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Leia o texto abaixo. Guardiões do mundo Em um continente marcado pela violência, os índios da Sierra Nevada de Santa Marta nunca foram totalmente derrotados pelos espanhóis. Descendentes da antiga civilização sul- americana de Tairona e com uma população atual de 45 mil pessoas, há quatro séculos os povos Kogi, Arhuarco e Wiwa refugiaram-se em um paraíso montanhoso cujos picos elevam-se a quase 6 mil metros da costa caribenha da Colômbia. No período subsequente à conquista espanhola, eles desenvolveram uma ideia nova da Terra, buscando o equilíbrio entre as forças da natureza e o potencial da mente e do espírito humanos. Separados pela língua, mas relacionados pelos mitos e pelas memórias, esses povos partilham o mesmo estilo de vida e as mesmas convicções religiosas básicas. [...] Até hoje, os kogis, arhuarcos e wiwas permanecem fiéis a suas concepções tradicionais – os preceitos morais, ecológicos e espirituais do criador primordial, uma força que chamam de Mãe – e continuam a ser liderados e inspirados por sacerdotes ritualistas. Durante um processo de iniciação que pode durar até 18 anos, os jovens candidatos ao sacerdócio aprendem os valores de sua sociedade, entre os quais a noção de que seu esforço espiritual é essencial para a manutenção do equilíbrio cósmico. [...] Qual é o tema desse texto?
Os povos colombianos.
A vida dos sacerdotes indígenas.
Os povos indígenas de Sierra Nevada.
A conquista espanhola.
A região de Sierra Nevada.
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Leia o texto abaixo e responda: NOBREZA POPULAR Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme “brasileirinho” do diretor finlandês Mika Kaurismaki é a do Guinga contando como nasceu a música “Senhorinha”, dedicada à sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgentemente porque pode estar morto. “Senhorinha” tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das coisas mais bonitas já feitas no Brasil – e não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou , no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar. Mas passei o filme vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o Yamandú, o Silvério Pontes, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga (e até Adenilde Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa nobreza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias que nós dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro como nunca antes. Substitua-se choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança vem por aí. Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Veia. Qual é o tema desse texto?
A exaltação do valor da música popular.
A beleza das cenas do Filme Brasileirinho.
A emocionante canção de Paulo César
Pinheiro.
A rejeição da cultura da elite.
A aprendizagem da música pelos jovens.
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A frase “pensei que era outra coisa” indica que o porteiro supôs que se tratava de:
uma visita
Um incêndio
Uma brincadeira
Um telefonema
Um assalto
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Leia o texto: JOVENS, NÃO BANDIDOS Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio: — Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens são de classe média alta ... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra ... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora ... Agressores. Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo: — Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi. Assalto a casa de luxo ... Vários bandidos ... Ladrões. Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta de Xico Vargas, ontem no site Nomínimo: — Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem? O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras, porque
as designações diferentes foram utilizadas
para nomear acontecimentos parecidos.
os sinônimos diferentes marcam a riqueza
vocabular da língua portuguesa.
os significados veiculados são
compreendidos pelos usuários.
as nomeações apresentadas trazem uma
descrição verdadeira.
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O efeito de humor dessa tirinha está
na expressão de espanto do amigo.
no duplo sentido do verbo “pescar”.
na ordem que o Hagar deu ao amigo.
na obediência à ordem do Hagar.