𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟱) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟱) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿

→ 01 - Esta não é um reescrita do "My Life" original criado por Esther, é apenas inspirado e baseado. → 02 - Essa estória não possui apenas um único protagonista. → 03 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. → 04 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. → 05 - Minhas inspiraçōes (créditos): — Arrow. - (2012) — As Tartarugas Ninja. - (2012) — Bridgerton. - (2020) — Cobra Kai. - (2018) — Gossip Girl. - (2007) — My Life. - Esther. — Pretty Little Liars. - (2010) — Riverdale. - (2017)

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Hey_Max

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>> 𝗠𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗼𝗹𝘂𝗶𝗱𝗮 <<

1. >> 𝗠𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗼𝗹𝘂𝗶𝗱𝗮 <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 00:30 am |

Após decidir passar a noite na casa do Arthur, subi com ele para o quarto e ele logo se apressou em me arranjar uma camisa.

Equanto Arthur estava tomando banho, mandei uma mensagem para o Alec dizendo que dormiria na casa de uma amiga e que estaria em casa para o café.

O Peterson logo saí do banheiro e assim que me viro, fico paralisada ao vê-lo apenas com uma toalha na cintura. De repente um calor forgaz irradiou dentro de mim e fiquei completamente sem fala. Ele estava incrívelmente s&xy com o cabelo molhada e seu peitoral exposto.

Arthur: Tira uma foto que dura mais. - Saio de meu transe e levanto meu olhar para o seu.

Bella: O quê? - Um sorriso cínico se forma em seu rosto.

Arthur: Quer que eu pegue mais travesseiros?

Bella: Ah... Não. Esses estão bons. - Eu pigarreio.

Eu o observo enquanto caminha até seu guarda-roupa para pegar um a roupa. Graças aos céus, porque eu já estava quase suando e sentia minhas bochecas queimando.

Arthur: Precisa de mais alguma coisa?

Bella: Não. - Ele se vira já com as roupas em mãos. - Eu vou sair pra você se trocar.

Arthur: Não precisa, eu me troco no banheiro.

Bella: Não tudo bem, eu estou com um pouco de sede mesmo.

Arthur: Tá bem.

Eu caminho apressadamente mais de forma discreta até a porta e desço até cozinha. Bebo pelo menos dois copos de àgua e resolvi enrolar mais alguns minutos para não evitar uma cena constrangedora.

Quando subi para o quarto, Arthur já estava vestido e arrumando a cama. Eu peguei sua camisa emprestada e entrei no banheiro para me trocar.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Já passava das 1h da manhã e eu ainda não conseguia pegar no sono. Meu virei para o outro lado e observo Arthur que também não estava dormindo e mexia em seu celular.

Arthur: Não consegue dormir?

Bella: Não...

Ele desliga seu celular e se vira em minha direção. Seu rosto estava à apenas poucos centímetros do meu e eu só conseguia pensar no beijo que tivemos a algumas horas.

Arthur: Tem alguma coisa que eu possa fazer?

Bella: Pode me responder uma coisa. Você é tão folgado assim para ter uma cama de casal?

Arthur: Bem... Tem outras finalidades. - Seus lábios se curvam em um sorriso malicioso.

Bella: Vou fingir que não ouvi isso. - Eu reviro meus olhos de maneira repreensiva.

Arthur: Que mente poluida, Isabella. - Eu solto uma risada incoêrente.

Bella: Bem, não pode me culpar, eu tenho oito irmãos lembra?

Nossos olhos permanecem fixos um no outro por vários e vários minutos, mas para mim foi como se fossem anos.

Depois de mais ou menos uns cinco minutos, finalmente consegui pegar no sono.
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>> 𝗠𝗮𝗻𝗵ã 𝗮𝗴𝗶𝘁𝗮𝗱𝗮 <<

2. >> 𝗠𝗮𝗻𝗵ã 𝗮𝗴𝗶𝘁𝗮𝗱𝗮 <<
| 07:00 am |

Logo de manhã, acordei com meu despertador natural e quando olhei a percebi que já estava um pouco atrasada para me arrumar.

Levanto apressada e logo me apresso em chamar um táxi. Peguei minhas roupas e calcei meu tênis. Dei uma última olhada em Arthur que ainda dormia profundamente e não pude evitar um meio sorriso de canto.

Passei pela janela de seu quarto que dava direto no jardim e corri para a rua.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Ao chegar em casa, dou de cara com Casey no hall de entrada e não pude evitar de levar um susto.

Bella: Casey. Ainda bem que é você.

Casey: Perdo-me por assusta-la. Seu pai convocou uma reunião na sala de estar. Se eu fosse você colocaria o casaco para que seus irmãos não fassam perguntas sobre sua... nova blusa. - Eu olho para o meu busto e noto que ainda estava com a camisa de Arthur.

Bella: Obrigada, Casey.

Casey: Por nada. - Seus lábios se curvam em um sorriso amigável.

Casey sai de minha vista e vai a procura de algum dos meus irmãos na cozinha. Esse homem era provavelmente a nossa salvação. Estava conosco desde que nos mudamos para Londres e antes disso havia sido criado com os Bass.

Casey era sobrinho da sra. Bass. Sua mãe foi internada no hospício Radley quando ele era criança, desde então foi acolhido por nossa família. Ao completar dezesseis anos, tornou-se uma espécie de guarda-costas ou valete para mim e meus irmãos. Ele era responsável por nossa segurança, mas não deixava de ser um amigo.

Após trocar de blusa rapidamente, adentrei na sala de estar onde meu pai e meu tio já se encontravam, bem quse todos dos meus irmãos. Restava apenas Jeremy.

Bella: Bom dia.

Todos: Bom dia.

Robert: Ainda bem que chegou. Agora só falta...

Jeremy: Bom dia, família.

Jeremy entra na sala com um sorriso enorme em seu rosto. Já havia visto esse sorriso antes várias vezes, só significava uma coisa... Alguém dormiu com a namorada secreta ontem.

Robert: Agora que estão todos aqui, podemos finalmente começar.

Luna: Tudo bem, pai?

Logan: É sobre o irmão de vocês. - Todos nos entreolhamos confusos. - Ah, desculpe. É sobre o Oliver.

Alec: O que tem o Oliver?

Robert: Bem, como sabem, a Scotland Yard estava investigando o caso e, eles ainda vão, mas o caso foi oficialmente transferido para Stavropol.

Fred: Se o crime aconteceu na Inglaterra por que tá sendo transferido pra cá?

Logan: Esse é o tipo de informação que nem vocês podem saber ainda. Robert e eu só temos assesso a esse tipo de informação porque estamos no caso.

Harry: E vocês já tem algum suspeito?

Robert: Ainda não. Precisamos reunir tudo o que a Scotland Yard descobriu com as informaçōes adicionais que temos e tentar montar um panorama. Tem mais uma coisa que precisam saber... Joey pediu que eu falesse disso com vocês pessoalmente, mas... Vamos precisar que prestem depoimento mais uma vez.

Alec: Quando?

Logan: Iremos avisar. Mas ele gostaria de começar pelas últimas pessoas que viram o Oliver com vida. Que no caso são vocês três - O olhar de meu tio recaí sobre Alec, Fred e Harry. - e Jason Bass. Podem ir conosco agora para a delegacia? - Meus três irmãos concordam com a cabeça.

Mickey: Espera aí, os Bass vão ter que prestar depoimento também? Eles não são suspeitos são?

Robert: Isso é tudo o que eu posso dizer... - Meu pai se levanta de sua poltrona e meu tio logo faz o mesmo. - Nos vemos de noite. Tchau, filhos.

Logan: Tchau, garotōes. Tchau, gatinhas.

E os dois simplesmente passam pela porta da sala acompanhados de Alec, Fred e Harry. Nos deixando alí, imersos em perguntas. Só de pensar em ter que descrever tudo o que eu e Max vimos mas uma vez... Me dava calafríos.

Resolvi ignorar meus pensamentos e me apressei em me arrumar para a escola.
3

>> 𝗦𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗮𝘀 <<

3. >> 𝗦𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗮𝘀 <<
— 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘𝐒𝐎𝐍 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 –

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Uma vez na delegacia, meus irmãos e eu fomos guiados para salas de interrogatórios separados.

Haviam três policiais para me interrogarar. Um deles era o capitão Joey Sink. Ele era amigo de meu pai e também fazia parte da máfia. Outro era da Scotland Yard e o outro eu não conhecia.

Polícial (S.T.): Muito bem, Harryson. Pode nos dizer seu nome completo?

Harry: Harryson Adam Eric Hermes Forsythe Pendleton Ceos Odisseu Vakalis Demetrious Thorn Byzantine Skyrim Haddock Leblanc.

Polícial (S.T): Qual sua data de nascimento e quantos anos tem?

Harry: 18 de julho de 1998 às 02:06 da manhã. Tenho dezenove anos.

Joy: Consegue nos contar em detalhes tudo o que se lembra da noite em que seu irmão foi assassinado?

Harry: Era dia 09 de outubro de 2016. Meus irmãos mais velhos e eu estavamos aproveitando os últimos dias na companhia de nossos amigos de infância. Carter, Daphne, Jason, Nathaniel, Alison, Samantha e Charles Bass.

Joy: Eles passaram o verão?

Harry: Não exatamente com a gente. A avó deles ficou doente e eles foram visita-la. Naquele semana em específico, ela havia tido uma piora e os médicos recomendaram que os parentes fossem vê-la.

Polícia (S.Y.): Onde vocês se encontravam na hora do assassinato?

Harry: Quando saímos da faculdade, Oliver foi para casa e Travis teve um encontro com a ex-namorada para descutirem o fim do namoro. Meus outros dois irmãos e eu nos encontramos com Jason e Carter Bass em um bar próximo da universidade. Ficamos lá até receber uma ligação da nossa irmã Isabella dizendo que nossa irmã caçula Max havia encontrado o corpo do Oliver na banheira.

Polícial (S.Y.): Você chegou a ver o corpo?

Harry: Não. Quando cheguei a polícia já havia o retirado da casa. Não foi necessário um outro reconhecimento além do que a minha irmã já havia feito...

Polícia (S.Y.): Seus irmãos demonstravam algum comportamento... diferente?

Seu tom acído e seu olhar aguçado já me fazia desconfiar, agora eu tinha certeza. Olhei para o capitão Joy e percebi seu olhar levemente e discretamente preocupado. O outro polícia anotava tudo o que eu dizia, provavelmente para usar em um tribunal. Naquele exato momento eu soube... Eu e meus irmãos éramos os suspeitos.

Devia tomar muito cuidado com minhas palavras e meu comportamento daqui pra frente. Por isso decidi permanecer neytro e responder a pergunta.

Harry: Além da comoção pela minha entrada na universidade, não. - Os três homens se entreolham antes de voltarem a atenção para mim novamente.

Joy: Muito bem, Harry. Pode ir agora. Chamaremos você caso seja necessário. Obrigado.

Harry: Por nada.

Ao me levantar da cadeira, ando calmamente até a porta e a abro com naturalidade. Seria observado em cada passo que desse a partir de agora. O que eu poderia fazer? Ouço uma notificação em meu celular e assim que o pego para ver de quem se tratava, era de um número bloqueado.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

D/C: O Sherlock Holmes quer brincar?

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Franzi o senho de forma confusa e olhei em volta. Tudo o que vi foram políciais andando de um lado para o outro. Som de telefones, impressoras e teclados.

Decidi então ignorar aquela mensagem e fui aguardar meus irmãos para irmos para a aula.
4

>> "𝗧𝗶𝘃𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼..." <<

4. >> "𝗧𝗶𝘃𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼..." <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

Assim que cheguei na escola, fui acompanhada por Max até nossos armários que ficavam um do lado do outro. Estava pegando meus livros enquanto minha irmã me observava em silêncio, mas de forma analítica.

Bella: O que foi?

Max: Seu olhos estão um pouco profundos, mas tem um brilho diferente. Seu cabelo não foi muito bem penteado e suas bochechas ficam rosadas todas as vezes que alguém fala o nome Arthur. Dormiu na casa dele ontem, não foi?

Bella: Ah... - Eu gaguejo enquanto tento pensar em uma desculpa.

Max: E ainda tá gaguejando. Reza pro Alec não descobrir... Então, rolou alguma coisa?

Bella: Nós tivemos um... Momento. Apenas isso. - Ela dá de ombros.

Observo Layla, Luna, Maria e Ruby aproximarem-se de nós. Ambas estavam entretidas em um conversa, mas pararam assim que nos viram e nos comprimentaram.

Ruby: Oi, meninas.

Bella e Max: Oi.

Maria: Então, já que vocês são novas, eu posso fazer uma lista de viaves ficantes ou futuros namoradas para vocês três. - Max, Luna e eu nos entreolhamos com as sombrancelhas levemente arqueadas.

Luna: Agradecemos a sua... Gentileza. Mas nemhuma de nós está a procura de um namorado ou ficante agora.

Max: Além disso, você já conheceu nossos irmãos? Aqueles dalí assustutam qualquer um.

Após fechar meu escaninho, seguimos juntas para a aula de geometria.
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>> 𝗢 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼 <<

5. >> 𝗢 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Durante o intervalo, estavámos eu, Max, Layla, Maria, Ruby, Vitor, Chris e Arthur reunidos no campo enquanto as líderes de torcida ensaiavam. Meus outros irmãos ainda estavam na cantina comprando o almoço.

Layla: Que horas vai ser a festa hoje?

Chris: 20:00 horas.

Ruby: E lá vem problema...

Todos nos viramos e observamos um garoto moreno de cabelos castanhos e olhos ambâr atravessar o campo em nossa direção.

Jasper: Fiquem londe da Caytlin. Se chegarem perto dela de novo eu acabo com todos vocês.

Maria: O corn*, se manca. Ele só foi atrás de você porque foi expulsa da gangue.

Jasper: A conversa ainda não chegou em você, Coulthy?

Layla: Lembre-se sempre, Jasper, de que somos uma equipe. E além disso, mande a sua namoradinha vir bater de frente comigo ao invés de mandar recado.

Chris: É melhor dar o fora, Cooper. Ou quer levar uma surra?

Arthur: Gente, da pra parar? Ele tem razão.

Todos: O quê?

Jasper: Já estão avisados.

Layla: Você também.

O garoto que eu desconheço mas agora sei que se chama Jasper se afasta calmamente, mas não antes de lançar um olhar fulminante para minha irmã que retribui.

Maria: Se explique. - Ela declara diante do Peterson.

Arthur: Gente, eu não quis dizer que ele tá certo sobre tudo, só que realmente fomos muito duros com a Caytlin.

Ruby: Tá defendendo ela?

Arthur: Eu não tô defendendo ela. Nem quero que ela volte. Só acho que passamos do limite em dar uma festa quando dois dos nossos foram mortos e ainda expulsarmos alguém que só apontou o nosso erro.

Chris: Mas eu não vou pedir desculpas pra ela.

Arthur: É o certo a se fazer. - Chris revira os olhos por saber que o amigo está certo.

Bella: Mas não vão apenas admitir que estão errados, também vão prometer serem mais compreensíveis e que nunca mais farão algo do tipo. - Chris e Arthur se entreolham.

Arthur: Tá.

Não pude evitar um sorriso e o puxei para um beijo. Foi um beijo rápido mas assim que nos separamos, todos estavam nos encarando boquiabertos.

Ruby: Acho que eu perdi alguma coisa.

Arthur: Sem comentários.

Maria: Perfeito. Já bastasse ter que segurar vela para esses dois, - Maria olha de forma debochada para Vitor e Layla. - ainda tem o Arthur e a Bella.

Chris: Eu não vou segurar por muito tempo.

Chris lança uma piscadela para uma líder de torcida que estava treinando mas que não tirava os olhos dele.

Vitor: Tem alguém aqui que você não tenha deflorado?

Chris: Cala a boca.
6

>> "𝗘𝘀𝘁𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗳𝗲𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀..." <<

6. >> "𝗘𝘀𝘁𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗳𝗲𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀..." <<
— 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘𝐒𝐎𝐍 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 12:20 pm |

Durante o almoço, resolvi ir até a biblioteca do campus para fazer algo que meu irmão Alec provavelmente voaria no meu pescoço se soubesse.

Max me ensinou alguns anos atrás a hakear coisas, inclusive até entrar no banco de dados da polícia. Essa com certeza era uma situação extrema que exigia medidas extremas.

Sentei-me em um mesa bem afastada de todos e então abri meu laptop e começei minha mágica. Levei alguns minutos até consegiir entrar no banco de dados da polícia de Stravopol, mas no final deu certo.

Pesquisei sobre o caso de nome "Oliver Leblanc" e... bingo. Lá estava ele. Havia acabdo de ser transferido de Londres e já continha um relatório completo. Haviam mais de trinta páginas que eu pacientimente começei a ler todas.

As primeiras páginas retratavam apenas a cena do crime, as míseras evidências e os depoimentos. Até que finalmente cheguei na página de teorias e suspeitos. Eu estava certo. Meus irmãos e eu éramos os principais suspeitos.

"A Scotland Yard está trabalhando com a teória de que o assassinato foi premeditado pelos irmãos da vítima. Na ocasião, a meia-irmã do requerido, Layla Leblanc, teria orquestrado o assassinato em conjunto aos irmãos Alexander, Frederick, Travis, Harryson, Lumina, Gregory, Jeremy, Michelangelo, Isabella e Maxine. Foi encontrado veneno no sistema imunólogico da vítima e não há sinal de luta no corpo. Os quatro mais velhos, Alexander, Frederick, Travis e Harryson, teriam orquestrado o atentado em conjunto com a meia-irmã, enquanto os seis mais novos, Lumina, Gregory, Jeremy, Michelangelo, Isabella e Maxine executaram. Estamos trabalhando com a hipotese de que as gêmeas foram as responsáveis por cortar a garganta do irmão e ainda terem esquartejado seu corpo com algo cortante como uma serra elétrica. Um estudo realizado durante os depoimentos e uma analíse piscológica revelou que todos os onze jovens possuem um grau de genialidade, em espacial ao quarto filho e a filha mais nova, Harryson e Maxine."

"O Departamento de polícia de Stravopol está trabalhando com a hipotese de que os sete irmãos da família Bass Carter, Daphne, Jason, Nathaniel, Alison, Samantha e Charles foram os responsáveis por executar e orquestrar o assassinato. O motivo teria sido uma discussão entre o rapaz Jason e a vítima momentos antes do assassinato. Os outros então teriam seguido Oliver até sua casa e lá o matado."

Eu li o arquivo por inteiro e só o que consegui pensar foi: estamos muito ferrados.

Apsguei todos os meus rastros e desliguei o laptop. Olhei para todos ao meu redor e quase que imediatamente consegui me lembrar da pertubadora mensagem que recebi mais cedo.

Eu sabia que as duas hipoteses da polícia estavam erradas, os Bass eram tão inocêntes quanto eu e meus irmãos. Então, qual a probabilidade daquela mensagem ter sido enviada pela mesma pessoa que matou o Oliver?

Permiti que minha imaginação fosse além e ainda pensei na possibilidade de termos um traidor em nosso meio realmente e essa pessoa de alguma forma matou meu irmão e agora quer me atormentar.

A única coisa que eu sei, é que meus irmãos precisavam saber disso. Todos eles.
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>> 𝗔𝗷𝘂𝗱𝗮 <<

7. >> 𝗔𝗷𝘂𝗱𝗮 <<
— 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘𝐒𝐎𝐍 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 02:05 pm |

Assim que minha aula acabou, saí da Hollis e fui até a escola buscar meus irmãos.

Assim que entro no prédio, vejo a Layla com uma de suas amigas. Acho que o nome dela era Maria.

Layla: Oi, mano.

Harry: Oi. - A garota de cabelos castanhos fecha o armário e me lança um sorriso gentil.

Maria: Oi.

Harry: Você é a Maria, certo?

Maria: Sim. E você é o meio-irmão mais velho da Layla.

Harry: Pode me chamar de Harry. - Eu volto minha atenção para minha irmã. - Cadê os quadrigêmeos?

Layla: Já estão vindo. Estão presos na aula de biologia. Aquele homem não para de falar.

Maria: Não sei como ele não fica com a garganta seca. - As duas riem e minha irmã olha para mim um pouco preocupada.

Layla: Tudo bem, irmão?

Harry: Tudo. Eu só... - Evitei falar sobre a questão com a polícia pela presença de Maria. - Preciso conversar com você quando chegarmos em casa.

Layla: É sobre... Aquele assunto que começa com a letra "O"? - Eu concordo com a cabeça. - O que aconteceu?

Harry: Basicamente, estamos em cana.

Layla: O quê? Eu também? - Eu concordo mais uma vez com a cabeça. - Mas eu nem tava lá.

Maria: Gente... E eu pensava que eu fosse um imã para problemas. - A Coulthy nos olha entretida, mesmo sem fazer ideia do que estamos falando.

Layla: Maria, sua mãe por acaso não tá trabalhando em um caso grande, está?

Maria: Na verdade... Hoje de manhã eu e Arthur a ouvimos comentando algo a respeito. Tudo o que eu sei é que um caso muito velado que aconteceu com uma família rica. Por quê?

Harry: Só por curiosidade, sua mãe trabalha com o quê?

Maria: Ela é promotora e meu padrasto é advogado. - Layla e eu nos entreolhamos instantaneamente.

Layla: Ela pode ser a solução para o nosso problema.

Harry: É... E a criação de outro se nossos pais descobrirem que contamos.

Maria: Eu posso saber do que estão falando?

Layla: Maria, se eu te entregar uma pasta com informaçōes do caso da sua mãe, você consegue dar uma olhada nos arquivos dela?

Harry: Lógico, não precisa fazer isso se não quiser. E isso é tudo o que podemos te contar.

Maria: Ai depende... O que eu ganho em troca se é algo tão arriscado?

Harry: Nós ficamos te devendo um favor. Podemos deixar assim?

Maria: Fechado. Eu topo.

Eu retiro a pasta com as copias de todos os doculmentos que consegui rastrear pelo computador e entrego para a garota à minha frente.

Meus quatro irmãos mais novos aparecem e se juntam à nós. Nos despedimos de Maria e seguimos caminho até em casa.
8

>> 𝗨𝗺𝗮 𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗮 <<

8. >> 𝗨𝗺𝗮 𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗮 <<
— 𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐒 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 02:30 pm |

Após a faculdade, saí do campus e fui direto para o Jitter's, a lanchonete da família Hofferson.

Assim que abro a porta do estabelecimento, ouço o tinlintar do sino logo acima da minha cabeça. Logo de cara já avisto a Hofferson loia servindo algumas mesas e a Hofferson mais nova no caixa.

Me aproximo do balcão e comprimento Ruby com sorriso gentil. Assim que me sento em uma das banquetas, Courtney passa por mim com uma bandeija nas mãos.

Courtney: Oi.

Travis: Oi.

Courtney: Pode esperar só mais uns cinco minutos?

Travis: Claro.

Eu a observo caminhar até a cozinha e deixar uma lista de pedidos. A mais nova aproxima-se de mim, ainda do outro lado do balcão e me olha com um olhar que eu conheço bem... O típico olhar de um irmão mais novo querendo provocar o mais velho.

Ruby: Então, o que vai querer? Quer dizer, além da minha irmã?

Ao contrário de Ruby eu consegui conter uma risada, enquanto Courtney fuzilava a irmã com o olhar.

Travis: Só um café tá bom.

Assim que Courtney terminou seu serviço, nos sentamos em uma mesa um pouco mais afastada para termos sossego.

Travis: Então, já leu Odisseia?

Courtney: Na verdade, não. Miotologia grega não é o meu forte. E você?

Travis: Na verdade já. Era o meu poema favorito quando eu era criança.

Courtney: Você gosta de leitura? - A loira me observa com o cenho franzido.

Travis: Eu sei que pode parecer um choque que um playboy como eu goste de alguma coisa um pouco mais... Intelectual, mas eu diria que sim, eu gosto muito de artes. - Courtney parecia surpresa e até mesmo chocada com a minha revelação. - O quê? Não era o que você esperava?

Courtney: Na verdade, não. Você e os seus irmãos tem uma baita fama de libertinagem.

Travis: Não acredite em tudo o que lê. Olha, que tal começarmos do começo? Prazer, meu nome é Travis Leblanc. - Eu estendo minha mão e ela a aperta.

Courtney: Courtney Hofferson. E... me desculpa pelo modo como eu agi ontem. E também pela minha irmã.

Travis: Acredite, você não sabe o que é ter irmão mais novo irritante até que sua mãe tenha gêmeos. - Ela solta uma risada entretida com a minha confissão.

O resto a tarde foi tranquila. Courtney e eu passamos a nos dar bem e eu ainda descobri que ela além de bonita tem senso de humor. Cada vez eu parecia ficar mais fascinado com ela...
9

>> "𝙎𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙫𝙤𝙪 𝙖𝙢𝙖𝙧..." <<

9. >> "𝙎𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙫𝙤𝙪 𝙖𝙢𝙖𝙧..." <<
— 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘𝐒𝐎𝐍 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

(A casa acima é a mansão que os Leblanc usam como sede para encontros da máfia)

Já eram quase 18:00 da noite e logo após a universidade, fui ao encontro de minha mãe na sede Leblanc, juntamente a meu irmão Fred.

Todos encontravam-se empolvorosos por conta dos assassintos cometidos contra os centinelas dos Bass. A teoria de que havia um traidor em nosso meio se espalhou como praga. Meus pais então como os líderes deveriam acalmar a situação para poderem lidar com isso.

Maryse: Muito bem. Agora só precisamos mandar um recado aos Petrov. Pode fazer isso? - Os olhos azuis de minha mãe que antes estavam fixos em uma pilha de arquivos agora fitavam meu rosto.

Harry: Claro.

Peguei o papel de cartas e começei a escrever uma carta destinada a família Petrov. Após assinar com o celo da família Leblanc, entreguei em mãos ao Casey que se apressou em envia-la.

Não pude deixar de observar minha mãe que apesar de disfarçar bem, estava nervosa com toda essa situação. Me perguntava tudo o que se passava na cabeça dela com tudo o que estava acontecendo.

Minha mãe certamente era pessoa mais forte que eu conhecia. Eu nunca a vi em meus dezenove anos de vida abaixar a guarda ou demonstrar estar com medo ou nervosa. Isso até dia 06 de dezembro de 2016.

Maryse Haddock é o tipo de pessoa que está sempre pronta para qualquer coisa. Quando meu irmão morreu, acho que ela não estava preparada. Nunca me esquecerei da noite em que a vi chorando horrores por seu filho morto.

Aquilo me mostrou que meus pais não as rochas que eu pensava que eram. Eles ficaram tão destruidos quanto eu e meus irmãos. Dizem que perder um filho ou um irmão é como perder uma parte de si. Bem, eles não estão errados.

Eu me perguntava o que dava forças a eles para continuarem mantebdo essa pose de alfas na frente de todos. Meus pais foram guiados pelo amor durante anos, seria essa a resposta?

Harry: Mãe?

Maryse: Hum? - Ela murmurou enquanto assinava alguns papéis.

Harry: Eu posso fazer uma pergunta?

Maryse: É claro.

Harry: Por que você e papai se separaram? - Minha mãe desvia a atenção de seus inúmeros papéis e olha em minha direção.

Maryse: Por que essa pergunta agora?

Harry: Eu só... Não me lembro o motivo. - Mamãe solta um suspiro.

Maryse: Seu pai e eu éramos melhores amigos desde crianças. Até que nossos pais nos prometeram em casamento quando eu debutei. Eu não gostei nem um pouco daquilo e ele também não. Tentamos fugir daquela situação mas não deu muito certo. Nos aproximamos e acabamos nos apaixonando. Mas do que isso... Seu pai foi o meu primeiro amor e eu o dele. Eu não mudaria um único dia do que vivemos juntos. Nos casamos aos vinte anos. Logo seus irmãos mais velhos nasceram. Mas... Quando eu tinha dezessete, meu irmão caçula morreu. Isso afetou a minha família de uma forma sem precedentes. Dois anos depois, seu tio Jayden morreu. Cerca de três anos após o nosso casamento, foi a vez de Alex e Aiden. Naquele mesmo ano, alguns meses depois, o meu irmão Mitchell também morreu. Meu irmão Michael não aguentou aquilo, então, simplesmente foi embora e se casou com uma garota chamada Clara. No ano em que você nasceu, o Jacob também morreu. Aquilo foi demais pra nós dois. - Seus olhos agora fitavam o fogo que queimava na lareira. - Nos amamos imensamente mas, quando tivemos que enfrentar nossas próprias batalhas, tudo mudou. A pressão que nossos pais impuseram sobre nós nos fez perceber que aquele casamento não era mais sobre mim e ele, era sobre como as pesssoas nos veriam em meio a tantas tragédias. Decidimos então nos separar, pelo menos fisicamente. Ainda estariamos casados no papel e aos olhos da igreja, mas optamos por viver vidas separadas. Eu o liberei para se envolver com outras mulheres, se quisesse, e foi ai que ele e Melissa se aproximaram. Eu não o culpei naquela época e nem o culpo agora por ter se envolvido com a Melissa e ainda a ter engravidado. Os dois estavam de luto e decidiram descontar na bebida. Uma noite que eles mal se recordam resultou na sua irmã. Melissa se mudou com os pais para Moscou e nunca contou para mim ou Robert que estava grávida. Naquele mesmo ano, o Concelho estava praticamente exigindo que tivessemos uma herdeira, já que éramos a única máfia que não conseguia gerar uma garota a duas gerações. Luna e Greg então nasceram. Nos reaproximamos novamente e cerca de um ano e meio depois, os quadrigêmeos nasceram. Mas, quando a Melissa voltou com a Layla e nos contou a verdade, foi aí que a ficha caiu. Aquile casamento já não era mais baseado no amor que sentiamos um pelo outro. Era sobre os nossos filhos e a pressão que todos colocaram sobre nossos ombros.

Harry: E o que vocês fizeram? - Seus olhos encontram os meus novamente e um leve sorriso formou-se no canto de sua boca.

Maryse: Dissemos aos nossos pais: "Que se dane". Anulamos nosso casamento e eu o liberei para se casar com a Melissa, já que eu era a única a declarar que os dois estavam apixonados. Não me entenda mal, eu realmente amei o seu pai e sempre vou amar. Nada vai mudar isso. Mas, a nossa história me mostrou que nem sempre o nosso primeiro amor é o para sempre. Melissa também amou o Jacob com todas as forças. Eles mereciam ter essa chance novamente.

Harry: Mas... A senhora nunca pensou em se casar de novo?

Maryse: Eu senti que ter você e os seus irmãos na minha vida já era o bastante. - Minha mãe puga suavemente em minha mão e curva-se ligeiramente em minha direção. - Eu realmente espero que algum dia você possa sentir o que eu senti. E qualquer garota que se case com você será uma mulher de muita sorte.

Harry: Obrigado, mãe.

Maryse: Agora, pode me passar o relatório dos Bass. - Concordei com a cabeça e lhe entreguei a pasta.

Não comentamos mais a respeito de outros assuntos que não fossem sobre relatórios e famílias preocupadas da máfia. Minha mãe não percebeu, mas essa foi a primeira vez em que ela se abriu de verdade pra mim. Talvez a morte de Oliver a tenha deixada um pouco mais sucetível e aberta a sentimentos.

A história que ela me contou, só abriu mais a minha mente para perguntas. Se meus tios foram mortos anos atrás e o Oliver foi morto agora, será possível que fosse a mesma pessoa?

Meus pais não comentam nada a respeito da morte dos irmãos. Eu nem mesmo ao certo sei como aconteceu. Só o que eu sei, é que foram assassinados. Mas, meu avô disse que eles morreram lutando. A pergunta que não quer calar é: lutando contra o quê?
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>> 𝗔 𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮 <<

10. >> 𝗔 𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮 <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 09:00 pm |

Assim que eu e meus irmãos chegamos na festa, Layla nos guiou até um sofá onde fomos recebidos por Vitor.

Layla: Oi, gatinho.

Vitor: Oi. - Os dois trocam um beijo rápido pois são interrompidos pelo pigarro de meus irmãos.

Layla: Vitor, esses são meus dois meio-irmãos mais velhos, Alec e Fred. Meninos, esse é meu namorado Vitor.

Vitor: Oi. - Vitor estende sua mão e comprimenta os dois.

Fred: E aí.

Alec: Prazer.

Todos com execeção de Alec, Fred e Travis sentam-se nos sofás confortaveis. Provavelmente iriam beber ou flertar com alguém.

Fred: Se precisarem da gente, estamos no bar.

Observamos os três iriem em direção ao bar para pegar uma bebida. Harry logo sai também após receber uma mensagem em seu celular. Enquanto ele saí, Ruby chega e se aproxima de nós.

Ruby: Olá, meus amigos. Quem tá afim de dançar?

Greg: Eu topo. Alguém mais? Luna?

Luna: Na verdade, eu tenho que encontrar uma pessoa. Com licença.

Luna se levanta e caminha até um canto da festa que eu logo a perco de vista por conta da multidão. Jeremy e Mickey aceitam o convite de Ruby e os quatro se dirigem até a pista de dança, ficando apenas eu, Max, Layla e Vitor.

Estava distraída observando a multidão dançando despreocupada e outros se agarrando em diversos cantos do local, até Vitor chamar a minha atenção.

Vitor: Meninas, precisamos ficar de olho no Arthur e no Chris.

Bella: Por quê?

Vitor: Bom, o nosso maior suspeito de ter matado os dois garotos é o líder de uma gangue rival a nossa, o nome dele é Jasper. Alguém me avisou que ele talvez aparessesse aqui hoje.

Bella: E qual é o problema?

Layla: Chris e Arthur são muito vingativos. Se eles desconfiam do Jasper e derem de cara com ele... Eles não vai pensar muito antes de fazerem alguma bobagem.

Vitor: Mas talvez estejamos nos precipitando demais. O Jasper não gosta muito de festas. Ele e a gangue estão sempre por aí com as motos barulhentas deles. Talvez o cara só queira vir para aproveitar a festa.

Layla: Não sei... Alguma coisa me diz que ele não vai vir aqui só pra isso.

Vitor e Layla se olham profundamente e logo começam a se beijar. Max e eu nos entreolhamos enjoadas com a pegação deles e nos voltamos para a multidão de adolescentes e universitários. Até que eu vejo Chris e Arthur aproximarem-se de nós.

Arthur senta ao meu lado e logo envolve seu braço em torno do meu pescoço. Seu rosto curva-se em um imenso sorriso e logo diz alguma coisa.

Arthur: Oi.

Bella: Oi. - Eu retribuo seu sorriso.

Ouço um pigarro e assim que olho para o lado, vejo Chris e Max que estavam sentados no sofá central, nos encarando. Assim como Layla e Vitor que já estavam deitados um sobre o outro quase tran$ando, Arthur e eu havíamos nos esquecido deles.

Arthur: E aí, Max.

Bella: Oi, Chris. - Os dois nos respondem e depois começam a conversar entre si.

Arthur: Hoje eu não quero que você saia de perto de mim.

Bella: Por quê?

Arthur: Porque você tá linda. - Eu não pude evitar um sorriso.

Max: Aí, pombinhos. - Arthur e eu voltamos nossa atenção para a dupla ao nosso lado. - Sem querer chata, mas e quanto ao tal de Jasper?

Arthur: Não se preocupem, Chris e eu já cuidamos de tudo.

Bella: O que quer dizer com isso.

Chris: Olha em volta.

Max e eu nos entreolhamos e assim que avisto dois garotos da gangue, observo uma arma presa na cintura de um deles.

Bella: Eles estão armados?

Chris: Relaxa. Eles não vão fazer nada a não ser que seja necessário. É só por segurança.

Eu olho para minha irmã e percebo seu olhar distante. Ela estava observando um garoto que parecia ligeiramente com o Oliver. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela se adianta.

Max: Tem alguma coisa aqui mais forte do que cerveja? - Ela pergunta ao Carson.

Chris: Tem Vodka. Se você aguentar...

Max: Ah, querido.

Os dois se levantam e vão até o bar. Assim que eles saem, Arthur olha para mim e logo curva seu rosto em direção ao meu, me beijando logo em seguida.

Céus! Esse parecia ainda melhor do que o outro...
11

>> 𝗜𝗻𝘁𝗿𝗶𝗴𝗮 <<

11. >> 𝗜𝗻𝘁𝗿𝗶𝗴𝗮 <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 10:20 pm |

Após ser perseguido e assediado diversas vezes durante a festa por várias garotas diferentes, resolvi ir para o lado de fora e respirar um pouco de ar fresco.

Assim que passo pela entrada da casa, sinto a brisa fresca do final do outono em meus cabelos. Finalmente! Um pouco de paz e tranquilidade...

Pelo menos foi o que eu pensei até ouvir alguém chamando por meu nome.

D/C 1: Leblanc! - Ao desviar meu olhar para o lado, vejo três garotos que também fazem parte da máfia, chamando minha atenção para que me junte à eles. - Te devo uma bebida.

Alec: Por quê?

D/C 1: Com você sendo o solteiro mais cobiçado da cidade não precisamos nos preocuopar com as jovens sedentas por um namorado ou noivo.

Alec: Aproveitem enquanto podem. Logo também irão se render a esse lenga-lenga ridículo de casamento. Acompanhando cada garota solteira da cidade, até não enxergarem mais.

D/C 2: E há diferença entre elas? Escolha a menos sensuravél e faça o que esperam de você.

Alec: Podem achar arrogante, mas se vou me casar, a moça em questão deve ter mais do que beleza a seu favor.

D/C 3: Não me diga que está procurando um amor?

Alec: Amor é a última coisa que eu quero. Mas, para os meus filhos serem perfeitos, a mãe deve ser impecável. Rosto aprazível, inteligência, modos à altura de uma Leblanc. Não deveria ser tão díficil. Mas as garotas tanto de Londres quanto de Stavropol decepcionam em tudo.

D/C 2: Você quer a melhor.

D/C 1: Sala de fumantes?

Alec: Não, obrigado. Tenho que me encontrar com meus irmãos.

Os três rapazes voltam para dentro da festa onde encontram-se com outras pessoas para fumarem seus cigarros.

Planejava também retornar neste momento e verificar como meus irmãos estavam, até ouvir um ruído próximo.

Alec: Tem alguém aí? - Não obtive resposta. - Eu ouvi... - Ao me virar, dou de cara com a garota da floresta. - Você.

Kate: Me desculpe. Não queria interromper.

Alec: Não me disse o seu nome. Fiquei pensando se a encontraria de novo.

Kate: Para avaliar se eu sou esperta ou educada o bastante?

Alec: Estava bisbilhotando?

Kate: Nem precisei. Proclamou suas exigências alto o bastante para a festa inteira ouvir.

Alec: Tem algum problema com isso?

Kate: Tenho problema com qualquer um que veja mulheres como propriedade e objeto de procriação. - Seus olhos irriadiavam raiva e seu tom de voz estava mais elevado.

Alec: Não era para...

A garota de cabelos e olhos castanhos penetrantes dá um passo para frente, diminuindo a distância entre nós dois, ao mesmo tempo em que sem modos algum, me corta no meio da minha fala.

Kate: Alexander Leblanc, certo? Quando achar esse modelo de virtude, o que o faz pensar que ela o aceitaria? As jovens de Stavropol são conquistadas tão facilmente por um sorriso bonito e nada mais.

Alec: Então acha meu sorriso bonito? - Meus lábios curvam-se em um presunçoso sorriso de canto.

Kate: Acho que você é muito arrogante. Seu caráter deixa tanto a desejar quanto a sua equitação. Eu lhe desejo boa noite.

Então, com um último olhar cerrado, a garota passa por mim e entra na festa.

Só podia imaginar como eu devia estar patético plantado alí na frente daquela casa enquanto tentava raciocinar o que havia acabado de acontecer. Foi por isso que decidi entrar novamente e procurar por um de meus irmãos.
12

>> 𝗔𝗺𝗶𝘇𝗮𝗱𝗲 <<

12. >> 𝗔𝗺𝗶𝘇𝗮𝗱𝗲 <<
— 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘𝐒𝐎𝐍 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 10:40 pm |

Em determinado momento da festa, quando estava com Fred e Travis no balcão bebendo, apesar de ainda não ter idade para isso, avistei Maria um pouco mais afastada de onde estávamos. Ela faz um gesto com a mão para que eu a seguisse, e assim que me despeço de meus companheiros, eu o faço.

Maria: Oi.

Harry: Oi.

Maria: Vem cá. - Sua mão segura de forma delicada em meu punho e me guia até um sofá mais afastado da multidão. - Eu consegui.

Harry: Sério? - Eu pergunto um pouco surpreso.

Maria: Hurrum. E você e sua irmã esqueceram de mencionar um pequeno detalhe sobre o caso... Que é um caso de homícidio! - Eu olho de forma abrupta para um casal que acaba de passar por nós e me aproximo mais de seu rosto.

Harry: Fala baixo! Ninguém pode saber disso. - Seu olhar pondera por mim com algo que imaginava que iria acontecer... Pena.

Maria: Ele era seu irmão, né? Eu... Sinto muito.

Harry: O que você conseguiu?

Maria: Eles ainda estão juntando todas as informaçōes e evidências, mas... Tem sim alguns suspeitos. Carter, Daphne, Jason, Nate, Alison, Sam e Chuck Bass.

Harry: Os irmãos Bass?

Maria: Estavam com vocês durante o verão, daria tempo suficiente para arquitetar e efetivar o plano. - Eu solto um longo suspiro e encosto minha coluna no sofá. - Olha, eu sei que é complicado... Ele era seu irmão e morreu de forma brutal, mas... A Layla é uma das minhas melhores amigas e eu tenho gostado muito dos seus outros irmãos, por isso eu quero ajudar.

Harry: Como?

Maria: Bom... Layla disse que você é inteligente e eu tenho aspirância a jornalismo. Podemos investigar esse caso juntos. Seu pai está dentro do caso assim como a minha mãe, podemos descobrir tudo de primeira mão.

Harry: Olha... Até que essa ideia não é ruim. - Eu olho em seus olhos castanhos que para a minha surpresa transmitiam confiança. - Meus pais me matariam por isso, mas... Eu topo.

Maria: Perfeito. Quando começamos?

Harry: Amahã depois das aulas. Pode ser? - Ela concorda com a cabeça.

Ainda estava com um pé atrás em tudo isso, mas algo em mim dizia que eu podia confiar nela... Layla confiava, então decidi que confiaria também.
13

>> 𝗔𝘀 𝗶𝗿𝗺ã𝘀 𝗛𝗼𝗳𝗳𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 <<

13. >> 𝗔𝘀 𝗶𝗿𝗺ã𝘀 𝗛𝗼𝗳𝗳𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 11:15 pm |

Após a minha calorosa discussão com a famigerada garota descinhecida da floresta, voltei para dentro da festa e logo busquei por uma bebida.

Estava com Fred e Travis no sofá em que Layla e Vitor estavam se agarrando antes de chegarmos. Oa dois simplesmente não tinham olhos para mais ninguém além um do outro, enquanto eu e meus irmãos observavamos atentos a multidão.

Fred: Não sei não, maninho. Ela é bonita nas não consegue nem formular uma frase.

Travis: Desde quando você liga pra isso? - Travis franze o senho enquanto Fred dá de ombros e continua bebericando sua bebida. - Oi.

O rosto de meu irmão curvase em um imenso sorriso e, assim que me viro, vejo a Lydia se aproximando com uma garota loira.

Courtney: Oi. - A garota loira sorri de volta enquanto Fred e eu apenas nos entreolhamos.

Travis: Ah, Courtney, esses são meus irmãos, Alec e Fred.

Alec e Fred: Oi.

Courtney: É um prazer conhece-los. Essa daqui é minha prima, Lydia Branwell.

Alec: Nós já nos conhecemos.

Fred: Conhecemos é? - Fred assim como Travis estava confuso pois os dois ainda não haviam conhecido a Lydia.

Lydia: Eu sou a representante do meu pai, Henry Branwell. Ele tem... Laços com a empresa do seu pai.

Alec: Você já viu aquele... - Eu olho para Courtney que visivelmente não sabe de nada sobre a máfia. - Acordo?

Lydia: Ah, sim... Já saiu.

Travis: Courtney? Podemos fazer o trabalho amanhã na sua casa? Eu sei que havia sugerido a minha, mas ela vai estar ocupada.

Courtney: Claro. Eu só tenho que avisar a minha irmã. Ah! Falando nela.

Quando deu conta de mim, já estava cara a cara novamente com a famosa garota da floresta que eu ainda não sei o nome.

Lydia: Essa é...

Alec: Sua prima. - Os olhos castanhos da garota ainda permaneciam fixos nos meus.

Kate: Kate Hofferson.

Lydia: Ah, Kate... Esqueci de te avisar. Amanhã eu tenho que resolver alguns assuntos com o Alec. - Os olhos da Hofferson mais velha deslizam no mesmo momento para sua irmã e sua prima.

Kate: Podem vir aqui um momento?

Ela puxa as duas e se afastam, mas antes de saírem, a mais velha me lança um olhar fulminante. Meus irmãos estavam mais confusos do que antes ao meu lado.

Travis: Vocês dois... Já conhecem?

Alec: Aquela dalí é a garota da floresta.

Meus irmãos não disseram mais nada e continuaram bebendo suas cervejas, enquanto eu estava imerso em meus pensamentos. É sério? A garota que eu conheci naquela floresta é prima da minha irmã e, pior ainda, a prima dela está trabalhando comigo.
14

>> 𝗔𝘀 𝗿𝗲𝗴𝗿𝗮𝘀 <<

14. >> 𝗔𝘀 𝗿𝗲𝗴𝗿𝗮𝘀 <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —

| 11:38 pm |

Em determinado momento, Arthur saiu do sofá e foi se encontrar com outros dois garotos da gangue. Fiquei sozinha bebendo enquanto Layla e Vitor estavam apenas nos amassos naquele sofá.

Comecei a ficar enjoada vendo aquela cena então resolvi me levantar e andar. Encontrei com alguns Serpentes e conversei com eles durante um tempo até ficar com sede. Decidi então ir até o bar.

Após pedir minha bebida, permaneci sentada na banqueta de frente para o barman que estava limpando os copos. Ouço passos se aproximando e assim que olho para o meu lado, vejo Jasper.

Jasper: Então você é a queridinha do Peterson.

Bella: Então foi você que matou aqueles dois garotos? - Seu rosto não demontrava um pingo de emoção e ele permanecia neutro. - E o que quer dizer com "queridinha"?

Jasper: Ah, então você não sabe? A gangue do Chris tem certas regras de iniciação, que diz que todo novato tem que matar ou ferir alguém de uma gangue rival.

Bella: Foi por isso então que você matou aqueles dois garotos?

Jasper: Não. A minha gangue tem regras diferentes. A questão é... Eu faço de tudo por aqueles que me são leais. Até será que o Peterson estaria disposto a ir por você?

Eu olho para sua cintura e vejo um objeto metálico. Não precisaria see um gênio para saber que aquilo era uma arma. Antes que algum de nós dois pudesse fazer ou dizer qualquer outra coisa, sinto uma mão encostar em meu braço.

Chris: Bella! Até que enfim te encontrei. Pode vir aqui?

Antes mesmo que eu respondesse, Chris me puxa pelo braço e me leva para bem longe de Jasper. Eu me solto abruptamente assim que noa afastamos da multidão.

Bella: Ficou maluco?

Chris: Eu? É você quem estava conversando com o perigo.

Bella: Pra sua informação, ele nem é tão ameaçador assim.

Chris: Ah, não? Só a arma dele que é, né? Eu não vou nem me atrever a discutir com você porque eu sei como vocês Leblanc são cabeça dura, mas eu preciso saber, o que foi que ele te falou? Ele te ameaçou?

Bella: Não. Tudo o que ele fez foi me contar a verdade. Algo que vocês parecem ser incapazes de fazer.

Chris: Do que tá falando?

Bella: As regras... É verdade? - Chris fica em silêncio e evita contanto visual. Eu sinto o sangue em minhas veias ferver de raiva. - Quer saber? Que se dane! Que se dane o Jasper! Que se dane você! Que se dane as suas regras! Que se dane tudo! Pra mim já deu. - Eu me viro para ir embora.

Chris: Bella...

Chris pronunciou meu nome na tentativa de me fazer parar mas não obteve sussesso. Eu estava possessa de raiva! Todos estão mentindo ou escondendo algo de mim...

Caminhei com passos firmes até a saída da festa e liguei para o Brimsley, que não demorou e veio me buscar.

No caminho fiquei em completo silêncio e imersa em pensamentos... Como todos tem coragem de mentir ou guardar segredos das pessoas a sua volta? Sinto minha cabeça começar a latejar da raiva e provavelmente do alcóol. Amanhã seria um longo dia....
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