Tenho perfil de um Técnico de Apoio Psicossocial? 🧠🤼♂️
Este quiz tem como finalidade ajudar-te a perceber se tens as competências esperadas no perfil do TAP. Leva o resultado com a maior leveza, tendo em mente que não é um teste de personalidade que te vai definir, é meramente informativo! 🤗 Elaborado por formandos do curso TAP
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Quanto à capacidade de infundir vida, qual das frases te descreve melhor?
Geralmente encaro as situações com uma energia positiva, conseguindo transmitir isso para as pessoas ao meu redor, motivando-as a ter uma atitude positiva e de luta perante as diversas situações.
Considero-me realista. Encaro a vida como ela é e não penso nem na existência de um caminho positivo, nem negativo, tento sempre transmitir uma ideia de consequências reais para os que me rodeiam, mesmo que os possa vir a deixar ansiosos.
O pior pode sempre acontecer, partindo daí, encaro as diversas situações com mais frieza, assim também posso preparar os outros para lidarem com as possíveis e quase certas más consequências.
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Em relação à autoconfiança, quais das expressões abaixo se enquadram mais contigo?
Tenho convicção e autoconfiança quando me é atribuído um papel. Acredito na minha capacidade de atuação e na sua eficácia, mesmo sabendo dos meus pontos a melhorar.
Nem sempre acredito na eficácia da minha atuação dentro das minhas funções, e acabo por me comparar muito com os restantes colegas, mas estou a trabalhar nisso, focando-me nas minhas qualidades e do grupo.
Sou muito inseguro, e tenho sempre que me apoiar no papel de mais alguém porque tenho medo de não conseguir alcançar com sucesso os resultados esperados que partem do desempenho do meu papel. Chego mesmo a desistir de vários projetos antes de os iniciar.
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Em relação ao indivíduo em si, como o vês?
Acredito que qualquer pessoa, mesmo com limitações e necessidade do apoio prestado, é capaz de pensar, refletir e tomar decisões responsáveis para si.
As boas decisões das pessoas com quem é feita a intervenção psicossocial, depende unicamente dos profissionais. Não tenho fé no desenvolvimento e autonomia delas para tomarem decisões.
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Em relação ao grupo de pessoas, como o vês?
Acredito que o trabalho em grupo pode ser enriquecedor e potenciam os resultados finais.
Só no trabalho individual e direto com as pessoas é que são obtidos quaisquer resultados, em grupo é uma confusão de personalidades, dificultando a intervenção do profissional.
Não é fácil trabalhar em grupo, pois cada pessoa tem a sua complexidade e pode vir a condicionar muito o resultado. Não é impossível, mas não é a via de intervenção preferível.
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Consideras mais eficaz o trabalho teórico ou a ação em si?
Para promover a evolução, o encontro, a participação ativa, o convívio, o diálogo, e uma democracia ativa, a ação deve ser posta em prática, pois no mundo real e nas situações práticas do dia a dia, os usufruidores do apoio já terão as bases anteriormente trabalhadas.
No meu ponto de vista o Ser Humano aprende melhor a ouvir e assimilar apenas a teoria, assim o trabalho é mais rápido e tem mais eficácia quando o usufruidor do apoio precisar de o usar no dia a dia.
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Achas que o TAP tem o poder de motivar o grupo?
Entendo que as pessoas devem ter consciências das suas carências e aspetos a trabalhar, mas também precisam de alguém que as motive e puxe por elas para que as motive. As tarefas e dinâmicas escolhidas para a intervenção, devem ser motivadoras e impulsionadoras de mudança.
A motivação parte única e exclusivamente do interior do indivíduo, então não vale de grande coisa os profissionais insistirem ou estarem preocupados em elaborar dinâmicas fora do comum para motivá-los, já que a influência é pouca.
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Será que tens uma boa capacidade de comunicação?
Consigo expressar as ideias de forma clara, espontânea, com uma boa postura, adaptando-me aos diferentes grupos e idades.
Apesar de ser algo tímido, acabo por conseguir transmitir as ideias de modo a que me entendam.
A minha insegurança ao comunicar acaba por condicionar bastante a forma como os variados grupos entendem o que quero transmitir.
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Será que sou empático?
Consigo facilmente colocar-me no lugar do outro, mostrando abertura para ouvir e compreender, respeitando sempre os seus valores, assim passo uma relação de confiança. Independente da minha opinião sobre os assuntos, respeito e presto apoio ao indivíduo sem impor os meus ideais.
É difícil para mim ouvir e colocar-me no lugar do outro, já que tenho valores diferentes, mas ao ouvir, consigo fazer com que a pessoa se sinta confortável para comunicar comigo o que está a sentir.
Para mim é muito difícil ouvir alguém sem interromper, porque fico ansioso para lhe mostrar a minha opinião e como acho que ela deveria agir, mesmo que não intencionalmente.
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Tenho sentido de humor?
Geralmente, consigo encarar as situações, mesmo as adversas, com leveza e positividade, por vezes até de forma engraçada.
A minha ansiedade ou receios condicionam-me a levar as coisas com leveza, por vezes só de prever o pior, os meus comentários podem trazer ainda mais negatividade e desmotivação.
Consigo levar com mais leveza as situações das pessoas ao meu redor, e até ajudá-las a perceber como algo mais leve do que elas creem, mas quando é comigo mesmo é mais difícil.
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Imagina que estás a estagiar com idosos, e uma dinâmica que te esforçaste a preparar não funciona tão bem naquele grupo e não alcanças os objetivos traçados. Como reagirias?
Entendo que é natural acontecer algo assim, pois estou a lidar com diferentes humanos, com distintas personalidades, e que basta reajustar a dinâmica para que o objetivo seja alcançado. Não desisto até conseguir.
Fico muito frustrado na hora, mas mais tarde acabo por reconhecer que é natural isso acontecer, e que, mesmo muito angustiado, terei que elaborar uma nova dinâmica para superar o obstáculo.
Normalmente desisto quando algo semelhante acontece, porque não acredito no meu potencial para contornar este tipo de situações, sei que se falhei uma vez, vai ser difícil acertar.
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Será que tenho maturidade emocional?
Procuro resolver as questões profissionais, distanciando o lado pessoal delas, para que não as assuma como questões emocionais próprias. Mantenho uma visão objetiva das situações, dominando a estabilidade das emoções de forma a equilibrar o sentimento e a o pensamento, antes de partir para o agir.
Nem sempre consigo distanciar-me das questões alheias, nem mesmo em estágio ou trabalho, porque sou muito sensível e sinto que tenho que ajudar todas as pessoas, mesmo quando não é a função que me compete. Isso leva-me a esgotamentos.
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Ás vezes é essencial encontrarmos soluções de forma prática e rápida para enriquecer o nosso trabalho ou contornar algum obstáculo, concordas?
Até tenho essa capacidade de encontrar rapidamente soluções criativas e originais.
Nem sempre consigo encontrar de forma rápida soluções criativas para enriquecer o meu trabalho, mas levando o meu tempo acabo por conseguir.
Sou mais prático e objetivo, não dou grande importância e nem consigo ser criativo.
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Por último, mas não menos importante, como é a tua capacidade de iniciativa?
Tenho capacidade suficiente de decisão para propor ou decidir algo, tomar a iniciativa de ação, impulsioná-la e até liderá-la, não de forma controladora, mas sim, mediadora.
Para mim é difícil assumir uma postura de liderança, mas lanço ideias, proponho atividades e sugiro estratégias.
Prefiro seguir ordens e desempenhar papéis já delimitados por outra pessoa, não sou bom a ter ideias ou levar a cabo um projeto sendo líder do mesmo.