Psicoterapia Breve 3

Psicoterapia Breve 3

texto: Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica.

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Segundo o texto, qual o conceito de diagnóstico que vem sendo utilizado na atualidade?

a é um procedimento clínico que envolve um corpo organizado de princípios teóricos, métodos e técnicas de investigação tanto da personalidade como de outras funções cognitivas.
significa estudo aprofundado realizado com o objetivo de conhecer determinado fenômeno ou realidade, por meio de um conjunto de procedimentos teóricos, técnicos e metodológicos.
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Segundo o texto, o que é avaliação psicológica ?

é um procedimento clínico que envolve um corpo organizado de princípios teóricos, métodos e técnicas de investigação tanto da personalidade como de outras funções cognitivas, tais como: entrevista e observações clínicas, testes psicológicos, técnicas projetivas e outros procedimentos de investigação clínica, como jogos, desenhos, o contar estórias, o brincar etc.
significa estudo aprofundado realizado com o objetivo de conhecer determinado fenômeno ou realidade, por meio de um conjunto de procedimentos teóricos, técnicos e metodológicos.
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Segundo o texto, como é feita a escolha das estratégias e dos instrumentos?

A escolha das estratégias e dos instrumentos empregados nunca é feita de acordo com o referencial teórico, o objetivo (clínico, profissional, educacional, forense etc.) e a finalidade (diagnóstico, indicação de tratamento e/ou prevenção).
A escolha das estratégias e dos instrumentos empregados é feita sempre de acordo com o referencial teórico, o objetivo (clínico, profissional, educacional, forense etc.) e a finalidade (diagnóstico, indicação de tratamento e/ou prevenção).
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Segundo o texto, quais são as críticas dirigidas aos testes psicológicos?

a falta de respaldo científico e o mau uso e elaboração de laudos psicológicos, que em geral “rotulam” e repetem jargões psicológicos sem fundamentação teórica.
o respaldo científico e o bom uso e elaboração de laudos psicológicos, que em geral “rotulam” e que não repetem jargões psicológicos com fundamentação teórica.
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Segundo o texto , os testes psicológicos com parecer desfavorável ou ainda não avaliados podem ser utilizados?

Os testes psicológicos com parecer desfavorável ou ainda não avaliados, continuam sendo usados apenas em pesquisa.
Os testes psicológicos com parecer desfavorável ou ainda não avaliados, não podem ser utilizados nem em pesquisas.
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Segundo o texto, quais são as duas estratégias diagnósticas amplamente utilizadas pela Psicologia Clínica?

o psicodiagnóstico, procedimento clínico estruturado que utiliza testes psicológicos, e a entrevista clínica diagnóstica, que adota procedimentos menos estruturados de investigação da personalidade, como o jogo, o brincar livre e espontâneo, o desenhar e contar estórias.
a psicoterapia breve, procedimento clínico estruturado que utiliza testes psicológicos, e a avaliação clínica diagnóstica, que adota procedimentos menos estruturados de investigação da personalidade, como o jogo, o brincar livre e espontâneo, o desenhar e contar estórias.
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Segundo o texto, quais as duas principais tradições filosóficas?

a gestalt e o positivismo.
o positivismo e o humanismo.
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Segundo o texto , o que é o Positivismo?

O positivismo apóia-se em correntes filosóficas que se contrapõem à visão humanista e questionam a aplicação do método das ciências naturais às ciências humanas. Defende que não é possível uma total separação entre o sujeito e o objeto de estudo, pois a subjetividade tem uma importância essencial: o sujeito está implicado com o seu objeto de estudo, ele constitui o objeto e é constituído por ele. Se todo o conhecimento é estabelecido pelo homem, não se pode negar a participação da sua subjetividade, portanto não é possível estudar o homem como um mero objeto fazendo parte do mundo, pois o mundo não passa de um objeto intencional para o sujeito que o pensa.
O positivismo, corrente filosófica que tem Augusto Comte (1973) como principal representante, defende o conhecimento objetivo, por meio da neutralidade científica e da experimentação. Essa corrente de pensamento fundamenta o método científico adotado pelas ciências naturais que foi, durante muito tempo, considerado “o modelo de ciência”. Na ótica positivista, o homem pode ser estudado como qualquer outro fenômeno da natureza, ou seja, pode ser tomado como um objeto de estudo observável e mensurável.
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Segundo o texto, como o psicólogo ganhou mais autonomia?

A Psicometria ampliou a área de atuação da Psicologia – da clínica para as áreas escolar (diagnóstico de dificuldades de aprendizagem das crianças) e profissional (seleção de indivíduos para funções específicas). Com essa expansão, o psicólogo ganhou maior autonomia: os resultados dos testes deixaram de ser obrigatoriamente entregues ao médico ou a outros profissionais; os próprios psicólogos começaram a prestar orientação aos pais e professores e até mesmo aos médicos.
A Psicometria ampliou a área de atuação da Psicologia – da clínica para as áreas escolar (diagnóstico de dificuldades de aprendizagem das crianças) e profissional (seleção de indivíduos para funções específicas). Com essa expansão, o psicólogo não ganhou maior autonomia: os resultados dos testes continuaram ser obrigatoriamente entregues ao médico ou a outros profissionais.
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Segundo o texto , o que é o Humanismo?

O humanismo, corrente filosófica que tem Augusto Comte (1973) como principal representante, defende o conhecimento objetivo, por meio da neutralidade científica e da experimentação. Essa corrente de pensamento fundamenta o método científico adotado pelas ciências naturais que foi, durante muito tempo, considerado “o modelo de ciência”. Na ótica humanista, o homem pode ser estudado como qualquer outro fenômeno da natureza, ou seja, pode ser tomado como um objeto de estudo observável e mensurável.
O humanismo apóia-se em correntes filosóficas que se contrapõem à visão positivista e questionam a aplicação do método das ciências naturais às ciências humanas. Defende que não é possível uma total separação entre o sujeito e o objeto de estudo, pois a subjetividade tem uma importância essencial: o sujeito está implicado com o seu objeto de estudo, ele constitui o objeto e é constituído por ele. Se todo o conhecimento é estabelecido pelo homem, não se pode negar a participação da sua subjetividade, portanto não é possível estudar o homem como um mero objeto fazendo parte do mundo, pois o mundo não passa de um objeto intencional para o sujeito que o pensa.
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Segundo o texto, qual procedimento de avaliação inaugurou uma nova visão da avaliação psicológica?

As entrevistas diagnósticas inaugurou uma nova visão da avaliação psicológica, diferente da realizada pelos “testólogos” da Psicometria. Ao adotar uma perspectiva clínica, mais identificada com a teoria psicanalítica ou fenomenológica, distanciou-se da preocupação com a neutralidade e a objetividade, passando a enfatizar a importância da subjetividade e dos aspectos transferenciais e contratransferenciais presentes na relação. E o uso dos testes passou a ser complementado com outros procedimentos clínicos, com o objetivo de integrar os dados levantados nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global da personalidade.
O psicodiagnóstico inaugurou uma nova visão da avaliação psicológica, diferente da realizada pelos “testólogos” da Psicometria. Ao adotar uma perspectiva clínica, mais identificada com a teoria psicanalítica ou fenomenológica, distanciou-se da preocupação com a neutralidade e a objetividade, passando a enfatizar a importância da subjetividade e dos aspectos transferenciais e contratransferenciais presentes na relação. E o uso dos testes passou a ser complementado com outros procedimentos clínicos, com o objetivo de integrar os dados levantados nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global da personalidade.
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Segundo o texto , como é o psicodiagnóstico segundo Ocampo e Arzeno?

Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003) sistematizaram o procedimento do psicodiagnóstico dentro do referencial psicanalítico, desenvolvendo uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica (em vez da tradicional anamnese descritiva), a relação transferencial/contratransferencial e a devolução, ao final do processo.
Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003) sistematizaram o procedimento do psicodiagnóstico dentro do referencial fenomenológico , desenvolvendo uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica (em vez da tradicional anamnese descritiva), a relação transferencial/contratransferencial e a devolução, ao final do processo.
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Para Ocampo , o psicodiagnóstico é um processo que envolve quantas etapas e quais são elas?

O psicodiagnóstico é um processo que envolve quatro etapas. A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente; a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas; a terceira é o encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e a quarta consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante.
O psicodiagnóstico é um processo que envolver três etapas . A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente; a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas;e a terceira consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante.
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Arzeno detalha as etapas do psicodiagnóstico em quantos passos e quais são eles?

Arzeno (2004) detalha essas etapas em cinco passos. O primeiro passo inclui desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais as primeiras impressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença e de cura que trazem. É importante observar como o paciente se coloca, o que é priorizado no relato, que tipo de relação estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como as resistências e a capacidade de elaboração e mudança. O terceiro passo é o momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para planejamento dos passos seguintes e escolha dos instrumentos diagnósticos a serem empregados. O quarto passo é o momento da realização da estratégia diagnóstica planejada – entrevistas e aplicação dos testes e técnicas selecionadas, de acordo com o caso. Em geral, age-se conforme o planejado, mas, se houver necessidade, podem-se introduzir modificações, durante o processo. O último passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo.
Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais as primeiras impressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença e de cura que trazem. É importante observar como o paciente se coloca, o que é priorizado no relato, que tipo de relação estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como as resistências e a capacidade de elaboração e mudança. O terceiro passo é o momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para planejamento dos passos seguintes e escolha dos instrumentos diagnósticos a serem empregados. O quarto passo é o momento da realização da estratégia diagnóstica planejada – entrevistas e aplicação dos testes e técnicas selecionadas, de acordo com o caso. Em geral, age-se conforme o planejado, mas, se houver necessidade, podem-se introduzir modificações, durante o processo. O quinto passo é o momento da análise e integração dos dados levantados. É o estudo conjunto do material apreendido nas entrevistas, nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional domínio teórico-metodológico e grande capacidade analítica, a fim de identificar as recorrências e convergências entre os dados, assim como os aspectos mais relevantes dentro do material, que possibilitam uma compreensão ampla da personalidade do indivíduo e/ou da dinâmica familiar e do casal. O sexto passo é o momento da devolução da informação, que pode ser feita em uma ou mais entrevistas. Geralmente, é realizada de forma separada – uma com o indivíduo que foi trazido como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante da família. Freqüentemente, durante a entrevista devolutiva, surgem novos elementos, os quais ajudam a validar as conclusões ou esclarecer os pontos obscuros. O último passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo.
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Segundo o texto , o que é o modelo compreensivo?

O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Borges (1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais americanos, que trabalham com avaliação psicológica na abordagem fenomenológica. Ele também busca uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais. Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e maturação e da família).
O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Trinca (1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais brasileiros, que trabalham com avaliação psicológica na abordagem psicanalítica. Ele também busca uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais. Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e maturação e da família). Tem ainda, como características importantes, a valorização do pensamento clínico e uma maior flexibilidade, na estruturação do processo.
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De acordo com o texto , como o modelo compreensivo é estruturado?

O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o contexto. O uso ou não de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA, 1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um princípio organizador, define critérios, procedimentos e esquemas de raciocínio, para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas, também, pela experiência clínica do profissional, pelo contexto e pelas personalidades do cliente e do psicólogo.
O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o cliente é um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao trabalho.
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Segundo o texto, quantas e quais são as características principais do psicodiagnóstico fenomenológico?

destacam-se duas características principais: 1. considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares; e 2. redefine a relação paciente-psicólogo em termos de poder, papéis e realização de tarefas.
destacam-se quatro características principais: 1. considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares; 2. propõe que a devolução seja feita durante o processo e não ao final; 3. enfatiza o sentido da experiência dos envolvidos no processo; e 4. redefine a relação paciente-psicólogo em termos de poder, papéis e realização de tarefas.
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Segundo o texto, como funciona o modelo fenomenológico?

No modelo fenomenológico, o cliente é um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes, mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um deles – o cliente.
No modelo fenomenológico funciona de acordo com o contexto. O uso ou não de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA, 1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um princípio organizador, define critérios, procedimentos e esquemas de raciocínio, para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas, também, pela experiência clínica do profissional, pelo contexto e pelas personalidades do cliente e do psicólogo.
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O que é o Jogo do Rabisco?

Esse procedimento consiste em uma entrevista diagnóstica que tem como base o brincar livre e espontâneo da criança.
O jogo do rabisco é uma técnica (apresentada como jogo) que facilita a comunicação de aspectos profundos do psiquismo e tem valor diagnóstico e terapêutico. É de fácil apreensão e muito bem-aceita pelas crianças. O fato de o terapeuta jogar livremente com a criança, na troca dos desenhos, tem grande importância para o sucesso da técnica, pois não dá à criança a impressão de que está sendo avaliada, como ocorre, com freqüência, quando lhe é aplicado um teste psicológico.
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Em até quantas sessões o jogo do rabisco pode ser utilizado?

O jogo do rabisco é usado na primeira sessão, ou, no máximo, em duas ou três.
O jogo do rabisco é usado na terceira sessão, ou, no máximo, em quatro ou cinco.
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Como funciona a hora do jogo?

Esse procedimento consiste em uma entrevista diagnóstica que tem como base o brincar livre e espontâneo da criança.
A hora do jogo é um recurso auxiliar da entrevista, muito utilizado para levantar informações sobre vários aspectos da personalidade.
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Qual é a maior dificuldade da Hora do Jogo?

A maior dificuldade da “hora do jogo diagnóstico” está na sua avaliação. Por ser um procedimento não estruturado, depende da experiência clínica do psicólogo e da sua capacidade de observação e interpretação. Na análise, levam-se em conta os aspectos evolutivos (desenvolvimento da criança, segundo a idade), desenvolvimento emocional, inibição/sociabilidade, bem como os conteúdos inconscientes expressos nos jogos – defesas, fantasias, ansiedades, agressividade e a capacidade adaptativa, criativa e simbólica da criança.
A maior dificuldade da “hora do jogo diagnóstico” está na sua execução. Por ser um procedimento estruturado, depende da experiência clínica do psicólogo e da sua capacidade de observação e interpretação. Na análise, levam-se em conta os aspectos evolutivos (desenvolvimento da criança, segundo a idade), desenvolvimento emocional, inibição/sociabilidade, bem como os conteúdos inconscientes expressos nos jogos – defesas, fantasias, ansiedades, agressividade e a capacidade adaptativa, criativa e simbólica da criança.
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O que é o desenho livre?

O desenho livre é uma técnica não estruturada, baseada no método da associação livre, que dá liberdade à criança para criar e associar.
O desenho livre é um recurso auxiliar da entrevista, muito utilizado para levantar informações sobre vários aspectos da personalidade.
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O que é o Procedimento de Desenhos-Estórias(D-E)?

O Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E) é uma técnica (apresentada como jogo) que facilita a comunicação de aspectos profundos do psiquismo e tem valor diagnóstico e terapêutico. É de fácil apreensão e muito bem-aceita pelas crianças.
O Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E) é uma técnica não estruturada, baseada no método da associação livre, que dá liberdade à criança para criar e associar. É um procedimento clínico de investigação diagnóstica, o qual emprega recursos das técnicas gráficas e temáticas, a fim de construir uma nova abordagem da vida psíquica.
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Como é realizada a técnica de aplicação do Procedimento de Desenhos- Estórias (D-E)?

A técnica de aplicação é bastante complicada, assim como o material: folhas de papel em branco, sem pauta, tamanho ofício, lápis de cor e lápis preto no 2. O material é espalhado sobre a mesa, onde devem estar deitados, o aplicador e o examinando. Uma vez estabelecido um bom rapport, coloca-se diante do sujeito uma folha de papel na posição horizontal e pede-se a ele para fazer um desenho livre – o que quiser e como quiser. Em seguida, solicita-se ao examinando para, olhando o desenho, criar uma estória sobre ele – o que acontece, quem são seus personagens etc. Concluída a estória, faz-se um inquérito, com a finalidade de esclarecer os aspectos que não ficaram claros, no desenho ou na estória. O inquérito é importante na interpretação do material produzido, já que estimula o surgimento de novas associações. Ao final do inquérito, pede-se ao examinando para dar um título à sua produção.
A técnica de aplicação é bastante simples, assim como o material: folhas de papel em branco, sem pauta, tamanho ofício, lápis de cor e lápis preto no 2. O material é espalhado sobre a mesa, onde devem estar sentados, frente a frente, o aplicador e o examinando. Uma vez estabelecido um bom rapport, coloca-se diante do sujeito uma folha de papel na posição horizontal e pede-se a ele para fazer um desenho livre – o que quiser e como quiser. Em seguida, solicita-se ao examinando para, olhando o desenho, criar uma estória sobre ele – o que acontece, quem são seus personagens etc. Concluída a estória, faz-se um inquérito, com a finalidade de esclarecer os aspectos que não ficaram claros, no desenho ou na estória. O inquérito é importante na interpretação do material produzido, já que estimula o surgimento de novas associações. Ao final do inquérito, pede-se ao examinando para dar um título à sua produção.
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O Procedimento de Desenhos- Estórias pode ser utilizados com qual faixa etária?

Quando surgiu, o D-E era usado com adultos e adolescentes entre 15 e 30 anos. Com o tempo, ele mostrou-se útil também com idosos.
Quando surgiu, o D-E era usado com crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos. Com o tempo, ele mostrou-se útil também com adultos.
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Uma das principais críticas sobre os teste psicológicos é?

Os teste psicológicos desenvolvidos em no Brasil e em outros contextos, muitos deles são apenas traduzidos para o inglês sem serem submetidos a estudos para validação.
Os teste psicológicos desenvolvidos em outros países e em outros contextos, muitos deles são apenas traduzidos para o português sem serem submetidos a estudos para validação com amostras brasileiras.
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