𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟯) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟯) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

→ 01 - Esta não é um reescrita do "My Life" original criado poe Esther, é apenas inspirado e baseado. → 02 - Essa estória não possui apenas um único protagonista. → 03 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. → 04 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. → 05 - Minhas inspiraçōes (créditos): — Arrow. - (2012) — As Tartarugas Ninja. - (2012) — Bridgerton. - (2020) — Cobra Kai. - (2018) — Gossip Girl. - (2007) — My Life. - Esther. — Pretty Little Liars. - (2010) — Riverdale. - (2017)

0
0
0
Imagem de perfil user: Hey_Max

Hey_Max

1

>> 𝗡𝗼𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 <<

1. >> 𝗡𝗼𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 <<
- 𝐋𝐔𝐌𝐈𝐍𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟮𝟴 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗤𝘂𝗶𝗻𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮.

| 06:50 am |

Talvez por ter ido dormir tarde noite passada, após desligar o despertador continuei na cama. Isso até Casey entrar no quarto e abrir a cortina, me forçando a virar para o outro lado.

Casey: Senhoritas? Está na hora de levantarem. - Layla e eu resmungamos preguiçosamente debaixo dos travesseiros. Enquanto Bella ainda estava dormindo. - Agora. São já quase 07:00 horas.

Minha irmã e eu nos entreolhamos cansadas mas levantamos. Layla vai para o seu quarto se arrumar, enquanto eu tenho o trabalho de acordar Bella.

Luna: Bella? Levanta. Já são 07:00 horas. - Ela apenas resmunga e continua na cama.

Teria de apelar para o armamento pesado. Puxei seu lençol e joguei um travesseiro em seu rosto. Depois de se espreguiçar e acostumar seus olhos com a luz, ela finalmente levanta e caminha até o banheiro.

Eu sigo para meu quarto e adentro no banheiro, entrando de baixo do chuveiro logo em seguida.

Depois de me arrumar, eu desço para o café e encontro apenas Melissa sentada a mesa. Layla e Bella logo me acompanha.

Melissa: Bom dia, meninas.

Layla, Luna e Bella: Bom dia.

Melissa: Eu tenho novidades. - Ela deixa de lado seu jornal e passa a nos fitar.

Luna: Quais?

Melissa: Bom, eu vou ter que fazer uma viagem de negócios na segunda bem cedo. Ficarei três semanas fora. Então, eu conversei com o seu pai e ele concordou em passarmos o fim de semana no Country Club.

Bella: Sério? Legal.

Layla: Fale por si mesma. - Ao contrário de minha irmã mais nova, Layla estava resmungando e nada contente.

Melissa: A Layla apenas diz isso porque no verão passado fomos ao Country Club dos Warren e ela acidentalmente escorregou do tobogão e caiu de bu*da na superfície. - Admito que eu tentei, mas não pude conter uma risada ao imaginar a cena.

Layla: Vocês riem por que não foi com vocês. - A loira nos olha indignada. - Agora duzentas pessoas riem toda vez que me vêem.

Melissa: Não se preocupe, Layla. Porque vamos a um outro clube, com pessoas completamente diferentes. - Layla muda sua expressão azeda para um meio sorriso.

Layla: Nesse caso, que bom.

Melissa: Apropósito, é o Contry Club dos Bass. Jessica Bass insistiu para que levassemos vocês e os seus irmãos, já que eles ainda não tiveram a chance de vê-los pessoalmente.

Layla: A mãe da sra. Bass estava em Londres, não é?

Luna: Sim. Eles nos visitaram verão passado quando foram vê-la.

Melissa: Bom, meninas, como está indo na escola?

Bella: Muito bem. Layla nos apresentou aos amigos dela. São muito simpáticos.

Melissa: Fico feliz em ouvir isso. Agora se me dão licença, preciso resolver algumas coisas. Tenham um bom dia.

Layla, Luna e Bella: Tchau.

Minha madrasta levanta-se e caminha até o corredor. Layla, Bella e eu terminamos o nosso café e subimos para terminarmos de nos arrumar.
2

>> 𝗘𝗳𝗲𝗶𝘁𝗼 <<

2. >> 𝗘𝗳𝗲𝗶𝘁𝗼 <<
- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Assim que chegamos na escola, Greg, Mickey e Jeremy vão até o campo flertar com as líderes de torcida, e logo eu e minhas irmãs vamos até nossos armários. Avistamos Maria e Ruby se aproximarem.

Ruby: Oi, Leblancs.

Layla, Luna, Bella e Max: Oi.

Maria: Oi, meninas. Aí vocês viram o Arthur ou o Chris? - Eu volto minha atenção para os meus livros assim que ouço o nome de Arthur.

Layla: Você mora com o Arthur e não sabe?

Maria: Ele saiu bem cedo.

Layla: Arthur Peterson? Cedo da manhã? Estamos falando da mesma pessoa?

Ruby: Já mandamos mensagem e nemhum dos dois responde.

Luna: Talvez tenham apenas faltado. Afinal, é sexta-feira.

Layla: Bella? - Eu rapidamente viro minha cabeça em direção a minha irmã. - Viu os meninos?

Bella: Ah... Não. Não desde ontem.

Tecnicamente isso não era totalmente mentira, já que eu realmente não o vi o Chris e preferi não comentar sobre a visita noturna de Arthur. Eu sinto meu rosto queimar levemente ao me recordar da proximidade a qual nos encontramos ontem. Eu precisava urgentemente descobrir porquê ele estava causando todo esse efeito em mim.

Layla: Vocês viram o Vitor?

Ruby: Dá última vez que o vi estava por aí rodando as chaves da moto.

Layla: Hum... Vou procurar por ele. Até mais.

Layla se afasta de nós e sai a procura de seus namorados. Max logo também sai a procura de Jeremy. Enquanto isso, o sinal toca e eu acompanho as meninas até nossas salas.

Maria e Luna teriam a mesma aula, enquanto Ruby teria a mesma aula que a minha. Entramos na sala juntas e nos sentamos em carteiras próximas.

Estava distraída conversando com a Hofferson até escutar uma voz feminina chamando a atenção de todos na sala. Era uma garota alta de cabelos castanhos, olhos castanhos e pele pálida.
3

>> 𝗖𝗮𝘆𝘁𝗹𝗶𝗻 𝗥𝗼𝘀𝘀 <<

3. >> 𝗖𝗮𝘆𝘁𝗹𝗶𝗻 𝗥𝗼𝘀𝘀 <<
Caitlyn: Quem é Isabella Leblanc? - Duas garotas e um garoto apontam para mim, fazendo com que a garota morena viesse até mim. Ela firma suas mãos na mesa e aproxima seu rosto do meu. - Olha só, eu não sou de brigar, principalmente com uma novata. Então vou te avisar de uma vez. É melhor ficar longe do Chris e do Arthur, ou você vai ter problemas com as meninas. Entendeu, lindinha? - Seu olhar cínico pairava sobre o meu.

Bella: Primeiro, é melhor que isso não seja uma ameaça. Porque se não vai descobrir o motivo de um Leblanc ser tão temido. - Eu aproximo mais meu rosto do seu e devolvo seu olhar desafiador. - E segundo, nem você nem ninguém aqui diz o que eu devo fazer ou com quem eu devo andar. Entendeu, lindinha?

A garota me fuzila com os olhos e joga seu cabelo para o lado, enquanto saí andando com seu salto alto fazendo barulho.

Ruby: Droga! Ela voltou.

Bella: Conhece ela?

Ruby: É a Caitlyn. Ela tava viajando com os pais, mas parece que voltou.

Bella: Chris e Arthur ficaram com ela?

Ruby: O Arthur ficou com ela umas cinco vezes, já o Chris não fica com ninguém por mais de uma vez. Ele diz que elas se tornam muito possessivas, ciumentas e pegajosas.

Bella: Meio insensível, mas tudo bem.

O professor chega na sala e Ruby e eu nos voltamos em sua direção para prestar atenção na aula.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Duarante o intervalo, estavámos eu, Layla, Luna, Max, Mickey, Jerry, Greg Vitor, Maria e Ruby sentados em uma mesa do refeitório enquanto lanchavamos.

Luna: Já teve nóticias dos meninos?

Maria: Chris ficou em casa dormindo. Arthur não responde ninguém, mas o Dylan disse que quando checou ele estava dormindo.

Layla: Aproposito, não vamos poder ir à festa hoje a noite. Vamos passar o fim de semana em família antes da minha mãe viajar.

Mickey: Que festa?

Ruby: Todo ano a nossa gangue dá uma festa antes dos fim das aulas.

Bella: Por qual motivo?

Vitor: E precisa de um? - Ele pergubta seco.

Max: Nossa! Quanto bom humor.

Vitor: Desculpa, Bella. É que a insuportável da Caitlyn voltou para nos atormentar.

Layla: Não liga pra ela. Ela bem que podia sair gangue.

Vitor: É. Pena que não é decisão nossa.

Jeremy: E de quem é?

Maria: Do Chris. Ele é o líder.

Vitor: Mas ele não expulsa ela porque os dois já tiveram um "lance", se é que pode chamar caso de uma noite de lance.

Mickey: Arthur e essa tal de Caitlyn namoraram?

Maria: Não. Apenas ficaram algumas vezes. Ele sempre soube que ela era uma vac@ e mais rodada do que Jessie. - Max se volta em minha direção com seu típico olhar debochada.

Max: Nisso você e o Peterson são parecidos. Também tem dedo podre para namorado.

Bella: Vai ver se eu tô esquina, Max.

Ruby: É uma pena que não vão poder ir hoje. Mas aproveitem o fim de semana.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Assim que as aulas acabaram e chegamos em casa, eu me joguei no sofá da sala pois eatava com preguiça de subir para o andar de cima.

Eu ouço uma notificação em meu celular e quando observo, percebo que era um número desconhecido.
4

>> 𝗔 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮 <<

4. >> 𝗔 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮 <<
Não sabia bem como reagir, já que eu havia bloqueado o número de ontem, até Layla aparecer na sala e se sentar no sofá a minha frente.

Layla: Apropósito, eu passei seu número para o Arthur.

Bella: O quê? Por quê?

Layla: Porque ele pediu. - Ela coloca seus fones e se concentra em sua revista.

Eu mais uma vez pego meu celular e abro a mensagem. Era realmente o Arthur. Por um momento até fiquei alíviada.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

Arthur: E aí, gatinha. Sentiu minha falta hoje?

Bella: Por que faltou?

Arthur: Não estava afim de ir mesmo.

Bella: Poderia ter ao menos respondido a Maria. Ela ficou preocupada. Nunca mais fassa isso, entendeu?

Arthur: Tá bom, mãe.

Bella: Aliás, sua namorada descontrolada veio tirar satisfação comigo hoje.

Arthur: Caitlyn? Ela voltou mesmo?

Bella: Sim.

Arthur: Droga. O que ela te disse?

Bella: Não importa.

Arthur: Hum... Mas aí, soube que vai passar o fim de semana no clube dos Bass. Acho que eu te encontro por lá.

Bella: Agora isso já é perseguição.

Arthur: Kkkk. Meu pai é sócio de lá e ele acha que desde que se casou com a sra. Coulthy não tivemos muito tempo em família. Mas nós vamos só para curtir a piscina.

Bella: Entendi.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Esperei que ele dissesse algo a mais, mas não disse. Eu apenas desliguei a tela do meu celular e fui para o meu quarto tomar um banho.
5

>> 𝗦𝗮𝗺𝗮𝗻𝘁𝗵𝗮 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

5. >> 𝗦𝗮𝗺𝗮𝗻𝘁𝗵𝗮 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
- 𝐌𝐈𝐂𝐇𝐄𝐋𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐎 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟯𝟬 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗦𝗮𝗯á𝗱𝗼.

| 07:30 am |

Aproveitando que era sabádo, pude fazer minha corrida matinal um pouco mais tarde. Já que as aulas começam as 08:00 eu costumo vir ao parque por volta das 05:30 ou 06:00 da manhã.

Diminuo meu rítimo ao ver uma garota ruiva sentada em um banco comendo um pedaço de sanduíche e logo a reconheço. Como poderia não reconhcer aquele lindo cabelo ruivo? Aquela era Samantha Bass, também conhecida como a garota dos meus sonhos.

Mickey: Sam? - Ao ouvir minha voz, a Bass se levanta e caminha em minha direção. - É você.

Sam: E é você. - Ela limpa o canto da boca com um gardanapo.

Mickey: Como vai? Está bem? Você parece...

Sam: Eu tô muito bem. - Ela solta um sorriso meio sem jeito. - Minha mãe me obrigou a fazer aula de balé esse verão. Mas esqueça que eu disse isso.

Mickey: Sabe, é muito estranho, eu... Podia jurar que já te vi aqui antes.

Sam: É mesmo?

Mickey: Bem, eu tenho corrido aqui todos os dias desde que cheguei.

Sam: É mesmo? Que ótimo! Eu tomo café aqui as vezes. - Eu balanço minha cabeça de forma desajeitada.

Mickey: É um lugar agradável... Eu conheço o jardineiro daqui. Sabe, passei o verão tentando encontrar um hobby e encontrei na jardinagem.

Sam: Eu sei o que tem feito... Pelos tabloides.

Mickey: É... Não é nada demais.

Sam: Você é um partido cobiçado. - Ela diz em um tom brincalhão o que me causa um sorriso sem graça.

Mickey: Não acredite em tudo o que dizem. - Nos olhamos fixamente por alguns segundos. - Eu escrevi pra você. Depois daquilo... Você não respondeu.

Sam: Eu... Estava ocupada. Ajudando meu pai. Um desafio consntante.

Mickey: Bem, Sam, se precisar de ajuda...

Sam: Eu te procuro.

Mickey: Bem, sabe onde me encontrar...

Sam: Mickey... Eu não tive a chance de dizer o quanto eu lamento, o que aconteceu com o Oliver... Eu nem consigo imaginar o que você e a sua família devem estar passando. - Eu pigarreio para tentar conter minhas emoçōes. Esse ainda era um ponto muito sensível para a minha família.

Mickey: Obrigado, Sam. Ele gostava muito de você e da sua família.

Sam: Eu também gostava muito dele.

Mickey: Bom, agora eu tenho que ir. Vamos passar o fim de semana em um clube. Sua família vai, pelo que eu soube.

Sam: Ah, sim. Quem sabe não nos esbarramos por lá.

Mickey: Aproveite o seu café. - Um magnífico sorriso se forma em seu rosto.

Eu me peguei analisando seus lindos olhos azuis e seus lábios rosados. Tive de me despedir rapidamente e seguir meu caminho antes que ela percebesse.

Os Bass se mudaram para a casa ao lado quando Luna e Greg tinham um ano e minha mãe estava grávida. Crescemos juntos por alguns anos até a mudança para Londres. Mas, antes disso... Eu a beijei.

O que deveria ter sido apenas uma brincadeira inocente de criança, culminou em uma paixão avassaladora reprimida da minha parte. Sam era minha melhor amiga. Meus pais surtaram quando meu irmão admitiu ter sentimentos por uma Bass.

Eu jamais poderia confessar isso para ela. As únicas pessoas que sabiam dos meus sentimentos eram meus irmãos gêmeos. E teria de ser assim para sempre...
6

>> 𝗢 𝗰𝗹𝘂𝗯𝗲 <<

6. >> 𝗢 𝗰𝗹𝘂𝗯𝗲 <<
- 𝐋𝐔𝐌𝐈𝐍𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

| 08:00 am |

Acordo feliz por estar sendo acordada gentilmente por Casey, e não por um despertador irritante. Após me arrumar, eu desço para tomar café com a minha família.

Logo após o café, pegamos a estrada até o clube. Fui com Layla em seu carro junto de Greg e Harry. Alec e Fred foram em outro carro, papai e Melissa também e Travis levou os quadrigêmeos em seu carro. Logan resolveu ficar para tomar conta da casa.

O trajeto levou por volta de vinte minutos até chegarmos em nosso destino. Fomos direto ao sagão para pegar as chaves do quarto e fazer o check in.

Robert: Bom, nos encontramos depois no restaurante para o almoço. Até lá, divirtam-se.

Melissa e meu pai pegam o elevador para irem até seu quarto. Os meninos vão a procura de uma bebida, enquanto minhas irmãs e eu vamos até a recepção pedir a senha do wi-fi.

Layla: Com licença. Qual é a senha do Wi-fi.

Recepcionista: Está logo alí. - A moça aponta para o canto do balcão onde havia um cartaz com a rede e a senha.

Enquanto conectamos nossos celulares a rede de Wi-fi, eu ouço uma voz familiar vindo da recepção.

Chris: O jardim para crianças já está aberto.

Recepcionista: Abre somente as 10:00 horas.

Eu e minhas três irmãs nos viramos quase que imediatamente vemos Chris segurando a mão de uma garotinha de cabelos castanhos e olhos azuis. Arthur e Maria estavam junto deles também.

Layla: Chris? Maria? Arthur? - Eu e minhas irmãs nos aproximamos dos três.

Maria: Oi.

Chris e Arthur: E aí.

Layla: Não sabia que vinham pra cá.

Maria: Pois é, nem eu até ontem. Vinhemos só para aproveitar a piscina e o bife.

A garotinha puxa a barra da camisa de Chris o fazendo se abaixar na altura dela.

Alisa: Quem são elas?

Layla: Oi, Alisa.

Alisa: Oi. - Layla se abaixa e abraça a garotinha. Após se separarem, a pequena olha para mim e minhas irmãs. Seus olhos rodam de Bella até Max várias vezes. - Tio, Chris, como eu sei quando preciso de óculos. - Nemhum de nós conteve uma risada.

Maria: Não se preocupe, Alisa. Você não precisa de óculos. Elas duas só são gêmeas.

Alisa: Vocês são namoradas do Arthur ou do meu tio e amigas da Layla?

Max fica imóvel sem piscar os olhos e Bella quase se engasga. Eu me segurei para não rir, assim como Chris e Arthur, já Maria e Layla não se aguentaram.

Layla: Não, Alisa, elas são minhas irmãs. Essa é a Luna e essas são Bella e Max.

Luna: Oi, Alisa. - Eu dei um sorriso para ela que retribuiu.

Alisa: Vocês são bonitas. E você se parece com a Layla.

Luna: Obrigada. - Eu levanto o meu olhar para os de Chris. - Ela é uma gracinha.

Chris: Diz isso porque não é sua sobrinha.

Maria: Bom, nós temos que ir. Talvez nos vos por aí.

Arthur: Até mais, meninas.

Layla, Luna, Bella e Max: Tchau. - Arthur me lança uma piscadela discreta antes de sair.

Chris: Eu tenho que levar a Alisa pra mãe dela.

Layla: Seu irmão vai ficar muito tempo?

Chris: Na verdade eles vão se mudar para a Itália, para ficarem mais próximos dos pais da Morgan. Bom, eu tenho que ir. Talvez eu veja vocês mais tarde. Tchau, garotas.

Layla, Luna, Bella e Max: Tchau.
7

>> 𝗢𝘀 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

7. >> 𝗢𝘀 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
Assim que Chris sai com sua sobrinha, nossos irmãos aparecem acompanhados de ninguém menos do que os irmãos Bass.

Carter: Olá, moças. Já nos conhecemos?

O mais velho dos Bass, Carter, nos lança um sorriso galanteador, o que faz eu e minhas irmãs rimos enquanto o abraçamos.

Daphne: Olá, meninas. - A segunda mais velha dos Bass aproxima-se de nos com um imenso sorriso.

Luna, Bella e Max: Daphne!

Eu sou a primeira a abraçar a ruiva, abrindo caminho para minhas duas irmãs logo em seguida.

Chuck: Meninas, podem se conter, não precisa de todo esse alvoroço, tem Chuck Bass para todas. - O caçula dos Bass solta um riso divertido enquanto eu minhas irmãs o abraçamos.

Luna: Cadê a Sam e Alison?

Nate: Estavam com nosso pai da última vez que as vi. Oi, baixinhas. - Nate abraça as gêmeas que se aproximaram dele.

Travis: Então, Jason, é verdade que abandonou o alcóol?

Jason: Sim. Depois de tanto tempo finalmente consegui me recuperar e me salvar.

Bella: Você entrou na reabilitação?

Jason: Sim, Bella. Na verdade, foi a morte do Oliver que me incentivou a melhorar.

Harry: E agora o que vamos fazer?

Fred: Que tal um mergulho na piscina?

Daphne: Parece ótimo.

Todos com exceção de Chuck, Max, Nate, Layla, Bella, Greg e eu saem.

Chuck: Então, - O mais novo dos Bass se direciona ao meu irmão. - o que vamos fazer primeiro? Flertar com as gatas? Comer toda a comida do bife?

Greg: O que vocês acham? - Greg pergunta à mim e minhas irmãs.

Max: Não deixa ele te meter em problemas, você acabou de chegar. Tchau pra vocês.

Max começa a caminhar em direção ao elevador e logo é seguida por Bella e Layla. Provavelmente estavam indo para o quarto.

Chuck não tirou os olhos de Max até ela entrar no elevador. Então, como alguém que não tem medo da morte ele se virou para o Greg e disse.

Chuck: Viu como a tua irmã ficou uma delícia? - Greg o afuliza com os olhos e ele rapidamente percebe o que fez. - Eu não notei.

Greg balança a cabeça de forma repreensiva enquanto Nate e eu rimos da situação.
8

>> 𝗡𝗮𝘁𝗲 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

8. >> 𝗡𝗮𝘁𝗲 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
Nate pega a minha mão e me guia até o jardim, onde havia um banco, no qual nos sentamos.

Nate: Não sabe como eu esperei para que você voltasse.

Luna: Sobre isso... Eu acho melhor continuarmos mantendo o nosso relacionamento em sigilo. Você viu o que nossos pais fizeram quando Alison e Jeremy tentaram namorar.

Nate: Não somos a Alison e o Jeremy. Não temos mais doze anos como eles. - Eu abaixo meu olhar. - A não ser que você não queira algo a mais...

Luna: Nate... Tudo tá uma grande confusão. Meu irmão morreu a três meses. Eu... Não sei se quero um namorado agora.

Nate: Entendi. O que eu estava pensando? Você é uma Leblanc. É filha de um chefe. Não mereçe nada menos do que isso.

Luna: Nate, não é nada disso...

Nate: Tá tudo bem. Foi bom enquanto durou. Mas eu acho que é melhor voltarmos a ser apenas amigos, algo que nunca devíamos ter deixado de ser.

Ele se levanta e começa a caminhar em direção ao hotel.

Luna: Nate!

Um nó se formava em minha garganta e era como se alguém tivesse me dado um soco no estômago. Eu admito que não sentia por Nate o que ele sentia por mim, mas a última coisa que eu queria era magoa-lo.

Eu me sentia pessíma. Iniciamos um caso de verão quando ele foi visitar a avó, e logo depois o meu irmão morreu. Nate me deu muita força, mesmo a distância. Eu devia muito a ele por isso.

Eu não queria apenas um caso ou um namorado para chamar de meu, eu queria amor. Eu queria a única coisa que eu não recebi ao nascer ou me deram de presente. Eu queria um cara que viesse para abalar o meu mundo por inteiro... Eu até pensei ter sentido isso por Nate mas tudo não passou de uma paixão de verão.

Sou tirada de meus pensamentos pelo som de meu celular indicando uma nova mensagem. Após retira-lo do bolso, eu percebo ser de um número desconhecido.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

D/C: Qual é o seu filme de terror favorito?

Luna: Desculpe, quem é?

D/C: Peeping Tom.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Um calafrio me percorreu por inteira. Eu olhei a minha volta mas haviam apenas crianças brincando com seus pais. Eu tinha um forte sentimento de estar sendo observada, e pelo conteúdo da mensagem me apressei em entrar no hotel e ir a procura de minha família.

( A palavra "Peeping" em inglês significa "tarado", já "Peeping Tom" é um filme de terror no qual o piscopata Mark Lewis mata mulheres para grava-las no momento de suas mortes).
9

>> "𝗙𝗮ç𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝘂 𝗰𝗼𝗿𝗮çã𝗼 𝗺𝗮𝗻𝗱𝗮𝗿..." <<

9. >> "𝗙𝗮ç𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝘂 𝗰𝗼𝗿𝗮çã𝗼 𝗺𝗮𝗻𝗱𝗮𝗿..." <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Após um dia apenas de piscina e coquiteis, por um momento estava conseguindo tirar aquela pertubadora mensagem da minha cabeça.

A curiosidade em saber quem havia enviado aquilo era imensa, mas eu resolvi não pensar mais sobre isso.

Depois do jantar, fui direto para o meu quarto para um relaxante trato de beleza antes de dormir. Se tinha uma coisa que eu amava, era cuidar da minha aparência, principalmente confeccionar cremes naturais feitos com algas e ostras do mar.

Ouço batidas na porta e logo percebo ser Jeremy. Ele me olha com uma expressão de estranesa e até mesmo, parecia um pouco assustado.

Jeremy: O que fez na cara?

Luna: Engraçado, ia te fazer a mesma pergunta.

Meu irmão mais novo senta na borda da cama, enquanto me espera acabar. Ele estava meio abatido e pensativo.

Luna: O que foi? Tem algo te incomodando?

Jeremy: Posso te pedir um concelho?

Luna: Claro.

Jemery: Se você estivesse perdidamente apaixonada e soubesse disso, mas seus pais fossem contra. O que faria?

Luna: Essa pessoa por acaso se chama Alison Bass?

Jeremy: Eu não entendo o que eles tem contra nos relacionarmos com um Bass.

Luna: Admito que eu também não entendo. Mas posso imaginar. Crescemos juntos, alguns de nós se consideram irmãos, todos menos você e a Alison.

Jeremy: E você e o Nate, pelo visto.

Luna: Como é que sabe?

Jeremy: Eu tenho meus metódos.

Luna: Você só tem quinze anos, irmãozinho. Tem a vida inteira pela frente para conhecer outras pessoas. Garotas vem e vão, Jeremy.

Jeremy: Não como ela, mana. Não como ela...

Seu olhar havia se distânciado, ele provavelmente estava pensando na Alison. Seus olhos estavam mais brilhantes e seu rosto iluminado. Seria esse o sentimento que eu sempre desejei? Meu irmão mais novo estava passando à minha frente. Ele estava crescendo. Faria dezesseis anos dentro de um mês mas as vezes se portava como se já tivesse vinte.

Luna: Quer saber, se você realmente a ama, vai em frente. Esqueça o papai ou a mamãe. Faça o que seu coração mandar. - Um sorriso gentil de canto se forma em seu rosto.

Jeremy: Obrigado, Luna. Eu até te daria um beijo mas sua cara tá verde e melequenta. - Eu reviro os olhos com seu comentário.

Jeremy levanta-se mas antes de sair, dá um beijo no topo da minha cabeça. Eu aperto sua bochecha e logo ele sai do quarto.

Eu amava meus irmãos, cada um deles. Eles podiam ser irritantes as vezes mas ainda sim os amava. Sentia falta do Oliver... Quando ele morreu, foi como se um pedaço de todos nós tivesse morrido também.
10

>> 𝗖𝗵𝘂𝗰𝗸 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

10. >> 𝗖𝗵𝘂𝗰𝗸 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
- 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

Depois do jantar fui direto para o quarto que estava dividindo com Bella e já liguei a TV para assistir algo.

Estava concentrada no filme até receber uma mensagem. Eu estico meu braço para pegar o celular na mesa de cabeçeira e vejo que era do Chuck.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

Chuck: Me encontre no bar do hotel em cinco minutos. Tenho uma informação que você vai gostar.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Eu apenas o respondi com um "Ok" e já me levantei para encontra-lo.

Ao chegar no bar, percebo que o local estava vazio, havia apenas Chuck e os bartendes. A placa de fechado na entrada do bar já falava por si só.

Eu caminho até o balcão e me sento ao seu lado em uma das banquetas.

Chuck: Como nos velhos tempos... Apenas eu e você.

Max: Você não me tirou da cama apenas para relembrar o passado, não é, Bass?

Chuck: Não, mas vai gostar de saber que eu contratei um investigador particular do FBI e ele conseguiu rastrear uma partícula de fibra de carbono encontrada no pescoço do seu irmão. O que significa...

Max: Que não foi inicialmente esfaqueado, foi enforcado com algo resistente. Como aço. De onde veio?

Chuck: Da Rússia. Especificamente, de Moscou. Mas, foi tudo o que ele conseguiu descobrir. Seja lá quem for o cara, é muito bom.

Max: E provavelmente alguém que conhecemos...

Chuck: Isso eu deixo a seu critério. - Ele faz um gesto com a mão para o bartender que nos serve dois drinks. - Ainda não consegue dormir?

Eu rapidamente pego a taça de vidro e viro de uma vez o conteúdo vermelho. Além do alcóol, tinha um leve gosto de cereja.

Max: Disso cuido eu.

Chuck: Eu me lembro da última vez que te vi. Foi há dez meses. Especificamente, me lembro de uma noite que nunca vou esquecer... O funeral do seu irmão. Quando eu tirei um certo lacre seu aquela noite e você o meu.

Max: Eu disse isso aquela noite e vou repetir, foi apenas uma noite. Nada mais. E nunca mais vai acontecer.

Chuck: Eu entendo. Nossos pais já ficaram doidos com a minha irmã e o seu irmão, imagine só se eles soubessem o que rolou entre nós dois.

Max: Meus irmãos iam adorar. - Eu digo sarcástica e ele toma o último gole de seu drink. - Foi bom, mas está na minha hora, Bass. Obrigada pela ajuda.

Chuck: As ordens.

Assim que me levanto do meu assento ando em direção à saída do bar e caminho até meu quarto.
11

>> 𝗗𝗮𝗽𝗵𝗻𝗲 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

11. >> 𝗗𝗮𝗽𝗵𝗻𝗲 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
— 𝐅𝐑𝐄𝐃𝐄𝐑𝐈𝐂𝐊 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

Alec e eu nos encontravamos no escritório do Sr. Bass, juntamente aos dois irmãos mais velhos dos rapazes Bass. Carter fumava um cigarro enquanto fitava a lua. Jason apenas olhava alguns papeis na mesa de seu pai. Alec fitava um copo de uísque e eu apenas os observava.

Nunca tivemos outros amigos além dos Bass. Nossa posição como filhos do chefe da máfia nos deixava à parte da sociedade. Talvez por isso fossemos tão unidos. Já que não tinhamos ninguém além uns dos outros.

Meus pensamentos repousaram na conversa entre meu irmão e meu amigo, que discutiam a respeito do noivado que seus respectivos pais tanto almejavam para ambos.

Carter: Não me diga que está pensando em se render à isso?

Alec: A minha situação é diferente da sua.

Carter: Cara, - Curvou ligeiramente seu corpo para frente, em direção à Alec. - você é o príncipe herdeiro da máfia Russa. Ninguém manda em você.

Alec: Não conhece minha mãe?

Carter: Mesmo assim, ela não pode te obrigar a casar. Faz que nem eu, escute o que eles dizem por um ouvido e deixa sair pelo outro.

Jason: Nossa! Você é tão babaca as vezes. - O mais velho descaradamente mostra o dedo do meio para o mais novo que revira os olhos.

Fred: Mas e você, Jason? Como tem sido a reabilitação?

Jason: Os primeiros dias são sempre os mais díficeis, mas... Quando você já não precisa mais daquilo.... É libertador.

Alec: Falando assim você até parece outra pessoa.

Jason: Isso é um elogio?

Alec: Claro. Você parece muito bem.

O louro retorna sua atenção para a mesa de seu pai assim que a corvesa retorna para Alec e Carter. Admito que fiquei curioso em saber o que ele estaria prcurando.

Desviei minha atenção rapidamente para a sacada do escritório, onde encontrava-se a segunda filha mais velha da família Bass. Daphne estava áerea e até mesmo parecia um pouco melancólica.

Levantei-me de meu assento e caminhei até a sacada em direção a ruiva.

Fred: Oi.

Daphne: Oi.

Fred: Tudo bem? - Ela concorda com cabeça.

Daphne: Carte é um babaca. Só isso.

Fred: O que ele fez?

Daphne: Não importa. Mas e você?

Fred: Ainda é estranho sem o Oliver por perto. Acho que... Agora que só faltam dois meses para completar um ano, é que a ficha tá caindo.

Daphne: Eu sinto muito, Fred. Eu nem consigo imaginar o que estão passando.

Seus olhos encontram os meus e só então vejo como eles estavam mais brilhantes sob a luz da lua. Cara! Como ela era linda.

Carter: Aí! - Viro-me abruptamente na direção de nossos outros companheiros, que por um momento eu havia esquecido de que estavam aqui. - Vamos pro bar. Vocês dois vem?

Fred: Ah... Claro.

Daphne: Podem ir. Acho que eu vou ver a Ali e a Sam.

Carter: Tá bom.

Observo os três rapazes saírem pela porta e aguardarem a minha presença no corredor. Virei-me ligeiramente na direção de Daphne uma última vez para me despedir.

Fred: Então, boa noite.

Daphne: Boa noite.

Caminhei até o corredor e juntei-me ao grupo de garotos. Não pude deixar de olhar para trás quando ouvi os passos de Daphne saindo da sala.

Por que eu tinha que ser tão galinha assim a ponto de me sentir atraído pela filha do melhor amigo do meu pai?
12

>> "𝗖𝗶ú𝗺𝗲𝘀..." <<

12. >> "𝗖𝗶ú𝗺𝗲𝘀..." <<
- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

Acabei jantando um pouco mais tarde que a minha família, pois fiquei jogando tênis com Mickey, Alec e meu pai. Então, jantamos apenas nos quatro depois que os outros saíram.

Assim que terminei, me dirigi ao meu quarto e, para a minha surpresa, Max não estava lá. Eu resolvi deixar aquilo de lado e liguei a TV para assistir alguma coisa. Até receber uma mensagem em meu celular e tinha um pressentimento que sabia de quem era.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

Arthur: Boa noite, gatinha. Me emcontre na frente do elevador cinco. Eu tenho uma surpresa pra você.

Bella: E se eu não for?

Arthur: Eu sei que você vem. Sua curiosidade vai falar mais alto.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Apenas desliguei a tela de meu celular e continue assistindo ao filme. Eu realmente tentei me conter mas não aguentei nem cinco minutos e já estava trocando de roupa.

Por que esse ser tinha tanto efeito em mim? Eu não sei, mas adoraria saber.

Assim que saio do quarto, caminho por alguns corredores até chegar no elevador cinco. Arthur estava escorado na parede me esperando. Ao me ver, ele solta um sorriso convencido de canto. Eu passo por ele sem dizer uma única palavra e entro no elevador.

Bella: Aonde nós vamos?

Arthur: Você vai ver.

Não levou mais do que um minuto e chegamos ao destino. Ao sair do elevador, eu me impressiono com tamanha beleza... Havia uma piscina e se podia ver a cidade inteira daqui. As luzes que iluminavam toda a cidade, elas eram magníficas.

Bella: Uau!

Arthur: E aí, vamos dar um mergulho? - Eu me viro em sua direção e o vejo retirar sua camisa.

Bella: Agora? Essa àgua deve tar um gelo.

Arthur: A piscina é aquecida.

Bella: É, mas eu não trouxe roupa de banho.

Arthur: Nada sem. - Eu o afuzilo com os olhos ao ver aquele maldito sorrisinho presunçoso em seu rosto. Ele dá um pulo na piscina e assim que tira a cabeça para a superfície, me observa. - Vem.

Bella: Não, obrigada. - Ele revira os olhos preguiçosamente.

Arthur: Qual é, Bella. Quer que eu te pegue de novo?

Bella: Não. Eu sei entrar em uma piscina sozinha.

Eu retiro meus sapatos e meu casaco, estava apenas com um short jeans e uma blusa longa. Eu inicialmente molho apenas as pontas de meus dedos e percebo que a àgua estava realmente uma delícia.

Entro calmamente dentro da piscina e Arthur logo se aproxima de mim.

Arthur: Viu só? Nem doeu.

Bella: E se alguém aparecer aqui?

Arthur: Ninguém vem aqui. Relaxa.

Arthur dá um mergulho e eu continuo olhando ao redor. Até vê-lo se aproximar apenas com seus olhos emergindo sobre a àgua.

Bella: Arthur... - Ele se levanta e seu rosto fica a apenas alguns centímetros do meu. Ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás da orelha e me olha fixamente. - Acho que sua namorada não vai gostar nada disso.

Arthur: Caytlin? Ela não é minha namorada.

Bella: Diz isso pra ela então... - Eu desvio meu olhar do seu e retorço um pouco meu maxilar.

Arthur: Tá com ciúmes? - Eu não pude evitar uma gargalhada.

Bella: Ciúmes? Não. Eu não sou ciumenta. Além do que, nem tem do que eu ter ciúmes. - Seu olhar antes brincalhão agora adqueri um tom sereno.

Arthur: Se ela te incomoda tanto assim, eu vou falar com ela.

Ele joga um pouco de àgua em meu rosto e ri da minha expressão de raiva. Eu retribuo seu gesto e travamos uma pequena guerra de àgua bem alí. Depois travamos uma corrida pela piscina, na qual eu venci. Mas devia reconhecer que ele era um excelente nadador.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Ao sairmos da piscina, Arthur me entrega uma tolha e após nos carmos parcialmente, já que mais uma vez, estava com as roupas cobertas de àgua, descemos pelo elevador até o andar do meu quarto.

Eu não pude evitar um sorriso de canto, não havia me divertido assim a muito tempo. Porém, ao sair do elevador, eu sinto meu sangue gelar ao ver...
Compartilhe com seus amigos
Incorporar
Outros
Incorporar

Para incorporar este quiz ao seu site copie e cole o código abaixo.

Quizur Logo

Siga nossas redes sociais: