parecido... Para vocês eram dia dos namorados, aqui temos o dia de Eros, é quando o oráculo vem e faz previsões sobre casais e tem flores, dança e tudo mais. _Vou adorar participar de tudo isso - disse animada - Ah aqui... Essa foto eu não consegui apagar ainda é de quando a câmera era do meu pai, olha que fofa que a Grace era. _Perdendo os dentes e tudo mais - ele disse rindo. _Veja, essa é a minha irmã Sofia... Isso é um ringue de patinação. _Nossa, sua irmã é linda! Bestie parece péssima patinadora. _Ela é - falei rindo - Essa aqui foi a primeira festa a fantasia de Caleb, ele tinha 4 aninhos. Onw que fofo. _Ele parece assustado. _Esse foi o dia em que Grace foi para diretoria por trancar a professora fora da sala, mas ela era tão fofa que Caleb nem conseguiu coloca-la de castigo ou brigar com ela direito. _Comigo ser fofo nunca me impediu de levar esculhambação. _Ah aqui, Natal, eu e a Sofia, meus pais, Caleb na fase dos trens e Grace bem pequenininha, tem até nossa antiga cachorra Bela... _Isso atrás de vocês é uma árvore? _É, é tradição de natal montar a árvore e colocar os presentes embaixo dela e na manhã de natal você abre os presentes. _Parece incrível. _Não tenho mais fotos... _Espera e essa aqui? - ele parou numa foto minha e de Caleb. _Isso é uma foto boba, no pátio da escola... Estamos comendo quando Caleb surgiu por trás e me assustou eu caí do banco no chão e ele se jogou no chão também e Owena bateu essa foto. _Parece antiga e mesmo assim você guardou..., acho que o Velhote fez grandes memórias na Terra. _É ele fez...

ESSA É UMA FOTO DE CALEB E GRACE
ESSA É UMA FOTO DE CALEB E GRACE
SOFIA E GRACE
SOFIA E GRACE
VOVÔ FAHIR E CALEB
VOVÔ FAHIR E CALEB
CALEB E GRACE
CALEB E GRACE
NATAL
NATAL
SÔNIA E CALEB
SÔNIA E CALEB
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(SE ESCOLHEU O BICHINHO DE PÉLUCIA) _Por que está abraçando essa coisa? - falou Mark puxando a Sra. Buck. _Ei, largue ela! - disse tentando pegar de volta. _Ela? Isso é um abacaxi! - ele falou erguendo a sobrancelha. _E...? Só porque é um abacaxi não pode ser ela? - falei pegando a Sra. Buck de volta. _Você é estranha, Selvagem. _Mark, você falou a verdade? - virei para ele pensando nas indagações que Nagibe me fez. _Não, sou um mentiroso compulsivo - ele falou com um sorriso debochado. _Mark! Falo sério... _Sônia, veja bem eu nunca senti que tinha um propósito até encontrar você... Estou aqui por você, sinto que você vai me levar para o lugar onde devo estar. _Como tem tanta certeza? - falei pensando que tem muita ambiguidade na frase dele. _Não tenho nenhuma, na verdade, tenho seguido a intuição. _Por que abriu mão da coroa? Por que não brigou para ser rei? - perguntei séria e ele riu com um certo deboche. _Sério, Selvagem, acha que valeria a pena? Matar meus irmãos por poder? Ou morrer pelas mãos de meus irmãos por poder? O que eu ganharia com isso? Apenas um trono, sendo obrigado a me casar com uma mulher e ter relações com ela para gerar herdeiros, torcendo para que seja só um para não se matarem e que desgraça seria se algo acontecesse com esse garoto aos dezenove anos. _Mark... - falei com calma. Tem raiva nos olhos dele, indignação, dor. _Eu briguei pelo trono, Sônia - ele falou baixinho - Meus irmãos pagaram um rapaz para fazer eu me apaixonar por ele... Eu me apaixonei, eu sabia que o reino das Damas nunca aceitariam, nunca deixariam um homem se casar com outro homem e assumir o trono. Tobias era o nome dele, ele me convenceu a fugir, a esquecer todo esse poder e ódio e buscar uma vida nova... Eu fiz isso, uma semana depois, eu e ele estávamos em um navio que nos levaria aos países mais novos com concepções diferentes, entramos juntos, ele se afastou para ir ao banheiro e nunca mais voltou. _Eu sinto muito, Mark... _Eu esperei e me desesperei quando o barco já estava longe do porto e não o achava no navio... Então, percebi o que havia acontecido. Explorei esses novos mundos e desenvolvi habilidades de curandeiro, eu senti muita raiva no início, mas depois conforme fui ajudando mais pessoas passou e eu nunca voltaria para Damas se não tivesse sido... _Se não tivesse sido? - falei querendo saber o resto da resposta. _O sonho, eu tive um sonho muito intenso e forte com um homem de roupas pretas com símbolo de corvo, de espadas... Tentei esquecer, mas esse sonho ficava voltando e voltando até que não saia da minha cabeça, eu tinha que encontrar o Chefe e eu não sei bem porque, não sabia, não até você aparecer... _Você acha que foi um aviso dos deuses? _Eu tenho certeza, sou muito espirituoso, é uma virtude necessária para um curandeiro... Eu não sei o que tenho que fazer Sônia, não sei se é o certo, mas eu juro que só quero encontrar o meu caminho. Eu não menti, eu não vou mentir, confia em mim? Eu olhei para ele, havia súplica em seus olhos para que eu acreditasse nele, a história parecia real, ele não parece que está mentindo, mas nesse mundo novo cheio de coisas que não conheço, não sei o que farei. Dou um voto de confiança? Sim, eu vou confiar em Mark, por todos os outros, pelo Chefe. _Confio em você, Mark... Acho que vamos ter que encontrar nosso destino juntos - ele me agarrou num super abraço de urso. _Para! - falei ficando tonta com os rodopios. _Só o suficiente para fazer aqueles ali ficarem com ciúme - Mark disse piscando. _Sra. Buck disse que você não presta! _Com qual dos três você vai ficar? - perguntou de forma bastante direta pra mim. _TRÊS? Ficou doido de onde surgiu esse número? _Ah, qual é... Eu sei que todo mundo pensa que eu sou afim de você, tanto que eles olham para cá revezando e todos me odeiam - ele sussurrou me fazendo olhar os olhares. _Eu nem conheço Pakile, não vou me casar com ele só porque um oráculo mandou... _Sério? Porque com certeza eu faria... Primeiro porque é um ser místico ligado com os deuses que juntou aqueles dois amigos seus - falou se referindo a Owena e Saadi - não parece um ser que erra não... Segundo porque olha para ele, ele é lindo! Na verdade, é um espetáculo, se eu fosse bonito assim eu nem me daria o trabalho de saber ler, não ia precisar iria ser muito lindo. _Parece apaixonado, Mark, devia casar com ele - sugeri rindo. _Não iria funcionar, ele ama você. _Ele nem me conhece, como pode me amar? _O amor é uma coisa misteriosa e sem lógica, pergunte isso aos deuses algum dia... Agora, Nagibe... _O quê? Espere, Nagibe é o terceiro? Isso é impossível, que, nunca! _Okay, entendi dessa fonte você não vai beber..., mas enquanto ao olhos azuis ali. _Que apelido bobo, e o que tem ele? - disse fazendo o máximo de esforço de não repassar nenhuma informação ou sentimento. _Vejo o jeito que ele olha para você e o jeito que você olha para ele, tem algo. _Não, não, é a minha irmã Sofia que gosta dele...Não eu - falei tentando convencer a mim mesma. _Então, as duas irmãs apaixonadas pelo mesmo cara... _Eu não estou apaixonada! _Sério? Devo dizer que o Pakile é mais meu estilo, mas quando ele fala com a voz de General... _É... - concordei sem querer tapando minha boca com as mãos. _Agora já foi, Selvagem - ele tirou a minha mão da minha boca e olhou nos meus olhos - Está tudo bem, Sônia, não há nada de errado em sentir o que se sente, digo por experiência própria. O QUE ACONTECEU DEPOIS?

Mark abraçou Sônia, sem saber se ele a estava consolando ou o contrario
Mark abraçou Sônia, sem saber se ele a estava consolando ou o contrario
Mark e Sofia andaram lado a lado, ele deu um beijinho na testa dela e ela beijou seu ombro
Mark e Sofia andaram lado a lado, ele deu um beijinho na testa dela e ela beijou seu ombro
Sônia viu a dor em seus olhos e lhe deu um beijinho na testa
Sônia viu a dor em seus olhos e lhe deu um beijinho na testa
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(SE ESCOLHEU O LIVRO DE POESIA) Andei, lendo poesias e poemas aleatórios e me perdi em pensamentos... Quando se pensa em amor, vem a ideia de almas gêmeas, amor verdadeiro... Tem gente que acredita e gente que não acredita, eu cresci com esses dois Basilissa e Reagan, meus pais, eles não são perfeitos, eles brigam as vezes, essas brigas terminam sempre em risadas, sei que eles sempre conversam muito... Se saia para pegar comida de madrugada ou chegava da rua de madrugada ou até mesmo ia pegar água dava para ouvir que eles ainda estavam acordados e conversando. Então, sim, eu acredito nesse tipo de amor... O que me leva a pergunta: Por que não caso com Pakile? E se ele é o meu verdadeiro amor? Talvez seja porque o oráculo errou com eles, mas quando falei com o oráculo soou como se ela tivesse feito a previsão de propósito já sabendo o que iria rolar... Meus pais, o que eles sentem um pelo outro tem que ser forte o suficiente para que eles abrissem mão de sua coroa, algo que os fizesse sentir que nada mais importava, nenhum reino ou nenhuma pessoa, além um do outro. Devem ter se conhecido e acidentalmente se apaixonado e tentado reprimir esse sentimento até ele transbordar. Meu momento favorito com minha mãe foi o esconde esconde que alucinei na prisão, e meu momento favorito com meu pai foi quando ele me ensinou a fazer bolo de cenoura e foi um desastre terminou comigo coberta de massa de bolo de cenoura da cabeça aos pés. Mas qual terá sido o melhor momento deles? O que revelou que a loucura que eles estavam fazendo era o certo? QUE MOMENTO FOI ESSE?

NO CASAMENTO DELES, QUANDO PROMETERAM SEMPRE FICAR JUNTOS E FIZERAM SEUS VOTOS
NO CASAMENTO DELES, QUANDO PROMETERAM SEMPRE FICAR JUNTOS E FIZERAM SEUS VOTOS
UM DIA QUALQUER DA VIDA DE CASADO EM QUE UM FEZ O OUTRO RIR
UM DIA QUALQUER DA VIDA DE CASADO EM QUE UM FEZ O OUTRO RIR
EM UM DIA DE NEVE EM QUE PASSARAM JUNTOS
EM UM DIA DE NEVE EM QUE PASSARAM JUNTOS
QUANDO SOUBERAM QUE IAM TER FILHOS
QUANDO SOUBERAM QUE IAM TER FILHOS
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(SE ESCOLHEU A FOTO NO PORTA RETRATO DE SEU SÔNIA E SEU PAI) _Por favor, esteja bem... - sussurrei para mim mesma. _Está tudo bem? - Pakile se aproximou com um ar curioso - É seu pai? _É... Não o conhece? _Só conheci Fahir, o resto ou ficou na Terra ou no reino Branco - comentou. _Você cresceu no palácio? - ele assentiu - Não vi seus pais lá, eles moram em uma casa nas redondezas? _Eu não faço ideia de quem são meus pais, Sônia, eu vivia com a cozinheira do castelo antes de me tornar o "futuro rei". _E essa cozinheira... _Ela me achou na porta dela. -Então, com quem você passava o Natal? Ano novo? _Não temos nada disso, mas colheitas e tudo mais foi com o pessoal do palácio. _O que aqui não tem natal?!!! _Isso é a sua surpresa, não eu passar feriados sozinhos? - ele indagou com um tom de brincadeira. _Não, desculpa, deve ter sido triste, mas... Sem natal? _Uma vez seu avô apareceu e me deu um brinquedo, ele disse que era um presente de natal. conta? _Claro! Que presente ele te deu? _Ah, eu adorei, brincava com ele o tempo todo... Ainda tenho numa prateleira do meu quarto. QUAL O PRESENTE QUE FAHIR DEU A PAKILE?

UM ESCUDO E UMA ESPADA DE BRINQUEDO QUE PAKILE FICOU FINGINDO SER UM GRANDE CAVALEIRO MEDIEVAL A INFÂNCIA TODA
UM ESCUDO E UMA ESPADA DE BRINQUEDO QUE PAKILE FICOU FINGINDO SER UM GRANDE CAVALEIRO MEDIEVAL A INFÂNCIA TODA
UMA MINI COROA PARA UM FUTURO REI
UMA MINI COROA PARA UM FUTURO REI
UM CAVALO DE BRINQUEDO EM QUE PAKILE FINGIU SER SEU MELHOR AMIGO
UM CAVALO DE BRINQUEDO EM QUE PAKILE FINGIU SER SEU MELHOR AMIGO
UM POKEMÓN: BULBASAUR QUE PAKILE NÃO ENTENDEU A REFERÊNCIA, MAS ACHOU DIFERENTE E FOFO
UM POKEMÓN: BULBASAUR QUE PAKILE NÃO ENTENDEU A REFERÊNCIA, MAS ACHOU DIFERENTE E FOFO
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Me afastei e continuei andando um pouco sozinha, foi quando vi que Dirce zoava Caleb por alguma coisa e ele sorriu de um jeito muito fofo a provocação do irmão menor. _Caleb – disse chamando-o. Ele se aproximou com Dirce. _Rainha... _Dirce você é um lindo – falei. _Mas bonito do que eu? _Ele é você criança Caleb, ei Dirce pergunta para Ibotira quando falta para chegar no Agouro. _Se livrando do meu irmão? _Preciso falar com você – disse olhando em seus olhos e o abracei. Ele ficou imóvel e surpreso. _Sônia... _Eu soube sobre sua família – seus olhos azuis ficaram tristes. _Minha Rainha, ouça, seja lá o que esteja sentindo... _Eu fui criada pelos seus pais! Por dois anos, e só soube hoje, pelo Nagibe. _Você foi criada por meus pais com muito amor, você e Sofia... _Caleb para de se fazer de forte para mim, eu achava que Grace era sua irmã e que seus pais tinham morrido num acidente de carro... Eu só soube do Dirce a um tempo atrás, e Grace é sua sobrinha... Por que não me disse que além dos seus pais, você perdeu seu Tio, duas irmãs, um irmão e um cunhado? _Sônia, eu disse que contaria minha história quando estivesse pronto... Você concordou. _Mas, todos esses anos, tanta dor que você – pensei na dor que ele deveria ter sentido todos esses anos. No natal, no aniversário dele, por não estar com os pais e com os irmãos, as lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. _Não, Minha Rainha – ele se aproximou segurando meu rosto e secando minhas lágrimas – Eu nunca tinha visto você chorar... _Como eu não iria? Caleb seus pais, os pais do Dirce, os pais da Grace... O sacrífico que sua família fez – chorei mais ainda. _Não, não... Sônia, eu não te contei sobre esse assunto porque você passou por tanta coisa, quando não sabia aonde você estava, tive medo de te perder... Quando te vi naquela cela, você sofreu muito, eu não queria que sofresse por mim também. _Quando estiver doendo, quando houver alguma dor... Me conte. _Eu prometo, Minha Rainha, digo o mesmo. _Quando você sumia no natal, no ano novo, e feriados, aqueles que você nunca disse para onde ia, era para cá com o Dirce? _Era, as vezes era missão, coisas do tabuleiro... _A. _Por quê? _Não, é que a Sofia achava que você tinha uma namorada ou algo assim – disse caminhando ao lado dele. Ele riu muito. _Ciúmes, Minha Rainha? _Eu não, a Sofia... _Claro, claro – ele se virou ficando na minha frente e sussurrou em meu ouvido – Eu nunca namorei, fiquei, beijei ou pensei em outra garota que não fosse você. _Você não pode dizer essas coisas – briguei com ele. O afastei, ruborizada, pensando no casamento de Owena, esse homem me tira do sério. _Não se preocupe, não foi você ou Sofia, ou seus avós e pais... Foi pessoas obcecadas por poder. Se pudesse voltar no tempo faria exatamente igual e se precisar eu morreria por você e Sofia. _Não, Sofia morreria junto com você, fique vivo. _General! – Pakile chamou sua atenção. QUAL A CENA DESSE TRECHO QUE VOCÊ GOSTOU MAIS?

O ABRAÇO?
O ABRAÇO?
SÔNIA CHORANDO?
SÔNIA CHORANDO?
OU O SUSSURRO?
OU O SUSSURRO?
NENHUM SOU TEAM PAKILE
NENHUM SOU TEAM PAKILE
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_O que... – ele olhou para cima e para os lados. _O que foi? – perguntei. Mark brotou atrás de mim e fez sinal de silêncio, todos entraram em posição de ataque. Então, um monte de sombras ficou passando, as mesmas de quando tudo começou no aniversário do meu avô. Elas ficaram maiores e mais intensas e passaram pelo meio da gente, arranhavam como uma faca fiadíssima. _Aí – disse. Todos usaram suas espadas, armas, mas elas atravessavam as sombras – Chega! – disse e aquela luz voltou mais ela estava escura como uma constelação no céu, senti minha visão ficar daquela cor e a espada que Kelebh me deu ficou do mesmo jeito, de alguma forma quando comecei a atacar funcionou e elas sumiram. _Seu controle de magia é muito bom – disse Nagibe descendo inteirinho sem arranhões de cima de uma árvore. _Você fugiu? – falei. _Eu gosto de evitar feridas físicas, mas vocês se saíram bem apesar de quase perderem a luta. _Nagibe, você não existe, sabia? – disso num tom irônico Pakile. _Já sabem que estamos a caminho... – disse Ibotira. _Mas como? – perguntou Mark – Tenho certeza que nos camuflei bem, ninguém nos viu, como saberiam? _Você é exatamente o que eu esperava de uma Dama, te falta neurônios e células da glia – falou Nagibe andando. Mark estendeu o punho para bater nele e Kelebh segurou: _Eu entendo, tenho vontade de fazer isso muitas vezes por dia, mas tente se controlar. _Temos um traidor entre nós – ele falou com um sorrisinho – Imagino quem possa ser... _Um traidor? Dos que estão aqui? – olhei para Nagibe, Mark, Ibotira, Petrus, Kelebh, Dirce, Sylvie e Pakile.

gente, será que o traidor está entre um deles?
Ou no castelo?
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_Não sei, pode ter sido de alguém que está no palácio, mas é alguém do Tabuleiro. _Isso é uma acusação muito grave – disse Kelebh. _Ah, sim esqueci do seu amor e lealdade cega, cavalinho. _Se for alguém do palácio, estamos ferrados, não temos mais o elemento surpresa, nada... _Ah, isso deve ter sido um convite a morada deles... – disse Petrus _Temos que voltar – disse Sylvie. _Por que recusaríamos um convite que veio de forma tão generosa? – disse Nagibe. _O que acha? – perguntou para mim Pakile. _Talvez seja melhor voltar até descobrimos o traidor, se não sempre estaremos um passo... – minha voz parou. _Minha Rainha? – perguntou Kelebh preocupado. Minha garganta estava se fechando, senti o ar parar de passar no meu corpo, larguei a espada, e iria cair de joelhos no chão, mas Kelebh me segurou. _O que há com ela? – gritou Pakile para Nagibe. _Espera! – Nagibe se aproximou. Tirou as luvas e tocou em meu rosto – Céus! Aaaaaí! _O que está acontecendo com ela? _Magia sombria, foi o Bispo... _Então reverta! – ordenou Kelebh. _Não dá! Não vai parar! Só o Brunswichk pode desfazer! Vocês entendem que eu não sou um mago poderoso especializado em magia sombria, né? Lembram, um empático com dons espirituais? _Não há nada que se possa fazer, ela vai morrer? – perguntou Pakile. _Ela não vai morrer! Ela vai ficar viva, só que agoniando de dor... Não entenderam? Ele lançou a magia quando viu que voltaríamos, deixou de ser um convite e virou uma ordem, temos que ir até ele... _Não há nada que você possa fazer, homem! Para que te trouxemos nessa viagem então? – gritou Kelebh. Ele me segurava enquanto sentia que estava morrendo afogada. _Dá para diminuir a dor com magia, mas ela tem que se sentir calma, concentrar a própria magia... Eu preciso de um condutor, como água, terra, fogo, pedras mágicas – explicou Nagibe. _Já sei... – Kelebh me pegou no colo rapidamente e correu para o lago. Onde ele e eu entramos com roupa e tudo. Ele me segurou firme e mergulhou na água e subiu. _Aaaa, Cal, eu não consigo respirar... – disse. _Se acalme, respira devagar... Sônia, Minha Rainha, olha para mim... Para mim – ele falou com a voz calma. Totalmente diferente da que ele gritava com Nagibe – Se concentra no som da minha voz... Shiu – ele me apertou forte e começou a cantar uma música que eu amo versão acústica. _ She's got a smile that it seems to me... Reminds me of childhood memories, Where everything was as fresh... As the bright blue sky – Nagibe sentou a beira do lago como se fosse meditar invocando alguma magia. Kelebh olhou bem nos meus olhos, e a falta de ar diminuiu quase nada – Now and then when I see her face... She takes me away to that special place. _Ela ainda parece estar morrendo – disse Sylvie. _Shiu! Não quebra a minha concentração! – ralhou Nagibe. _ And if I stare too long... – a voz linda dele com a magia de Nagibe foi baixando a dor progressivamente como se voltasse a respirar – I'd probably break down and cry... _Oh, oh! Sweet child of mine... Oh, oh, oh, oh! Sweet love of mine... – consegui cantar bem baixinho o final com ele. _Funcionou – Kelebh disse sorrindo. Meus pés tocaram a terra fofa do fim do lago e eu olhei para ele todo molhado. _Ainda tem algo dentro de mim... – disse. _Só vai durar... Por algumas horas, a dor vai voltar de pouquinho em pouquinho – disse Nagibe como se estivesse agoniado – Umas três... Argh, no máximo... Temos que passar pelo pântano! Agora! _Nagibe você transferiu minha dor para você... _Absorvi a dor que seu cérebro sente, a magia ainda está no seu corpo...Aaaa, mas o seu cérebro não está captando a sensa...ção. Kelebh me guiou para fora do lago, Pakile tomou a frente e me puxou para terra e me enrolou em uma toalha me abraçando, Ibotira veio com minha mochila. _Venha, tem que trocar de roupa – quando olhei ao redor vi que Kelebh já estava se despindo e trocando de roupa. Uau! _Você não deve se trocar na frente deu uma moça – disse Pakile. _É só ela não olhar – ele falou. Eu fiquei vermelha e virei de costa. Ibotira abriu um pano e ficou segurando enquanto me trocava. _Mulheres e seu pudor – disse Nagibe. COMO FOI A CENA?

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Com as roupas trocadas, Ibotira distribuiu comida, andamos e encontramos uma ponte que nos separava de um pântano escuro, lamacento e extenso. _Que nojo – disse Mark. _Para de frescura, é só lama – disse Sylvie entrando com tudo. _Sylvie, cuidado! – ordenou Pakile. _Fiquem atentos aos lagartos-leões – disse Ibotira. _Gente, desculpa, mas vocês vão mesmo andar nessa lama horrível... – disse Nagibe. _Qual a sua sugestão? – perguntou Sylvie – Que a gente evolua rapidamente para criaturas que voam? _Não, mas se você evoluísse para uma criatura com cérebro eu ia adorar... Eu sugiro ir pelas árvores, ou arranjar uma canoa, não posso ser o único pensando. _Podemos pedir para as ninfas! – disse Mark. _O quê? – questionou Pakile. _Meu Chefe do acampamento da Captura era um cara um inteligente... – ele falou me fazendo lembrar dos rapazes – Ele disse que uma vez foi pago para conseguir espinheira santa... Uma planta com poderes curativos que só tem no pantanal, ele falou que quando tentou passar andando foi atacado por muitos bichos e feriu muito a perna, então, pegou o medalhão que sua mãe lhe deu e pediu a minha natureza uma ajuda... Foi quando apareceu uma luz tão forte, uma ninfa, ah qual o nome dela? _Quem diria que a Dama teria utilidade – disse Nagibe. _Deve ser Heleiades, ela é a ninfa da categoria Hidríades, se não me engano Heleiades é a ninfa associada aos pântanos – mencionei. Todos olharam abismado para mim – O que foi? Minha avó lia histórias de ninfas para mim. _Heleiades, essa mesma – disse Mark. _Rituais e magia, a por favor, não acredito em nada disso – resmungou Sylvie. _É por isso que sua vida é tão miserável – retrucou Nagibe. Que foi ameaçado de morte por ela. _Vale a tentativa, quem de nós é o mais espiritual? – falou Ibotira. _Acho que deve ser o cavalinho... _Eu? _Você é muito chato e perfeitinho chega a irritar, você tem um Pan o que significa que foi agraciado pelos deuses, sua família tem uma linhagem antiga que sempre teve como religião a magia e espiritualidade, fora que foi criado por Fahir a pessoa mais espiritual que existe. _Ele está certo, minha conexão com o mundo espiritual é péssima, Sylvie é uma cética, Nagibe vai espantar a ninfa, Ibotira é fraca nesse lance e Sônia só descobriu nosso mundo a pouco tempo, não compreende metade de nossas crenças – disse Pakile. _Eu sou bem espiritualizado e dei a ideia, mas entendo me deixarem de fora – falou Mark. _Certo, eu só peço? _Paquera a ninfa com seus belos olhos azuis deve funcionar – fez uma piada Nagibe. Me fazendo rir de leve. _Ninfa Heleiades, protetora desses pântanos, com sua permissão gostaríamos de passar por ele para salvar nosso reino e as pessoas que amamos... Por favor, nos conceda um transporte seguro – Kelebh falou com a mão no peito. Nada aconteceu... Mark, tirou um colar de dentro da blusa, fez um gesto de súplica. Mark e Kelebh evocaram um cântico bonito e de repente a luz apareceu. Não só uma, mas muitas ninfas apareceram, elas são do tamanho de fadas e meus olhos ainda não acreditam que são reais, elas carregam canoas que parecem folhas das árvores. _Olá, viajantes... Ah muito tempo esperamos sua chegada – falou a Ninfa Heleiades. Ela ficou do tamanho de uma pessoa normal. _Esperava? – perguntei. _Ah muito tempo, foi previsto que um grupo de viajantes iria libertar os pântanos da magia sombria... Aonde está a outra face? _Outra face? Diz minha irmã? _Forças sombrias não podem ser vencida sozinha, as duas precisam estar juntas... Sem isso estaremos perdidos. Você tem lindos cavaleiros ao seu lado... _São meus amigos. _Eu vejo amor. As ninfas se dissiparam, e todos olhavam para mim... _O que ela disse? – perguntou Mark. _Como assim? Vocês não ouviram? – fiquei surpresa. _Deixa de ser curioso, todos temos nossos papéis, todos sabemos exatamente o que temos que saber... Se fosse para qualquer um aqui ouvir e teríamos ouvido, vamos para o barco antes que a Rainha morra! – disse Nagibe. _Só da dois por canoa... – disse Ibotira. _Okay, vai eu e Sônia... – começou a dividir Pakile. _Não, ela não pode ficar muito longe de mim, não sei se entende que estamos ligados – disse Nagibe. _Está bem, na frente vai Mark e Ibotira, atrás vai Kelebh e Dirce, aí Sônia e você e por fim... Eu e Sylvie. _Não, essa posição é ameaçadora... Você é o Rei, todos os outros são peças descartáveis, mas você e Sônia não. Mark e Sylvie vão na frente por que de ataque são melhores, Alteza, você e Dirce vem atrás... Sônia e Nagibe em seguida. Assim, os dois ficam resguardados... Eu e Ibotira vamos ficar atrás – Kelebh disse com sua voz de general. _Realmente, general, afinal... Eu e Sônia ainda precisamos nos casar. _Ah – falei. A estratégia de Kelebh era boa, mas eu sei que ele não está protegendo apenas seus reis... Ele está protegendo Dirce também. Entramos na canoa e remamos com uma madeira comprida, estava mais escuro e a dor foi dando pontadas. Pakile tirou uma bola azul brilhante que flutuava... _O que... _É um clarão – respondeu Nagibe – nos deslocamos lentamente. De repente, algo começou a morder e puxar nossos remos. _Lagartos leões! – gritou Sylvie. Com o remo eles começaram a bater neles, são como crocodilos só que enormes. _Nagibe! – gritei com ele e tomei o remo – Aqui, se mantem em equilíbrio – Peguei o remo e como se fosse uma partida de beisebol comecei a bater nos bichos. _Se você destruir o remo, como vamos nos locomover! Faz assim, bate neles que eu remo – disse Nagibe. Com a espada comecei a ferir os lagartos leões, estamos quase chegando ao fim do pântano. _Aaaaaaaaaa! – eu e Nagibe paramos ao ouvir um som estrondoso. Era Sylvie sua perna tinha sido mordida pelos lagartos leões, está sangrando muito, ela gritava e Mark não sabia se acudia ela ou batia nos lagartos ou remava.

Caramba! E ela queria entrar a pé na lama!
Coitada!
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_Ei! Rema! Quero chegar ao fim desse pântano se não se importa! – gritou Nagibe. _Eu não posso fazer tudo! – gritou Mark. _Nagibe rema! Não para de remar! Caleb... – falei puxando-o para ficar em equilíbrio entre as duas canoas – Usa o seu equilíbrio perfeito e cuida para que Nagibe não morra. _Minha Rainha, aonde você vai? – perguntou Caleb. Eu peguei em um cipó das árvores, pulei para canoa de Pakile e Dirce que começou a balança. Peguei Pakile pela jaqueta. _Equilíbrio, homem – disse. Pulei dessa canoa para aonde Sylvie e Mark estavam. _Sônia! Essa canoa não dá três! – gritou Mark tentando manter o equilíbrio. _Se preocupa em remar e chegar logo ao fim do pântano! – disse. Peguei meu cinto e joguei para Sylvie – Estanca o sangue! Com a espada comecei a acertar os bichos, tive problemas para manter o equilíbrio, mas respirei fundo e lembrei dos ensinamentos do Aikido e continuei. Por estar longe de Nagibe a dor estava me deixando cansada demais, como uma crise de asma. Chegamos na encosta, Mark pulou da canoa, eu peguei Sylvie e joguei da canoa para os braços de Mark. _Arf... – pulei na terra firme com uma falta de ar enorme. Nagibe pulou logo do meu lado. _Você consegue me fazer mal perto e longe de mim, mas devo admitir que isso que você acabou de fazer foi demais – Nagibe falou baixinho ao meu lado. O ar foi voltando para nós dois. _Sônia – Pakile veio até mim. Enquanto os outros cuidavam de Sylvie – Se feriu? _Não, só a falta de ar, mas já está controlada. _Nagibe, existe algo que possa fazer pela Sylvie? – perguntou Caleb de longe. _Não dá para ver que estou ocupado com uma pessoa mais importante – ele falou. Recebendo um tapa forte meu. _Ajude-a. _Como espera que eu faça isso? Não sei se notou, mas sou apenas uma peça de tabuleiro e não um deus! _Mark! Mark é curandeiro! – lembrei olhando para ele – Faça alguma coisa! _Hum, quem diria que o estrangeiro seria mais útil que muito enxadrista nessa missão. _Sônia, eu... Eu posso salva-la... _Então, me salve! – gritou Sylvie no meio de um grito de dor. _Só que vou ter que cortar o pé. _O quê? Prefiro morrer! _Não seja boba – ralhou Caleb – Não há outro jeito? _Mordidas de lagartos leões são dadas na diagonal, seus dentes tem presas ao lado... Ela perdeu uma quantidade grande de sangue, se não tivermos poção ou magia muito forte, o que posso fazer enquanto curandeiro é cortar o pé num corte limpo... Limpar o ferimento, parar o sangramento... _Não! Não vou perder meu pé! Como vou lutar? _Dá para lutar sem pé, sua vida é mais importante! – disse Caleb. _Não! _Torre! – falou Caleb com a voz de general de novo – Seu dever como peça de tabuleiro é lutar conosco em uma guerra, até cumprir esse dever você vai viver! Não ligo para seu orgulho, você é minha soldada, minha responsabilidade e vai viver! _Sylvie, tem que ser assim... Não há outro jeito – falou Pakile sentando ao seu lado e segurando sua mão. Sylvie mordeu o berço, derramou umas lágrimas, olhou para Mark e disse: _Faça! As próximas horas foram de gritos incessantes, Sylvie está demonstrando uma força absurda, pensando na situação, eu queria saber fazer magia de cura ou então não estar esgotada por conta dessa praga que aquele Bispo me jogou. Quem traiu a gente? O que aconteceu? E o que faremos se tudo o que tínhamos era o elemento surpresa? _Pronto – Mark disse – vou ministrar pomada e poções todos os dias, e Ibotira disse que irá fazer um pé novo para você.

Meu amigo, isso deve ter sido de uma dor insuportável
aí aí esse Nagibe...
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_Isso é tudo culpa sua! Me trouxe nessa droga de missão! – ela gritou para mim. _Eu não... – queria me desculpar e me defender. _Não é culpa dela que uma guerreira treinada desde a infância, que conhece todos esses bichos e ambientes a vida toda não tenha conseguido manter o pé longe da boca do animal – falou Nagibe encostado em uma árvore lendo um livro. _Está dizendo que a culpa é minha! _Estou dizendo que se procura alguém para culpar em uma missão de vida ou morte, culpe a si mesmo assim não causa danos nos outros. _Você! – falou Sylvie com um ódio – Podia ter me salvado. _Sim, eu também podia ter acabado com a guerra sozinho e não quis, deu uma preguiça, sabe? _Pelo menos diminuído a dor. _E por que eu faria isso por você? Estou esgotado tentando manter o bem estar da Rainha... Porque interromperia isso para salvar o seu pé, já que nem sua vida valeria tanto – Nagibe disse. Provocou tanto ódio em Sylvie que ela levantou e deu pulos tentando alcançar o pescoço de Nagibe. Eu a segurei, Nagibe nem tirou os olhos do livro. _Eu mato você, Nagibe, eu mato! _Com tanto mau humor, não conte comigo se precisar de uma mãozinha ou melhor um pé – ele a provocou com um sorriso cínico. _Nagibe! – ralhei com ele. Ele levantou as sobrancelhas e riu para mim, ele não tem jeito. _Já chega! – disse Pakile – Vocês dois parem de brigar! Qualquer problema um com o outro resolvam quando voltarmos ao palácio. Estou sendo claro? – Pakile parecia com muita raiva e cansaço. _Sim – falou Sylvie triste. Eu a coloquei no colchão para descansar. _Como a água do pântano, querido reizinho – Nagibe disse de forma afrontosa se ajeitando para dormir.

Que raiva do Nagibe!
Cadê o pano para eu passar pro Nagibe?
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_Pakile... – falei sentando ao seu lado. _Você foi incrível hoje, mesmo que Sylvie não admita... Salvou a vida dela e de Mark. Na verdade, de todos nós. _Eu só fiz o que achava que tinha que fazer... Instinto. _Liderança é uma questão de instinto, as vezes parece que Kelebh se saí melhor que eu nisso. _Não é verdade, vocês dois exalam bastante autoridade, é só que Nagibe... Bem, ele é bem, Nagibe – disse colocando meu próprio cabelo para trás da orelha. Pakile virou de costa e tirou a camisa, e consegui ver sua tatuagem nas costas... _Estou respondendo à sua pergunta – ele falou procurando outra blusa na mochila. Sua tatuagem é um gavião real, como o seu Pan, é lindo e passa por toda a sua costa e as penas das asas alcançavam o pescoço. Não resisti a passar a mão pela tatuagem, quando o toquei senti como se fosse um imã colidindo com a sua parte oposta, completamente colada, ele se arrepiou. _É linda, é o Aquila... _É, mais ou menos, a da tatuagem é um pouco diferente... – ele falou. Eu passei a mão por toda a tatuagem, incluindo as penas no pescoço. _Sempre quis uma tatuagem, minha mãe nunca deixou... – falei. Pakile virou olhando para mim com aqueles olhos serenos e segurou minha mão. Foi quando vi outra tatuagem, no local onde é seu coração, bem pequena... É a peça de xadrez; a rainha preta, ou seja, eu. _Mas, essa... _É você – ele disse. Ele levou minha mão até a tatuagem, ele ficou quente e seu coração está batendo forte, com isso meu coração começou a acelerar. _Por quê? Por que tatuou algo relacionado a mim? – perguntei. Confusa, perdida nos olhos dele, pensando nos casos em que alguém tatua o nome do namorado ou namorada e sempre acaba mal. _Porque não teve e não tem um só dia em que você não esteja no meu coração, você é minha rainha – eu estava encantada. Mas quando ele disse minha rainha, o elo se quebrou, parece errado, é errado quando qualquer um que não seja Caleb me chame assim, não sei. Meu coração diz que é errado, mesmo que ele seja o Rei e eu a Rainha. _Eu... Ah, você nem me conhece – falei tirando a mão e abaixando os olhos. _De algum jeito, eu sinto que te conheço a minha vida toda – ele disse de modo tão suave. Voltei a olha-lo nos olhos, tem algo aqui... Uma ligação, um laço, um destino interligado. Mas eu me recuso a deixar o destino escolher meu futuro, eu e Pakile temos um propósito juntos sei que temos, mas não sei se é ele que meu coração ama. _Boa noite, Pakile – disse rapidamente. Fugindo dele e indo deitar, o dia tinha sido longo, antes disso olhei para Caleb... Ele vai ficar de vigia com Ibotira, ele olhou para mim rapidamente, está sério, está triste, está com ciúme. Onde eu fui amarrar o meu burro! Eu não devia me preocupar, não tenho nada com Caleb, quer dizer... Nada também não, rolou algo, mas ainda em termo de relação é nada, e tem Sofia também, ela ama o Caleb e não acho que esse tempo distante tenha mudado isso, contudo, não é só porque eu e ele não temos nada que vou ter algo com Pakile. Eu me viro sozinha, isso sozinha é melhor, e tem Nagibe! Que Nagibe o quê? Ficou doida, eu ein, Caissa que me livre, um esnobe e arrogante desse. Dorme, Sônia, dorme! COMO É A TATUAGEM DE PAKILE?

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