𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟰) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟰) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

→ 01 - Está não é um reescrita do "My Life" original criado por Esther, é apenas inspirado e baseado. → 02 - Essa estória não possui apenas um único protagonista. → 03 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. → 04 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. → 05 - Minhas inspiraçōes (créditos): — Arrow. - (2012) — As Tartarugas Ninja. - (2012) — Bridgerton. - (2020) — Cobra Kai. - (2018) — Gossip Girl. - (2007) — My Life. - Esther. — Pretty Little Liars. - (2010) — Riverdale. - (2017)

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Hey_Max

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>> "𝗔𝗺𝗶𝗴𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗹𝗮..." <<

1. >> "𝗔𝗺𝗶𝗴𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗹𝗮..." <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

Ao sair do elevador, dou de cara com... Minha mãe, meu pai, Melissa e meu tio? Ao me ver, eles pareciam tão surpresos quanto eu.

Bella: Mãe? Pai? Melissa? Logan?

Robert: Isabella? O que faz aqui? E por que está toda molhada?

Bella: Eu... Fui nadar.

Robert: A essa hora? Sem consultar ninguém? - Meu pai me lança um olhar severo assim como minha mãe.

O olhar duro e severo de minha mãe racaí em Arthur que estava calado até agora.

Maryse: E você quem é?

Arthur: Arthur. Amigo da Bella.

Maryse: Quantas vezes eu preciso repetir, Isabella? Se for se encontrar com um namorado a essa hora da noite, avise alguém. Sabe da situação em que estamos. Eu tenho certeza de que você tem um celular. E por favor, não seja igual aos seus irmãos.

Eu sinto minhas bochechas corarem por minha mãe ter dito a palavra "namorado" e ainda ter insinuado que eu estava ficando com Arthur. Não podia culpa-la por pensar assim. Eu tinha quase dezesseis anos e estava nadando sozinha com um garoto em um hotel no meio da noite. Qualquer um pensaria que fizemos alguma coisa.

Bella: Mamãe!

Maryse: Pro quarto. Agora! Eu converso com você depois.

Eu sai sem nem ao menos olhar na cara do Arthur. Estava com tanta vergonha e preferia não ver a sua expressão. Só piorava me lembrar que o pai dele cresceu como sendo irmão da minha mãe. Apesar de não terem o mesmo sangue e nunca ter ocorrido uma adoção em termos jurídicos, era estranho.

Assim que entrei no quarto, Max estava na cama assistindo TV. Como eu era grata por estar dividindo o quarto com ela. Se fosse a Layla ou a Luna me atormentariam com perguntas sobre onde estava. Ela por outro lado, me dava espaço porque era o que ela gostava para si mesma.

Max: Tudo bem?

Bella: Mamãe está aqui com o tio Logan.

Max: O quê? Por quê?

Bella: Não sei. Não tive chance de perguntar.

Eu caminho até o banheiro para tirar aquelas roupas molhadas e tomar um banho.

O que será que minha mãe e meu tio estavam fazendo aqui no meio da noite? Será que teria acontecido alguma coisa? E será que minha mãe sabia da existência de Arthur? Eram tantas perguntas que minha cabeça já estava doendo.
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>> 𝗠𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗮𝘀 <<

2. >> 𝗠𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗮𝘀 <<
— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟬𝟭 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗗𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴𝗼.

| 08:00 am |

Logo de manhã, acordei um pouco mais cedo do que Max e me encontrei com Melissa para tomar café.

Assim que fizemos nossos pedidos, Melissa volta sua atenção totalmente para mim.

Melissa: Perdoe sua mãe e seu pai pelo surto de ontem, sabe como eles dois estão preocupados com vocês ultimamente. Eu me sinto da mesma forma. Oliver não era meu filho mas era meu enteado.

Bella: Eu sei, Melissa. Tá tudo bem. Prometo que dá próxima vez em que for sair assim irei avisar alguém.

Melissa: Então, - Ela apoia seu queixo na mão enquanto me olha com um sorriso de canto. - quem era o garoto de ontem? Eu achei ele lindo. - Eu quase me engasgo.

Bella: É só um amigo...

Melissa: Hum, sei...

Nossos pedidos chegam e começamos a nos servir. Melissa agradece ao garçom e imediatamente dá uma garfada em seus waffles. Esse era o momento perfeito de pega-la no flagra...

Bella: Então, Melissa, você tem irmãos? Ou irmãs?

Melissa tentou muito e quase conseguiu disfarçar completamente, isso se não fosse por seu maxiliar contraido discretamente.

Melissa: Não. Sou filha única. Mas sempre fui muito próxima da família da sua mãe e do seu pai. - Ela solta um riso forçado e volta sua atenção para sua comida.

Quando criança, nunca pensei que meus pais, tio ou madrastra pudessem mentir na minha cara, mas aqui estavam eles... Ontem eu pude ter certeza de que eles estão escondendo algo, só não sei o que é. Talvez eu devesse falar com meus irmãos sobre isso.
3

>> 𝗗𝗲𝘀𝗽𝗲𝗱𝗶𝗱𝗮 <<

3. >> 𝗗𝗲𝘀𝗽𝗲𝗱𝗶𝗱𝗮 <<
— 𝐋𝐀𝐘𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 08:50 pm |

Voltamos para casa de tarde e durante a noite, nos reunimos todos na frente de casa para nos despedirmos de minha mãe.

Ela já havia abraçado a todos e seu taxi estava esperando que terminassem de guardar as malas.

Melissa: Eu vou sentir tanta saudade de vocês. Por favor, comportem-se. - Greg coloca seu braço em torno de meu pescoço e sorri para minha mãe.

Greg: Não se preocupe, Melissa. Já somos bem grandinhos. - Mamãe apenas balança a cabeça. Ela se aproxima de meu pai e os dois trocam um selinho.

Melissa: Tchau.

Todos: Tchau.

Assim que ela entra no táxi, o observamos se afastar e logo entramos todos em casa.

Papai foi para o seu escritório e se trancou lá. Os meninos foram malhar, Luna se jogou no sofá e as gêmeas subiram para seus quartos. Eu até poderia chama-las mas não qeria envolve-las demais nisso...

Subi para o meu quarto e tomei um banho. Havia dito ao meu pai que teria um encontro com Vitor. Ao sair do banheiro, eu visto uma roupa e logo ouço meu celular tocando. Era o Vitor.

_ 𝗟𝗶𝗚𝗔ÇÃ𝗢 𝗢𝗡 _

Layla: Oi, lindo.

Vitor: Oi, bebê.

Era possível ouvir o tumulto da outra linha.

Layla: Já tá todo mundo aí?

Vitor: Só falta você. Já tá pronta?

Layla: Já.

Vitor: Beleza. Já chego aí. Até logo, minha linda.

Layla: Até.

_ 𝗟𝗶𝗚𝗔ÇÃ𝗢 𝗢𝗙𝗙 _

Assim que encerramos nossa ligação, eu pego uma jaqueta de couro e desço. Esbarrei com meu tio no caminho e informei que talvez chegasse tarde.
4

>> 𝗢 𝗮𝘀𝘀𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝘁𝗼 𝗲 𝗼𝘀 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗲 <<

4. >> 𝗢 𝗮𝘀𝘀𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝘁𝗼 𝗲 𝗼𝘀 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗲 <<
Assim que saio de casa, Vitor já estava na frente do portão com um capacete em mãos. Eu caminho até ele e lhe dou um selinho.

Layla: Essa é a moto do Arthur?

Vitor: É, peguei emprestada. Pronta?

Layla: Sim.

Eu coloco o capacete e em seguida subo na moto. Vitor dá partida e saí noite a dentro.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Ao chegarmos no local, já haviam várias pessoas no local, todos envolta de dois corpos de dois garotos da nossa gangue. Vitor pega em minha mão e nos aproximamos de Arthur e Chris. Chris como sendo o líder logo se pronuncia.

Chris: Já que só tem a gente aqui eu não preciso nem dizer quem é o principal suspeito.

Arthur: E quem é? Porque eu não faço a mínima ideia.

Chris: Jasper. Ele tava muito quieto. Mas isso não vai ficar assim. - Chris olha para os dois garotos com fogo nos olhos.

Todos que antes estavam reunidos em volta dos dois cadavéres, agora separavam-se em grupos e chochichavam entre si.

Chris e Arthur se aproximaram de mim e do Vitor e assim como os outros, nos reunimos em uma pequena roda.

Vitor: Não tá pensando em vingança, não é?

Chris: É claro que sim. Se aquele filho da mãe pensa que pode matar dois dos nossos e sair impune, ele não sabe com quem está mechendo.

Arthur: Cara, nem sabemos se foi ele.

Chris: Por que não vamos perguntar? Devem estar no bar deles ainda. - Chris se vira para ir embora mas eu o impesso.

Layla: Chris, espera. - Ele para de andar e eu caminho em sua direção. - Não podemos nos jogar no fogo cruzado desse jeito. Dá última vez dois foram presos e eu tenho muita sorte do meu pai não saber, porque se soubesse eu já estaria fora da gangue. Sabe bem que eu escolhi fazer parte desse grupo, mas não tenho a mesma escolha quanto aos Serpentes. Só o que eu te peço é que esfrie a cabeça e pense bem. - Meu primo suspira e seu rosto que antes estava irritadisso, agora está mais sereno.

Chris: Tá. Trouxe seus irmãos com você?

Layla: Não. Não quero envolve-los demais nisso.

Chris: Ótimo. Fez bem. - Maria que antes estava ligando para a polícia, agora aproxima-se de nós.

Maria: É melhor irmos embora, a polícia vai chegar a qualquer momento.

Vitor devolve a chave de Arthur que após se despedir de nós, sai com Maria. Enquanto Chris vai até seu carro e Vitor me guia até sua moto.
5

>> 𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<

5. >> 𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗕𝗮𝘀𝘀 <<
— 𝐉𝐄𝐑𝐄𝐌𝐘 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟬𝟮 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗦𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮.

| 08:30 am |

Ao chegar na escola, aproveitei meu primeiro horário vago e marquei de me encontrar com Alison. Fui até o meu armário e a aguardei chegar. Não demorou e logo avistei um linda silhueta se aproximar.

Por um momento, enquanto meus olhos se perdiam completamente em sua beleza, eu havia perdido o fôlego. Seus cabelos loiros estavam caindo por seus ombros e ela estava trajada com sua roupa de líder de torcida, o que a deixava ainda mais sexy.

Algo pulou dentro de mim ao vê-la sorrindo enquanto se aproximava. Como ela conseguia ser ainda mais bonita quando sorria?

Alison logo aproxima-se e escora-se no escaninho ao meu lado. Eu a observo com um sorriso de canto que ela retribui.

Jeremy: Oi.

Alison: Oi.

Jeremy: Então, o que tem feito, milady?

Alison: Hum... Nos dois últimos anos tenho namorado a distância com o meu vizinho de infância. Mas os pais dele não sabem.

Jeremy: E os seus sabem?

Alison: Se soubessem, me matariam.

Jeremy: Que conhecidência, porque eu estou exatamente na mesma situação. - Alison solta um riso o que já é o bastante para me fazer sorrir.

Alison: Você é um tremendo patate, Jeremy Leblanc.

Jeremy: Ainda sim, sou um pateta que você ama.

Alison: Talvez...

Com um sorriso malicioso a Bass aproxima seu rosto do meu e logo encontro sua boca. Eu deslizo minha língua contra a sua e exploro sua boca por completo. Ela tinha gosto de morango. Provavelmente por conta de seu gloss.

Nos separamos abruptamente após escutarmos um rodo caindo no chão. Ao nos virarmos para ver, rimos da expressão repreensiva do zelador.

Eu pego em sua mão e a guia até o campo das líderes de torcida. Onde nos sentamos na grama abaixo da arquibancada.

Jeremy: O que acha de um cinema hoje? O filme que você escolher.

Alison: Por que eu tenho a sensão de que estou entrando em uma fria?

Jeremy: Porque você está. Mas vai dar tudo certo no final. - Alison solta uma risada.

Alison: Jeremy, agora é sério... Como vamos continuar com isso sem nossos pais permitirem? - Eu solto um longo suspiro.

Jeremy: Eu não sei. Tudo o que eu sei é que eu amo você, Alison Bass. E não tem nada nem ninguém que possa mudar isso. - Eu coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e observo cada traço de seu rosto angelical.

Alison: Eu também te amo. Muito mesmo.

Jeremy: Isso é um milagre.

Alison me dá um leve tapa no braço e eu rio de sua expressão irritadissa. Eu rapidamente envolvo meus braços ao seu redor e lhe roubo um beijo.

Não importa quantas vezes eu a beijasse, cada vez parecia que era melhor e que o meu amor por ela só crescia cada vez mais... Eu não tinha certeza de muita coisa sobre a vida, apenas de que eu queria passar a minha ao lado dela. Para sempre.
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>> 𝗢 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼 <<

6. >> 𝗢 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼 <<
— 𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐒 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Meu primeiro dia de faculdade até que não estava sendo tão ruim quanto eu esperava. Lógico, ter três dos meus irmãos por perto ajudava.

A mudança para Stavropol foi realmente a melhor escolha. Estavamos perto do meu pai de novo e todos podiamos recomeçar.

Durante o intervalo, estava com meus irmãos na frente do campus até uma garota se aproximar de nós e me chamar para conversar. Eu havia saído com ela na mesma noite em que fui na casa do amigo da Layla, se não estava enganado.

Esther: Então, eu não costumo fazer isso, mas... O que acha de repetirmos o encontro?

Travis: Ahh... - Eu estava tentando procurar as palavras certas para usar sem magoa-la. - Olha... Eu sinto muito se dei a impressão errada, mas eu não estou a procura de uma namorada agora. Sabe, eu acabei de chegar e tive um termino díficil no ano passado. - Eu vejo sua expressão descontraida de antes mudar completamente.

Esther: Não, tudo bem. Eu entendo. Então, eu vejo você por aí, Travis Leblanc.

Travis: É.

Esther: Tchau.

Travis: Tchau.

Eu observo a garota se afastar e caminhar em direção a uma linda garota loira, mas não qualquer loira, era a amiga da Layla, Courtney.

Seus olhos azuis encontram os meus por um breve momento e foi como se eu estivesse hipnotizado. Tudo o que eu era capaz de observar era em como ela era linda. Talvez a garota mais bonita que eu já vi...

Sou tirado de meu transe por Fred que me avisa que a aula já vai começar.

Ao entrar na sala de aula, para a minha surpresa, lá estava ela. Sentada enquanto aguardava o professor chegar. Um dos jogadores do time de futebol estava conversando com ela, mas por sua expressão incomodada, ela não parecia estar muito confortável. Eu então caminho até eles, na tentativa de poder ajuda-la.

Brad: A gente podia pegar um cinema. Aí quem sabe a gente não terminava a noite na minha casa, o que acha?

Travis: Oi, querida. - Os dois me encaram um pouco surpreso por interromper a "conversa". - Desculpa o atraso. - Eu me sento ao seu lado e olho diretamente para o jogador que agora recuava um pouco mais.

Brad: Foi mal, não sabia que estava com o Leblanc. É isso aí...

Então, com um expressão assustada e o rabo entre as pernas, o garoto saí.

Courtney: Não precisava fazer isso. Eu sei lidar muito bem com caras como o Brad.

Travis: É assim que você agradece?

Courtney: Obrigada. Mas não espere que eu caia aos seus pés por causa disso. - A loira abre seus livros enquanto eu a observo com as sombrancelhas arqueadas de surpresa.

Travis: Eu perdi alguma coisa?

Courtney: Eu conheço bem o seu tipo. Além disso sua meia-irmã é minha melhor amiga, ela me falou bem de você. Não que precisasse, já que os tabloides fazem isso muito bem.

Travis: Não acredite em tudo o que lê. Você nem ao menos me conhece.

Courtney: Sei que você saí com uma garota e no dia seguinte dá um fora nela. Ou não isso que aconteceu entre você e a Esther? - Antes que eu pudesse responder a professora entra na sala e logo começa sua aula.

Professora: Muito bem, pessoal, preciso que se dividam em duplas para realizar um trabalho sobre três clássicos da cultura grega. Srta. Hofferson? - A loira volta sua atenção para a mulher de meia idade. - Gostaria fazer com sr. Leblanc?

Courtney: Ah, eu sinceramente...

Professora: Perfeito! Já temos a primeira dupla. Quem serão os próximos.

A garota ao meu lado morde o lábio inferior antes de voltar sua atenção novamente para mim, que não pude evitar de abrir um sorriso de canto convencido.

Travis: Não pense que eu vá cair aos seus pés por causa disso. - Ela me lança um meio sorriso sarcástico.

Courtney: Que tal hoje a noite na lanchonete? Quanto mais cedo começarmos mais cedo acabamos.

Travis: Eu não poderia ter colocado melhor.

Courtney: Ótimo.

Travis: Perfeito.

Layla estava certa, ela não era como as outras garotas com quem eu fiquei. Ela era mais bonita e havia um desafio alí. O que só me instigava mais a querer conhece-la. Caso isso não desse certo, ao menos estava sendo bom irrita-la.
7

>> 𝗔 𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮 <<

7. >> 𝗔 𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮 <<
— 𝐋𝐀𝐘𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

No intervalo, sentamos apenas eu, Vitor, Bella, Maria e Ruby em uma mesa no refeitório. Arthur e Chris estavam comprando seu almoço e meus outros irmãos estavam dispersos.

Maria: Então, vocês vão na festa amanhã, não é?

Layla: Claro.

Bella: Que festa?

Vitor: Nossa gangue vai dar uma festa amanhã a noite.

Nesse momento, Arthur e Chris juntam-se a nós. Chris senta-se entre Maria e Ruby, enquanto Arthur se senta de frente para Bella.

Arthur: Eu falei com a Caytlin. - Arthur fala diretamente para Bella mas alto o bastante para que todos pudessemos ouvir.

Bella: E?

Arthur: E eu deixei bem claro pra ela que não temos nada e que nunca vamos ter.

Chris: E eu expulsei ela da gangue.

As palavras saem da boca de Chris naturalmente e tranquilamente, enquanto o resto de nós que estava sentado a mesa apenas nos entreolhamos surpresos.

Arthur: Conta o resto. Eles vão achar divertido.

Chris: Também disse pra ela largar do meu pé e deixar de ser tão controladora e mandona. - Todos com exceção de Arthur e Chris caem na risada.

Vitor: Gente, é melhor pararmos de rir agora.

Todos voltamos nosssa atenção para a entrada do refeitório onde Caytlin está com fogo nos olhos olhando de um lado para o outro. Ao nos avistar, a Ross caminha com passos firmes em direção a nossa mesa.

Caytlin: Vocês são realmente mais insensíveis do que eu pensava. Além de estarem rindo, ainda vão dar aquela maldita festa. E você, - Ela se direciona à Bella. - mandar o Arthur e o Chris falarem por você? Nunca pensei que uma Leblanc se rebaixaria a tal papel vergonhoso.

Antes mesmo de Bella ou eu tivessemos a chance de dizer alguma coisa, Maria se adianta.

Maria: Vac@, se manca! Você já foi expulsa da gangue. Agora a mesa das piranhas fica bem alí. - Maria aponta para a mesa onde algumas garotas da gangue do Jasper estavam sentadas.

Caytlin: Agora já chega!

Caytlin dá um tapa tão forte no rosto de Maria que chega a fazer um estralo. Ruby que até então não havia feito ou dito nada a empurra, que logo parte pra cima da Bella.

Eu esperei muito tempo para bater naquela cadela, e agora teria uma boa desculpa. Ninguém mexe com a minha irmã.

Com um salto eu pulo em cima de Caytlin e lhe dou um tapa. Ela se divide entre puxar o cabelo de Ruby e tentar desviar dos meus ataques e dos da Bella. Maria se aproxima com um copo cheio de suco nas mãos.

Maria: Com licença, garotas.

Bella, Ruby e eu nos afastamos imediatamente enquanto Maria despeja o copo sobre a cabeça de Caytlin que fica furiosa.

Eu sinto braços me envoverem pela cintura e quando percebo era o Vitor me impedindo de continuar a briga. Arthur fazia o mesmo com Bella e Chris com Ruby.

Caytlin olha uma última vez para cada um de nós e sai do refeitório bufando e com o rosto vermelho de raiva.
8

>> 𝗘𝗻𝗰𝗿𝗲𝗻𝗰𝗮𝗱𝗮𝘀 <<

8. >> 𝗘𝗻𝗰𝗿𝗲𝗻𝗰𝗮𝗱𝗮𝘀 <<
Após toda a confusão, os meninos nos arrastam até uma sala de aula vazia.

Vitor: O que foi aquilo? Ficaram malucas?

Maria: Foi ela quem começou. E não pode discordar que ela mereceu.

Maria amarra seu cabelo em um coque e se escora em uma mesa. Bella, Ruby e eu logo fazemos o mesmo, enquanto Vitor, Chris e Arthur ficam de frente para nós.

Chris: Não interessa quem começou, sabem bem que a Caytlin é descontrolada.

Ruby: E você acha que temos medo dela? Fala sério. Tenho mais medo da minha irmã Kate do que dela.

Arthur: Pra piorar a barra de vocês, a vice-diretora vai chegar aqui a qualquer momento.

Bella: Tudo bem, já entendemos que estamos ferradas. Agora eu gostaria de saber o porquê dela estar tão irritada com vocês.

Todos os meus amigos se entreolham e olham pata mim, como se estivessem pedindo um tipo de permissão. O silêncio tomou conta da sala, até Ruby se pronunciar.

Ruby: Dois garotos da nossa gangue foram assassinados ontem a noite e, um deles era bem amigo dela.

Eu pude ver pelo olhar da minha irmã como a palavra "assassinato" a afetou. Era exatamente por isso que eu queria protege-la, mas era díficil quando não podia contar aos meus amigos sobre o Oliver.

Bella: Então, ela está irritada por causa do luto? - Bella estava confusa e irritada e tentando entender a situação.

Chris: Na verdade, não. Não desmarcamos a festa de amanhã mesmo com esse fato. E isso a deixou extremamente irritada.

Bella: E com razão. Não que eu a esteja defendendo, mas não acha um pouco frio da parte de vocês dar uma festa quando duas pessoas foram mortas?

Layla: Essa é uma questão de segurança. Se abaixarmos a guarda estaremos anunciando para todos os nossos inimigos que somos fracos e vulneráveis.

Bella: E por que não me contaram sobre isso antes?

Bella estava visivelmente irritada e todos permaneceram em silêncio.

Antes que mais alguém pudesse dizer alguma coisa, a vice-diretora abre a porta da sala e entra a nossa procura.

Diretora: Maria Coulthy, Ruby Hofferson e Layla e Isabella Leblanc, as quatro na minha sala agora.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Uma vez na sala da vice-diretora, as meninas e eu permanecemos caladas enquanto ela anotava nossos passaportes para a detenção.

Diretora: Então, moças, causaram uma cena e tanto no refeitório. Tem algo que gostariam de dizer em suas defesas.

Maria: Se me permite, senhora... Para começar, não fomos nós quem começamos a briga, foi a Caytlin. Estavámos simplesmente almoçando, quietas em nossa mesa até ela chegar e nos atacar. Então, é por isso que eu acredito firmemente que não merecemos ser tão punidas quanto ela. - Bella, Ruby e eu permanecemos caladas e apenas concordamos com a cabeça.

Diretora: Uma semana de detenção para as quatro. E se aprontarem mais alguma coisa, serão suspensas. Agora podem sair.

Quase que imediatamente, nós quatro levantamos e saímos apressadas da sala. Maria acompanhou Ruby e Bella até a última aula, já que eu tinha esse horário vago fui até meu armário guardar meus livros.

Após guarda-los, ouço uma notificação em meu celular e imaginei que seria Vitor preocupado, mas na verdade era de um número desconhecido.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

D/C: Tal mãe, tal filha. Seu namorado ia adorar saber dos segredos que esconde dele.

Layla: Quem é?

D/C: Sua consciência.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Admito que fiquei um pouco assustada ao ler aquilo, e tive uma forte sensação de estar sendo observada. Eu olhei para todos os lados mas não havia ninguém alí além de mim. Quem teria enviado aquilo? Isso era alguma brincadeira de mau gosto?

Quase tive um ataque do coração quando recebi outra mensagem, mas dessa vez era o Vitor.

Após responde-lo eu fechei meu armário e fui até a saída da escola.
9

>> 𝗟𝘆𝗱𝗶𝗮 𝗕𝗿𝗮𝗻𝘄𝗲𝗹𝗹 <<

9. >> 𝗟𝘆𝗱𝗶𝗮 𝗕𝗿𝗮𝗻𝘄𝗲𝗹𝗹 <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

Logo após a faculdade, fui direto para casa, isso até receber uma mensagem de meu tio solicitando a minha presença na sede do clã Leblanc.

Ao chegar lá, fui recebido por alguns capos e assim que adentrei pelo hall de entrada, avistei meu irmão Greg escorado na parede.

Logo, avistei uma garota loira que vinha da sala de agrupamentos acompanhada de meu tio.

Alec: Quem é essa?

Greg: Essa é a representante que os nossos avós mandaram. Nunca pensei que fosse conhecer alguém mais mandão do que você. - Eu lancei um olhar repreensivo e frio para meu irmão.

A garota que aparentava ter mais ou menos a minha idade, aproxima-se. Seu olhar determinado e sua postura ereta já irradiavam orgulho e presunção.

Lydia: Você deve ser Alexander Leblanc. O herdeiro dos Leblanc. Sou Lydia Branwell, representante da Clave. - Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, minha mãe e meus dois irmãos caçulas aparecem descendo as escadas do andar de cima. - Maryse. Malcom e Moira Leblanc solicitaram que eu assumisse o controle temporario da sede dos Leblanc.

Maryse: Espera aí, ninguém nos informou nada sobre isso. - Minha mãe estava visivelmente irritada.

Lydia: O sr. Leblanc não precisa. E como eu acabei de dizer é temporário. Nada foi dicidido ainda.

Maryse: E quando é que Malcom vai nos agraciar com sua ilustre presença? - O tom sarcástico e mordaz de minha mãe era cortante.

Lydia: Ele ainda não decidiu... Tem assuntos urgentes que o aguardam em Moscou. Até lá, estaremos todos no mesmo barco. - Eu e meus três irmãos nos entreolhamos com as sombrancelhas franzidas.
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>> "𝗡𝗲𝘀𝘀𝗲 𝘁𝗶𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼..." <<

10. >> "𝗡𝗲𝘀𝘀𝗲 𝘁𝗶𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼..." <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Passados alguns minutos desde a "inspeção" da Lydia, recebi uma mensagem de Carter informando que dois capos haviam sido mortos enquanto faziam guarda na sede dos Bass.

Me aproximei de minha mãe, meus irmãos e Lydia para lhes dar a informação.

Alec: Gente, vocês tem que ver isso. Alguém atacou a sede dos Bass.

Lydia: Onde conseguiu isso?

Alec: Carter Bass.

Maryse: Que tal mandarmos Alec e os gêmeos para investigar? Com certeza está ligado a...

Lydia: Um infiltrado. Eu preciso ir lá ver. - A loira se vira para sair mas antes olha para mim. - E aí, você vem ou não?

Eu lanço um último olhar para minha família antes de acompanha-la. Não iria demorar muito até que chegassemos no ponto de encontro que ficava nas docas.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Assim que chegamos nas docas, Lydia e eu saímos do carro e seguimos caminho andando até a cabana dos Bass.

Lydia: Agora eu entendo porque todos as garotas querem te conhecer.

Alec: Do que tá falando? - Eu pergunto um pouco confuso.

Lydia: Há boatos de que está querendo se comprometer. Se casar.

Alec: Droga. - Eu murmuro.

Lydia: Deixa eu adivinhar? Não foi ideia sua.

Alec: De jeito nemhum.

Lydia: Meus pais tentaram fazer isso comigo também.

Alec: E o que aconteceu?

Lydia: Bom, não deu certo pra eles. Casei com o amor da minha vida. John Antanov. Juntos iriamos assumir a máfia norueguêsa. Mas então, John desapareceu. Tudo foi arrancado de mim... Meu amor. Meu trabalho dos sonhos. - Ao chegarmos na porta da cabana paramos e Lydia me olha com um olhar agora mais amigável e um pouco melancólico. - Um concelho pra você. Nesse tipo de trabalho, só vale a pena se apaixonar pelo próprio trabalho.

Alec: Lydia... Eu... Eu sinto muito.
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>> "𝗘𝗹𝗲𝘀 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗶𝘀𝘀𝗼..." <<

11. >> "𝗘𝗹𝗲𝘀 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗶𝘀𝘀𝗼..." <<
Assim que passamos pela porta da cabana, já é possível sentir o odor de um cadavér.

Avistei Carter e Jason próximos à um dos corpos e me aproximei deles juntamente a Lydia.

Alec: Oi.

Carter e Jason: E aí.

Alec: O que aconteceu aqui?

Jason: Não sabemos ao certo... Estavamos todos no porão e quando subimos os encontramos desse jeito.

Lydia: Alguma testemunha?

Jason: Não.

Lydia: Bem, precisamos levar os corpos para a delegacia e ver o que eles dizem.

Carter: Opa, opa, vai com calma. Eu sei que chamei vocês, na verdade chamei o Alec... Mas não precisamos que alguém venha aqui e assuma o controle de tudo.

Alec: É... Ela tem um feitio por isso.

Lydia: Eu sei posso parecer... agressiva. Mas estamos do mesmo lado. Seja lá quem for esse informante temos que detê-lo antes que as coisas piorem. - Carter, Jason e eu nos entreolhamos confusos.

Alec: Do que tá falando? Que infiltrado?

Lydia: Vocês não sabiam? Seus pais descobriram que tem alguém de dentro matando nosso pessoal. - Carter e Jason se entreolham ainda mais surpresos do que eu. - Eles esconderam isso de vocês?

Estava em choque. Com raiva. Me sentia traído... Eu era o filho deles. O herdeiro de toda essa palhaçada. E eles tinham a ousadia de esconder algo assim de mim?
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>> 𝗢 𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿𝗻𝗼 <<

12. >> 𝗢 𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿𝗻𝗼 <<
— 𝐅𝐑𝐄𝐃𝐄𝐑𝐈𝐂𝐊 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Após a faculdade, resolvi passar no cassino da minha família para ver como andam as coisas. Ainda não tive a chance de ir lá logo que cheguei.

Logo de cara sou recebido por dois garotos que também são filhos de membros importantes da máfia. Eles me acompanham até dentro do bar onde chamam a atenção de todos.

Garoto 1: Aí, pessoal, o príncipe está de volta em casa.

Todos presentes no recinto levantam seus copos de cerveja e dão um grito. Eu caminho até o bar e peço uma bebida.

Garoto 2: Então, Fred, agora que estão de volta seu pai já sabe quando vai reapresenta-los a sociedade?

Fred: Ainda não. Só voltamos tem alguns dias, ele deve esperar mais um pouco.

Meu tio era quatro minutos mais velho do que o meu pai, o que por nascença o fazia ter bem mais diretos do que o meu pai. Logan é o quinto filho e meu pai o sexto, os dois tinham outros quatro irmãos mais velhos, que morreram quando os dois eram adolescentes e outros quando Travis era bebê.

Meu tio Jayden foi o primeiro a morrer, logo seguido do irmão Aiden. Ambos foram assassinados pelo Artesão de Bonecas. Logo em seguida foi meu tio Alex, que morreu quando Alec, Oliver e eu tinhamos dois anos. Meu tio Jacob foi o último. Ele sofreu uma pancada na cabeça enquanto treinava e sofreu um aneurisma cerebral, poucos meses depois do irmão Alex. Ele era casado com a Melissa e foi a morte dele que aproximou ela do meu pai.

Quando meu avô se aposentou e passou o posto para meu tio Logan, ele passou para o meu pai pois havia perdido a esposa e os filhos. Meu pai por outro lado, era casado e já tinha quatro filhos. Logan então aceitou ser o segundo em comando e dividir a empresa com o meu pai.

Talvez pelo fato dos dois teram apenas um ao outro como irmão agora, eles são parceiros em absolutamente tudo. Até mesmo na liderança da máfia, dos négocios e até mesmo na criação dos prórpios filhos. Logan nos vê como filhos já que le perdeu os seus próprios e, eu e meus irmãos o amamos imensamente.

Tudo isso remetia ao que estavamos vivenciando agora. Oliver havia sido assassinado e estavamos todos tentando entrar nos eixos de novo.

Sou tirado de meus pensamentos por meus dois companheiros falantes.

Garotos 1: Aí, cara... Você desconfia de alguém? Digo, alguém de dentro?

Fred: Do que tá falando?

Garoto 2: O paranóico aqui acha que alguém de dentro da máfia matou o Oliver. Eu já disse pra ele que essa teoria é mirabolante demais.

Garoto 1: Se quiser, eu te dou uma lista de nomes de todos que estavam fora na época em que aconteceu.

Fred: Eu agradeço, mas acho que não vai ser necessário. A polícia de Stavropol e a Scotland Yard (polícia inglêsa) já estão investigando o caso.

Garoto 1: Você quem sabe... Só, lembra que todos estão aqui para vocês. Oliver era bem mais do que apenas um dos nossos, ele era nosso príncipe e terceiro herdeiro. Não vamos esquecer dele.

Então, em um piscar de olhos, os dois garotos saem e vão até o grupo que estava jogando sinuca.
13

>> "𝗘𝘂 𝘁ô 𝗱𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝗹𝗮𝗱𝗼..." <<

13. >> "𝗘𝘂 𝘁ô 𝗱𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝗹𝗮𝗱𝗼..." <<
— 𝐋𝐀𝐘𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 08:30 pm |

Depois do jantar, me encontrei com Vitor no Jitter's para tomarmos um milkshake.

Ainda estava pensativa a respeito daquela mensagem que recebi e um pouco atordoada de pensamentos relacionados a minha mãe e a Bella. A última coisa que eu queria era magoa-la, mas consigo entender sua raiva.

Vitor senta-se a minha frente com nossos pedidos e sinto seu olhar pousar sobre mim.

Vitor: Tudo bem?

Layla: Tá. Eu só... Tô cansada. - Seu olhar analítico indica que ele sabia que era mentira.

Vitor: Lay, sabe que pode me contar qualquer coisa, não é?

Layla: Sim.

Vitor: Então porque eu sinto que você tá escondendo algo de mim.

Layla: Eu já te falei...

Vitor: Sei. Sua família é complicada e tem coisas que você não pode me contar. Você já me avisou. Mas, como podemos fazer isso dar certo se você não confia em mim?

Layla: Ei! Não é nada disso. Não tem ninguém em quem eu confie mais do que você. É só que... Meus pais tem um passado complicado e, eles estão escondendo algo de mim e dos irmãos, eu sei disso. E... Eu sinto que esse segredo está nos afetando agora. - Seus olhos castanhos me observam com atenção. Ele realmente parecia compreender extamente tudo o que eu estava falando. Talvez por isso eu o amasse tanto. - Eu... Acho que o que aconteceu com o meu irmão, o Oliver, não foi um acidênte.

Vitor: Como assim?

Layla: Talvez, alguém que queria punir o meu pai por algo tenha feito isso. Ele não me fala nada e tudo o que a polícia acha é que ou foi um caso isolado de um serial killer que estava atuando nas redondesas, ou que um de nós o matou.

Abaixei meus olhos e fitei a borda da mesa. Vitor não disse nada. Acho que ele estava absorvendo tudo o que eu havia dito. O silêncio então pairou sobre nossa mesa. Tudo o que eu era capaz de ouvir era o som da minha própria respiração.

Quando eu pensei que ele não diria mais nada e permaneceria em silêncio, senti sua mão segurar a mim. Isso bastou para que o meu corpo inteiro relaxasse. Olhei fixamente em seus olhos que fitavam os meus com empatia e me transmitiam tranquilidade.

Vitor: Não importa o que aconteça, eu tô do seu lado. Eu sempre vou estar.

Senti um sorriso formar-se no canto da minha boca e meu coração bateu mais rápido.

Vitor curvou-se em minha direção e seus lábios tocaram os meus suavemente. Seu beijo era gentil e até mesmo parecia surgir de conto de fadas.

Ao distanciar seu rosto do meu, permaneci com meu olhar ainda fixo no seu enquanto um sorriso bobo forma-se em meu rosto. Sua expressão era mesma.

Vitor era como uma luz no fim do túnel. Eu o amei no momento em que o conheci. Já faziam três anos que estávamos juntos mas mesmo assim, cada momento com ele ainda era mágico.
14

>> 𝗢 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼 <<

14. >> 𝗢 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼 <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 09:00 pm |

Durante a noite, apenas jantei alguma coisa e subi para o meu quarto. Arthur não parava de me mandar mensagens querendo saber se ainda estava irritada, mensagens essas que eu apenas ignorei. Ou pelo menos tentei...

Não me aguentei por muito tempo de curiosidade e irritada por Layla ter escondido algo de mim e, resolvi que iria à casa do Arthur.

Apenas vesti um moletom rosa pois estava ventando do lado de fora e chamei um taxi.

Não demorou mais do que dez minutos e já estava na residência dos Peterson-Coulthy. Toquei a campanhia e logo Arthur veio atender.

Arthur: Oi. Entra. -Ele abre espaço para que eu entre e logo me guia até seu quarto. Uma vez lá dentro, observei sua decoração meio organizada e meio desleixada. - Só quero que saiba, que eu deixei bem claro para Caytlin que não temos nada e o que aconteceu entre a gente pertence ao passado. Além do que o Chris também expulsou ela da gangue e não quer ver ela nem pintada de ouro.

Bella: Eu só preferia que tivesse me contado sobre os dois garotos.

Arthur: Olha, me desculpa. Por não ter te contado sobre o assassinato e pela Caytlin.

Bella: Aceito suas desculpas. - Eu me sento na borda da cama e ele logo se senta ao meu lado. - O que rolou entre você e a Caytlin?

Arthur: Se quer saber se eu gostava dela, não. Apenas ficamos algumas vezes.

Bella: Tem uma lista bem grande de garotas que já dormiram com você naquela escola, nunca sentiu nada poe nemhuma delas?

Arthur: Não. As garotas com quem eu fiquei, ficam comigo apenas por eu ser bonito e depois correm para contar para as amigas.

Bella: O seu lance é só esse, não é? Ficar sem nemhum compretimento.

Arthur: Exceto com você. Eu ficaria com você bem mais de uma vez. - Não pude evitar um leve sorriso de canto por sua declaração. - Falei sério, Bella.

De repente, seus olhos encontraram os meus e eu me perdi dentro deles. Eles eram de um castanho magnífico. Sua respiração se mistura com a minha e seu rosto se aproximava cada vez mais.

Arthur não tirava seus olhos dos meus, como se esperasse que eu recuasse. Mas ao invés disso, eu apenas me aproximei mais.

No instante em que nossos lábios se encontram, a coisa mais estranha aconteceu... Era como se cargas eletricas pulsantes invadissem o meu corpo e se alastrassem cada vez mais.

Eu não conseguia parar de beija-lo... Nem fazer outra coisa além de intensificar o beijo.

Meus lábios se abriam por vontade própria e Arthur tirava vantagem disso, delizando sua língua para debtro. Era como se nossas línguas estivessem dançando uma dança quente e sensual.

A maldita falta de ar nos interrompe e separamos nossos lábios um do outro. Arthur me olha profundamente e se deita na cama, enquanto eu o obsrvo e penso por alguns segundos.

Arthur: O que foi? No que tá pensando?

Bella: Eu acho que você devia pedir desculpas para a Caytlin.

Arthur: O quê? - Arthur franze o cenho de sua testa. - Pensei que se odiassem.

Bella: Eu não odeio ela, simplesmente só não gosto. Mas ela está magoada e ferida, principalmente depois de hoje. Não precisa pedir se não quiser, eu só acho que você devia.

Arthur: Eu vou pensar no seu caso... Quer assistir alguma coisa?
15

>> 𝗨𝗺𝗮 𝗼𝗳𝗲𝗿𝘁𝗮 <<

15. >> 𝗨𝗺𝗮 𝗼𝗳𝗲𝗿𝘁𝗮 <<
| 00:17 pm |

Arthur e eu ficamos um tempo de bobeira na sala assistindo a um filme de terror. Quando fui olhar a hora, já passava das meia-noite da noite.

Bella: Eu tenho que ir pra casa. Agora. - Eu me apresso em pegar o meu casaco.

Arthur: Por curiosidade, como pretende ir?

Bella: Dá mesma forma que eu cheguei aqui, de táxi.

Arthur: Sabe que depois da meia-noite eles não atendem mais, não é?

Bella: Não... - Eu me aproximo da janela para olhar o tempo pois estava começando a trovejar. - Será que você pode... - Ao abrir a cortina, percebo que estava caíndo um pé d'àgua lá fora, não teria nem como eu ir de moto com ele até em casa. - Deixa pra lá. O que eu faço?

Arthur: Dorme aqui. - Eu o observo para ver se era uma piada mas sua expressão séria me contradizia. - Eu não posso te levar de moto nessa chuva. Não tem um táxi ou uber que esteja funcionando a essa hora e até onde eu sei você não dirige.

Bella: E o que eu vou dizer pro meu pai e aos meus irmãos?

Arthur: Sei lá. Diz que vai dormir na casa de uma amiga.

Bella: E a sua família?

Arthur: Meu pai e minha madrasta estão em um encontro romantico. Por esse mesmo motivo, Maria e o irmão dela vão dormir na casa dos ficantes.

Bella: Dormir aqui? Com você? Sozinha? - Eu arqueo minhas sombrancelhas. Esse gaoto só podia ser doido. - Eu vou a pé.

Arthur: Isabella Leblanc! - Ele se levanta do sofá e eu caminho até ele.

Bella: Arthur Peterson!

Arthur: Tudo bem. Se quer ir, temos um guarda-chuva e a porta fica bem alí.

Meus irmãos matariam Arthur na mesma hora se me pegassem divindo uma cama com ele, imagine só uma casa inteira. Bem, eu não tinha muita escolha... Eu não tinha carteira, não tinha transporte, estava tarde e chovendo.

Bella: Tá... Eu fico.

Arthur: Eu já sabia. - Ele me lança um olhar convencido.

Essa seria com certeza uma longa noite...
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