𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟮) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿
→ 01 - Esta não é um reescrita do "My Life" original criado poe Esther, é apenas inspirado e baseado. → 02 - Essa estória não possui apenas um único protagonista. → 03 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. → 04 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. → 05 - Minhas inspiraçōes (créditos): — Arrow. - (2012) — As Tartarugas Ninja. - (2012) — Bridgerton. - (2020) — Cobra Kai. - (2018) — Gossip Girl. - (2007) — My Life. - Esther. — Pretty Little Liars. - (2010) — Riverdale. - (2017)
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>> 𝗗𝗶𝘀𝗰𝘂𝘀𝘀ã𝗼 𝗶𝗱𝗶𝗼𝘁𝗮 <<
- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -
Chris veio em direção a nós. Ele parecia calmo e estava com um copo cheio em suas mãos.
Chris: E aí.
Arthur: E aí.
Courtney: Como tá seu punho?
Chris: Normal. Só uns dois dias e já tá bom de de novo. - O Carson já estava sentado no sofá ao lado da Maria e do Arthur.
Vitor: Mais problema para nós. Aquele cara tem um grupo rival ao nosso. Ele ainda vai tirar satisfação com a gente.
Layla: Sim, ferrou a gente, Carson!
Chris: E quem disse que isso afeta vocês? Não vão ser vocês que vão brigar, e aliás estão com medo, é?
Maria: Claro que não. Tá se fingindo de sonso agora? Sabe das nossas regras, então não venha com essa
Bella: Que regras?
Layla: Eu não gosto muito do termo "gangue" porque é meio estranho, mas é isso que nós somos. Então, se ele mexe com um de nós, mexe com todos. Mas gente, não vamos ter uma discussão idiota á toa não porque o cara sabe que o nosso número é três vezes maior que o número do grupo deles.
Vitor: Não é isso, achei que tinha deixado claro pro Carson parar de chamar atenção, ele é o que mais briga aqui.
Arthur: Verdade, mano.
Chris: Chega merd*! - Ele bate a mão no sofá mostrando seu estresse.
Ruby: Tudo bem, já chega de sermão por hoje.
Layla: Falando nisso, vamos fazer uma reunião amanhã.
Arthur: Pra quê?
Layla: Eu tenho um lema da família também, mexeu com a minha família, mexeu comigo. Eu não estou brigando ou nada do tipo com nenhum de vocês, mas amanhã vamos nos reunir para uma coisa importante, e eu não vou falar o que é.
Continuei bebendo e observando os passos de dança. Maria, Courtney e Ruby sairam para dançar um pouco. O Chris voltou a sua expressão neutra de sempre. Vitor e Layla começaram a se beijar no sofá, e logo senti o Arthur colocar seu braço em volta de meu ombro. Eu o olhei e ele ainda estava olhando as garotas, ele não notou que eu o encarei e eu apenas dei de ombros e continuei bebendo.
Meus dois irmãos gêmeos logo se juntaram à nós e começaram a conversar com Chris e Arthur. Os quatro pareciam se dar bem.
Eu procuro por Luna e Greg em meio a multidão e os avisto próximos da cozinha conversando com um garoto. Eu não podia ver seu rosto mas sua silhueta me parecia família.
Chris veio em direção a nós. Ele parecia calmo e estava com um copo cheio em suas mãos.
Chris: E aí.
Arthur: E aí.
Courtney: Como tá seu punho?
Chris: Normal. Só uns dois dias e já tá bom de de novo. - O Carson já estava sentado no sofá ao lado da Maria e do Arthur.
Vitor: Mais problema para nós. Aquele cara tem um grupo rival ao nosso. Ele ainda vai tirar satisfação com a gente.
Layla: Sim, ferrou a gente, Carson!
Chris: E quem disse que isso afeta vocês? Não vão ser vocês que vão brigar, e aliás estão com medo, é?
Maria: Claro que não. Tá se fingindo de sonso agora? Sabe das nossas regras, então não venha com essa
Bella: Que regras?
Layla: Eu não gosto muito do termo "gangue" porque é meio estranho, mas é isso que nós somos. Então, se ele mexe com um de nós, mexe com todos. Mas gente, não vamos ter uma discussão idiota á toa não porque o cara sabe que o nosso número é três vezes maior que o número do grupo deles.
Vitor: Não é isso, achei que tinha deixado claro pro Carson parar de chamar atenção, ele é o que mais briga aqui.
Arthur: Verdade, mano.
Chris: Chega merd*! - Ele bate a mão no sofá mostrando seu estresse.
Ruby: Tudo bem, já chega de sermão por hoje.
Layla: Falando nisso, vamos fazer uma reunião amanhã.
Arthur: Pra quê?
Layla: Eu tenho um lema da família também, mexeu com a minha família, mexeu comigo. Eu não estou brigando ou nada do tipo com nenhum de vocês, mas amanhã vamos nos reunir para uma coisa importante, e eu não vou falar o que é.
Continuei bebendo e observando os passos de dança. Maria, Courtney e Ruby sairam para dançar um pouco. O Chris voltou a sua expressão neutra de sempre. Vitor e Layla começaram a se beijar no sofá, e logo senti o Arthur colocar seu braço em volta de meu ombro. Eu o olhei e ele ainda estava olhando as garotas, ele não notou que eu o encarei e eu apenas dei de ombros e continuei bebendo.
Meus dois irmãos gêmeos logo se juntaram à nós e começaram a conversar com Chris e Arthur. Os quatro pareciam se dar bem.
Eu procuro por Luna e Greg em meio a multidão e os avisto próximos da cozinha conversando com um garoto. Eu não podia ver seu rosto mas sua silhueta me parecia família.
2
>> 𝗔𝗺𝗶𝗴𝗼𝘀 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
| 00:57 am |
Chris: Não tô afim de pegar ninguém agora, tá um tédio. Que horas são?
Arthur: 00:57 ainda. Vou ali com os caras, flw.
Arthur me lançou uma piscadela disfarçada, provavelmente por medo da reação dos meus irmãos. Em seguida ele acenou para o resto com o cigarro entre seus dedos.
Depois daquilo eu tamém fiquei com um tédio. Só depois lembrei do que Arthur disse, que era 00:57. Eu tinha que ir pra casa logo, se não Alec me mataria.
Bella: Layla! - Layla parou seu beijo e me olhou assustada.
Layla: O que foi, menina? Que susto. - Ela coloca a mão no peito para se acalmar.
Bella: Temos que ir pra casa.
Layla: Aaa!... Eu queria ficar mais um pouco. Olha, pode ir que eu me entendo com o papai depois.
Bella: Tá... Mas como vou pra casa? Você tinha que me levar, né?
Chris: Eu te levo. Já estou indo mesmo. - Eu o observo colocar sua jaqueta de couro preto enquanto se levantava do sofá.
Bella: Tá bom. - Olhei para ele e me levantei junto.
Layla: Não esqueça de me avisar tudo.
Bella: Tá.
Vitor: Tchau. Até amanhã - Vitor acena para mim e para o Carson.
Bella: Até.
Chris: Vamos indo. - Ele vai passando pela multidão com pressa.
Saímos da casa e passamos por alguns carros, até chegar no dele, que era preto, grande e bem brilhoso. Chris abriu a porta para mim que entrei e ele logo entrou no banco do motorista ao meu lado. O carro dele era cheiroso e o ar condicionado me fazia sentir sono. Se passou 10 minutos de um silêncio estranho entre nós.
Chris: Seu pai tá te esperando ainda?
Isabella: Meu pai biólogico provavelmente não, agora meu irmão mais velho paranóico com certeza.
Chris: Vai entrar pela porta da frente ou pela janela do quarto?
Isabella: Bom, são 01:21 acho que vou entrar pela janela, já estou atrasada.
Chris: Por experiência própria, melhor ir pela porta da frente, se eles estiverem acordados e não te verem chegando é pior.
Isabella: Com o Alec é ruim de todo jeito.
Chris: Ele é seu irmão ou seu pai?
Isabella: Eu acho que os dois. Desde que meus pais se separaram e nos mudamos para Londres ele de certa forma se tornou nosso pai.
Eu volto minha atenção para a estrada e assim que passamos por um acidente, reconheço meu pai e meu tio na cena cobrindo o corpo. Não sei ao certo com o que eu fiquei mais nervosa, com a possibilidade de meu pai ou meu tio me reconhecerem ou dos flashbacks que vieram à tona ao ver aquele saco preto.
Chris parece ter percebido o meu desconforto e nervosismo aparente, porque resolveu puxar assunto de novo.
Chris: Olha, se eu fui um pouco... - Ela faz uma pausa tentando pensar em um palavra.
Bella: Ignorante?
Chris: É. Me desculpe. Não foi a intenção.
Bella: Acredite, mais ignorante do que a minha irmã você não.
Chris: Luna? - Ele arquea suas sombrancelhas. - Ela parece tão doce.
Bella: Não, a Max. Você ainda não conheceu. Ela é muito reservada e quieta.
Chris: Nossa! Bem diferente de você pelo que parece. - Eu o olho torto enquanto ele apenas ri. - Já que começamos com o pé esquerdo, o que acha de... amigos?
Bella: Amigos parece bom. Eu posso perguntar o motivo de mudança drástica.
Chris: Assim como você eu também tenho um irmão mais velho, e ele me tira do sério mesmo morando a quilômetros de distância. Eu acho que acabo descontando isso nas pessoas as vezes. - Eu apenas concordo com a cabeça, ele não parecia ser do tipo que se abre com facilidade para os outros. - Além disso, Layla é melhor amiga, eu gostei dos seus irmãos e o Arthur parece estar afim de você.
Bella: Ele parece ser do tipo que se atraí por todas.
Ele não responde e continua concentrado na rua, que era iluminada e deserta.
Ele já não parecia o cara que estava estressado e que ainda havia batido em um cara na festa, não mostrava estar o tipo alcoolizado que eu pensava que estaria.
Parei meus pensamentos pois ele estacionou o carro em frente ao portão da casa. Eu retirei o cinto e abri a porta do carro.
Isabella: Obrigada.
Chris: Tchau. - Eu sorri amigavelmente para ele.
Entrei em casa e abri a porta da frente com cuidado, estava tudo escuro e escutei os roncos dos meus irmãos um pouco distante. Fiquei aliviada por estarem dormindo e fui subindo para o meu quarto tentando fazer silêncio, e com uma leve dor de cabeça me atrapalhando.
Abri a porta do meu quarto, que por sorte não fez barulho algum, entrei e liguei as luzes. Sentei-me na beirada da cama e olhei meu celular, havia uma mensagem:
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
Layla: Esta tudo bem por ai? Papai está em casa?
Isabella: Sim e não. Alec está dormindo e papai ainda eatá trabalhando.
Layla: Ata. Depois eu vou para casa tá? Aproposito, os gêmeos e os meninos vão pegar uma carôna com o Nate.
Isabella: Okay. Eu vou dormir. Tchau.
Layla: Boa noite.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Desliguei a tela de me celular e fui tomar um banho quente para ir dormir logo em seguida.
| 00:57 am |
Chris: Não tô afim de pegar ninguém agora, tá um tédio. Que horas são?
Arthur: 00:57 ainda. Vou ali com os caras, flw.
Arthur me lançou uma piscadela disfarçada, provavelmente por medo da reação dos meus irmãos. Em seguida ele acenou para o resto com o cigarro entre seus dedos.
Depois daquilo eu tamém fiquei com um tédio. Só depois lembrei do que Arthur disse, que era 00:57. Eu tinha que ir pra casa logo, se não Alec me mataria.
Bella: Layla! - Layla parou seu beijo e me olhou assustada.
Layla: O que foi, menina? Que susto. - Ela coloca a mão no peito para se acalmar.
Bella: Temos que ir pra casa.
Layla: Aaa!... Eu queria ficar mais um pouco. Olha, pode ir que eu me entendo com o papai depois.
Bella: Tá... Mas como vou pra casa? Você tinha que me levar, né?
Chris: Eu te levo. Já estou indo mesmo. - Eu o observo colocar sua jaqueta de couro preto enquanto se levantava do sofá.
Bella: Tá bom. - Olhei para ele e me levantei junto.
Layla: Não esqueça de me avisar tudo.
Bella: Tá.
Vitor: Tchau. Até amanhã - Vitor acena para mim e para o Carson.
Bella: Até.
Chris: Vamos indo. - Ele vai passando pela multidão com pressa.
Saímos da casa e passamos por alguns carros, até chegar no dele, que era preto, grande e bem brilhoso. Chris abriu a porta para mim que entrei e ele logo entrou no banco do motorista ao meu lado. O carro dele era cheiroso e o ar condicionado me fazia sentir sono. Se passou 10 minutos de um silêncio estranho entre nós.
Chris: Seu pai tá te esperando ainda?
Isabella: Meu pai biólogico provavelmente não, agora meu irmão mais velho paranóico com certeza.
Chris: Vai entrar pela porta da frente ou pela janela do quarto?
Isabella: Bom, são 01:21 acho que vou entrar pela janela, já estou atrasada.
Chris: Por experiência própria, melhor ir pela porta da frente, se eles estiverem acordados e não te verem chegando é pior.
Isabella: Com o Alec é ruim de todo jeito.
Chris: Ele é seu irmão ou seu pai?
Isabella: Eu acho que os dois. Desde que meus pais se separaram e nos mudamos para Londres ele de certa forma se tornou nosso pai.
Eu volto minha atenção para a estrada e assim que passamos por um acidente, reconheço meu pai e meu tio na cena cobrindo o corpo. Não sei ao certo com o que eu fiquei mais nervosa, com a possibilidade de meu pai ou meu tio me reconhecerem ou dos flashbacks que vieram à tona ao ver aquele saco preto.
Chris parece ter percebido o meu desconforto e nervosismo aparente, porque resolveu puxar assunto de novo.
Chris: Olha, se eu fui um pouco... - Ela faz uma pausa tentando pensar em um palavra.
Bella: Ignorante?
Chris: É. Me desculpe. Não foi a intenção.
Bella: Acredite, mais ignorante do que a minha irmã você não.
Chris: Luna? - Ele arquea suas sombrancelhas. - Ela parece tão doce.
Bella: Não, a Max. Você ainda não conheceu. Ela é muito reservada e quieta.
Chris: Nossa! Bem diferente de você pelo que parece. - Eu o olho torto enquanto ele apenas ri. - Já que começamos com o pé esquerdo, o que acha de... amigos?
Bella: Amigos parece bom. Eu posso perguntar o motivo de mudança drástica.
Chris: Assim como você eu também tenho um irmão mais velho, e ele me tira do sério mesmo morando a quilômetros de distância. Eu acho que acabo descontando isso nas pessoas as vezes. - Eu apenas concordo com a cabeça, ele não parecia ser do tipo que se abre com facilidade para os outros. - Além disso, Layla é melhor amiga, eu gostei dos seus irmãos e o Arthur parece estar afim de você.
Bella: Ele parece ser do tipo que se atraí por todas.
Ele não responde e continua concentrado na rua, que era iluminada e deserta.
Ele já não parecia o cara que estava estressado e que ainda havia batido em um cara na festa, não mostrava estar o tipo alcoolizado que eu pensava que estaria.
Parei meus pensamentos pois ele estacionou o carro em frente ao portão da casa. Eu retirei o cinto e abri a porta do carro.
Isabella: Obrigada.
Chris: Tchau. - Eu sorri amigavelmente para ele.
Entrei em casa e abri a porta da frente com cuidado, estava tudo escuro e escutei os roncos dos meus irmãos um pouco distante. Fiquei aliviada por estarem dormindo e fui subindo para o meu quarto tentando fazer silêncio, e com uma leve dor de cabeça me atrapalhando.
Abri a porta do meu quarto, que por sorte não fez barulho algum, entrei e liguei as luzes. Sentei-me na beirada da cama e olhei meu celular, havia uma mensagem:
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
Layla: Esta tudo bem por ai? Papai está em casa?
Isabella: Sim e não. Alec está dormindo e papai ainda eatá trabalhando.
Layla: Ata. Depois eu vou para casa tá? Aproposito, os gêmeos e os meninos vão pegar uma carôna com o Nate.
Isabella: Okay. Eu vou dormir. Tchau.
Layla: Boa noite.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Desliguei a tela de me celular e fui tomar um banho quente para ir dormir logo em seguida.
3
>> 𝗞𝗮𝘁𝗲 𝗛𝗼𝗳𝗳𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 <<
- 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -
| 05:50 am |
Logo bem cedo, antes de qualquer membro da minha família acordar, já levantei e me preparei para fazer algo que fazia todos os dias em Londres, cavalgar.
Havia uma floresta vasta na saída da cidade que era perfeita para isso. Eu costumava andar a cavalo lá com meu pai quando criança.
Ser o mais velho nunca foi fácil, especialmente depois que praticamente tive de criar meus irmãos mais novos na ausência do meu pai. As primeiras horas da manhã eram o único momento que eu tinha apenas para mim.
Já na floresta, estava à sós com meu cavalo, tirando proveito da brisa frsca em meu rosto e da falta de sol que ainda estava nascendo. O som dos passáros e até dos patos era realmente tranquilizante. Era outono e mesmo assim, a coloração laranja, amaralo e marrom casavam perfeitamente com a neblina densa da manhã.
Como eu amava estar aqui.
Eu pensava estar sozinho. Afinal, quem em sã consciência ousaria andar pela floresta antes do sol nascer. Isso até avistar um outro cavaleiro, na verdade uma garota. Seu cavalo estava indo muito rápido, quase que incontrolavél.
Alec: Senhorita, precisa de ajuda? - A moça não me responde e continua a correr em seu cavalo. - Vamos, Atlas. - Atlas saí em disparada ao meu comando, aproximando-se rapidamente da garota, que ainda largava na frente. Ela estava se aproximando de uma cerca de espinhos e não teria outra escolha a não ser pular, porém, essa era uma manobra perigosa se seu cavalo está descontrolado. - Tenha cuidado! Segura!
Em um único salto, seu cavalo passa pelo cercado, o que eu admito me deixou de boca aberta. A garota abaixa a capa que cobria seu rosto e eu pude finalmente vê-la. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos negros estonteantes. Curvei minha cabeça ligeiramente em sinal de respeito e ela me lança um sorriso vitorioso.
A desconhecida segue em frente até a clareira e, eu decido fazer o mesmo. Admito que me senti intrigado em conhecê-la.
Seu cavalo já não corria mais, estava galopando calmamente, o que facilitou para que eu a alcançasse.
Alec: Está celebrando a vitória? - A garota olha para mim um pouco atordoada e resmunga algo. - Não deixarei que largue tão na frente na próxima. - Aproximo Atlas de seu cavalo e começamos a cavalgar lado a lado.
Kate: Peço desculpas, senhor. Não pretendia deixar ninguém preocupado.
Alec: Os seus pais sabem que cavalga assim?
Kate: Garanto que minha equitação é a última coisa na lista de preocupaçōes da minha mãe.
Seu cavalo não aparentava estar acostumado a folhagem do bosque. O que só poderia indicar, que essa era a primeira vez em que a jovem ainda desconhecida cruzava por esse lado da floresta.
Alec: Não costuma vir para essa lado da floresta, não é? - A jovem que ainda desconheço o nome me lança um olhar gelído de repreensão. - Me desculpe. Está perdida.
Kate: Não, estou voltando para Stavropol. Fica logo a diante.
Alec: Stavropol? - Eu arqueo minhas sombrancelhas. - Muito bem...
Eu não consigo evitar de sorrir discretamente pelo canto da boca em saber que ela estava errada.
Kate: Agradeço a preocupação, mas estou muito bem. Por favor, podemos fingir que esse encontro nunca aconteceu? Você segue o seu caminho e eu sigo o meu. - Sua feição atenta e com uma leve preocupação sugeria outra coisa. Ela tinha medo de ser descoberta.
Alec: Tem medo de que a vejam.
Kate: Tenho medo de conhcer estranhos em uma floresta que fazem mil perguntas.
Alec: Não se preocupe, guardarei seu segredo.
Kate: Não sabe como sou grata.
Alec: Perder corridas para uma estranha em uma floresta. Já até imagino as perguntas que me fariam. - A morena deixa escapar uma leve risada.
Kate: Então foi isso que aconteceu? Uma corrida?
Alec: E não foi? - Eu indago um pouco confuso.
Kate: Não seria necessário um adversário para isso?
Alec: Poderia debochar se tivessemos estipulado uma linha de chegada, mas não foi o caso. - Meu tom de voz estava saíndo ligeiramente mais ríspido.
Kate: Ah! Vejo que não sabe perder.
Alec: Ou talvez... - Sua feição se curva em uma sombrancelha arqueada e um olhar de quem sabe o que está falando. - Nas raras ocasiōes em que acontece, eu não tenho problema em admitir a derrota ou reconhcer o erro. Não posso dizer o mesmo de você.
Kate: Isso são modos? - Seus olhos castanhos se estreitam ligeiramente.
Alec: Stavropol não fica para lá, - Eu indico o caminho que ela mesma havia mencionado antes. - é na direção oposta. Mas não estava perdida, certo?
Sua atenção se volta para um grupo de homens que estavam agrupados logo ao norte, provavelmente caçando veados.
Kate: Tenha um bom dia. - A moça misteriosa se dirige à mim uma última vez antes de voltar seu cavalo para a direção indicada por mim. - Vamos.
Alec: Eu ainda não sei o seu nome. - Tive de gritar pois seu cavalo já não galopava tão de vagar como antes e se afastava cada vez mais.
Kate: Receio que não será possível, estou celebrando a minha vitória. - Ela grita de volta em meio a um imenso sorriso.
Eu não pude evitar um pequeno sorriso. Apesar de ser muito debochada e competitiva, ela era intrigante. Stavropol apesar de ser a capital do estado não era grande assim para um Leblanc. Talvez eu ainda a encontrasse...
| 05:50 am |
Logo bem cedo, antes de qualquer membro da minha família acordar, já levantei e me preparei para fazer algo que fazia todos os dias em Londres, cavalgar.
Havia uma floresta vasta na saída da cidade que era perfeita para isso. Eu costumava andar a cavalo lá com meu pai quando criança.
Ser o mais velho nunca foi fácil, especialmente depois que praticamente tive de criar meus irmãos mais novos na ausência do meu pai. As primeiras horas da manhã eram o único momento que eu tinha apenas para mim.
Já na floresta, estava à sós com meu cavalo, tirando proveito da brisa frsca em meu rosto e da falta de sol que ainda estava nascendo. O som dos passáros e até dos patos era realmente tranquilizante. Era outono e mesmo assim, a coloração laranja, amaralo e marrom casavam perfeitamente com a neblina densa da manhã.
Como eu amava estar aqui.
Eu pensava estar sozinho. Afinal, quem em sã consciência ousaria andar pela floresta antes do sol nascer. Isso até avistar um outro cavaleiro, na verdade uma garota. Seu cavalo estava indo muito rápido, quase que incontrolavél.
Alec: Senhorita, precisa de ajuda? - A moça não me responde e continua a correr em seu cavalo. - Vamos, Atlas. - Atlas saí em disparada ao meu comando, aproximando-se rapidamente da garota, que ainda largava na frente. Ela estava se aproximando de uma cerca de espinhos e não teria outra escolha a não ser pular, porém, essa era uma manobra perigosa se seu cavalo está descontrolado. - Tenha cuidado! Segura!
Em um único salto, seu cavalo passa pelo cercado, o que eu admito me deixou de boca aberta. A garota abaixa a capa que cobria seu rosto e eu pude finalmente vê-la. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos negros estonteantes. Curvei minha cabeça ligeiramente em sinal de respeito e ela me lança um sorriso vitorioso.
A desconhecida segue em frente até a clareira e, eu decido fazer o mesmo. Admito que me senti intrigado em conhecê-la.
Seu cavalo já não corria mais, estava galopando calmamente, o que facilitou para que eu a alcançasse.
Alec: Está celebrando a vitória? - A garota olha para mim um pouco atordoada e resmunga algo. - Não deixarei que largue tão na frente na próxima. - Aproximo Atlas de seu cavalo e começamos a cavalgar lado a lado.
Kate: Peço desculpas, senhor. Não pretendia deixar ninguém preocupado.
Alec: Os seus pais sabem que cavalga assim?
Kate: Garanto que minha equitação é a última coisa na lista de preocupaçōes da minha mãe.
Seu cavalo não aparentava estar acostumado a folhagem do bosque. O que só poderia indicar, que essa era a primeira vez em que a jovem ainda desconhecida cruzava por esse lado da floresta.
Alec: Não costuma vir para essa lado da floresta, não é? - A jovem que ainda desconheço o nome me lança um olhar gelído de repreensão. - Me desculpe. Está perdida.
Kate: Não, estou voltando para Stavropol. Fica logo a diante.
Alec: Stavropol? - Eu arqueo minhas sombrancelhas. - Muito bem...
Eu não consigo evitar de sorrir discretamente pelo canto da boca em saber que ela estava errada.
Kate: Agradeço a preocupação, mas estou muito bem. Por favor, podemos fingir que esse encontro nunca aconteceu? Você segue o seu caminho e eu sigo o meu. - Sua feição atenta e com uma leve preocupação sugeria outra coisa. Ela tinha medo de ser descoberta.
Alec: Tem medo de que a vejam.
Kate: Tenho medo de conhcer estranhos em uma floresta que fazem mil perguntas.
Alec: Não se preocupe, guardarei seu segredo.
Kate: Não sabe como sou grata.
Alec: Perder corridas para uma estranha em uma floresta. Já até imagino as perguntas que me fariam. - A morena deixa escapar uma leve risada.
Kate: Então foi isso que aconteceu? Uma corrida?
Alec: E não foi? - Eu indago um pouco confuso.
Kate: Não seria necessário um adversário para isso?
Alec: Poderia debochar se tivessemos estipulado uma linha de chegada, mas não foi o caso. - Meu tom de voz estava saíndo ligeiramente mais ríspido.
Kate: Ah! Vejo que não sabe perder.
Alec: Ou talvez... - Sua feição se curva em uma sombrancelha arqueada e um olhar de quem sabe o que está falando. - Nas raras ocasiōes em que acontece, eu não tenho problema em admitir a derrota ou reconhcer o erro. Não posso dizer o mesmo de você.
Kate: Isso são modos? - Seus olhos castanhos se estreitam ligeiramente.
Alec: Stavropol não fica para lá, - Eu indico o caminho que ela mesma havia mencionado antes. - é na direção oposta. Mas não estava perdida, certo?
Sua atenção se volta para um grupo de homens que estavam agrupados logo ao norte, provavelmente caçando veados.
Kate: Tenha um bom dia. - A moça misteriosa se dirige à mim uma última vez antes de voltar seu cavalo para a direção indicada por mim. - Vamos.
Alec: Eu ainda não sei o seu nome. - Tive de gritar pois seu cavalo já não galopava tão de vagar como antes e se afastava cada vez mais.
Kate: Receio que não será possível, estou celebrando a minha vitória. - Ela grita de volta em meio a um imenso sorriso.
Eu não pude evitar um pequeno sorriso. Apesar de ser muito debochada e competitiva, ela era intrigante. Stavropol apesar de ser a capital do estado não era grande assim para um Leblanc. Talvez eu ainda a encontrasse...
4
>> 𝗔 𝗯𝗿𝗼𝗻𝗰𝗮 <<
- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -
| 06:40 am |
Meu alarme tocou e me levantei na maior preguiça e tristeza do mundo de ter que ir para a escola. Dei graças de ter que aturar apenas das 08:00 da manhã até as 14:15 da tarde.
Após seguir a rotina de tomar banho e me vestir, eu desci para a sala de café da manhã, onde dei de cara com minha mãe. Havia me esquecido que ela viria hoje. Além dela, sentados à mesa estavam: meu pai, tio, Melissa, Alec, Fred, Travis, Harry, Greg, Jeremy e Max.
Bella: Bom dia. - Eu rapidamente me sento ao lado de Jeremy e Max e começo a me servir.
Todos: Bom dia.
Eu obsevo Greg logo a minha frente que estava dormindo sentando e sua cara estava quase caindo no prato.
Maryse: Como foi a festa?
Isabella: Legal.
Melissa: Só legal? Pensei que fosse incrível pra fazer vocês se atrasarem.
Jeremy e eu nos entreolhamos e depois olhamos para nosso irmão.
Robert: Olha, sabemos que é díficil para vocês toda essa situação... Mas pensem em como é díficil para nós quatro também. Se forem se atrasar ou quiserem dormir fora só o que precisam fazer é avisar pelo menos um de nós. Quem quer que tenha matado o seu irmão ainda está solto e sabe Deus quem seja ele e se o que aconteceu com o Oliver foi um caso à parte. Entenderam?
Irmãos Leblanc: Sim, pai.
Robert: Ótimo.
Logan: Agora, meninos, aproveitem a sua última semana de férias. Principalmente você, Harry. Porque esse é o primeiro de magníficos e tediosos quatro anos que você ainda terá pela frente.
Harry: Pode deixar. Eu vou guardar seu concelho.
Melissa: Tchau, crianças. Tenham um bom dia.
Irmãos Leblanc: Tchau.
Enquanto nossos pais, madrasta e tio saem para o trabalho, eu e meus irmãos permanecemos à mesa terminando o desjejum. Assim que terminei, subi para o meu quarto para escovar os dentes.
| 06:40 am |
Meu alarme tocou e me levantei na maior preguiça e tristeza do mundo de ter que ir para a escola. Dei graças de ter que aturar apenas das 08:00 da manhã até as 14:15 da tarde.
Após seguir a rotina de tomar banho e me vestir, eu desci para a sala de café da manhã, onde dei de cara com minha mãe. Havia me esquecido que ela viria hoje. Além dela, sentados à mesa estavam: meu pai, tio, Melissa, Alec, Fred, Travis, Harry, Greg, Jeremy e Max.
Bella: Bom dia. - Eu rapidamente me sento ao lado de Jeremy e Max e começo a me servir.
Todos: Bom dia.
Eu obsevo Greg logo a minha frente que estava dormindo sentando e sua cara estava quase caindo no prato.
Maryse: Como foi a festa?
Isabella: Legal.
Melissa: Só legal? Pensei que fosse incrível pra fazer vocês se atrasarem.
Jeremy e eu nos entreolhamos e depois olhamos para nosso irmão.
Robert: Olha, sabemos que é díficil para vocês toda essa situação... Mas pensem em como é díficil para nós quatro também. Se forem se atrasar ou quiserem dormir fora só o que precisam fazer é avisar pelo menos um de nós. Quem quer que tenha matado o seu irmão ainda está solto e sabe Deus quem seja ele e se o que aconteceu com o Oliver foi um caso à parte. Entenderam?
Irmãos Leblanc: Sim, pai.
Robert: Ótimo.
Logan: Agora, meninos, aproveitem a sua última semana de férias. Principalmente você, Harry. Porque esse é o primeiro de magníficos e tediosos quatro anos que você ainda terá pela frente.
Harry: Pode deixar. Eu vou guardar seu concelho.
Melissa: Tchau, crianças. Tenham um bom dia.
Irmãos Leblanc: Tchau.
Enquanto nossos pais, madrasta e tio saem para o trabalho, eu e meus irmãos permanecemos à mesa terminando o desjejum. Assim que terminei, subi para o meu quarto para escovar os dentes.
5
>> 𝗔 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶ã𝗼 <<
Após sair do banheiro, dou de cara com a Layla na porta do meu quarto. Ela estava com um semblante cansado e o cabelo desarrumado.
Layla: Bella, sobre a reunião, eu mandei mensagem para o Vitor. Ele sabe o que fazer.
Bella: Essa reunião é importante, não é? Pra você fazer isso tudo. Mas, tudo bem. Vá dormir. Tchau, mana.
Dei um beijo em sua bochecha antes de passar pela porta do quarto. Ela acenou e eu desci as escadas, indo direto para o carro onde Alec já estava esperando.
Alec: Vamos, Isabella. Tá um minuto atrasada. - Alec e seu típico mau humor. Assim que entrei fechei a porta do carro e logo após coloquei o cinto de segurança enquanto Alec buzinava para apressar Max. -
Maxine, vamos!
Logo minha irmã entra no carro e senta no banco de trás junto a Mickey e Jeremy. Layla e Greg iriam faltar e por uma razão que eu vou adorar saber mais tarde, não havia sinal da Luna pela casa.
Assim que cheguei na escola, já avistei a Maria e Ruby conversando com uma garota na frente da escola. Eu caminhei na direção delas que me receberam com sorrisos gentis.
Bella: Oi.
Maria e Ruby: Oi.
Maria: Vamos que começou a aula de biologia.
Isabella: Tá.
Ruby: Ei, cadê a Layla?
Isabella: Depois de ter chegado às 06:00 da manhã, ela não aguentaria vir pra escola. Vocês e o pessoal estavam com ela até essa hora, né? Como conseguiram vir?
Maria: Na verdade ela ficou com o Vitor mais tempo, ajudando a arrumar a casa dele, eu e o Arthur fomos embora bem mais cedo.
Bella: Então quer dizer... Que ela ficou para ajudar ele?
Ruby: Sim. Eu e a Court iamos ficar pra ajudar e o Arthur e a Maria também, mas ela disse que os dois dariam conta. Então, vocês já sabem o que rolou.
Eu fiquei surpresa mas balancei a cabeça levemente concordando, logo percebi que chegamos na frente da porta da sala. Entramos calmamente e nos sentamos juntas.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Estava no refeitório com a Maria, Ruby e Luna. Nós conversamos bastante na aula e nos demos muito bem. Não vimos o Vitor, Chris e nem o Arthur, mas até esquecemos desse detalhe.
Eu e elas estavamos lanchando tranquilamente até que sinto alguém abraçar meu ombro de lado.
Arthur: Oi. Temos que fazer a reunião agora. Vamos pro campo agora. - Ele falou no meu ouvido e senti sua respiração.
Eu só pude reconhecer sua voz, poque eu não o olhei, pois estava de costas. Logo vejo Mickey, Jeremy, Chris e o Vitor que estavam em pé na nossa frente. Vitor fez um sinal para irmos com eles e eu e Maria nos olhamos levantando uma das sombracelhas, mas todas nos levantamos e os seguimos.
Após andarmos com pressa, chegamos no campo das líderes de torcida que estavam ensaiando.
Chris largou sua mochila e se sentou no campo, enquanto Vitor esperava todos nos sentarmos também. Todos o olhamos com curiosidade e loucos para saber o porquê de tanto suspense.
Layla: Bella, sobre a reunião, eu mandei mensagem para o Vitor. Ele sabe o que fazer.
Bella: Essa reunião é importante, não é? Pra você fazer isso tudo. Mas, tudo bem. Vá dormir. Tchau, mana.
Dei um beijo em sua bochecha antes de passar pela porta do quarto. Ela acenou e eu desci as escadas, indo direto para o carro onde Alec já estava esperando.
Alec: Vamos, Isabella. Tá um minuto atrasada. - Alec e seu típico mau humor. Assim que entrei fechei a porta do carro e logo após coloquei o cinto de segurança enquanto Alec buzinava para apressar Max. -
Maxine, vamos!
Logo minha irmã entra no carro e senta no banco de trás junto a Mickey e Jeremy. Layla e Greg iriam faltar e por uma razão que eu vou adorar saber mais tarde, não havia sinal da Luna pela casa.
Assim que cheguei na escola, já avistei a Maria e Ruby conversando com uma garota na frente da escola. Eu caminhei na direção delas que me receberam com sorrisos gentis.
Bella: Oi.
Maria e Ruby: Oi.
Maria: Vamos que começou a aula de biologia.
Isabella: Tá.
Ruby: Ei, cadê a Layla?
Isabella: Depois de ter chegado às 06:00 da manhã, ela não aguentaria vir pra escola. Vocês e o pessoal estavam com ela até essa hora, né? Como conseguiram vir?
Maria: Na verdade ela ficou com o Vitor mais tempo, ajudando a arrumar a casa dele, eu e o Arthur fomos embora bem mais cedo.
Bella: Então quer dizer... Que ela ficou para ajudar ele?
Ruby: Sim. Eu e a Court iamos ficar pra ajudar e o Arthur e a Maria também, mas ela disse que os dois dariam conta. Então, vocês já sabem o que rolou.
Eu fiquei surpresa mas balancei a cabeça levemente concordando, logo percebi que chegamos na frente da porta da sala. Entramos calmamente e nos sentamos juntas.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Estava no refeitório com a Maria, Ruby e Luna. Nós conversamos bastante na aula e nos demos muito bem. Não vimos o Vitor, Chris e nem o Arthur, mas até esquecemos desse detalhe.
Eu e elas estavamos lanchando tranquilamente até que sinto alguém abraçar meu ombro de lado.
Arthur: Oi. Temos que fazer a reunião agora. Vamos pro campo agora. - Ele falou no meu ouvido e senti sua respiração.
Eu só pude reconhecer sua voz, poque eu não o olhei, pois estava de costas. Logo vejo Mickey, Jeremy, Chris e o Vitor que estavam em pé na nossa frente. Vitor fez um sinal para irmos com eles e eu e Maria nos olhamos levantando uma das sombracelhas, mas todas nos levantamos e os seguimos.
Após andarmos com pressa, chegamos no campo das líderes de torcida que estavam ensaiando.
Chris largou sua mochila e se sentou no campo, enquanto Vitor esperava todos nos sentarmos também. Todos o olhamos com curiosidade e loucos para saber o porquê de tanto suspense.
6
>> 𝗣𝗿𝗶𝗺𝗼𝘀 <<
Vitor: Deixar eu explicar. A Layla descobriu algo que tem relação com alguns de nós. Há algumas semanas atrás ela viu... - Ele hesitou em falar e não teve contato visual com ninguém.
Arthur: Fala! Eu sou curioso.
Mickey: O que foi, cara?
Vitor se sentou no gramado ao meu lado, enquanto todos permanecemos quietos esperando ele falar.
Vitor: Não é nada tão serio, mas isso tem que ficar entre nós. (Irmãos Leblanc, irmãs Hofferson, Chris, Arthur, Maria e Vitor) Até porque, só eu e Layla descobrimos semanas atrás.
Maria: Pelo amor de Deus, garoto, fala logo!
Vitor: Layla me contou que a mãe dela tem duas irmãs, mas elas meio que se odeiam, não se falam e apenas não querem entrar uma no caminho das outras. - Sua voz sai lentamente e olhando cada um de nós. - Além disso, nós dois descobrimos que o pai e a mãe de vocês, - Ele mantém seu olhar fixo em mim e meus dois irmãos. - cada um deles tem um irmão adotivo secreto.
Chris: Isso é assunto de família, não devíamos nos meter.
Ruby: Para e aproveita a fofoca, essa é das boas.
Vitor: Deixa eu terminar de falar? E esses tais irmãos e irmãs, ela só descobriu quem era por si só, porque a mãe dela falou sem querer uma vez sobre elas. Eles nem queriam que nemhum de vocês soubessem da existência deles. Então, Layla foi procurar informação e viu em uma pasta a foto e o nome dos quatro. Ela reconheceu e descobriu que eram... - Ele faz uma pausa e volta seu olhar para Ruby, Chris e Arthur.
Chris: Quem? - Chris se prontifica confuso.
Vitor: Seus pais.
Chris, Arthur e Ruby: O quê?
Arthur: Tá de brincadeira.
Ruby: Minha mãe já me falou que tem irmãs, mas que moram em outro país e que nunca mais se falaram. - Ela estava pensativa e sem reação nenhuma em seu rosto.
Luna: Então ela mentiu pra você.
Maria: Vitor, esclarece pra gente. Quem tem parentesco com quem?
Vitor: Até onde descobrimos, a sra. Thorston, sra. Carson e sra. Hofferson são irmãs de sangue. Enquanto o sr. Carson é irmão de criação do sr. Leblanc e o sr. Peterson da sra. Haddock.
Mickey: Cara... nossa madrasta é irmã das suas mães, então, vocês dois e a Layla são primos e a nossa madrasta é a tia de vocês.
Vitor não disse mais nada, e Chris arregalou os olhos com o que meu irmão disse porque ainda não havia processado tudo o que o Vitor disse.
Maria: Que fofo. Mas espera, vocês - A Coulthy se dirige a mim, meus irmãos, Arthur e Chris. - são primos também. Na verdade, vocês são meio-primos adotivos? - Ela solta uma gargalhada. - Não são do mesmo sangue mas tem uma família em comum.
Chris: Eu não tenho o sobrenome Leblanc, apenas Carson que é do meu pai, e o resto do meu sobrenome é da família da minha mãe.
Maria: Que gracinha, parece que tem uma família reunida aqui.
Bella: Não! A gente... sei lá, só sei que não temos nada familiar. Quem é primo de sangue mesmo é a Layla, o Chris e as Hofferson. Se um de nós fosse primo deles, seriamos apenas de consideração. - Eu falei séria e olhando para o Arthur, por ele fazer o mesmo.
Arthur: Que bom que não somos primos. - Um sorriso de canto se formou em seu rosto.
Esse sorriso me fez duvidar das segundas intenções dele, me fez até relembrar o que Chris falou na noite passada. Eu apenas dei de ombros.
Vitor: Aliás, é bom você contar isso para as suas irmãs imediatamente. - Ruby apenas concorda com a cabeça.
Maria: Espera aí, - Maria se volta para o Arthur. - minha mãe sabe disso?
Arthur: Você acha que eu sei?
Antes que alguém mais falasse algo, Maria disse que faltava dois minutos para a aula. Ela se levantou e eu me levantei com ela, nós olhamos para os meninos que continuaram sentados na grama com a preguiça estampada na cara deles, então fomos só eu, Maria, Luna e Ruby, porque não íamos aguentar esperar. Aliás, nem sabíamos se eles iriam pra aula ou não.
| 02:00 pm |
Eu e Maria fomos conversando coisas aleatórias a aula inteira. No final, quando as aulas acabaram, eu teria que sair logo porque provavelmente meu irmão querido e agoniado estava me esperando do lado de fora da escola.
Quando eu estava saindo, ouço o Vitor gritar de dentro da sala meu nome, me fazendo voltar e olhar pra dentro da sala já vazia.
Vitor: Não fala sobre isso para os seus pais, acho que seria ruim para eles saber que você e os seus irmãos já sabem. Bom, - Ele fez uma pausa em sua fala. - o Chris chamou a gente para ir na casa dele hoje. eva biquíni ou maiô.
Bella: Não vou falar nada sobre aquilo, mas não garanto nada de que vou aparecer. Tenho duas tarefas para fazer e um quarto para organizar.
Vitor: Ainda não desfez as malas?
Bella: Só o meu guarda-roupa.
Vitor: Tá. - Ele sorriu e eu sorri de volta. Acenei para ele ao sair e fui de encontro à Luna, Max, Jeremy e Mickey.
Arthur: Fala! Eu sou curioso.
Mickey: O que foi, cara?
Vitor se sentou no gramado ao meu lado, enquanto todos permanecemos quietos esperando ele falar.
Vitor: Não é nada tão serio, mas isso tem que ficar entre nós. (Irmãos Leblanc, irmãs Hofferson, Chris, Arthur, Maria e Vitor) Até porque, só eu e Layla descobrimos semanas atrás.
Maria: Pelo amor de Deus, garoto, fala logo!
Vitor: Layla me contou que a mãe dela tem duas irmãs, mas elas meio que se odeiam, não se falam e apenas não querem entrar uma no caminho das outras. - Sua voz sai lentamente e olhando cada um de nós. - Além disso, nós dois descobrimos que o pai e a mãe de vocês, - Ele mantém seu olhar fixo em mim e meus dois irmãos. - cada um deles tem um irmão adotivo secreto.
Chris: Isso é assunto de família, não devíamos nos meter.
Ruby: Para e aproveita a fofoca, essa é das boas.
Vitor: Deixa eu terminar de falar? E esses tais irmãos e irmãs, ela só descobriu quem era por si só, porque a mãe dela falou sem querer uma vez sobre elas. Eles nem queriam que nemhum de vocês soubessem da existência deles. Então, Layla foi procurar informação e viu em uma pasta a foto e o nome dos quatro. Ela reconheceu e descobriu que eram... - Ele faz uma pausa e volta seu olhar para Ruby, Chris e Arthur.
Chris: Quem? - Chris se prontifica confuso.
Vitor: Seus pais.
Chris, Arthur e Ruby: O quê?
Arthur: Tá de brincadeira.
Ruby: Minha mãe já me falou que tem irmãs, mas que moram em outro país e que nunca mais se falaram. - Ela estava pensativa e sem reação nenhuma em seu rosto.
Luna: Então ela mentiu pra você.
Maria: Vitor, esclarece pra gente. Quem tem parentesco com quem?
Vitor: Até onde descobrimos, a sra. Thorston, sra. Carson e sra. Hofferson são irmãs de sangue. Enquanto o sr. Carson é irmão de criação do sr. Leblanc e o sr. Peterson da sra. Haddock.
Mickey: Cara... nossa madrasta é irmã das suas mães, então, vocês dois e a Layla são primos e a nossa madrasta é a tia de vocês.
Vitor não disse mais nada, e Chris arregalou os olhos com o que meu irmão disse porque ainda não havia processado tudo o que o Vitor disse.
Maria: Que fofo. Mas espera, vocês - A Coulthy se dirige a mim, meus irmãos, Arthur e Chris. - são primos também. Na verdade, vocês são meio-primos adotivos? - Ela solta uma gargalhada. - Não são do mesmo sangue mas tem uma família em comum.
Chris: Eu não tenho o sobrenome Leblanc, apenas Carson que é do meu pai, e o resto do meu sobrenome é da família da minha mãe.
Maria: Que gracinha, parece que tem uma família reunida aqui.
Bella: Não! A gente... sei lá, só sei que não temos nada familiar. Quem é primo de sangue mesmo é a Layla, o Chris e as Hofferson. Se um de nós fosse primo deles, seriamos apenas de consideração. - Eu falei séria e olhando para o Arthur, por ele fazer o mesmo.
Arthur: Que bom que não somos primos. - Um sorriso de canto se formou em seu rosto.
Esse sorriso me fez duvidar das segundas intenções dele, me fez até relembrar o que Chris falou na noite passada. Eu apenas dei de ombros.
Vitor: Aliás, é bom você contar isso para as suas irmãs imediatamente. - Ruby apenas concorda com a cabeça.
Maria: Espera aí, - Maria se volta para o Arthur. - minha mãe sabe disso?
Arthur: Você acha que eu sei?
Antes que alguém mais falasse algo, Maria disse que faltava dois minutos para a aula. Ela se levantou e eu me levantei com ela, nós olhamos para os meninos que continuaram sentados na grama com a preguiça estampada na cara deles, então fomos só eu, Maria, Luna e Ruby, porque não íamos aguentar esperar. Aliás, nem sabíamos se eles iriam pra aula ou não.
| 02:00 pm |
Eu e Maria fomos conversando coisas aleatórias a aula inteira. No final, quando as aulas acabaram, eu teria que sair logo porque provavelmente meu irmão querido e agoniado estava me esperando do lado de fora da escola.
Quando eu estava saindo, ouço o Vitor gritar de dentro da sala meu nome, me fazendo voltar e olhar pra dentro da sala já vazia.
Vitor: Não fala sobre isso para os seus pais, acho que seria ruim para eles saber que você e os seus irmãos já sabem. Bom, - Ele fez uma pausa em sua fala. - o Chris chamou a gente para ir na casa dele hoje. eva biquíni ou maiô.
Bella: Não vou falar nada sobre aquilo, mas não garanto nada de que vou aparecer. Tenho duas tarefas para fazer e um quarto para organizar.
Vitor: Ainda não desfez as malas?
Bella: Só o meu guarda-roupa.
Vitor: Tá. - Ele sorriu e eu sorri de volta. Acenei para ele ao sair e fui de encontro à Luna, Max, Jeremy e Mickey.
7
>> 𝗔 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗮𝘀𝗮 <<
Uma vez do lado de fora da escola, já pude avistar Fred em seu convercível. Todos entramos no carro e então Mickey fez a pergunta que não queria calar.
Mickey: Afinal de contas, com quem você veio? - Meu irmão dispara a pergunta para nossa irmã mais velha.
Luna: Com o Nate.
Max: Nate Bass? O que foi que eu perdi ontem?
Luna: Nada. Greg e eu apenas o encontramos por acaso na festa.
Fred: Daphne e eu também nos vimos essa manhã. A sra. Bass nos convidou para almoçarmos lá qualquer dia.
Mickey: Se ela soubesse como passamos a comer mais desde que entramos na puberdade.
Jeremy: Não acham estranho que tenhamos visto mais os Bass do que o nosso pai desde nos mudamos?
Fred: O papai tinha muita coisa que o impedia de sair daqui. E mamãe achava que a Ingleterra séria mais seguro para todos nós.
Mickey: É... Um de vocês viu a Sam? - Max, Jerry e eu nos entreolhamos com as sombrancelhas arqueadas.
Luna: Não. Parece que ela foi acompanhar o pai em uma conferência junto ao Chuck. Pelo que eu soube eles voltam hoje.
Fred colocou uma música para ouvirmos e ficamos um pouco em silêncio o resto do caminho.
Os Bass, nossos vizinhos desde que eu e meus três irmãos erámos bêbes. Composta por Bart e sua esposa Jessica Bass e seu sete filhos: Carter, Daphne, Jason, Nate, Alison, Samantha e Chuck.
Bart é sócio, melhor amigo e o braço direito do meu pai e do meu tio. Essa próximidade fez minha família ter uma grande consideação pelos Bass. Alguns de nós até mais do que outros.
Mickey e Sam se beijaram quando crianças no natal em que fomos para a Inglaterra. Luna é doente de amores por Nate desde os quatorze. Chuck e Max eram melhores amigos, assim como Carter, Alec e Fred. Jason era extremamente próximo de Travis e Harry.
Mickey: Afinal de contas, com quem você veio? - Meu irmão dispara a pergunta para nossa irmã mais velha.
Luna: Com o Nate.
Max: Nate Bass? O que foi que eu perdi ontem?
Luna: Nada. Greg e eu apenas o encontramos por acaso na festa.
Fred: Daphne e eu também nos vimos essa manhã. A sra. Bass nos convidou para almoçarmos lá qualquer dia.
Mickey: Se ela soubesse como passamos a comer mais desde que entramos na puberdade.
Jeremy: Não acham estranho que tenhamos visto mais os Bass do que o nosso pai desde nos mudamos?
Fred: O papai tinha muita coisa que o impedia de sair daqui. E mamãe achava que a Ingleterra séria mais seguro para todos nós.
Mickey: É... Um de vocês viu a Sam? - Max, Jerry e eu nos entreolhamos com as sombrancelhas arqueadas.
Luna: Não. Parece que ela foi acompanhar o pai em uma conferência junto ao Chuck. Pelo que eu soube eles voltam hoje.
Fred colocou uma música para ouvirmos e ficamos um pouco em silêncio o resto do caminho.
Os Bass, nossos vizinhos desde que eu e meus três irmãos erámos bêbes. Composta por Bart e sua esposa Jessica Bass e seu sete filhos: Carter, Daphne, Jason, Nate, Alison, Samantha e Chuck.
Bart é sócio, melhor amigo e o braço direito do meu pai e do meu tio. Essa próximidade fez minha família ter uma grande consideação pelos Bass. Alguns de nós até mais do que outros.
Mickey e Sam se beijaram quando crianças no natal em que fomos para a Inglaterra. Luna é doente de amores por Nate desde os quatorze. Chuck e Max eram melhores amigos, assim como Carter, Alec e Fred. Jason era extremamente próximo de Travis e Harry.
8
>> 𝗔 𝗶𝗱𝗮 à 𝗰𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗵𝗿𝗶𝘀 <<
Depois de rirmos e conversarmos ouvindo música, finalmente chegamos em casa. Não levou nem dois minutos e papai e Logan chegaram da empresa. Os dois nos comprimentaram e Logan já foi direto para o seu escritório.
Robert: Vou dormir um pouco, estou exausto. Você me chama para o jantar? - Ele se dirige à Melissa que estava sentada no sofá lendo um livro.
Papai subiu para o quarto e logo vi a Layla descendo as escadas e vindo até ao meu encontro. Ela chama nossos irmãos que se aproximam e formamos uma roda.
Layla: Precisamos conversar. Vocês precisam saber de uma coisa. - Layla fala diretamente para Fred, Jeremy e Max que perderam a reunião. - Vamos para o meu quarto para termos privacidade. Os outros já estão lá.
Todos concordamos e subimos para o andar de cima. Assim que adentramos no quarto da Layla, vejo Alec, Travis, Harry e Greg já sentandos apenas nos esperando. Layla fecha a porta e fica de pé enquanto o resto de nós senta.
Alec: O que aconteceu?
Layla: Preciso contar uma coisa. Sabem que nem sempre nossos pais nos contam tudo, não é?
Harry: Se sempre quer dizer nunca.
Layla: Bem, algumas semanas antes de vocês voltarem eu dei uma pesquisa sem o conhecimento deles no escritório. E... Eu descobri que a minha mãe é irmã da mãe do Chis e das Hofferson. - Os sete se entreolham chocados. - Tem mais. Sabem que nossos pais não gostam de falar da adolescência deles, porque foi quando eles perderam os irmãos. Pois é, acontece que durante esse tempo os avós do Arthur e os avós paterno do Chris morreram, deixando cada um dois filhos orfãos. Nossos avós acolheram o Sr. Carson, enquanto os Haddock acolheram o Sr. Peterson.
Travis: Tá dizendo que temos tios que não conhecemos?
Layla: Basicamente.
Um silêncio se instaurou por todo o quarto, algo de fato bastante incomum em uma família com doze crianças. Era perceptível que meus irmãos estavam digerindo a bombastíca nóticia de que nossos pais mentiram para nós desde que nascemos. Ninguém dava um único pio, até Mickey se prontificar.
Mickey: Acham que tem algo a mais envolvido nisso? Provavelmente alguma coisa que eles não querem que saibamos?
Alec: Eu não sei. Mas seja o que for, eu preciso acreditar que eles tem uma boa razão.
Assim que finalizamos a nossa pequena reunião, Alec e Fred saem do quarto e vão até seus respectivos quartos estudarem para o exame que terão de fazer antes de começarem na faculdade.
Layla: Bom, o Chris, vai dar uma festa na piscina na casa dele hoje a noite e nos convidou. - Antes que Max pudesse abrir a boca para se negar à ir, Layla se antecipou. - E sem desculpas. Vocês vão e vão se divertir. Sei que nunca tiveram outros amigos além dos irmãos Bass. Eu quero que tenham a mesma chance que eu tive. Vocês vão gostar deles. Eu prometo.
Travis: Layla, irmãnzinha, eles parecem ótimos, só que tem um pequeno problema... São todos adolescentes.
Layla: Relaxa. Nem todos são adolescentes. Na verdade, talvez vocês até estudem com as duas mais velhas das Hofferson e o irmão mais velho da Maria. Eles tem entre vinte e três e dezenove anos e estão cursando administração. - Travis e Harry entreolham-se rendidos.
Harry: Tá bem. Você ganhou. Nós vamos.
Layla: Ótimo. Saímos às 19:00.
Assim que Layla terminou, retirei-me de seu quarto e desci até a cozinha para fazer um lanche.
Robert: Vou dormir um pouco, estou exausto. Você me chama para o jantar? - Ele se dirige à Melissa que estava sentada no sofá lendo um livro.
Papai subiu para o quarto e logo vi a Layla descendo as escadas e vindo até ao meu encontro. Ela chama nossos irmãos que se aproximam e formamos uma roda.
Layla: Precisamos conversar. Vocês precisam saber de uma coisa. - Layla fala diretamente para Fred, Jeremy e Max que perderam a reunião. - Vamos para o meu quarto para termos privacidade. Os outros já estão lá.
Todos concordamos e subimos para o andar de cima. Assim que adentramos no quarto da Layla, vejo Alec, Travis, Harry e Greg já sentandos apenas nos esperando. Layla fecha a porta e fica de pé enquanto o resto de nós senta.
Alec: O que aconteceu?
Layla: Preciso contar uma coisa. Sabem que nem sempre nossos pais nos contam tudo, não é?
Harry: Se sempre quer dizer nunca.
Layla: Bem, algumas semanas antes de vocês voltarem eu dei uma pesquisa sem o conhecimento deles no escritório. E... Eu descobri que a minha mãe é irmã da mãe do Chis e das Hofferson. - Os sete se entreolham chocados. - Tem mais. Sabem que nossos pais não gostam de falar da adolescência deles, porque foi quando eles perderam os irmãos. Pois é, acontece que durante esse tempo os avós do Arthur e os avós paterno do Chris morreram, deixando cada um dois filhos orfãos. Nossos avós acolheram o Sr. Carson, enquanto os Haddock acolheram o Sr. Peterson.
Travis: Tá dizendo que temos tios que não conhecemos?
Layla: Basicamente.
Um silêncio se instaurou por todo o quarto, algo de fato bastante incomum em uma família com doze crianças. Era perceptível que meus irmãos estavam digerindo a bombastíca nóticia de que nossos pais mentiram para nós desde que nascemos. Ninguém dava um único pio, até Mickey se prontificar.
Mickey: Acham que tem algo a mais envolvido nisso? Provavelmente alguma coisa que eles não querem que saibamos?
Alec: Eu não sei. Mas seja o que for, eu preciso acreditar que eles tem uma boa razão.
Assim que finalizamos a nossa pequena reunião, Alec e Fred saem do quarto e vão até seus respectivos quartos estudarem para o exame que terão de fazer antes de começarem na faculdade.
Layla: Bom, o Chris, vai dar uma festa na piscina na casa dele hoje a noite e nos convidou. - Antes que Max pudesse abrir a boca para se negar à ir, Layla se antecipou. - E sem desculpas. Vocês vão e vão se divertir. Sei que nunca tiveram outros amigos além dos irmãos Bass. Eu quero que tenham a mesma chance que eu tive. Vocês vão gostar deles. Eu prometo.
Travis: Layla, irmãnzinha, eles parecem ótimos, só que tem um pequeno problema... São todos adolescentes.
Layla: Relaxa. Nem todos são adolescentes. Na verdade, talvez vocês até estudem com as duas mais velhas das Hofferson e o irmão mais velho da Maria. Eles tem entre vinte e três e dezenove anos e estão cursando administração. - Travis e Harry entreolham-se rendidos.
Harry: Tá bem. Você ganhou. Nós vamos.
Layla: Ótimo. Saímos às 19:00.
Assim que Layla terminou, retirei-me de seu quarto e desci até a cozinha para fazer um lanche.
9
>> 𝗔 𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗻𝗮 𝗽𝗶𝘀𝗰𝗶𝗻𝗮 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
| 07:00 pm |
Passados uns dez minutos dentro do carro, finalmente chegamos na residência Carson.
Após Layla tocar a campanhia, não demora e Chris abre a porta de entrada.
Chris: Oi.
Layla: Oi. - Layla abraça seu primo com um sorriso e Chris logo faz o mesmo comigo, Max e Luna. - Chris, esses são Travis e Harry.
Chris: E aí. - O Carson os comprimenta com um aperto de mão educado.
Travis: Oi.
Harry: E aí.
Chris: Chegaram bem na hora. - Chris abre espaço para que pudessemos adentrar em sua casa. - Podem vir. A piscina fica alí atrás.
O seguimos até a área externa da casa, onde Arthur já se encontrava dentro da piscina, Ruby e Courtney estavam próximas a Vitor que estava sentado na borda da piscina.
Layla: As razōes de suas vidas chegaram.
Arthur: Então sejam a razão da minha alegria e venham nadar comigo.
Vitor que antes estava sentado agora levanta-se e beija sua namorada.
Vitor: Oi, linda.
Layla: Oi, baby.
O namorado de minha meia-irmã que agora estava com seu braço em torno de seu pescoço, vira-se em minha direção.
Vitor: Oi, Bella. Max. Luna. Jeremy e Mickey. Acertei?
Vitor direciona a última pergunta aos meus gêmeos, que apesar de não serem idênticos pela diferença de cabelo e olhos, eram realmente muito parecidos.
Mickey: Esforçado ele, né? - Layla deixa escapar uma risada.
Layla: Vitor, esses são meus meio-irmãos mais velhos. Travis e Harry.
Vitor: Oi.
Travis e Harry: E aí.
O olhar de Travis recaí sobre Courtney que estava com sua irmã colocando uma música. Ele até parecia hipinotisado. Meus irmãos mais velhos eram grandes libertinos, Alec principalmente, mas Travis não estava muito atrás...
Travis: Quem é aquela? - O louro direciona-se à Layla ainda com os olhos fixos na Hofferson.
Layla: A loira? Aquela é a Courtney. E a morena é a Ruby. - Layla percebe o olhar de Travis sobre a prima e logo se adianta em dizer. - Esquece, irmão. Ela não é como as garotas que você fica.
Chris: As pizzas chegaram! - Chris dá um grito de dentro da casa enquanto vem ao nosso encontro acompanhado de Maria. - E a Maria também.
Maria: Oi, gente.
Ruby: Ah! Finalmente. Tô faminta.
Ruby é a primeira a se aproximar de Chris que vem segurando duas caixas de pizzas em mãos, logo seguida de Mickey.
Vitor: O Arthur não vai querer porque é apressado e já foi entrando na àgua.
Arthur: Ei! Nada disso.
Arthur sai correndo da àgua e vem ao encontro as pizzas, o que arranca uma risada de todos nós.
Ruby: Chris, priminho querido, por favor me diz que tem refrigerante.
Chris: Se a Alisa não bebeu tudo.
Jeremy: Alisa é a sua namorada? - Chris deixa escapar uma gargalhada.
Chris: Não, é a minha sobrinha.
| 07:00 pm |
Passados uns dez minutos dentro do carro, finalmente chegamos na residência Carson.
Após Layla tocar a campanhia, não demora e Chris abre a porta de entrada.
Chris: Oi.
Layla: Oi. - Layla abraça seu primo com um sorriso e Chris logo faz o mesmo comigo, Max e Luna. - Chris, esses são Travis e Harry.
Chris: E aí. - O Carson os comprimenta com um aperto de mão educado.
Travis: Oi.
Harry: E aí.
Chris: Chegaram bem na hora. - Chris abre espaço para que pudessemos adentrar em sua casa. - Podem vir. A piscina fica alí atrás.
O seguimos até a área externa da casa, onde Arthur já se encontrava dentro da piscina, Ruby e Courtney estavam próximas a Vitor que estava sentado na borda da piscina.
Layla: As razōes de suas vidas chegaram.
Arthur: Então sejam a razão da minha alegria e venham nadar comigo.
Vitor que antes estava sentado agora levanta-se e beija sua namorada.
Vitor: Oi, linda.
Layla: Oi, baby.
O namorado de minha meia-irmã que agora estava com seu braço em torno de seu pescoço, vira-se em minha direção.
Vitor: Oi, Bella. Max. Luna. Jeremy e Mickey. Acertei?
Vitor direciona a última pergunta aos meus gêmeos, que apesar de não serem idênticos pela diferença de cabelo e olhos, eram realmente muito parecidos.
Mickey: Esforçado ele, né? - Layla deixa escapar uma risada.
Layla: Vitor, esses são meus meio-irmãos mais velhos. Travis e Harry.
Vitor: Oi.
Travis e Harry: E aí.
O olhar de Travis recaí sobre Courtney que estava com sua irmã colocando uma música. Ele até parecia hipinotisado. Meus irmãos mais velhos eram grandes libertinos, Alec principalmente, mas Travis não estava muito atrás...
Travis: Quem é aquela? - O louro direciona-se à Layla ainda com os olhos fixos na Hofferson.
Layla: A loira? Aquela é a Courtney. E a morena é a Ruby. - Layla percebe o olhar de Travis sobre a prima e logo se adianta em dizer. - Esquece, irmão. Ela não é como as garotas que você fica.
Chris: As pizzas chegaram! - Chris dá um grito de dentro da casa enquanto vem ao nosso encontro acompanhado de Maria. - E a Maria também.
Maria: Oi, gente.
Ruby: Ah! Finalmente. Tô faminta.
Ruby é a primeira a se aproximar de Chris que vem segurando duas caixas de pizzas em mãos, logo seguida de Mickey.
Vitor: O Arthur não vai querer porque é apressado e já foi entrando na àgua.
Arthur: Ei! Nada disso.
Arthur sai correndo da àgua e vem ao encontro as pizzas, o que arranca uma risada de todos nós.
Ruby: Chris, priminho querido, por favor me diz que tem refrigerante.
Chris: Se a Alisa não bebeu tudo.
Jeremy: Alisa é a sua namorada? - Chris deixa escapar uma gargalhada.
Chris: Não, é a minha sobrinha.
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>> 𝗗𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀ã𝗼 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Assim que as pizzas acabaram, os meninos começaram a tirar suas camisas e a ficarem apenas com os calçōes de banho. Courtney e Ruby também logo retiraram suas roupas de cima e juntaram-se aos rapazes na borda da piscina.
Jeremy estava com Max em seus braços na beirada da piscina enquanto ameaçava joga-la.
Max: Para, Jeremy! Me pōe no chão agora!
Jeremy: Um. Dois. Três.
Meu irmão coloca a garota no chão em meio a risos. Maxine indignada difere tapas em seu braço.
Mickey, Arthur e Chris são os primeiros a caírem na àgua, logo seguidos de Travis, Vitor e Harry.
Observo Jeremy olhar diabolicamente para Maxine que estava distraída olhando para a àgua. Então, ele rapidamente dá em empurrão em suas costas a derrubando na àgua, ainda de blusa.
Jeremy olhava risonho para a àgua, enquanto minha irmã emergia com fogo nos olhos, pois ainda estava de blusa.
Max: Que merd*, Jerry! - O louro caí na àgua e os dois travam uma guerra.
Ruby: Vamos, meninas. O que estão esperando?
Luna e Layla retiram suas roupas e se aproximam da piscina, antes se voltando para mim que ainda estava sentada na cadeira de descanso bebendo refrigerante.
Luna: Bella, você vem?
Bella: Daqui a pouco.
Maria: Para de se entupir de refrigerante e vem logo. - Maria estava retirando sua roupa revelando seu maiô branco.
Bella: Esse é só o meu quarto copo.
De repente eu vejo um silhueta masculina se aproximar por trás de mim e logo em seguida sinto mãos molhadas me envolverem pela cintura.
Arthur: Vamos dar um passeio.
Ao me dar conta, já estava no fundo da piscina tentando ganhar impulso para subir até a superfície. Arthur ria junto ao restante da minha patetica situação.
Layla: Muito bom, Peterson.
Bella: Imbecil. - Eu o fuzilo com os olhos enquanto ele continua com aquele maldito sorriso risonho nos lábios.
Ao sair da piscina, eu retiro minhas roupas exargadas, revelando meus trajes de banho.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Em determinado momento da festa, Courtney entrou com Travis, Luna e Harry para pegarem mais bebidas, Mickey e Jeremy também entraram para irem ao banheiro. Ficando apenas eu e os outros.
Maria e Chris começaram a jogar àgua em cima de Vitor e Layla, que estavam namorando na borda da piscina. E Arthur, que antes estava em uma guerra de àgua comigo, se aproximou por trás e me abraçou pela cintura.
Layla: Arthur Peterson, pode parar por aí! Eu não vou deixar você se aproveitar da minha irmã.
Arthur: Até onde eu sei, a vida é dela. Ela é livre para tomar as próprias decisōes.
Chris: Temos um soldado ferido. - Chris se direciona à Layla rindo que o olha com repreensão.
Layla: Cala a boca, Christopher! - Chris apenas dá de ombros.
Courtney: Chris, você tem uma toalha? Ruby e eu já vamos.
Chris: Claro.
O Carson entregou algumas toalhas. Enquanto os outros vestiam as roupas de cima novamente, só o que pude fazer foi enrolar-me na toalha para me esquentar, já que minhas roupas estavam enxarcadas. Ao contrário de mim, Max veio preparada e trouxe um casaco além de uma simples jaqueta jeans.
Maria: A festa foi ótima mas agora está na minha hora. Minha mãe já me ligou duas vezes.
Arthur: Só duas? Ela me ligou quatro. Sabe, as vezes eu gosto de pensar que ela gosta mais de mim do que de você. - Maria faz uma careta e lhe dá um leve empurrão.
Arthur: Tchau, pra vocês. Até a próxima.
Todos: Tchau.
Vitor: Eu também já vou indo. - Ele dá um selinho em Layla e acena para mim e meus irmãos.
Layla: Vamos também?
Luna: Claro.
Chris: Aí, Bella, quer uma camisa emprestada?
Bella: Se você fizesse essa gentileza.
Eu subo com Chris para o andar de cima e logo entramos em seu quarto. Ele vasculhou um pouco sua gaveta e encontrou uma camisa que servisse.
Descemos ao encontro de meus irmãos e após uma despedida Travis nos levou para casa.
Assim que as pizzas acabaram, os meninos começaram a tirar suas camisas e a ficarem apenas com os calçōes de banho. Courtney e Ruby também logo retiraram suas roupas de cima e juntaram-se aos rapazes na borda da piscina.
Jeremy estava com Max em seus braços na beirada da piscina enquanto ameaçava joga-la.
Max: Para, Jeremy! Me pōe no chão agora!
Jeremy: Um. Dois. Três.
Meu irmão coloca a garota no chão em meio a risos. Maxine indignada difere tapas em seu braço.
Mickey, Arthur e Chris são os primeiros a caírem na àgua, logo seguidos de Travis, Vitor e Harry.
Observo Jeremy olhar diabolicamente para Maxine que estava distraída olhando para a àgua. Então, ele rapidamente dá em empurrão em suas costas a derrubando na àgua, ainda de blusa.
Jeremy olhava risonho para a àgua, enquanto minha irmã emergia com fogo nos olhos, pois ainda estava de blusa.
Max: Que merd*, Jerry! - O louro caí na àgua e os dois travam uma guerra.
Ruby: Vamos, meninas. O que estão esperando?
Luna e Layla retiram suas roupas e se aproximam da piscina, antes se voltando para mim que ainda estava sentada na cadeira de descanso bebendo refrigerante.
Luna: Bella, você vem?
Bella: Daqui a pouco.
Maria: Para de se entupir de refrigerante e vem logo. - Maria estava retirando sua roupa revelando seu maiô branco.
Bella: Esse é só o meu quarto copo.
De repente eu vejo um silhueta masculina se aproximar por trás de mim e logo em seguida sinto mãos molhadas me envolverem pela cintura.
Arthur: Vamos dar um passeio.
Ao me dar conta, já estava no fundo da piscina tentando ganhar impulso para subir até a superfície. Arthur ria junto ao restante da minha patetica situação.
Layla: Muito bom, Peterson.
Bella: Imbecil. - Eu o fuzilo com os olhos enquanto ele continua com aquele maldito sorriso risonho nos lábios.
Ao sair da piscina, eu retiro minhas roupas exargadas, revelando meus trajes de banho.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Em determinado momento da festa, Courtney entrou com Travis, Luna e Harry para pegarem mais bebidas, Mickey e Jeremy também entraram para irem ao banheiro. Ficando apenas eu e os outros.
Maria e Chris começaram a jogar àgua em cima de Vitor e Layla, que estavam namorando na borda da piscina. E Arthur, que antes estava em uma guerra de àgua comigo, se aproximou por trás e me abraçou pela cintura.
Layla: Arthur Peterson, pode parar por aí! Eu não vou deixar você se aproveitar da minha irmã.
Arthur: Até onde eu sei, a vida é dela. Ela é livre para tomar as próprias decisōes.
Chris: Temos um soldado ferido. - Chris se direciona à Layla rindo que o olha com repreensão.
Layla: Cala a boca, Christopher! - Chris apenas dá de ombros.
Courtney: Chris, você tem uma toalha? Ruby e eu já vamos.
Chris: Claro.
O Carson entregou algumas toalhas. Enquanto os outros vestiam as roupas de cima novamente, só o que pude fazer foi enrolar-me na toalha para me esquentar, já que minhas roupas estavam enxarcadas. Ao contrário de mim, Max veio preparada e trouxe um casaco além de uma simples jaqueta jeans.
Maria: A festa foi ótima mas agora está na minha hora. Minha mãe já me ligou duas vezes.
Arthur: Só duas? Ela me ligou quatro. Sabe, as vezes eu gosto de pensar que ela gosta mais de mim do que de você. - Maria faz uma careta e lhe dá um leve empurrão.
Arthur: Tchau, pra vocês. Até a próxima.
Todos: Tchau.
Vitor: Eu também já vou indo. - Ele dá um selinho em Layla e acena para mim e meus irmãos.
Layla: Vamos também?
Luna: Claro.
Chris: Aí, Bella, quer uma camisa emprestada?
Bella: Se você fizesse essa gentileza.
Eu subo com Chris para o andar de cima e logo entramos em seu quarto. Ele vasculhou um pouco sua gaveta e encontrou uma camisa que servisse.
Descemos ao encontro de meus irmãos e após uma despedida Travis nos levou para casa.
11
>> 𝗔 𝘀𝘂𝗿𝗽𝗿𝗲𝘀𝗮 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Uma vez em meu quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar um banho. Um relaxante e refrescante banho. Por um momento, havia esquecido de todo o caos que minha vida se tornou nos últimos meses.
Voltar para a Rússia foi de fato a melhor solução. Estava perto do meu pai, do meu tio e da Layla novamente. Isso sem mencionar que poderia conhecer melhor a Melissa.
Assim que termino meu banho, visto um roupão e saio de dentro do banheiro. Ao passar pela porta do banheiro, sinto uma brisa fria percorrer o meu rosto, só então eu percebo que havia deixado uma janela aberta.
O quarto completamente escuro e com a única iluminação refletida sendo a luz da lua, o som da ventania do lado de fora, tornava o ambiente apavorante. Quase que aterrorizante.
Eu me aproximo da janela para fecha-la, mas antes ouço uma voz vinda de um canto do quarto.
Arthur: Você é bem descuidada, sabia?
Quase que imediatamente, eu dou um pulo para trás e vejo Arthur escorado na parede.
Bella: Que isso, garoto! Quase me matou de susto. - O Peterson deixa escapar uma leve risada. - O que faz aqui?
Arthur: Vim ver se você tinha chegado bem e salva. - O garoto se joga em minha cama de forma folgada. Ele se estica por toda a cama, ficando de frente para mim.
Bella: Agradeço a preocupação, mas eu sei me virar.
Arthur: Sabe, poderia muito bem ser um piscopata. - Ele apoia seu queixo no punho e me observa.
Bella: No momento o único doido que eu vejo aqui é você. - Eu cruzo os meus braços e percebo seu olhar atento em mim. Ele estava praticamente me comendo com os os olhos. Só então eu me dou conta de que ainda estava apenas de toalha. - Dá pra parar de ser tão pervertido, Peterson? - Eu lanço um olhar severo em sua direção e ele apenas arquea as sombrancelhas de forma preguiçosa.
Arthur: E eu tenho culpa por você ser gostosa? - Ele continua me fitando por completo.
Bella: Arthur, isso já é assedio.
Arthur: Você tá de toalha e eu nem encostei em você.
Bella: E o que te impede?
Arthur: Eu respeito você. Não sou o completo galinha que acha que eu sou. Só encostaria em você se permitisse.
Ele se levanta e caminha em minha direção, aproximando seu rosto do meu. Minha respiração começou a ficar acelerada e meu coração a bater mais rápido.
Bella: É melhor se afastar. - Ele não se move um único centímetro e seu olhar encontra o meu.
Arthur: Você quer que eu te beije? - Sua respiração se mistura com a minha e agora sim parecia que meu coração ia sair pela boca.
Bella: Não.
Arthur: Então por que sua respiração tá tão acelerada? - Seus olhos estavam fixos nos meus e seu rosto a apenas alguns centímetros de distância. Ele estava prestes a me beijar, eu podia sentir isso. E pior ainda, eu parecia querer isso. Não tinha mais controle do meu corpo e só o que conseguia fazer era fitar seus lábios. Até que ele se afastou. - Como eu disse, só vou encostar em você quando me permitir. - Eu permaneço imóvel enquanto ele se aproxima da janela. - Até logo, Bella.
Então, com em um instante ele já não estava mais aqui. Eu rapidamente me aproximo da janela e o vejo correr até sua moto estacionada na rua da frente.
Bella: Ele é rápido...
Layla: Quem é rápido?
Ao escutar a voz de Layla eu dou um salto e a olho assustada. Droga, deveria aprender a disfarçar melhor.
Bella: Nada. Eu só... Tava pensando alto.
Layla: Aham... - Seu olhar pondera sob mim com desconfiança. - Posso dormir aqui hoje? Harry tá roncando muito alto.
Bella: Ah... Claro.
Layla: Beleza.
Eu vou até o banheiro vestir meu pijama e assim que saio, Layla já estava deitada.
Bella: Vou beber uma àgua, você quer?
Layla: Não, obrigada.
Uma vez em meu quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar um banho. Um relaxante e refrescante banho. Por um momento, havia esquecido de todo o caos que minha vida se tornou nos últimos meses.
Voltar para a Rússia foi de fato a melhor solução. Estava perto do meu pai, do meu tio e da Layla novamente. Isso sem mencionar que poderia conhecer melhor a Melissa.
Assim que termino meu banho, visto um roupão e saio de dentro do banheiro. Ao passar pela porta do banheiro, sinto uma brisa fria percorrer o meu rosto, só então eu percebo que havia deixado uma janela aberta.
O quarto completamente escuro e com a única iluminação refletida sendo a luz da lua, o som da ventania do lado de fora, tornava o ambiente apavorante. Quase que aterrorizante.
Eu me aproximo da janela para fecha-la, mas antes ouço uma voz vinda de um canto do quarto.
Arthur: Você é bem descuidada, sabia?
Quase que imediatamente, eu dou um pulo para trás e vejo Arthur escorado na parede.
Bella: Que isso, garoto! Quase me matou de susto. - O Peterson deixa escapar uma leve risada. - O que faz aqui?
Arthur: Vim ver se você tinha chegado bem e salva. - O garoto se joga em minha cama de forma folgada. Ele se estica por toda a cama, ficando de frente para mim.
Bella: Agradeço a preocupação, mas eu sei me virar.
Arthur: Sabe, poderia muito bem ser um piscopata. - Ele apoia seu queixo no punho e me observa.
Bella: No momento o único doido que eu vejo aqui é você. - Eu cruzo os meus braços e percebo seu olhar atento em mim. Ele estava praticamente me comendo com os os olhos. Só então eu me dou conta de que ainda estava apenas de toalha. - Dá pra parar de ser tão pervertido, Peterson? - Eu lanço um olhar severo em sua direção e ele apenas arquea as sombrancelhas de forma preguiçosa.
Arthur: E eu tenho culpa por você ser gostosa? - Ele continua me fitando por completo.
Bella: Arthur, isso já é assedio.
Arthur: Você tá de toalha e eu nem encostei em você.
Bella: E o que te impede?
Arthur: Eu respeito você. Não sou o completo galinha que acha que eu sou. Só encostaria em você se permitisse.
Ele se levanta e caminha em minha direção, aproximando seu rosto do meu. Minha respiração começou a ficar acelerada e meu coração a bater mais rápido.
Bella: É melhor se afastar. - Ele não se move um único centímetro e seu olhar encontra o meu.
Arthur: Você quer que eu te beije? - Sua respiração se mistura com a minha e agora sim parecia que meu coração ia sair pela boca.
Bella: Não.
Arthur: Então por que sua respiração tá tão acelerada? - Seus olhos estavam fixos nos meus e seu rosto a apenas alguns centímetros de distância. Ele estava prestes a me beijar, eu podia sentir isso. E pior ainda, eu parecia querer isso. Não tinha mais controle do meu corpo e só o que conseguia fazer era fitar seus lábios. Até que ele se afastou. - Como eu disse, só vou encostar em você quando me permitir. - Eu permaneço imóvel enquanto ele se aproxima da janela. - Até logo, Bella.
Então, com em um instante ele já não estava mais aqui. Eu rapidamente me aproximo da janela e o vejo correr até sua moto estacionada na rua da frente.
Bella: Ele é rápido...
Layla: Quem é rápido?
Ao escutar a voz de Layla eu dou um salto e a olho assustada. Droga, deveria aprender a disfarçar melhor.
Bella: Nada. Eu só... Tava pensando alto.
Layla: Aham... - Seu olhar pondera sob mim com desconfiança. - Posso dormir aqui hoje? Harry tá roncando muito alto.
Bella: Ah... Claro.
Layla: Beleza.
Eu vou até o banheiro vestir meu pijama e assim que saio, Layla já estava deitada.
Bella: Vou beber uma àgua, você quer?
Layla: Não, obrigada.
12
>> 𝗔 𝗺𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗺 <<
| 00:06 am |
Ao descer para a cozinha, percebo que meus irmãos já haviam ido dormir e meu pai não estava em casa. Tentei não pensar muito a respeito e já fui logo beber minha àgua.
Quando já estava pronta para subir novamente para o meu quarto, ouço uma notificação em meu celular e vou verificar. Era uma mensagem de um número desconhecido.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
D/C: Os segredos dos pais recaem sobre os filhos. Eu sei os segredos que você esconde.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Um calafrio percorreu minha espinha após ler aquilo e fui invadida por uma senssação de estar sendo observada.
Eu rapidamente subi as escadas e encontrei refugio em meu quarto. Me deitei tão rápido ao lado de Layla que seria impossível ela não notar a minha agitação.
Layla: Tudo bem?
Bella: Sim. Só... Estou cansada.
Layla: Hum... Posso te fazer uma pergunta? - Eu concordo com a cabeça. - O que tá rolando entre você e o Arthur?
Bella: Nada. Não tá rolando nada. Somos apenas amigos.
Layla: Aham, sei... Não é o que parece.
Bella: O que quer dizer com isso?
Layla: Você gosta dele?
Bella: O quê? Não.
Layla: Hum... Tá ficando irritada. Só está confirmando cada vez mais as minhas suspeitas.
Bella: Eu já disse o quanto você é chata? Vai dormir. - Eu me viro para o outro lado irritada e Layla me abraça.
Layla: Eu sei que me ama, Bells. Afinal eu sou a sua irmã mais velha linda.
Bella: Acredite no que quiser. Dá certo pra você.
Layla me solta e para de rir, desligando o abajur e logo pairando um silêncio pelo quarto. Isso me fez pensar naquela mensagem. Quem teria escrito aquilo? E por quê? E o que quis dizer com "os segredos dos pais recaem sobre os filhos"? Esses eram mais pontos de interrogação acrescentados a minha vida...
Ao descer para a cozinha, percebo que meus irmãos já haviam ido dormir e meu pai não estava em casa. Tentei não pensar muito a respeito e já fui logo beber minha àgua.
Quando já estava pronta para subir novamente para o meu quarto, ouço uma notificação em meu celular e vou verificar. Era uma mensagem de um número desconhecido.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
D/C: Os segredos dos pais recaem sobre os filhos. Eu sei os segredos que você esconde.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Um calafrio percorreu minha espinha após ler aquilo e fui invadida por uma senssação de estar sendo observada.
Eu rapidamente subi as escadas e encontrei refugio em meu quarto. Me deitei tão rápido ao lado de Layla que seria impossível ela não notar a minha agitação.
Layla: Tudo bem?
Bella: Sim. Só... Estou cansada.
Layla: Hum... Posso te fazer uma pergunta? - Eu concordo com a cabeça. - O que tá rolando entre você e o Arthur?
Bella: Nada. Não tá rolando nada. Somos apenas amigos.
Layla: Aham, sei... Não é o que parece.
Bella: O que quer dizer com isso?
Layla: Você gosta dele?
Bella: O quê? Não.
Layla: Hum... Tá ficando irritada. Só está confirmando cada vez mais as minhas suspeitas.
Bella: Eu já disse o quanto você é chata? Vai dormir. - Eu me viro para o outro lado irritada e Layla me abraça.
Layla: Eu sei que me ama, Bells. Afinal eu sou a sua irmã mais velha linda.
Bella: Acredite no que quiser. Dá certo pra você.
Layla me solta e para de rir, desligando o abajur e logo pairando um silêncio pelo quarto. Isso me fez pensar naquela mensagem. Quem teria escrito aquilo? E por quê? E o que quis dizer com "os segredos dos pais recaem sobre os filhos"? Esses eram mais pontos de interrogação acrescentados a minha vida...