Cavalos - parte 7

Cavalos - parte 7

(KELEBH) Uma visão rápida de um general e seu amor pelo seu povo...

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Maria Modesto
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Quando aterrissei em Jogos, uma parte de mim ficou feliz de estar de volta, afinal o Reino Preto é sua casa, seu lar. Porém, Sônia havia ficado para trás, Sofia possivelmente também sofre perigo pelo capanga de Bruns que pulou no portal. _Ibotira, vá até a fronteira encontre Petrus traga o de volta, mas garanta que tudo fique bem vigiado. Owena e Grace, corram até os bares da redondeza, converse com os grupos de caça, captura, caçadores de recompensa procure informações de Sônia e Sofia, mas não sejam óbvias de mais, ou seja, não digam que são as princesas ou de Bruns, cobrem alguns favores em meu nome, se dividam e sejam rápidos. QUAL A VISÃO DE KELEBH SOBRE SEU LAR:

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_Sim, senhor general – elas falaram para mim e partiram. Não restando muito a fazer, apertei meu colar e Zorro meu enorme e negro cavalo apareceu. QUAL COLAR DELE:

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_Senti sua falta garoto, vamos para casa – disse subindo nele. Ao chegar passando pelos vilarejos fui falando com a população, saber se estava tudo bem, ao avistar a enorme fissura com o rio Toatoa ao redor da grande muralha de tijolos negros, com vigias em cada canto, com a enorme ponte levadiça senti que queria mostrar e explicar tudo isso as duas: todas as casas e prédios com uma arquitetura diferente lembrando o xadrez e suas variações, o templo de Caissa, as bicicletas, carruagens, os animais, as árvores, plantas, a praça, as escolas, centros de artes, o hospital, a biblioteca. Mostrar todo o reino e sua extensão até a Cordilheira Shah Mat (o rei está morto em persa), os lagos, a cachoeira; a costa com as praias, o mar mais lindo que existe e os portos com as embarcações. COMO É O CAVALO (ZORRO)?

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_Olha quem está de volta! – disse um dos meus melhores amigos nesse mundo. _Saadi! – disse o cumprimentando com um abraço. _Meu amigo, não esperava vê-lo tão cedo. Quais são as ordens do rei e da rainha? _Saadi, invoque a tropa – disse triste e ríspido. _Está me assustando assim, aconteceu algo com Owena. _Faça o que eu disse e convoque a reunião, Owena, Grace e Ibotira estarão logo aqui. _Acha prudente deixar a princesa, o rei e a rainha desprotegidos. _Convoque a reunião – disse por fim andando até o fim do corredor até chegar ao meu quarto, passei por soldados que fizeram saudação. Era tão estranho quando estou na Terra sou só um jovem normal, mas aqui sou uma autoridade, tenho deveres, expectativas, responsabilidades, na Terra é mais fácil esquecer das coisas, bom de uma coisa em especial. Sou o pior general da história; falhei miseravelmente com as únicas pessoas com que me importo, minha família, Fahir, Lilith, Sofia e Sônia, ah Sônia espero que esteja bem porque nunca vou me perdoar se não estiver. Então, vamos lá, tenho que interpretar o grande general Kelebh, tenho que me vestir a altura. QUAL A ROUPA DELE?

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O cinto para colocar minha espada, arrumei o cabelo para trás e parti e peguei minha amada espada... Faz tanto tempo que não há via. COMO É A ESPADA DELE:

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_Kelebh! Soube de sua volta – Set o bispo principal e um dos homens em que mais confio. _Sim, o pessoal já está na sala de guerra? _Quase todos, faltam Owena e Grace, _Começaremos sem elas então – disse num tom normal de general. _O que você achar melhor, você toma as melhores decisões sempre. _Ah não, você voltou – disse Nagibe parado no fim do corredor – todos devem estar muito felizes com a sua volta, não é irmão? _É, é claro... Afinal é o responsável pela segurança de todos. _Fico feliz em saber que vem para a reunião, Nagibe. _Sabe como é adoro ver o circo pegar fogo, não posso ver uma fogueira que já jogo gasolina, estou ansioso pelas novidades. _Você não muda mesmo, Nagibe – disse incomodado, Nagibe foi abençoado por Caissa após um incidente terrível ele consegue sentir tudo sobre outras pessoas e com seu raciocínio lógico e superinteligência ele deduz tudo, muitas peças o evitam e ele evita as peças, por mais que ele saiba dos meus sentimentos e fique cutucando feridas, não tenho medo de nada disso, nem nada a esconder, na verdade gosto de Nagibe ele tem o meu respeito. _Sua total empatia e respeito por mim me deixa enjoado – disse entrando na sala de guerra. _Vamos, Kel. _Set, lembra do que conversamos, você é meu amigo, mas quando estou vestido de general jamais me chame assim. _Sim, eu lembro, desculpa.

Caleb
Caleb
Kelebh
Kelebh
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Ao adentrar a sala de guerra dei início a reunião, ficando de pé na cabeceira, não ousava sentar no lugar de Fahir ou Sônia ou no de Pakile. _Teve um ataque durante a festa de aniversário do rei, ele e a rainha fugiram devem ter ido buscar o lugar no meio do mundo. _Tem certeza disso? – disse Galdina. _A muito tempo Fahir havia dito que tinha chegado a hora de contar a verdade para as princesas, ele disse que ao contar ele e Lilith partiriam a procura da única coisa que talvez possa concertar essa confusão. _Mas esse lugar não existe! Só é uma lenda idiota, mesmo que fosse verdade por que eles não foram antes? Agora é tarde tudo que podemos fazer é lutar – disse Sylvie. _Não! A única coisa que nosso rei e rainha não queriam era isso... Essa guerra sem sentido. Além disso, existe okay, era impossível ir antes se morressem na busca Sônia seria nova demais para assumir o trono. _Só que não é uma guerra sem sentido, Kelebh. Nossas aldeias estão sendo atacadas por soldados brancos, tive que recuar três aldeias perto do litoral e cinco perto da fronteira, nosso povo está morrendo, nossa mágica enfraquece a cada dia – disse Petrus. _E você acha que eu não sei disso, o problema é que eles acham que pegamos o príncipe branco. _Mas não pegamos! – disse Owena. _Todos sabemos disso, mas a questão é alguém pegou. Não podemos culpa-los por quererem proteger os seus, assim como eles não podem culpar a gente – disse Set. _Onde está Reagan? – perguntou Nabi. _Ele não importa, não é mais nosso rei – disse Yakecan – Onde está a princesa? _Reagan e Basilissa sumiram também, não sei para onde foram... Eu peguei a Princesa preta, só que Castiel trapaceou e quase a matou, além disse ele foi burro o suficiente de não prestar atenção antes de abrir o portal e pular de cabeça nele. Provavelmente, perdeu as duas..., mas elas estão aqui. _Duas falsas terráqueas andando por um mundo perigoso e desconhecido, interessante – disse Nagibe – Se as duas morrerem só teremos que desfazer um casamento. _Você só fala besteira, irmão... A princesa é o futuro do nosso reino. _Owena, Grace quais as novidades?

menina, que reino complicado
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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_General, nenhum sinal da nossa princesa por essas terras, mas alguns aldeões viram uma peça branca mulher vagando ao Sul. _Isso é bom, vamos para o Sul, Sofia é tão importante quanto Sônia. _O que faremos então? – perguntou Dirce. _Petrus e Dayane mandem uma carta a Pakile, Saadi intensifique os treinos, Owena e Ibotira cuidem da segurança; Grace e Dirce com tudo isso não vai demorar para o começo de algo grande, abram os depósitos façam uma contagem, comecem a estocar suprimentos. Nabi, Yakecan mande cartas aos nossos aliados, confirmem a lealdade; Set cuide de tudo, mantenha as coisas em ordem; Sylvie e Galdina procurem por Sônia, Reagan, Basilissa, Fahir e Lilith, qualquer informação, qualquer uma mande um pássaro até mim. Eu vou para o Sul com uma pequena tropa. _Sem ordens para mim, general? – disse Nagibe. _Faça o que você sempre faz – falei me retirando da sala. Com alguns soldados caminhei para o Sul, ficar sem Fahir no castelo é muito estranho, tudo o que eu quero é a proteção da família dele, espero que ele fique bem e volte para casa. Quando cheguei ao fim de nosso território atualmente as aldeias remanescentes. _Ah, não, soldados avante... Nossas terras estão sendo atacadas! – não acredito que eles ousaram adentrar mais ainda em nosso território, aí me dei conta de que era uma falsa aldeia, cheia de criminosos escondidos. Na batalha, vi um flash de luz, meu coração sentiu um alívio imenso; Sofia, e aí veio o terror o que estaria fazendo ali. _Parem! – gritei, fazendo eles notarem que a sua presença, minha voz de general é tão potente que até os soldados brancos pararam em choque. Corri para ela, briguei com o idiota do Charles como sempre, quando o rei e rainha branco chegaram, Helia era um amor, mas Zeb vivia na defensiva as vezes cutucando feridas. _E nós já dissemos que ele está vivo, de que outro jeito minha família teria perecido – defendi meus ideais. _Morreram por serem guerreiros idiotas como você. _Chega, Zeb... Não viemos desrespeitar os mortos – Helia disse antes que eu pulasse no pescoço de seu marido. Mas a minha raiva foi dando lugar a algo mais profundo, o sentimento que veio foi tristeza, não sou um garotinho mais, sou um general, tenho que agir como um. _Sofia, vá com eles... – disse com uma voz triste. _Mas, Caleb eu quero ir com você, achar Sônia – eu olhei para os olhos azuis claros cristalinos dela que me imploravam para leva-la comigo, mas sabia que contestar os reis naquela hora geraria mais caos, o importante era que ela continuar acreditando nele. _Querida, venha... – disse Helia. _Sofi, eu ia amar que viesse comigo... Queria explicar essa confusão para você – no fim sussurrei – não acredite em nada de ruim que ouvir de mim, sou fiel à sua família de todo o meu coração, vou sempre proteger você e Sônia... Escreva, mande pelo Aragorn. Vai escrever, promete? _Prometo, claro que prometo... Eu confio em você Caleb, vai se cuidar, né? _Sofia, venha! – apreçou o idiota do avô. _Ahh que saco... Não vai demorar para eu te ver? _Talvez, se cuida Sofi – abraçou ela fortemente num abraço de urso, a Sofia sempre fora a pessoa mais gentil do mundo todo, sempre odiara o fato de que a bondade dela era vista como fraqueza, sentiria sua falta, ainda bem que ela estava bem, fora achada bem rápida. E assim, ela partiu. Passei muitos dias à procura de Sônia e nada, nada de Fahir e Lilith, nada de Reagan e Basilissa.

Caleb e Zorro
Caleb e Zorro
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_Não entendo como não consigo encontrá-la! _Calma, Kel se tem algo que eu sei é que você é um protetor incrível, você vai acha-la – disse Set tentando me acalmar, o que é claro não adiantou em nada. _Um protetor tão bom que perdi para o Castiel. _Castiel trapaceou. _Eu deveria ter previsto isso. _Não posso ficar aqui parado, eu vou para os outros reinos. _Ficou louco, não pode ir para lá. _Pois observe – disse pegando minha espada e ouvindo Set gritar para os soldados me seguirem. Cavalguei durante muito tempo quando vi um homem correndo, muito ensanguentado, mas oh! Era uma dama, uma dama no reino do xadrez? Que incomum, quase como um ato de guerra, Sylvie estava para atravessar o corpo dele com uma lança quando eu estiquei a mão fazendo-a parar. _Peças pretas, graças a Ares! – a peça falou meio balbuciando. _Quem é você? O que faz aqui no Reino do Xadrez? _Eu não estava, eu... Soraia, pegaram ela. _Soraia? – perguntou Saadi. _Esse nome não diz coisa alguma, é só um louco não temos tempo a perder com ele – sugeriu Petrus. _Não, não é... Sô _Essa peça de dama não está dizendo coisa com coisa, posso enfiar a lança nele agora? _Não, Sylvie... Não lance nada em ninguém até segundas ordens – disse, a dama parecia ferida e em choque, seu braço estava sangrando, parecia desesperado, gostaria de ajuda-lo, mas precisava achar Sônia por mais que entendesse a agonia de se perder a mulher que ama. _Sônia – a peça disse deixando todos em choque. _O que disse? _Sô...Ni...A, Sônia – ele disse pausadamente com muita falta de ar. _Sônia! Você a viu? Onde ela está? O que fez com ela? – perguntei a pós descer de Zorro fervendo de raiva e preocupação pegando-o pelo colarinho do casaco. _Eles a levaram. _Quem a levou? E para onde? Diga homem! _As peças brancas a levaram, parede de gelo... Por favor, me ajude... Me... Ajude... Ela, resgata-la. – ao ouvi-lo implorar para salva-la senti que ele se importava com ela, então o soltei. _Saadi cuide do braço dele, Sylvie de água ao homem... Rápido! – fiz o homem se sentar num tronco de árvore enquanto Saadi curava seu braço, ao receber água ele bebeu como se fosse estivesse a pouco de morrer de desidratação.

foi assim, então?
aaa agora tudo faz sentido
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_Qual o seu nome? Como sabe de Sônia? Onde a encontrou? _Mark, é meu nome Mark, era de um grupo chamado Captura... Nós a encontramos na lama ferida e ela ficou no nosso acampamento, éramos cinco amigos dela íamos escolta-la até o Reino Preto quando os soldados brancos a pegaram. _Soldados brancos? Eles não ousariam temos um acordo com a Rainha Branca e mesmo que ela esteja no castelo deles significa que está bem afinal são seus avós e irmã gêmea – disse Saadi. _Não, ela não está bem! Na batalha meus irmãos foram mortos todos eles, mas o cara a levou amarrada sendo arrastada do cavalo, pensei em lutar, contudo eram muitos eu ia morrer em vão. Então me escondi nas árvores e os segui até o reino deles, ela não subiu pelo castelo o cara com uma outra peça a arrastaram para dentro de uma montanha. _Mesmo que ela fosse presa, a prisão deles fica dentro do Castelo Branco, nas masmorras, que diabos é prenderem ela numa montanha? Quer dizer é uma montanha! – disse Sylvie. _Que cara? _Eu não lembro do nome. _Descreva! – falei. _Tinha o primeiro tinha um cabelo castanho escuro, orelhas cheias de brincos, uma tatuagem no pescoço de um bispo branco acho que seu nome era Lids ou sei lá e o outro era parecido não vi mais detalhes estava muito longe. _Hum, o primeiro é Wladis com certeza, o segundo pode ser qualquer um. Mas quase certeza que é Emir. Ouviu algo? Sabe quem deu as ordens – perguntei recebendo em resposta um movimento de cabeça dizendo não. _Wladis, isso esse era o nome. Eu só lembro que quando Sônia gritou com ele sobre sua irmã não querer que ela fosse tratada assim, ele disse que ela nunca ia descobrir. _Hum... – isso com certeza não está certo, na verdade se pensar por um lado e eles tiverem feito isso quer dizer que estamos em guerra com eles oficialmente agora. Eles iriam fazer de tudo para proteger o reino, nunca tinha pensado que o tudo significaria agir assim com a própria neta! Não! Sofia nunca deixaria isso acontecer é certo, agora Helia e Zeb nunca foram de sua total confiança, claro que se eu fosse arrastado para uma montanha faria muito sentido, agora sua própria neta não sei se seriam capazes disso. E agora? Teria que resgata-la, óbvio, mas como... Deve ter guardas e muito mais, estariam em desvantagem territorialmente, só daria certo se fosse sem ninguém ver, com tantos vigias seria quase impossível... Ah não ser! _General, vamos voltar para o palácio e reunir as tropas para uma guerra – disse Sylvie tendo apoio dos outros soldados. _Agradeço a sugestão Torre, mas não faremos isso... Sabe o caminho não sabe? Onde fica a abertura da montanha? – olhei seriamente para Mark que assentiu – Ótimo, temos que correr... Hoje à noite haverá um baile para Princesa Branca, vai ser a oportunidade perfeita, festa, muito barulho, distrações, soldados bêbados, soldados deixando a vigia para curtir um pouco a festa. Prestem atenção no que iremos fazer; entraremos na surdinha, pegaremos a Princesa Preta sem alarde e procurando matar o menos possível. _É um ótimo plano, mas eles nos traíram, humilharam pegando nossa futura Rainha... Temos que lutar, mata-los e faze-los pagar pelo que fizeram! – disse Sylvie. _Ela tem razão, General... As peças brancas vêm roubando e massacrando nossas aldeias, até agora tudo o que fizemos foi nos esconder como covardes, essa afronta foi longe demais temos que revidar.

ow
não gosto desses Emir e Wladis
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_Acho que não me ouviram, eu disse que vamos entrar na surdinha salvar a Princesa e partir... Eu já disse antes e odeio dizer a mesma coisa duas vezes, agora é bom que fique bem claro; eu não vou massacrar aldeias e matar pessoas inocentes pelos erros de outras pessoas, e com certeza não vou começar uma guerra em território inimigo quando não temos nem um Rei, nem uma Rainha! Não vou tirar a vida de meus soldados se aproveitando da lealdade deles numa guerra perdida quando há a opção de não fazer. Estou sendo claro o bastante? – disse com uma voz raivosa, numa grande demonstração de poder. _Pakile teria escolhido salvar a sua Rainha e vingar o seu povo – me desafiou Sylvie, meus olhos ficaram cheios de raiva. _Pakile não está aqui, eu estou! Eu sou o seu General e disse o que vamos fazer se não concorda fique aqui ou volte para o castelo não me importo e com certeza não preciso de sua insubordinação e temperamento! – retruquei rispidamente, Sylvie estava com um olhar arrependido e um pouco assustado dando um passo para trás e se encolhendo um pouco – Todos que não quiserem seguir o meu plano podem ir... E os que ficarem; façam seu trabalho direito. _Eu vou buscar uma carruagem para levar a Princesa depois de resgatada – disse Sylvie. _Ótimo, faça isso. Quando escureceu, a festa de Sofia estava lotada cheia de músicas, danças, comidas, flores, com um show de fogos de artifício, consegui ver de relance Sofia com um lindo vestido azul destacando seus olhos e cabelo olhava triste para o horizonte encostada na varanda. Mark os guiou até o outro lado da montanha, Petrus teve que nocautear alguns guardas, na frente da montanha em si não havia nenhum guarda se quer, como se vigias fossem dedurar a passagem secreta. Quando a passagem na montanha abriu senti muito frio, minha nossa, tinha um vento congelante passando e arrastando uma espécie de tristeza. É claro que dentro da prisão secreta congelante havia guardas, por sorte a noite e a escuridão dentro da montanha nos serviu de um disfarce momentâneo, o suficiente para meus homens nocautearam os dois guardas da entrada. Trocamos de roupas com eles, Petrus ficou lá na frente de vigia nos dando cobertura. COMO ERA A PRISÃO QUE SÔNIA ESTAVA POR DENTRO:

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_Aqui – disse Saadi acendendo uma tocha. _Quantos andarem isso tem? E quantas celas? Levaríamos dias para achá-la – comentou Mark. _Temos que pensar logicamente, não temos muito tempo... Se fosse Wladis onde a colocaria? Já sei olhem os níveis de relance e me avisem se a encontrarem, eu vou descer... Última cela – disse pegando outra tocha e descendo as muitas, mais muitas escadas correndo, eles nunca pensaram em colocar um elevador aqui? Nossa, eu odiava o frio e o pior era que a cada nível que descia ficava mais frio e é claro que em cada nível havia um guarda de prontidão... Sorte que muitos deles estavam dormindo ou distraídos se esquentando perto de uma fogueira para nota-lo descer as escadas. _Quem é você? – disse uma voz, eu apenas me virei – Ah, para onde está indo soldado? _Não brigue comigo, senhor... Eu só queria dar uma olhada no baile, só um pouquinho e pegar uns docinhos – disse de cabeça baixa com um tom amedrontado. _O baile... E está bonito lá? – ele perguntou e eu só assenti com a cabeça – Bom, não vou dedura-lo do enquanto que volte ao trabalho agora mesmo – eu concordei e tratei de descer as escadas. _Ei – ah, mas o que que foi agora? – Como estava a Princesa? Mas linda do que o normal? _Sim, ela estava com um lindo vestido azul que realçava muito seus olhos – o moço pareceu assentir e ficou um tempo quase como se a estivesse imaginando, deu-me muita vontade de soca-lo no meio da cara por ele se quer pensar em Sofia. Dei meia volta e continuei descendo as escadas, correr não foi difícil porque pelo menos diminuía o frio, então os lances de escada acabarão e não havia nenhum guarda nessa cela, talvez tivesse se enganado, a cela parecia vazia, mas e se isso fosse o que eles queriam que as pessoas pensassem? Era melhor checar, quebrou a fechadura com sua espada e ao entrar na cela viu pela pouca luminosidade de sua tocha o cabelo de Sônia, era ela! Seu coração deu um estalo. _Rainha, minha rainha – disse tentando chama-la de volta, ah Sônia! QUAL A CELA ONDE SÔNIA ESTAVA:

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_Que sonho bonito, pena que não é real – disse delirando. – O que fizeram com você? Venham, preciso de ajuda – disse, mas sem certeza de que me seguiram depois. _Eu seguro a tocha, pegue-a – disse Mark que seguiu atrás de mim, a coloquei nas costas e comecei a subir as escadas de novo, Mark ajudou e não sei dizer se matou ou só feriu alguns guardas que não viram. _Rápido, aqui tem uma passagem secreta... Vamos sair do outro lado – disse Petrus, Saadi apareceu, senti Sônia apertar seu pescoço com muita força. _Queria que você viesse me salvar – disse enquanto fugiam da prisão. _Minha Rainha, eu vim salva-la, eu estou aqui... Não vou deixa-la de novo eu prometo – disse correndo pela Cidade Branca. _Acho que eles enfim perceberam que estamos aqui – disse Saadi, rápido vamos! Petrus, Saadi e Mark lutaram com alguns homens, tudo que eu fiz foi correr em direção a carruagem onde Sylvie aguardava. _Aqui, Kelebh... Nossa como vocês demoraram! – disse Sylvie, coloquei Sônia na carruagem, Petrus pulou no banco para guiar os cavalos e movimentou a carruagem, Saadi entrou minutos antes da carruagem começar a andar e Mark pulou dentro da carruagem em movimento. _Sônia, você não parece mais selvagem – Mark se aproximou e começou a mexer nos cabelos de Sônia, o que me deu uma vontade enorme de soca-lo também, mas não fez, ao invés disso, disse: _Obrigado, por ajudar a acha-la... _Eu não podia deixa-la – ele falou a olhando com ternura, o que incomodou, ela começou a chorar. _Calma, Rainha. É tão estranho, nunca a vi chorando – falei limpando seu rosto com um lenço, desde de que parara de usar fraldas Sônia não chorou mais, não em público pelo menos, sempre foi durona, forte, sempre achei que nada poderia derruba-la e ali estava ela chorando, com um cheiro horrível, ah Sônia, o que fizeram com você? _Essa é a garota mais linda que você já viu? Ela está horrível! O cabelo dela parece o mais sujo do mundo, a cara dela é uma ferida aberta, ela parece desnutrida, ela fede e parece que tá delirando. Como explicaremos o estado dela a Pakile? – começou a me irritar Sylvie, explicar o estado dela a Pakile, até parece que me preocupo com ele, é com ela que devemos nos preocupar não com o que Pakile irá pensar, na pequena lista de pessoas com o qual se importava a opinião não tinha o nome de Pakile até ele se tornar Rei, o que ele ainda não era, agora Fahir e Lilith... Esses sim ele estava sentindo pontadas no estômago só de pensar em como os decepcionou ao deixar algo assim acontecer. _Sylvie, menos... Ela deve ter sofrido um bocado – disse. _Olhe como se dirige a sua rainha! _Calma, Saadi. Sinto muito, mas ela tá mesmo delirando. _Nagibe vai ajudá-la. Você vai ficar bem, Minha Rainha – isso, Nagibe irá ajuda-la... Por favor, Sônia fique boa, porque não vou perdoar-me se não ficar.

pobre Sônia
Oww que bom que Caleb salvou ela
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A carruagem finalmente chegou ao palácio. _Então, pode ajuda-la? – perguntei olhando nos olhos verdes tenebrosos de Nagibe. _Eu sinto muita dor, loucura, é muito sentimento – disse Nagibe olhando para Sônia já dada banho e vestida numa camisola (por Grace é claro). _O que isso quer dizer? _Consigo, mas vai dar trabalho. _Quanto tempo para ela acordar? _Uns três dias, talvez mais... Não é só mentalmente, ela está muito horrível visualmente _Nagibe por favor faça o seu melhor, Dayane cuidará dos machucados físicos – disse, Nagibe parecia angustiado, mas assentiu mesmo assim. Durante três dias vi Dayane passar ervas e misturas para tratar dos ferimentos de Sônia, chamávamos o estado dela de coma, mas não era bem um coma ela levantava as vezes gritando, chorando, tínhamos muito trabalho para faze-la comer e beber água, ela até abria os olhos só não parecia estar lá, fiquei do seu lado dia e noite por três dias. _Irmão você está bem? Parece enjoado – perguntou Set ao seu irmão Nagibe com um olhar de preocupação. _Estou bem, eu aguento. _Deve ser sofrimento demais quem sabe um descanso não ia bem? – disse Set. _Eu dou conta, já disse! Nagibe se concentrou, mas desta vez quando Sônia abriu os olhos, era ela, minha Rainha, meu coração começou a bater mais rápido.

Gente esse Nagibe é poderoso
ela tah viva!
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