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Hino à Bandeira Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul, A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever, E o Brasil por seus filhos amado, Poderoso e feliz há de ser! Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre sagrada bandeira Pavilhão da justiça e do amor! BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). No Hino à Bandeira, a descrição é um recurso utilizado para exaltar o símbolo nacional na medida em que:
valoriza os seus elementos
emprega termos religiosos
remete a um momento futuro
recorre à sua história
promove a união dos cidadãos
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O humor na charge é provocado porque a personagem comete um deslize referente a um dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
a informatividade, pois a personagem desconhece a figura de um pássaro, assim como desconhece o símbolo da rede social mencionada.
a intencionalidade, considerando que o deslize cometido pela personagem foi proposital.
a informatividade, uma vez que o humor decorre do fato de que ele não conhece o pássaro e faz referência ao símbolo do Twitter devido ao seu desconhecimento de mundo e conhecimento de mídias sociais.
a intertextualidade, visto que a personagem propositalmente menciona a rede social Twitter com a única intenção de que o diálogo entre os textos desperte o humor na narrativa.
a situacionalidade, já que a situação comunicativa permite facilmente que um pássaro seja confundido com o símbolo de uma conhecida rede social.
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ABL lança novo concurso cultural: “Conte o conto sem aumentar um ponto” Em razão da grande repercussão do concurso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira de Letras, lançou, no dia do seu aniversário de 113 anos, um novo concurso cultural intitulado “Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis. “Conte o conto sem aumentar um ponto” tem como objetivo dar um final distinto do original ao conto A cartomante de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de caracteres – ou inferior – que Machado concluiu seu trabalho, ou seja, 1 778 caracteres. Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da ABL, o Abletras. Disponível em: www.academia.org.br. Acessado em: 18 out. 2015 (adaptado). O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada como veículo/suporte para um concurso literário por causa do(a):
limite predeterminado de extensão do texto.
interesse pela participação de jovens.
dinâmica da sequência narrativa.
atualidade do enredo proposto.
fidelidade a fatos cotidianos.
4
O que é música? A pergunta “o que é música” tem sido alvo de discussão há décadas. Alguns autores defendem que música é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada. Vamos explicar: um ruído de rádio emite sons, mas não de uma forma organizada, por isso não é classificado como música. Essa definição parece simples e completa, mas definir música não é algo tão óbvio assim. Podemos classificar um alarme de carro como música? Ele emite sons e silêncios de uma maneira organizada, mas garanto que a maioria das pessoas não chamaria esse som de música. Disponível em: <https://www.descomplicandoamusica.com/o-que-e-musica/>. Acesso em 23 jul. 2021. O fragmento define o que é a música de forma simplificada. Como estratégia de construção do texto, o autor faz uso recorrente de:
adjetivações para descrever os tipos de música.
sinonímias para retomar as características das obras musicais.
generalizações para sintetizar as diversas percepções sobre o que é a música.
enumerações para sustentar o ponto de vista apresentado.
exemplificações para ilustrar a distinção entre a música e outros sons cotidianos.
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Chiquito tinha quase trinta quando conheceu Mariana num baile de casamento na Forquilha, onde moravam uns parentes dele. Por lá foi ficando, remanchando. Fez mal à moça, como costumavam dizer, tiveram de casar às pressas. Morou uns tempos com o sogro, descombinaram. Foi só conta de colher o milho e vender. Mudou pra casa do velho Chico Lourenço [seu pai]. Fumaça própria só viu subir um par de anos depois, quando o pai repartiu as terras. De tão parecidos, pai e filho nunca combinaram direito. Cada qual mais topetudo, muitas vezes dona Aparecida ouvia o marido reclamar da natureza forte do filho. Ela escutava com paciência e respondia dum jeito sempre igual: — “Quem herda, não rouba”. Vinha um brilho nos olhos, o velho se acalmava. ROMANO, O. Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Os ditados populares são frases de sabedoria criadas pelo povo, utilizadas em várias situações da vida. Nesse texto, a personagem emprega um ditado popular com a intenção de:
justificar o gênio difícil de Chiquito.
criticar a natureza forte do filho.
condenar a agressividade do marido contra o filho.
conter o ânimo violento de Chico Lourenço.
legitimar o direito do filho à herança.
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Um amor desse Era 24 horas lado a lado Um radar na pele, aquele sentimento alucinado Coração batia acelerado Bastava um olhar pra eu entender Que era hora de me entregar pra você Palavras não faziam falta mais Ah, só de lembrar do seu perfume Que arrepio, que calafrio Que o meu corpo sente em que eu queira, eu te apago da minha mente Ah, esse amor Deixou marcas no meu corpo Ah, esse amor Só de pensar, eu grito, eu quase morro AZEVEDO, N.; LEÃO, W.; QUADROS, R. Coração pede socorro. Rio de Janeiro: Som Livre, 2018 (fragmento). Essa letra de canção foi composta especialmente para uma campanha de combate à violência contra as mulheres, buscando conscientizá-las acerca do limite entre relacionamento amoroso e relacionamento abusivo. Para tanto, a estratégia empregada na letra é a:
revelação da submissão da mulher à situação de violência, que muitas vezes a leva à morte.
divulgação da importância de denunciar a violência doméstica, que atinge um grande número de mulheres no país.
exploração de situação de duplo sentido, que mostra que atos de dominação e violência não configuram amor.
ênfase na necessidade de se ouvirem os apelos da mulher agredida, que continuamente pede socorro.
naturalização de situações opressivas, que fazem parte da vida de mulheres que vivem em uma sociedade patriarcal.
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Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com água de sal – e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó. RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro. Record, 1998. Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado pela:
utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos variados.
alternância das pessoas do discurso que determinam o foco narrativo.
justaposição de frases que relacionam semanticamente os acontecimentos narrados.
recorrência de expressões adverbiais que organizam temporalmente a narrativa.
indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam os eventos narrados.