Revisão AVP II de filosofia (1/3)

Revisão AVP II de filosofia (1/3)

Parte um da revisão para o teste de humanas.

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[FILOSOFIA] Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir. I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, revelaram-se importantes para o surgimento da filosofia. II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos. III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico. IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa. Estão corretas apenas as afirmativas:

I, II e III
I e II
II e IV
III e IV
I, III e IV
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[FILOSOFIA] UNESP - 2021 Alternativa Texto 1 O filósofo é o amigo do conceito, ele é conceito em potência. Quer dizer que a filosofia não é uma simples arte de formar, de inventar ou de fabricar conceitos, pois os conceitos não são necessariamente formas, achados ou produtos. A filosofia, mais rigorosamente, é a disciplina que consiste em criar conceitos. (Gilles Deleuze e Félix Guattari. O que é a filosofia?, 2007.) Texto 2 A língua é um “como” se pensa, enquanto que a cultura é “o quê” a sociedade faz e pensa. A língua, como meio, molda o pensamento na medida em que pode variar livremente. A língua é o molde dos pensamentos. (Rodrigo Tadeu Gonçalves. Perpétua prisão órfica ou Ênio tinha três corações, 2008. Adaptado.) Os textos levantam questões que permitem identificar uma característica importante da reflexão filosófica, qual seja, que

a mutabilidade da linguagem amplia o conhecimento do mundo.
a cultura é constituída a partir da especulação teórica.
o conhecimento evolui a partir do desenvolvimento tecnológico.
a filosofia estabelece as balizas e diretrizes do fazer científico.
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[FILOSOFIA] Montaigne deu o nome para um novo gênero literário; foi dos primeiros a instituir na literatura moderna um espaço privado, o espaço do “eu”, do texto íntimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas, correções entram no próprio texto. COELHO, M. Montaigne. São Paulo: Publifolha, 2001 (adaptado). O novo gênero de escrita aludido no texto é o(a)

diálogo, que discute assuntos com diferentes interlocutores.
confissão, que relata experiências de transformação.
ensaio, que expõe concepções subjetivas de um tema.
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[FILOSOFIA] Pode-se dizer que o conjunto das ideias sofistas (tal como apresentado por Platão) apresenta características contrastantes com outros filósofos da Antiguidade Clássica, tal como o fato de os sofistas:

negarem a possibilidade de verdades universais.
especularem sobre a origem de todas as coisas.
investigarem as palavras, buscando saber por que tudo é como é.
entenderem que a linguagem representa a realidade.
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[FILOSOFIA] Foucault afirma que a disciplina é um instrumento de dominação e controle para domesticar comportamentos divergentes. Com o Iluminismo, várias instituições de assistência e proteção aos cidadãos — família, hospitais, prisões e escolas — foram consolidadas como mecanismos de controle. Mas o filósofo não acreditava que o poder de coerção tinha uma só origem, como o Estado, e sim que surgia de diversas fontes: são os micropoderes que transformam as condutas das pessoas. Uma das formas de exercer poder é por meio de discursos. Assim, as piadas, o modo como nos referimos a alguém e até os xingamentos contribuem para normalizar alguns comportamentos e estigmatizar outros. Exemplo: usar a expressão "que gay!" quando alguém demonstra seus sentimentos ou as palavras "viado" ou "travesti" como xingamento. LOUREIRO, Gabriela; VIEIRA, Helena. Tudo o que você sabe sobre gênero está errado. 17 maio 2016. Disponível em <http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/05/tudo-o-que-voce-sabe-sobre-genero-esta-errado.html>. Acesso em: 10 out. 2019 (adaptado). Foucault apresenta a linguagem como instrumento de dominação. O poder do discurso reside na capacidade de

estimular a criação de palavras que permitam a comunicação universal entre diversas culturas e sociedades.
esconder as interpretações pessoais sobre determinado tema das críticas que seriam possíveis caso divulgadas publicamente.
classificar o que socialmente seria considerado normal e correto daquilo que seria anormal e reprimível.
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[FILOSOFIA] Foucault (1979:12) explica que os "discursos de verdade" da sociedade, por meio de sua linguagem, comportamento e valores, são relações constituídas de poder e, portanto, aprisionam os sujeitos, como destaca em seu texto. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua "política geral" de verdade, isto é, os tipos de discurso que aceita e faz funcionar como verdadeiros..., os meios pelo qual cada um deles é sancionado, as técnicas e procedimentos valorizados na aquisição da verdade; o status daqueles que estão encarregados de dizer o que conta como verdadeiro. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. Com base no texto e conhecimento sobre o papel da linguagem para Foucault, assinale a alternativa correta:

Foucault vê na linguagem uma forma já constituída na sociedade, e por esse motivo, os discursos já circulam por meio de alienação e ações políticas, próprias da prática discursiva.
Foucault vê na linguagem uma forma importante para o discurso científico já constituída na sociedade, e por esse motivo, os discursos são essências para o desenvolvimento do método cientifico, próprias da prática discursiva.
Foucault vê na linguagem uma forma já constituída na sociedade, e por esse motivo, os discursos já circulam por muito tempo e analisando os próprios discursos, vemos se desfazerem os laços aparentemente tão fortes entre as palavras e as coisas, e destacar um conjunto de regras, próprias da prática discursiva que são constituídas de poder e, portanto, aprisionam os sujeitos.
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