𝗠𝘆 𝗟𝗶𝗳𝗲 — (𝗣𝗮𝗿𝘁. 𝟬𝟲) | 𝗤𝘂𝗶𝘇𝘂𝗿
→ 01 - Esta não é um reescrita do "My Life" original criado por Esther, é apenas inspirado e baseado. → 02 - Essa estória não possui apenas um único protagonista. → 03 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. → 04 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. → 05 - Minhas inspiraçōes (créditos): — Arrow. - (2012) — As Tartarugas Ninja. - (2012) — Bridgerton. - (2020) — Cobra Kai. - (2018) — Gossip Girl. - (2007) — My Life. - Esther. — Pretty Little Liars. - (2010) — Riverdale. - (2017)
1
>> "𝗜𝘀𝘀𝗼 𝗻ã𝗼 𝗺𝘂𝗱𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘂 𝘀𝗶𝗻𝘁𝗼..." <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟬𝟰 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗤𝘂𝗮𝗿𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮.
| 08:00 am |
Logo de manhã, me encontrei com a Lydia na sede da máfia para conversarmos. O laudo dos corpos encontrados nas docas havia saído.
Estavamos reunidos na mesa de reuniōes com alguns membros do alto escalão, entre eles os três irmãos Bass mais velhos, enquanto Lydia como representante do meu avô, apontava todas evidências encontradas no corpo.
Lydia: Muito bem. Segundo a autópsia, foi encontrado cianeto em torno dos lábios de ambas as vítimas. O que significa que estamos lidando com alguém de fora.
Alec: Ou alguém de dentro que tenha contato com alguém de fora.
Lydia: O Sr. Leblanc me concedeu permissão para liderar uma equipe de investigação. Vamos investigar cada clã dessa cidade e analisar se alguém aqui tem cianeto.
Alec: Caso o tenha, será automaticamente considerado culpado e acasado de traição. - Lancei um olhar firme para todos aqueles que me rodeavam. - Estão dispensados.
Todos com exceção da Lydia retiram-se da sala. Soltei um longo suspiro e relaxei meus musculos. Estava tenso e cansado, isso era visível para qualquer um.
Lydia: Você parece cansado. Isso tem algo haver com o que eu te contei sobre os seus pais?
Alec: Que meus pais estão mentindo pra mim e meus irmãos desde que chegamos aqui? Provavelmente.
Lydia: Alec, me desculpa. Não era pra você descobrir assim. Não daquele jeito.
Alec: Quer dizer por você.
Lydia: Olha, eu sei que começamos com o pé errado, mas isso não muda o que eu sinto pela sua família. Os Leblanc e os Branwell sempre tiveram uma aliança muito forte.
Alec: Tão forte que o seu tio se casou com a irmã da minha madrasta. Mas você também já sabia disso, não é? - Lancei um olhar debochado em sua direção.
Lydia: Todo mundo comete erros. E eu não sei o que aconteceu entre a sua madrasta e a minha tia, mas eu sei que elas tiveram os motivos delas.
Alec: E quanto as suas primas? Por que elas não sabem da máfia? - Lydia solta um longo suspiro.
Lydia: Bem, é complicado. Meus tios se distanciaram da máfia mas sempre quiseram contar a verdade. Meu tio Roy morreu alguns meses antes da Ruby nascer, o que levou a minha tia a crer que mante-las no escuro, seria a única forma de protege-las e permitir que elas tivessem uma infância normal.
Alec: Sua prima sempre foi arrogante daquele jeito? - Um sorriso divertido forma-se em seus lábios.
Lydia: Vocês dois são mais parecidos do que pensa. Kate pode parecer um pouco durona e agressiva, assim como eu, mas tem um coração bom.
D/C: Lydia? Pode vir aqui um minuto?
Eu observo a loira se retirar da sala e aproximar-se do homem que a chamou. Por um momento, me peguei relembrando da noite anterior, quando me reencontrei com a mais velha das Hofferson.
A garota mistériosa da floresta agora tinha um nome, era Kate Hofferson. Prima da minha meia-irmã e sobrinha da minha madrasta. Por que a vida tinha de ser assim?
Fui tirado de meus pensamentos por uma notificação em meu celular. Assim que o peguei, observei que era uma mensagem de um número desconhecido.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
D/C: Pode fingir o quanto quiser, mas jamais enganará a si mesmo.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Caminhei até a porta e olhei em volta mas não vi ninguém. Que merd* era essa? E quem teria me enviado aquilo?
— 𝗦𝘁𝗮𝘃𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹, 𝗥ú𝘀𝘀𝗶𝗮. 𝟬𝟰 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟳. 𝗤𝘂𝗮𝗿𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮.
| 08:00 am |
Logo de manhã, me encontrei com a Lydia na sede da máfia para conversarmos. O laudo dos corpos encontrados nas docas havia saído.
Estavamos reunidos na mesa de reuniōes com alguns membros do alto escalão, entre eles os três irmãos Bass mais velhos, enquanto Lydia como representante do meu avô, apontava todas evidências encontradas no corpo.
Lydia: Muito bem. Segundo a autópsia, foi encontrado cianeto em torno dos lábios de ambas as vítimas. O que significa que estamos lidando com alguém de fora.
Alec: Ou alguém de dentro que tenha contato com alguém de fora.
Lydia: O Sr. Leblanc me concedeu permissão para liderar uma equipe de investigação. Vamos investigar cada clã dessa cidade e analisar se alguém aqui tem cianeto.
Alec: Caso o tenha, será automaticamente considerado culpado e acasado de traição. - Lancei um olhar firme para todos aqueles que me rodeavam. - Estão dispensados.
Todos com exceção da Lydia retiram-se da sala. Soltei um longo suspiro e relaxei meus musculos. Estava tenso e cansado, isso era visível para qualquer um.
Lydia: Você parece cansado. Isso tem algo haver com o que eu te contei sobre os seus pais?
Alec: Que meus pais estão mentindo pra mim e meus irmãos desde que chegamos aqui? Provavelmente.
Lydia: Alec, me desculpa. Não era pra você descobrir assim. Não daquele jeito.
Alec: Quer dizer por você.
Lydia: Olha, eu sei que começamos com o pé errado, mas isso não muda o que eu sinto pela sua família. Os Leblanc e os Branwell sempre tiveram uma aliança muito forte.
Alec: Tão forte que o seu tio se casou com a irmã da minha madrasta. Mas você também já sabia disso, não é? - Lancei um olhar debochado em sua direção.
Lydia: Todo mundo comete erros. E eu não sei o que aconteceu entre a sua madrasta e a minha tia, mas eu sei que elas tiveram os motivos delas.
Alec: E quanto as suas primas? Por que elas não sabem da máfia? - Lydia solta um longo suspiro.
Lydia: Bem, é complicado. Meus tios se distanciaram da máfia mas sempre quiseram contar a verdade. Meu tio Roy morreu alguns meses antes da Ruby nascer, o que levou a minha tia a crer que mante-las no escuro, seria a única forma de protege-las e permitir que elas tivessem uma infância normal.
Alec: Sua prima sempre foi arrogante daquele jeito? - Um sorriso divertido forma-se em seus lábios.
Lydia: Vocês dois são mais parecidos do que pensa. Kate pode parecer um pouco durona e agressiva, assim como eu, mas tem um coração bom.
D/C: Lydia? Pode vir aqui um minuto?
Eu observo a loira se retirar da sala e aproximar-se do homem que a chamou. Por um momento, me peguei relembrando da noite anterior, quando me reencontrei com a mais velha das Hofferson.
A garota mistériosa da floresta agora tinha um nome, era Kate Hofferson. Prima da minha meia-irmã e sobrinha da minha madrasta. Por que a vida tinha de ser assim?
Fui tirado de meus pensamentos por uma notificação em meu celular. Assim que o peguei, observei que era uma mensagem de um número desconhecido.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _
D/C: Pode fingir o quanto quiser, mas jamais enganará a si mesmo.
_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _
Caminhei até a porta e olhei em volta mas não vi ninguém. Que merd* era essa? E quem teria me enviado aquilo?
2
>> "𝗢 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗺𝗶𝗺 𝘀𝗲𝗺 𝘃𝗼𝗰ê..." <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 09:03 am |
Acordei com uma certa dificuldade pois estava com uma dor de cabeça terrível e meus olhos estavam doloridos. Meu corpo inteiro estava dolorido e fraco.
Tentei acostumar meus olhos com luz solar mas minha cabeça começou a latejar mais ainda. Enterrei meu rosto então em um travesseiro e sufoquei um grunhido. Era como se uma pedra tivesse sido arremessada contra a minha cabeça.
Ouço batidas na porta e que logo se revela sendo Casey. Ele caminha até minha cama com um copo de àgua em sua mão e uma cartela de remédio na outra.
Casey: Bom dia, senhorita. Como está hoje?
Bella: Péssima! Parece que um trator passou por cima de mim. Que horas são?
Casey: 09:03 da manhã. - Eu rapidamente levanto minha cabeça de forma brusca e logo me arrependo disso. - Se acalme. Informei ao seu pai que não estava se sentindo bem e que precisava de repouso. Também pedi a cozinheira que preparasse uma xícara de chá com mel para alíviar sua ressaca. Tome. - Ele me entrega o copo de àgua juntamente a um comprimido. - A aspirina vai alíviar a sua dor muscular e a dor de cabeça. - Engoli o comprimido e logo dei um gole na àgua.
Bella: Casey, o que seria de mim sem você? - Casey me lança um sorriso gentil antes de sair do quarto.
Me sentei na borda da cama e permaneci assim por alguns segundos antes de me levantar e caminhar até o banheiro. Logo tirei minha roupa e entrei de baixo do chuveiro.
Após o banho, estava um pouco mais disposta e desci para tomar café. Estava sozinha em casa, com a companhia apenas dos empregados e dos seguranças que estavam ocupados fazendo suas tarefas.
Enquanto tomei meu desjejum, já estava pensando no que faria essa manhã. Talvez um pouco de desemho animado e depois uma massagem. Estava muito tensa e com a cabeça a mil de tantos pensamentos. Havia toda a questão com o meu irmão... Meus pais estarem escondendo segredos de mim... Layla também ter escondido algumas coisas... E é claro, o Arthur e tudo o que quer que fosse que eu estivesse sentindo... Não sei exatamente o que era, ainda mais depois daquele beijo, só sei que ficava sem fôlego só de ficar perto dele.
Toda a minha programação foi pelo ar assim que escutei algumas batidas na porta de entrada. Como já estava indo para a sala de estar, resolvi ir atender. Era a Layla.
Layla: Por que não foi pra escola?
Bella: Desde quando te devo satisfaçōes?
Ruby: Aí! Essa doeu em mim.
Ruby, Maria e Chris entram logo após a Layla e me olham um pouco surpresos.
Chris: Tá de ressaca é?
Bella: Pra sua informação, sim. O que estão fazendo aqui? Não deviam estar na escola.
Layla: Temos um horário vago. E eu precisava ver se você estava bem depois de ontem.
Antes que eu pudesse dizer algo, Arthur é o último a passar pela porta e eu logo me espanto ao ver seu olho roxo.
Bella: Mas o que aconteceu?
Maria: Ele e o Jasper brigaram ontem na festa depois que você saiu?
Bella: Por que você brigaria com ele? - Eu lanço um olhar repreensivo para o Chris que estava calado. - Você contou pra ele, não foi?
Chris: É claro que contei. O cara te ameaçou em plena festa. O que esperava que eu fizesse? Além disso ninguém se machucou seriamente.
Bella: Do que tá falando? Olha só pro Arthur!
Arthur: É porque você não viu o Jasper. A calça dele rasgou bem no meio da briga coitado.
Bella: E por que você faria isso?
Arthur: Pra te defender. Não podia deixar aquele desgraçad* te ameaçar e sai impune.
Bella: Pela milesíma vez, nada aconteceu.
Layla: Mas podia...
Seu olhar preocupado e protetor de irmã mais velha me fez ter compaixão. Eu ficaria da mesma forma que ela está agora se algo tivesse acontecido com a Max.
Relaxei minha expressão zangada de antes e reparei que nem todos estavam aqui.
Bella: Cadê o Vitor?
Ruby: Ficou na escola. Tinha prova de biologia.
Layla: Bella, eu preciso saber... O que foi que o Jasper te contou?
Bella: Primeiro, eu tenho algumas perguntas que precisam de respostas. Me devem isso.
Chris: Tá bem. O que você quiser saber.
| 09:03 am |
Acordei com uma certa dificuldade pois estava com uma dor de cabeça terrível e meus olhos estavam doloridos. Meu corpo inteiro estava dolorido e fraco.
Tentei acostumar meus olhos com luz solar mas minha cabeça começou a latejar mais ainda. Enterrei meu rosto então em um travesseiro e sufoquei um grunhido. Era como se uma pedra tivesse sido arremessada contra a minha cabeça.
Ouço batidas na porta e que logo se revela sendo Casey. Ele caminha até minha cama com um copo de àgua em sua mão e uma cartela de remédio na outra.
Casey: Bom dia, senhorita. Como está hoje?
Bella: Péssima! Parece que um trator passou por cima de mim. Que horas são?
Casey: 09:03 da manhã. - Eu rapidamente levanto minha cabeça de forma brusca e logo me arrependo disso. - Se acalme. Informei ao seu pai que não estava se sentindo bem e que precisava de repouso. Também pedi a cozinheira que preparasse uma xícara de chá com mel para alíviar sua ressaca. Tome. - Ele me entrega o copo de àgua juntamente a um comprimido. - A aspirina vai alíviar a sua dor muscular e a dor de cabeça. - Engoli o comprimido e logo dei um gole na àgua.
Bella: Casey, o que seria de mim sem você? - Casey me lança um sorriso gentil antes de sair do quarto.
Me sentei na borda da cama e permaneci assim por alguns segundos antes de me levantar e caminhar até o banheiro. Logo tirei minha roupa e entrei de baixo do chuveiro.
Após o banho, estava um pouco mais disposta e desci para tomar café. Estava sozinha em casa, com a companhia apenas dos empregados e dos seguranças que estavam ocupados fazendo suas tarefas.
Enquanto tomei meu desjejum, já estava pensando no que faria essa manhã. Talvez um pouco de desemho animado e depois uma massagem. Estava muito tensa e com a cabeça a mil de tantos pensamentos. Havia toda a questão com o meu irmão... Meus pais estarem escondendo segredos de mim... Layla também ter escondido algumas coisas... E é claro, o Arthur e tudo o que quer que fosse que eu estivesse sentindo... Não sei exatamente o que era, ainda mais depois daquele beijo, só sei que ficava sem fôlego só de ficar perto dele.
Toda a minha programação foi pelo ar assim que escutei algumas batidas na porta de entrada. Como já estava indo para a sala de estar, resolvi ir atender. Era a Layla.
Layla: Por que não foi pra escola?
Bella: Desde quando te devo satisfaçōes?
Ruby: Aí! Essa doeu em mim.
Ruby, Maria e Chris entram logo após a Layla e me olham um pouco surpresos.
Chris: Tá de ressaca é?
Bella: Pra sua informação, sim. O que estão fazendo aqui? Não deviam estar na escola.
Layla: Temos um horário vago. E eu precisava ver se você estava bem depois de ontem.
Antes que eu pudesse dizer algo, Arthur é o último a passar pela porta e eu logo me espanto ao ver seu olho roxo.
Bella: Mas o que aconteceu?
Maria: Ele e o Jasper brigaram ontem na festa depois que você saiu?
Bella: Por que você brigaria com ele? - Eu lanço um olhar repreensivo para o Chris que estava calado. - Você contou pra ele, não foi?
Chris: É claro que contei. O cara te ameaçou em plena festa. O que esperava que eu fizesse? Além disso ninguém se machucou seriamente.
Bella: Do que tá falando? Olha só pro Arthur!
Arthur: É porque você não viu o Jasper. A calça dele rasgou bem no meio da briga coitado.
Bella: E por que você faria isso?
Arthur: Pra te defender. Não podia deixar aquele desgraçad* te ameaçar e sai impune.
Bella: Pela milesíma vez, nada aconteceu.
Layla: Mas podia...
Seu olhar preocupado e protetor de irmã mais velha me fez ter compaixão. Eu ficaria da mesma forma que ela está agora se algo tivesse acontecido com a Max.
Relaxei minha expressão zangada de antes e reparei que nem todos estavam aqui.
Bella: Cadê o Vitor?
Ruby: Ficou na escola. Tinha prova de biologia.
Layla: Bella, eu preciso saber... O que foi que o Jasper te contou?
Bella: Primeiro, eu tenho algumas perguntas que precisam de respostas. Me devem isso.
Chris: Tá bem. O que você quiser saber.
3
>> 𝗔 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲 <<
Caminhamos até a sala de estar e enquanto alguns sentaram no sofá, eu me sentei em uma poltrona assim como Chris.
Layla: Então, o que quer saber?
Bella: Por que não me contaram sobre as mortes?
Layla: Porque eu queria proteger você.
Bella: É verdade sobre as regras? De que vocês tem que ferir ou matar alguém de uma gangue rival.
Arthur: É.
Bella: Se querem que eu fassa parte dessa gangue, por que eu não fui informada?
Chris: Primeiro porque eu nem queria que você entrasse. - Chris fala de forma direta. - E depois eu não achei que fosse necessário.
Bella: E pretendiam contar? - Layla e Chris se entreolham.
Layla: Não.
Maria: Então, acham certo deixar a garota no escuro? - Maria saí em minha defesa.
Bella: Exatamente.
Arthur: Mais alguma pergunta?
Bella: Ah... - Eu penso por alguns segundos antes de responder. - Não.
Layla: Estão com fome?
Arthur: Por mais que eu queira acabar com a comida da casa de vocês... Eu estou satisfeito.
Layla: Por que não vamos ao cinema?
Maria: Eu topo.
Ruby: Eu também.
Chris: Eu vou ter que passar. Preciso ir pra casa.
Chris que antes estava olhando algo em seu celular agora se levanta e pega sua bolsa.
Arthur: Tudo bem, cara?
Chris: Tá. Até amanhã.
Todos: Até.
Chris: Onde que é a saída? - Ele pergunta confuso e eu me levanto para acompanha-lo.
Bella: Eu te mostro.
Caminho junto a Chris até a porta da sala de estar e cruzamos um corredor até chegarmos ao hall de entrada. Me despeço dele e o observo caminhar até a entrada da mansão.
Assim que me certifiquei de Chris havia ido embora, subi para o andar de cima e entrei em meu quarto para me trocar.
Layla: Então, o que quer saber?
Bella: Por que não me contaram sobre as mortes?
Layla: Porque eu queria proteger você.
Bella: É verdade sobre as regras? De que vocês tem que ferir ou matar alguém de uma gangue rival.
Arthur: É.
Bella: Se querem que eu fassa parte dessa gangue, por que eu não fui informada?
Chris: Primeiro porque eu nem queria que você entrasse. - Chris fala de forma direta. - E depois eu não achei que fosse necessário.
Bella: E pretendiam contar? - Layla e Chris se entreolham.
Layla: Não.
Maria: Então, acham certo deixar a garota no escuro? - Maria saí em minha defesa.
Bella: Exatamente.
Arthur: Mais alguma pergunta?
Bella: Ah... - Eu penso por alguns segundos antes de responder. - Não.
Layla: Estão com fome?
Arthur: Por mais que eu queira acabar com a comida da casa de vocês... Eu estou satisfeito.
Layla: Por que não vamos ao cinema?
Maria: Eu topo.
Ruby: Eu também.
Chris: Eu vou ter que passar. Preciso ir pra casa.
Chris que antes estava olhando algo em seu celular agora se levanta e pega sua bolsa.
Arthur: Tudo bem, cara?
Chris: Tá. Até amanhã.
Todos: Até.
Chris: Onde que é a saída? - Ele pergunta confuso e eu me levanto para acompanha-lo.
Bella: Eu te mostro.
Caminho junto a Chris até a porta da sala de estar e cruzamos um corredor até chegarmos ao hall de entrada. Me despeço dele e o observo caminhar até a entrada da mansão.
Assim que me certifiquei de Chris havia ido embora, subi para o andar de cima e entrei em meu quarto para me trocar.
4
>> 𝗦𝗮í𝗱𝗮 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼𝘀 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Assim que chegamos ao cinema, fomos dar uma olhada nos filmes em cartazes, algo que logo resultou em uma batalha de gostos entre Arthur e Layla.
Arthur: Já vou logo avisando. Nada de romance ou filme meloso.
Layla: E nada de ficção cientítica.
Bella: O que acham de comprarmos pipoca e fugirmos dessa discussão? - Eu sussuro para Maria e Ruby.
Maria: Ótima ideia.
Sou acompanhada pela Coulthy e pela Hofferson até o balcão para comprarmos pipoca e refrigerante. Assim que voltamos, Layla e Arthur haviam entrada em um concenso sobre o filme.
Durante o filme, conversamos muito entre si. Em praticamente todas as cenas alguém parava para comentar algo.
Em determinado momento, Arthur que estava ao meu lado, colocou seu braço ao redor dos meus ombros e assim que eu o olhei, ele estava concentrado no filme. Admito que seu simples gesto já causou algo em meu estômago...
Assim que o filme acabou, Layla me deixou em casa e voltou para a escola com os outros. Uma vez de volta ao lar, subi para o meu quarto e liguei a TV enquanto pegava meus livros para estudar. Alguns se concentravam no silêncio, eu só me concentrava prestando atenção em outra coisa.
| 02:50 |
Estava tão imersa em meus estudos que mal notei quando meis irmãos voltaram para casa. Parei de ler o livro que estava lendo ao ouvir uma reportagem que me chamou atenção. Um polícial havia sido baleado enquanto estavam patrulhando. O nome não foi divulgado mas aparentemente estava bem. Isso me fez pensar em meu pai, tio e no pai do Chris, já que soube pela Layla que o Sr. Carson também trabalhava no departamento de polícia.
Fui interrompida de meus estudos por Greg que adentrou no quarto. Ele estava com sua jaqueta de couro dos Serpentes o que significava que ele iria sair.
Greg: Aí, eu vou no Jitter's me encontrar com o Travis. Quer alguma coisa?
Bella: Não. Eu tô bem.
Greg: Beleza. Ah, e a mamãe tá chamanso você lá na sala. Aulas de dança. Que Deus ajude a Max. Boa sorte. Tchau.
Bella: Obrigada. Tchau.
Observei meu irmão sair e fechar a porta logo em seguida. Passei alguns segundos meditando sobre a reportagem e sobre as confusōes da minha vida até finalmente levantar de minha cama e descer para o andar de baixo.
Assim que chegamos ao cinema, fomos dar uma olhada nos filmes em cartazes, algo que logo resultou em uma batalha de gostos entre Arthur e Layla.
Arthur: Já vou logo avisando. Nada de romance ou filme meloso.
Layla: E nada de ficção cientítica.
Bella: O que acham de comprarmos pipoca e fugirmos dessa discussão? - Eu sussuro para Maria e Ruby.
Maria: Ótima ideia.
Sou acompanhada pela Coulthy e pela Hofferson até o balcão para comprarmos pipoca e refrigerante. Assim que voltamos, Layla e Arthur haviam entrada em um concenso sobre o filme.
Durante o filme, conversamos muito entre si. Em praticamente todas as cenas alguém parava para comentar algo.
Em determinado momento, Arthur que estava ao meu lado, colocou seu braço ao redor dos meus ombros e assim que eu o olhei, ele estava concentrado no filme. Admito que seu simples gesto já causou algo em meu estômago...
Assim que o filme acabou, Layla me deixou em casa e voltou para a escola com os outros. Uma vez de volta ao lar, subi para o meu quarto e liguei a TV enquanto pegava meus livros para estudar. Alguns se concentravam no silêncio, eu só me concentrava prestando atenção em outra coisa.
| 02:50 |
Estava tão imersa em meus estudos que mal notei quando meis irmãos voltaram para casa. Parei de ler o livro que estava lendo ao ouvir uma reportagem que me chamou atenção. Um polícial havia sido baleado enquanto estavam patrulhando. O nome não foi divulgado mas aparentemente estava bem. Isso me fez pensar em meu pai, tio e no pai do Chris, já que soube pela Layla que o Sr. Carson também trabalhava no departamento de polícia.
Fui interrompida de meus estudos por Greg que adentrou no quarto. Ele estava com sua jaqueta de couro dos Serpentes o que significava que ele iria sair.
Greg: Aí, eu vou no Jitter's me encontrar com o Travis. Quer alguma coisa?
Bella: Não. Eu tô bem.
Greg: Beleza. Ah, e a mamãe tá chamanso você lá na sala. Aulas de dança. Que Deus ajude a Max. Boa sorte. Tchau.
Bella: Obrigada. Tchau.
Observei meu irmão sair e fechar a porta logo em seguida. Passei alguns segundos meditando sobre a reportagem e sobre as confusōes da minha vida até finalmente levantar de minha cama e descer para o andar de baixo.
5
>> "𝗘𝘀𝘁á 𝘁𝘂𝗱𝗼 𝗲𝗺 𝗼𝗿𝗱𝗲𝗺..." <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 03:00 pm |
Após retornar da universidade, encontrei minha família na sala de estar. Bem, pelo menos parte dela.
Bella estava dançando pavorosamente com Max, enquanto pisava repetidas vezes em seu pé. Travis estava esticado no sofá com um caderno de desenhos em seu colo. Luna e Layla assim como meu irmão mais novo apenas olhavam o espetáculo desastroso enquanto se entretiam. Minha mãe apenas olhava a cena desatrosa das duas filhas com pânico estampado em seu rosto.
As gêmeas iriam debutar em algumas semanas e nenhuma das duas parecia realmente pronta para isso. Bom, Bella se dedicou a esse momento a vida inteira mas parece ter nascido com dois pés esquerdos. Max, por outro lado, acho que preferia a caminhada até a forca.
Layla: Ela não é muito boa nisso.
Travis: Eu acho que ela pode te ouvir.
Bella: Eu estou ouvindo. - Bella anuncia aos três que permaneciam sentados confortavelmente.
Em um passe errado, Bella acerta em cheio o pé esquerdo de Max que rapidamente solta um grunhido de dor.
Max: Aí! Não pisa no meu pé! Podemos parar? - Maxine bufa preguiçosamente ao virar seu corpo na direção de minha mãe.
Maryse: Se pretendem debutar ainda nessa temporada, precisam estar perfeitas.
Max: Eu tenho achado esse atraso perfeito. - Max lança um leve sorriso sarcástico na direção de minha mãe.
Travis: Seria chocante se Maxine Leblanc não fosse escolhida como o diamante da temporada, não acham? - Minha mãe lança um olhar repreensivo na direção de Travis.
Alec: O papai ainda não chegou?
Maryse: Não, ele teve que resolver alguns assuntos na empresa. Vai ficar para o chá, Alec?
Alec: Acho que não. Tenho muito o que resolver antes do jantar. - Enquanto minhas duas irmãs sentam-se no sofá para descansar, aproximei-me de minha mãe e rapidamente peguei uma mini-torta de framboesa da mesa. - Agora que a temporada começou vou reservar um dinheiro para as meninas fazerem compras e contratar mais empregados para a casa. E a sua aliança. Quando puder eu preciso dela. - Senti o olhar de minha mãe fitar a minha nuca assim que me virei para retornar à entrada da sala. - Pensei em não alugarmos os campos de Farryhallow esse ano por conta da geada.
Maryse: Como é que é? - Olhei para a expressão confusa de mina mãe.
Alec: A geada endurece o solo.
Maryse: Isso eu entendi. Mas, você pediu a minha aliança?
Alec: Sim, o anel de noivado do papai. - Senti o olhar de todos presentes recair sobre mim.
Travis: Alguém chamou a sua atenção meu irmão?
Luna: Eu achei aquelas garotas tão bonitas.
Alc: Nemhuma. E todas elas pareciam iguais. Eu só quero estar preparado quando a oportunidade surgir.
Maryse: A oportunidade? - Minha tinha uma expressão incredûla em seu rosto.
Alec: Eu até já fiz uma lista de solteiras elegíveis e marquei entrevistas.
Maryse: Entrevistas! - Minha mãe soltou um a risada bafada. - Querido, vai ser um prazer te dar a minha aliança quando você de fato achar alguém. Além disso, ela está em um cofre em Aubrey Hall.
Alec: Muito bem. - Capturei um macaron da mesa de doces e logo o devorei com uma única bocanhada.
Maryse: Vai ver se ele está bem. - Minha mãe murmura para Travis, mas alto o suficiênte para que eu escutasse.
Travis: Eu?
Alec: Não preciso de babá. Eu garanto que está tudo em ordem.
| 03:00 pm |
Após retornar da universidade, encontrei minha família na sala de estar. Bem, pelo menos parte dela.
Bella estava dançando pavorosamente com Max, enquanto pisava repetidas vezes em seu pé. Travis estava esticado no sofá com um caderno de desenhos em seu colo. Luna e Layla assim como meu irmão mais novo apenas olhavam o espetáculo desastroso enquanto se entretiam. Minha mãe apenas olhava a cena desatrosa das duas filhas com pânico estampado em seu rosto.
As gêmeas iriam debutar em algumas semanas e nenhuma das duas parecia realmente pronta para isso. Bom, Bella se dedicou a esse momento a vida inteira mas parece ter nascido com dois pés esquerdos. Max, por outro lado, acho que preferia a caminhada até a forca.
Layla: Ela não é muito boa nisso.
Travis: Eu acho que ela pode te ouvir.
Bella: Eu estou ouvindo. - Bella anuncia aos três que permaneciam sentados confortavelmente.
Em um passe errado, Bella acerta em cheio o pé esquerdo de Max que rapidamente solta um grunhido de dor.
Max: Aí! Não pisa no meu pé! Podemos parar? - Maxine bufa preguiçosamente ao virar seu corpo na direção de minha mãe.
Maryse: Se pretendem debutar ainda nessa temporada, precisam estar perfeitas.
Max: Eu tenho achado esse atraso perfeito. - Max lança um leve sorriso sarcástico na direção de minha mãe.
Travis: Seria chocante se Maxine Leblanc não fosse escolhida como o diamante da temporada, não acham? - Minha mãe lança um olhar repreensivo na direção de Travis.
Alec: O papai ainda não chegou?
Maryse: Não, ele teve que resolver alguns assuntos na empresa. Vai ficar para o chá, Alec?
Alec: Acho que não. Tenho muito o que resolver antes do jantar. - Enquanto minhas duas irmãs sentam-se no sofá para descansar, aproximei-me de minha mãe e rapidamente peguei uma mini-torta de framboesa da mesa. - Agora que a temporada começou vou reservar um dinheiro para as meninas fazerem compras e contratar mais empregados para a casa. E a sua aliança. Quando puder eu preciso dela. - Senti o olhar de minha mãe fitar a minha nuca assim que me virei para retornar à entrada da sala. - Pensei em não alugarmos os campos de Farryhallow esse ano por conta da geada.
Maryse: Como é que é? - Olhei para a expressão confusa de mina mãe.
Alec: A geada endurece o solo.
Maryse: Isso eu entendi. Mas, você pediu a minha aliança?
Alec: Sim, o anel de noivado do papai. - Senti o olhar de todos presentes recair sobre mim.
Travis: Alguém chamou a sua atenção meu irmão?
Luna: Eu achei aquelas garotas tão bonitas.
Alc: Nemhuma. E todas elas pareciam iguais. Eu só quero estar preparado quando a oportunidade surgir.
Maryse: A oportunidade? - Minha tinha uma expressão incredûla em seu rosto.
Alec: Eu até já fiz uma lista de solteiras elegíveis e marquei entrevistas.
Maryse: Entrevistas! - Minha mãe soltou um a risada bafada. - Querido, vai ser um prazer te dar a minha aliança quando você de fato achar alguém. Além disso, ela está em um cofre em Aubrey Hall.
Alec: Muito bem. - Capturei um macaron da mesa de doces e logo o devorei com uma única bocanhada.
Maryse: Vai ver se ele está bem. - Minha mãe murmura para Travis, mas alto o suficiênte para que eu escutasse.
Travis: Eu?
Alec: Não preciso de babá. Eu garanto que está tudo em ordem.
6
>> 𝗥𝘂𝗯𝘆 𝗛𝗼𝗳𝗳𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 <<
— 𝐆𝐑𝐄𝐆𝐎𝐑𝐘 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 03:20 pm |
Não demorou e logo cheguei até o centro da cidade, onde se encontrava o Jitter's. Assim que passei pela porta, avistei Travis e sua companheira Courtney sentados em uma mesa mais afastada. Os dois estavam rindo e se olhavam profundamente. Se isso não é desejo a primeira vista eu não sei o que é.
Ainda de pé em frente a porta, logo avistei a amiga da Layla, Ruby. Será que era errado achar a prima da sua meia-irmã bonita? Se fosse, eu era culpado.
Ela estava atrás do caixa enquanto anotava algumas coisas e recebia os pagamentos. Caminhei até ela que me deu um sorriso gentil ao me ver.
Ruby: Oi.
Greg: Oi.
Ruby: É Gregory, não é?
Greg: Greg. Só Greg. - Eu olho para meu irmão que agora está gargalhando com a Hofferson loira. - Você sabe o que tá rolando alí?
A garota de cabelos castanhos olha para a mesa em que sua irmã está e depois seu olhar recaí sobre mim mais uma vez.
Ruby: Não sei, só sei que minha irmã não ri com qualquer um. Os boatos estavam certos. Vocês Leblanc tem mesmo um certo charme. - Eu arqueo a minha sombrancelha e sinto um sorriso presunçoso se formar em meus lábios.
Greg: Então significa que você me acha charmoso?
Ruby: Eu não disse isso. Mas também não digo que não.
Por um momento seus olhos encontram os meus e algo estranho aconteceu... Me vi completamente imerso em seus lindos olhos azuis. Cada vez mais, ela se tornava mais atraente. Cara! Eu tava muito ferrado.
Graças ao Senhor, uma alma boa e puritana apareceu para pagar seu pedido. Não pude evitar de desviar meu olhar imediatamente e pigarrear.
Assim que o homem idoso saí, o olhar da Hofferson mais nova recaí sobre mim mais uma vez, porém com menos intensidade e mais suavidade.
Greg: Então, vocês tem café? - Ela não pode evitar uma risada com a minha piada.
A observo enquanto me prepara um café que não demora e ela logo me serve. Enquanto eu bebricava minha bebida quente, não pude evitar de olhar para a garota a minha frente.
Ruby: O que tá achando da cidade? Tenho certeza de que Millwood não se compara em nada com Londres.
Greg: Bom, Londres tem sim suas atraçōes, mas, eu nasci aqui e passei meus primeiros anos. Fora que tem o meu pai, a Layla, o meu tio e a minha madrasta. - Eu observo seu olhar abaixar após eu mencionar sua tia. - É estranho pra você? Digo, já que a minha madrasta é sua tia e minha irmã é sua prima.
Ruby: Não, de maneira alguma. É só que... Desde que eu me lembro, somos apenas eu, minha mãe e minhas irmãs. Então, saber que tem mais gente na família e que minha mãe escondeu isso de nós, é no mínimo frustante.
Greg: Eu entendo. Mas se serve de consolo, meus pais também não são muito honestos.
Eu silêncio cortante se forma entre nós dois que logo é substituido pela risada de meu irmão e da Hofferson do meio.
Travis: E aí, maninho. Já conheceu a Courtney? - A loira estende sua mão para que eu a comprimente e assim o faço.
Courtney: Nos vemos amanhã na aula?
Travis: Claro. Tchau.
Courtney: Tchau.
Travis: Tchau, Ruby.
Ruby: Tchau.
Enquanto meu irmão se aproximava da porta para irmos embora, retirei um dinheiro do bolso e paguei por meu café.
Gregory: Até mais, meninas.
Courtney e Ruby: Tchau.
Levantei-me e caminhei ao lado de meu irmão que logo colocou seu braço em torno de meu pescoço enquanto bagunçava meu cabelo.
| 03:20 pm |
Não demorou e logo cheguei até o centro da cidade, onde se encontrava o Jitter's. Assim que passei pela porta, avistei Travis e sua companheira Courtney sentados em uma mesa mais afastada. Os dois estavam rindo e se olhavam profundamente. Se isso não é desejo a primeira vista eu não sei o que é.
Ainda de pé em frente a porta, logo avistei a amiga da Layla, Ruby. Será que era errado achar a prima da sua meia-irmã bonita? Se fosse, eu era culpado.
Ela estava atrás do caixa enquanto anotava algumas coisas e recebia os pagamentos. Caminhei até ela que me deu um sorriso gentil ao me ver.
Ruby: Oi.
Greg: Oi.
Ruby: É Gregory, não é?
Greg: Greg. Só Greg. - Eu olho para meu irmão que agora está gargalhando com a Hofferson loira. - Você sabe o que tá rolando alí?
A garota de cabelos castanhos olha para a mesa em que sua irmã está e depois seu olhar recaí sobre mim mais uma vez.
Ruby: Não sei, só sei que minha irmã não ri com qualquer um. Os boatos estavam certos. Vocês Leblanc tem mesmo um certo charme. - Eu arqueo a minha sombrancelha e sinto um sorriso presunçoso se formar em meus lábios.
Greg: Então significa que você me acha charmoso?
Ruby: Eu não disse isso. Mas também não digo que não.
Por um momento seus olhos encontram os meus e algo estranho aconteceu... Me vi completamente imerso em seus lindos olhos azuis. Cada vez mais, ela se tornava mais atraente. Cara! Eu tava muito ferrado.
Graças ao Senhor, uma alma boa e puritana apareceu para pagar seu pedido. Não pude evitar de desviar meu olhar imediatamente e pigarrear.
Assim que o homem idoso saí, o olhar da Hofferson mais nova recaí sobre mim mais uma vez, porém com menos intensidade e mais suavidade.
Greg: Então, vocês tem café? - Ela não pode evitar uma risada com a minha piada.
A observo enquanto me prepara um café que não demora e ela logo me serve. Enquanto eu bebricava minha bebida quente, não pude evitar de olhar para a garota a minha frente.
Ruby: O que tá achando da cidade? Tenho certeza de que Millwood não se compara em nada com Londres.
Greg: Bom, Londres tem sim suas atraçōes, mas, eu nasci aqui e passei meus primeiros anos. Fora que tem o meu pai, a Layla, o meu tio e a minha madrasta. - Eu observo seu olhar abaixar após eu mencionar sua tia. - É estranho pra você? Digo, já que a minha madrasta é sua tia e minha irmã é sua prima.
Ruby: Não, de maneira alguma. É só que... Desde que eu me lembro, somos apenas eu, minha mãe e minhas irmãs. Então, saber que tem mais gente na família e que minha mãe escondeu isso de nós, é no mínimo frustante.
Greg: Eu entendo. Mas se serve de consolo, meus pais também não são muito honestos.
Eu silêncio cortante se forma entre nós dois que logo é substituido pela risada de meu irmão e da Hofferson do meio.
Travis: E aí, maninho. Já conheceu a Courtney? - A loira estende sua mão para que eu a comprimente e assim o faço.
Courtney: Nos vemos amanhã na aula?
Travis: Claro. Tchau.
Courtney: Tchau.
Travis: Tchau, Ruby.
Ruby: Tchau.
Enquanto meu irmão se aproximava da porta para irmos embora, retirei um dinheiro do bolso e paguei por meu café.
Gregory: Até mais, meninas.
Courtney e Ruby: Tchau.
Levantei-me e caminhei ao lado de meu irmão que logo colocou seu braço em torno de meu pescoço enquanto bagunçava meu cabelo.
7
>> 𝗔 𝗯𝘂𝘀𝗰𝗮 𝗽𝗼𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗻𝗼𝗶𝘃𝗮 <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 07:30 am |
Após minha cavalgada matinal, tomei café com a minha família e logo me apressei em sair de casa para iniciar as entrevistas. Marquei todos os encontros na sede e cada garota teria um tempo de trinta minutos para uma conversa.
A primeira seria a filha mais velha dos Munstter. Decidi passear com ela pelo jardim, pois adorava o clima de outono pela manhã. Como eu temia, aquela conversa não poderia ser tediosa e irritante.
Alec: Está ansiosa ara ser mãe?
Srta. Munstter: Ah, sim! Estou muito. Sou próxima dos meus irmão e irmãs e eu adoro crianças.
Alec: E quantos pretende ter?
Srta. Munstter: Filhos? Quatro. Ou cinco. Não, talvez seis.
Desvei meu olhar da moça que andava ao meu lado e apressei o passo, na esperança de que esse encontro acabasse logo.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Depois do desastroso encontro com a Srta. Munstter, agora era vez da Srta. Petrov.
Srta. Petrov: Eu sempre quis ter três filhos.
Alec: E se uma de suas filhas tiver tendência a gastar demais, como lidaria com isso?
A garota permaneceu com a boca entreaberta sem pronunciar uma única palavra enquanto pensava em uma resposta, que por sinal eu não obtive.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Dos quinze nomes listados em meu pequeno caderno de bolso, cinco já haviam sido riscados.
Fiz uma pequena pausa de dez mintutos para resolver algumas questōes financeiras relacionadas a nossa casa em Londres.
Infelizmente não teria tempo nem para respirar antes de me encontrar com a Srta. Goring na sala de estar.
Minha cabeça já estava um turbilhão e sentia como se meus neurônios fossem explodir a qualquer momento. Estava muito cansado, mas não tinha tempo para parar.
Encontrava-me na sala de estar, com uma garota de vinte anos que sinceramente a minha caçula com três anos tinha mais intelecto.
Srta. Goring: A harpa é um instrumento maravilhoso que ensina a ter paciência, força e admiração pela beleza, é claro. - Franzi o cenho de minha testa se contrair.
Alec: A senhorita lê?
Srta. Goring: Livros?
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Poucos minutos após a partida da Srta. Goring, foi a vez da filha dos Hallewell. A garota estava caindo de beiço em um copo de sorvete que eu pedi que trouxessem.
Não sei quem parecia ser mais doido para aquela garota se casar, se era ela ou a mãe.
Srta. Hallewell: Eu cavalgo, eu pinto, eu danço, eu canto. Eu sei dividir e multiplicar. Eu faço até meus próprios chápeus. - A jovem soltou um largo sorriso amarelo orgulhosa de suas conquistas.
A mãe que estava à apenas alguns centrímetros atrás da garota, rapidamente vira-se em nossa direção e me olha com um sorriso esperançoso.
Obviamente não seria mal-educado, então tudo o que fiz foi forçar um sorriso gentil e sinalizar discretamente para Fred que estava na porta que entrasse e me tirasse dessa situação.
| 07:30 am |
Após minha cavalgada matinal, tomei café com a minha família e logo me apressei em sair de casa para iniciar as entrevistas. Marquei todos os encontros na sede e cada garota teria um tempo de trinta minutos para uma conversa.
A primeira seria a filha mais velha dos Munstter. Decidi passear com ela pelo jardim, pois adorava o clima de outono pela manhã. Como eu temia, aquela conversa não poderia ser tediosa e irritante.
Alec: Está ansiosa ara ser mãe?
Srta. Munstter: Ah, sim! Estou muito. Sou próxima dos meus irmão e irmãs e eu adoro crianças.
Alec: E quantos pretende ter?
Srta. Munstter: Filhos? Quatro. Ou cinco. Não, talvez seis.
Desvei meu olhar da moça que andava ao meu lado e apressei o passo, na esperança de que esse encontro acabasse logo.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Depois do desastroso encontro com a Srta. Munstter, agora era vez da Srta. Petrov.
Srta. Petrov: Eu sempre quis ter três filhos.
Alec: E se uma de suas filhas tiver tendência a gastar demais, como lidaria com isso?
A garota permaneceu com a boca entreaberta sem pronunciar uma única palavra enquanto pensava em uma resposta, que por sinal eu não obtive.
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Dos quinze nomes listados em meu pequeno caderno de bolso, cinco já haviam sido riscados.
Fiz uma pequena pausa de dez mintutos para resolver algumas questōes financeiras relacionadas a nossa casa em Londres.
Infelizmente não teria tempo nem para respirar antes de me encontrar com a Srta. Goring na sala de estar.
Minha cabeça já estava um turbilhão e sentia como se meus neurônios fossem explodir a qualquer momento. Estava muito cansado, mas não tinha tempo para parar.
Encontrava-me na sala de estar, com uma garota de vinte anos que sinceramente a minha caçula com três anos tinha mais intelecto.
Srta. Goring: A harpa é um instrumento maravilhoso que ensina a ter paciência, força e admiração pela beleza, é claro. - Franzi o cenho de minha testa se contrair.
Alec: A senhorita lê?
Srta. Goring: Livros?
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Poucos minutos após a partida da Srta. Goring, foi a vez da filha dos Hallewell. A garota estava caindo de beiço em um copo de sorvete que eu pedi que trouxessem.
Não sei quem parecia ser mais doido para aquela garota se casar, se era ela ou a mãe.
Srta. Hallewell: Eu cavalgo, eu pinto, eu danço, eu canto. Eu sei dividir e multiplicar. Eu faço até meus próprios chápeus. - A jovem soltou um largo sorriso amarelo orgulhosa de suas conquistas.
A mãe que estava à apenas alguns centrímetros atrás da garota, rapidamente vira-se em nossa direção e me olha com um sorriso esperançoso.
Obviamente não seria mal-educado, então tudo o que fiz foi forçar um sorriso gentil e sinalizar discretamente para Fred que estava na porta que entrasse e me tirasse dessa situação.
8
>> "𝗡ã𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀..." <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Com uma intervenção divina fui tirado de meu sufoco pelo encontro com a garota dos Cliffiton. Aquela dalí é a razão para metade da população masculina só procurar o casamento depois dos vinte e cinco.
Encontrei-me com meu pai em seu escritório e soltei um longo suspiro aliviado ao checar minha lista e ver que todos os nomes já estavam riscados.
Robert: Como vai a procura por uma noiva?
Pude observar em seu olhar que ele estava se divertindo com a minha situação. Claro, seu casamento arranjado com a minha mãe não lhe rendeu a dor de cabeça que está me rendendo.
Alec: Não é possível que haja uma única garota acima de vinte anos nessa máfia que tenha um pingo de juízo. - Meu pai solta uma leve risada e me entrega um copo de uísque.
Robert: Você exige muito de si mesmo. Só tem vinte e três anos. Eu garanto, vai encontrar uma garota que seja do seu agrado. Eu encontrei.
Alec: É, eu sei. Mas, a minha situação é diferente da sua, pai. Você não teve que se preocupar com a responsabilidade de ser o chefe até os vinte. Eu nasci primôgenito. Nasci com o dever de cuidar dos meus irmãos, ajudar você e a mamãe e procurar uma esposa que seja uma boa mãe e rainha pra essa máfia. - Soltei um longo suspiro enquanto bebericava minha bebida.
Robert: Sabe por que te dei o nome do meu irmão? - Neguei com a cabeça. - Porque quando eu olhei nos seus olhos pela primeira vez, eu vi os olhos dele. Eu soube que você seria como ele.
Alec: Eu não sei o que fazer pai. - Eu murmurei e meu pai que antes se encontrava atrás de sua mesa, aproxima-se de mim e toca em meu ombro.
Robert: Alec, você é Leblanc. Não tem nada que não possa fazer. Eu sei que não conversamos mais como antes mas, saiba que eu estou pra você, filho. Sua mãe e eu só queremos a sua felicidade. Se exigimos muito de você é porque sabemos que pode fazer melhor. Você entende isso, não é? - Concordei com a cabeça.
Alec: Mas ainda preciso de uma noiva. - Um sorriso risonho iluminou o rosto de meu pai que retornou para sua cadeira.
Robert: Eu posso convidar herdeiras de outros máfias para o nosso primeiro baile da temporada, já que as garotas russas não são do seu agrado.
Alec: E o que o Concelho acharia disso? Se tivessemos uma estrangeira em nosso trono. Vou continuar procurando e se caso nemhuma delas servir, eu aceito a sua proposta.
Robert: Muito bem.
Com uma intervenção divina fui tirado de meu sufoco pelo encontro com a garota dos Cliffiton. Aquela dalí é a razão para metade da população masculina só procurar o casamento depois dos vinte e cinco.
Encontrei-me com meu pai em seu escritório e soltei um longo suspiro aliviado ao checar minha lista e ver que todos os nomes já estavam riscados.
Robert: Como vai a procura por uma noiva?
Pude observar em seu olhar que ele estava se divertindo com a minha situação. Claro, seu casamento arranjado com a minha mãe não lhe rendeu a dor de cabeça que está me rendendo.
Alec: Não é possível que haja uma única garota acima de vinte anos nessa máfia que tenha um pingo de juízo. - Meu pai solta uma leve risada e me entrega um copo de uísque.
Robert: Você exige muito de si mesmo. Só tem vinte e três anos. Eu garanto, vai encontrar uma garota que seja do seu agrado. Eu encontrei.
Alec: É, eu sei. Mas, a minha situação é diferente da sua, pai. Você não teve que se preocupar com a responsabilidade de ser o chefe até os vinte. Eu nasci primôgenito. Nasci com o dever de cuidar dos meus irmãos, ajudar você e a mamãe e procurar uma esposa que seja uma boa mãe e rainha pra essa máfia. - Soltei um longo suspiro enquanto bebericava minha bebida.
Robert: Sabe por que te dei o nome do meu irmão? - Neguei com a cabeça. - Porque quando eu olhei nos seus olhos pela primeira vez, eu vi os olhos dele. Eu soube que você seria como ele.
Alec: Eu não sei o que fazer pai. - Eu murmurei e meu pai que antes se encontrava atrás de sua mesa, aproxima-se de mim e toca em meu ombro.
Robert: Alec, você é Leblanc. Não tem nada que não possa fazer. Eu sei que não conversamos mais como antes mas, saiba que eu estou pra você, filho. Sua mãe e eu só queremos a sua felicidade. Se exigimos muito de você é porque sabemos que pode fazer melhor. Você entende isso, não é? - Concordei com a cabeça.
Alec: Mas ainda preciso de uma noiva. - Um sorriso risonho iluminou o rosto de meu pai que retornou para sua cadeira.
Robert: Eu posso convidar herdeiras de outros máfias para o nosso primeiro baile da temporada, já que as garotas russas não são do seu agrado.
Alec: E o que o Concelho acharia disso? Se tivessemos uma estrangeira em nosso trono. Vou continuar procurando e se caso nemhuma delas servir, eu aceito a sua proposta.
Robert: Muito bem.
9
>> "𝗘𝗹𝗲𝘀 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗺..." <<
— 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 12:30 pm |
Minha manhã estava sendo particularmente tranquila. Tranquila até demais para o meu gosto...
Durante o intervalo me sentei junto a Chris e Maria em uma mesa no refeitório, enquanto o restante do nosso grupo não aparecia.
Bella: Por que saiu mais cedo ontem? - Eu me dirijo a Chris que estava sentado na ponta da mesa logo ao meu lado.
Chris: Meu pai levou um tiro enquanto patrulhava.
Assim que ouvi sua frase, me engasguei na hora com o suco que bebia. Senti meu rosto ficar rubro e tossia sem parar.
Maria: Calma. Respira. Vai morrer desse jeito, menina.
Maria me dá alguns tapinhas nas costas e assim que a toçe foi diminuindo, bebi um gole de àgua.
Bella: Ele tá bem?
Chris: Tá. Foi apenas de raspão.
Bella: Que bom. - Eu suspiro aliviada.
Maria: Aí! O que tá rolando alí?
Eu volto meu olhar para um canto do refeitório onde Jeremy e Max discutiam de forma acalorada. Os olhos de minha irmã estavam fulminando de raiva enquanto ambos praticamente gritavam um com o outro.
Chris: Eles sempre brigam desse jeito?
Bella: Não de costume. Devem ter se desentendido.
Maria e Chris deram de ombros e continuaram comendo, enquanto eu continuei olhando fixamente para meus irmãos e me perguntando o que teria acontecido.
| 12:30 pm |
Minha manhã estava sendo particularmente tranquila. Tranquila até demais para o meu gosto...
Durante o intervalo me sentei junto a Chris e Maria em uma mesa no refeitório, enquanto o restante do nosso grupo não aparecia.
Bella: Por que saiu mais cedo ontem? - Eu me dirijo a Chris que estava sentado na ponta da mesa logo ao meu lado.
Chris: Meu pai levou um tiro enquanto patrulhava.
Assim que ouvi sua frase, me engasguei na hora com o suco que bebia. Senti meu rosto ficar rubro e tossia sem parar.
Maria: Calma. Respira. Vai morrer desse jeito, menina.
Maria me dá alguns tapinhas nas costas e assim que a toçe foi diminuindo, bebi um gole de àgua.
Bella: Ele tá bem?
Chris: Tá. Foi apenas de raspão.
Bella: Que bom. - Eu suspiro aliviada.
Maria: Aí! O que tá rolando alí?
Eu volto meu olhar para um canto do refeitório onde Jeremy e Max discutiam de forma acalorada. Os olhos de minha irmã estavam fulminando de raiva enquanto ambos praticamente gritavam um com o outro.
Chris: Eles sempre brigam desse jeito?
Bella: Não de costume. Devem ter se desentendido.
Maria e Chris deram de ombros e continuaram comendo, enquanto eu continuei olhando fixamente para meus irmãos e me perguntando o que teria acontecido.
10
>> 𝗖𝘂𝗿𝗶𝗼𝘀𝗮 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Meu último horário era vago, por isso fui até a entrada da escola para esperar por meus irmãos.
Estava tão focada em meu celular que mal notei quando Chris apareceu. Ele abre a porta do banco do passageiro do seu carro e me observa de forma neutra.
Chris: Vamos?
Bella: Onde?
Chris: Matar a sua curiosidade.
Admito que fui tomada por uma curiosidade maior ainda. Decidi por fim entrar no carro junto a meu amigo que dirigiu atento por alguns minutos até chegarmos em sua casa.
Não pude evitar de me supreender e de aguçar a minha curiosidade ainda mais. O Carson abriu a porta da frente e me concedeu espaço para entrar.
Chris me guiou pela sala de estar até uma porta que ficava próxima à escadaria de acesso ao andar de cima. Ele dá duas batidas na porta e logo entra.
Assim que entrei na sala que na verdade era um escritório, vi um homem de aproximadamente uns quarenta anos de cabelos castanhos e olhos da cor do mar sentado em uma cadeira. Antes mesmo de Chris anunciar, a semelhança já falava por si só.
Chris: Bella, esse é o meu pai.
Meu último horário era vago, por isso fui até a entrada da escola para esperar por meus irmãos.
Estava tão focada em meu celular que mal notei quando Chris apareceu. Ele abre a porta do banco do passageiro do seu carro e me observa de forma neutra.
Chris: Vamos?
Bella: Onde?
Chris: Matar a sua curiosidade.
Admito que fui tomada por uma curiosidade maior ainda. Decidi por fim entrar no carro junto a meu amigo que dirigiu atento por alguns minutos até chegarmos em sua casa.
Não pude evitar de me supreender e de aguçar a minha curiosidade ainda mais. O Carson abriu a porta da frente e me concedeu espaço para entrar.
Chris me guiou pela sala de estar até uma porta que ficava próxima à escadaria de acesso ao andar de cima. Ele dá duas batidas na porta e logo entra.
Assim que entrei na sala que na verdade era um escritório, vi um homem de aproximadamente uns quarenta anos de cabelos castanhos e olhos da cor do mar sentado em uma cadeira. Antes mesmo de Chris anunciar, a semelhança já falava por si só.
Chris: Bella, esse é o meu pai.
11
>> 𝗥𝗶𝗰𝗵𝗮𝗿𝗱 𝗖𝗮𝗿𝘀𝗼𝗻 <<
Olhei para Chris com um pouco de nervosismo por não saber o que fazer. O Sr. Carson por fim se levantou e caminhou em minha direção.
Richard: Olá, Isabella. É bom poder finalmente conhece-la.
O homem que aparentemente era como um irmão para o meu pai, portanto deveria ser praticamente meu tio de consideração, me lançou um sorriso gentil e apertou a minha mão de forma educada.
Bella: Igualmente, Sr. Carson.
O homem caminha novamente até sua cadeira e faz um gesto para que eu me sente na cadeira à sua frente. Para alguém que levou um tiro, o cara está em perfeita forma. Chris permaneceu de pé ao lado do pai.
Richard: Pedi ao Chris que trouxesse você aqui porque precisamos ter uma conversa. Bem, eu sou um agente da KGB, também conhecido como agente Carson. Desde que entrei nesse trabalho, preciso mantér todas as informaçōes sobre a minha vida e as dos meus famíliares em completo sigilo. Pedi ao seu pai quando me casei que se livrasse de todas as evidências que me ligassem aos Leblanc. Mas, como bem sabe, nem tudo se perdeu.
Eu pude ver em seu olhar que ele estava mentindo sobre praticamente tudo, até perceber que ele fazia isso por causa do Chris. Ele e a esposa haviam saído da máfia e não estavam em segurança. Mantér isso em segredo do filho era a única forma de permitir que ele estivesse em segurança.
Bella: E quanto ao meu pai e ao meu tio? Ainda mantém contato?
Richard: Logan, Robert e eu trabalhamos juntos na polícia, mas temos que agir como estranhos. Já a minha esposa Madson não conversa com a sua madrasta a pelo menos dez anos.
Bella: E por que está me contando isso?
Richard: Preciso que me entregue a pasta que a sua irmã encontrou. Entregue ela ao Chris amanhã de manhã. Pode fazer isso?
Bella: Claro.
Richard: Ótimo. Agora, - Ele olha a hora em seu relógio. - leve ela pra casa. - Ele se dirige ao filho enquanto eu me levanto de meu assento.
Bella: Tchau.
Richard: Tchau.
Richard: Olá, Isabella. É bom poder finalmente conhece-la.
O homem que aparentemente era como um irmão para o meu pai, portanto deveria ser praticamente meu tio de consideração, me lançou um sorriso gentil e apertou a minha mão de forma educada.
Bella: Igualmente, Sr. Carson.
O homem caminha novamente até sua cadeira e faz um gesto para que eu me sente na cadeira à sua frente. Para alguém que levou um tiro, o cara está em perfeita forma. Chris permaneceu de pé ao lado do pai.
Richard: Pedi ao Chris que trouxesse você aqui porque precisamos ter uma conversa. Bem, eu sou um agente da KGB, também conhecido como agente Carson. Desde que entrei nesse trabalho, preciso mantér todas as informaçōes sobre a minha vida e as dos meus famíliares em completo sigilo. Pedi ao seu pai quando me casei que se livrasse de todas as evidências que me ligassem aos Leblanc. Mas, como bem sabe, nem tudo se perdeu.
Eu pude ver em seu olhar que ele estava mentindo sobre praticamente tudo, até perceber que ele fazia isso por causa do Chris. Ele e a esposa haviam saído da máfia e não estavam em segurança. Mantér isso em segredo do filho era a única forma de permitir que ele estivesse em segurança.
Bella: E quanto ao meu pai e ao meu tio? Ainda mantém contato?
Richard: Logan, Robert e eu trabalhamos juntos na polícia, mas temos que agir como estranhos. Já a minha esposa Madson não conversa com a sua madrasta a pelo menos dez anos.
Bella: E por que está me contando isso?
Richard: Preciso que me entregue a pasta que a sua irmã encontrou. Entregue ela ao Chris amanhã de manhã. Pode fazer isso?
Bella: Claro.
Richard: Ótimo. Agora, - Ele olha a hora em seu relógio. - leve ela pra casa. - Ele se dirige ao filho enquanto eu me levanto de meu assento.
Bella: Tchau.
Richard: Tchau.
12
>> 𝗨𝗺 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼 <<
Assim que Chris e eu saímos do escritório, permaneci em silêncio enquanto ele me guiava mais uma vez até a porta de entrada.
Como se já não bastasse tantas surpresas para um único dia, me deparei com Arthur na entrada da casa.
Bella: Arthur?
Arthur: Oi. - Seus lábios curvam-se em um sorriso.
Bella: Tá fazendo o que aqui?
Arthur: Vim prestar os meus serviços como seu motorista particular.
Chris pigarreia enquanto se aproxima de nós. Ambos trocam de chaves e o Carson olha para o amigo de forma séria.
Chris: Nemhum arranhão. - Ele pronuncia suas palavras enquanto passa a mão por seu carro.
Arthur: Eu digo o mesmo da minha belezinha.
Chris: Vejo você depois. - Os dois trocam um aperto de mão e Chris baixa seu olhar sobre mim. - Boa sorte.
Chris sobe na moto de Arthur e assim que a liga, acena em nossa direção uma última vez antes de sair. Arthur destrava o carro e gentilmente abre a porta do passageiro.
Arthur: Milady.
Bella: Tá todo cavalheiro hoje.
Arthur: Falou bem. Hoje.
Não pude evitar um meio sorriso risonho ao entrar no carro. Arthur logo senta no banco ao meu lado e assim que dá partida, dirige até a mansão Leblanc.
Ficamos em silêncio por alguns segundos até Arthur decidir quebra-lo, após me olhar de relance algumas vezes.
Arthur: O que aconteceu lá?
Bella: Nada demais. Só... Foi estranho vê-lo pessoalmente. Foi como se a ficha de que os meus pais mentiram a minha vida toda caísse.
Arthur: Por que não esquece isso e me diz se aceita sair comigo?
Não pude evitar de encara-lo imediatamente, o Peterson porém continuava concentrado na estrada.
Bella: Tá me convidando pra um encontro? - Eu sinto um pequeno sorriso de formar no canto da minha boca.
Arthur: Isso não é um encontro.
Bella: Ah, tá. - Desviei meu olhar para a estrada.
Arthur: Então, você aceita?
Bella: Hum... Eu vou pensar no seu caso. - Arthur me lança um olhar preguiçoso.
Arthur: Não cança de bancar a díficil, Leblanc?
Bella: Não.
Como se já não bastasse tantas surpresas para um único dia, me deparei com Arthur na entrada da casa.
Bella: Arthur?
Arthur: Oi. - Seus lábios curvam-se em um sorriso.
Bella: Tá fazendo o que aqui?
Arthur: Vim prestar os meus serviços como seu motorista particular.
Chris pigarreia enquanto se aproxima de nós. Ambos trocam de chaves e o Carson olha para o amigo de forma séria.
Chris: Nemhum arranhão. - Ele pronuncia suas palavras enquanto passa a mão por seu carro.
Arthur: Eu digo o mesmo da minha belezinha.
Chris: Vejo você depois. - Os dois trocam um aperto de mão e Chris baixa seu olhar sobre mim. - Boa sorte.
Chris sobe na moto de Arthur e assim que a liga, acena em nossa direção uma última vez antes de sair. Arthur destrava o carro e gentilmente abre a porta do passageiro.
Arthur: Milady.
Bella: Tá todo cavalheiro hoje.
Arthur: Falou bem. Hoje.
Não pude evitar um meio sorriso risonho ao entrar no carro. Arthur logo senta no banco ao meu lado e assim que dá partida, dirige até a mansão Leblanc.
Ficamos em silêncio por alguns segundos até Arthur decidir quebra-lo, após me olhar de relance algumas vezes.
Arthur: O que aconteceu lá?
Bella: Nada demais. Só... Foi estranho vê-lo pessoalmente. Foi como se a ficha de que os meus pais mentiram a minha vida toda caísse.
Arthur: Por que não esquece isso e me diz se aceita sair comigo?
Não pude evitar de encara-lo imediatamente, o Peterson porém continuava concentrado na estrada.
Bella: Tá me convidando pra um encontro? - Eu sinto um pequeno sorriso de formar no canto da minha boca.
Arthur: Isso não é um encontro.
Bella: Ah, tá. - Desviei meu olhar para a estrada.
Arthur: Então, você aceita?
Bella: Hum... Eu vou pensar no seu caso. - Arthur me lança um olhar preguiçoso.
Arthur: Não cança de bancar a díficil, Leblanc?
Bella: Não.
13
>> 𝗢 𝘀𝗵𝗶𝗽𝗽𝗲 <<
Arthur e eu ficamos em silêncio o resto do trajeto até a minha casa que levou alguns minutos. Assim que chegamos, ele estacionou na entrada e eu soltei o cinto.
Me virei em sua direção e o puxei pelo colarinho de sua jaqueta para um beijo. Senti um arrepio percorrer o meu corpo assim que nossos lábios se cruzaram.
Não foi um beijo demorado, pois eu queria tortura-lo um pouco. Ele dormiu com tantas garotas com tanta facilididade, era preciso um desafio de vez em quando.
Assim que me separei dele, seus olhos castanhos estavam mais profundos e brilhantes.
Arthur: Isso é um sim? Você aceita sair comigo?
Bella: Não. Eu disse que vou pensar. Boa noite, Peterson.
Desci do carro e assim que fechei a porta, distancie-me para que ele pudesse dar partida. Passei pelo portão e caminhei pelo jardim até a porta de entrada.
Uma vez em casa, a primeira coisa que fiz foi subir até o quarto da Layla. Bati três vezes na porta e assim que entrei a vi sentada em sua cama.
Layla: Oi. Onde você tava?
Bella: Fui com o Chris até a casa dele. E conheci o Sr. Carson. - Eu sento na borda da cama.
Layla: Não brinca? E o que ele disse?
Bella: Uma mentira sobre ser um agente da KGB e precisar manter distância da família para a propróia proteção. Acho que ele e a Sra. Carson não querem envolver o Chris na máfia.
Layla: Faz sentido. Querem protege-lo. Mas ele falou alguma outra coisa?
Bella: Ele quer a pasta que você encontrou dele e da Sra. Carson. Pode entregar para o Chris amanhã?
Layla: Claro. Será que isso é uma reaproximação? Pensa bem, agora que ele conheceu você e que sabe que sabemos sobre a ligação deles com nossos pais, será que eles não estariam dispostos a se reaproximarem novamente?
Bella: É uma possibilidade.
Layla: Chris te trouxe de volta?
Bella: Na verdade, foi o Arthur. - Os lábios de minha irmã curvam-se em um sorriso malicioso.
Layla: E aí, o que tá rolando entre vocês?
Bella: Nada.
Layla: Aquele beijo de hoje disse o contrário.
Bella: Não tá rolando nada. Na verdade, eu nem gosto dele. - Nem eu mesma acreditava no que estava dizendo.
Layla: Ah, sei... Mas eu ainda shippo. Aí! Que máximo! - Minha irmã soltou um grito de felicidade. - Talvez a nossa família inteira fique junta de novo.
Bella: Vai com calma.
Layla: Agradeça a sua irmã muito inteligente que descobriu tudo. - Layla joga seu cabelo loiro para o lado de forma convencida.
Bella: Ah, tá. Não vou ficar aqui gastando a minha beleza com você.
Levantei-me da cama e corri até a porta assim que Layla arremessou uma almofada em mim.
Me virei em sua direção e o puxei pelo colarinho de sua jaqueta para um beijo. Senti um arrepio percorrer o meu corpo assim que nossos lábios se cruzaram.
Não foi um beijo demorado, pois eu queria tortura-lo um pouco. Ele dormiu com tantas garotas com tanta facilididade, era preciso um desafio de vez em quando.
Assim que me separei dele, seus olhos castanhos estavam mais profundos e brilhantes.
Arthur: Isso é um sim? Você aceita sair comigo?
Bella: Não. Eu disse que vou pensar. Boa noite, Peterson.
Desci do carro e assim que fechei a porta, distancie-me para que ele pudesse dar partida. Passei pelo portão e caminhei pelo jardim até a porta de entrada.
Uma vez em casa, a primeira coisa que fiz foi subir até o quarto da Layla. Bati três vezes na porta e assim que entrei a vi sentada em sua cama.
Layla: Oi. Onde você tava?
Bella: Fui com o Chris até a casa dele. E conheci o Sr. Carson. - Eu sento na borda da cama.
Layla: Não brinca? E o que ele disse?
Bella: Uma mentira sobre ser um agente da KGB e precisar manter distância da família para a propróia proteção. Acho que ele e a Sra. Carson não querem envolver o Chris na máfia.
Layla: Faz sentido. Querem protege-lo. Mas ele falou alguma outra coisa?
Bella: Ele quer a pasta que você encontrou dele e da Sra. Carson. Pode entregar para o Chris amanhã?
Layla: Claro. Será que isso é uma reaproximação? Pensa bem, agora que ele conheceu você e que sabe que sabemos sobre a ligação deles com nossos pais, será que eles não estariam dispostos a se reaproximarem novamente?
Bella: É uma possibilidade.
Layla: Chris te trouxe de volta?
Bella: Na verdade, foi o Arthur. - Os lábios de minha irmã curvam-se em um sorriso malicioso.
Layla: E aí, o que tá rolando entre vocês?
Bella: Nada.
Layla: Aquele beijo de hoje disse o contrário.
Bella: Não tá rolando nada. Na verdade, eu nem gosto dele. - Nem eu mesma acreditava no que estava dizendo.
Layla: Ah, sei... Mas eu ainda shippo. Aí! Que máximo! - Minha irmã soltou um grito de felicidade. - Talvez a nossa família inteira fique junta de novo.
Bella: Vai com calma.
Layla: Agradeça a sua irmã muito inteligente que descobriu tudo. - Layla joga seu cabelo loiro para o lado de forma convencida.
Bella: Ah, tá. Não vou ficar aqui gastando a minha beleza com você.
Levantei-me da cama e corri até a porta assim que Layla arremessou uma almofada em mim.
14
>> "𝗨𝗻𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝘂𝗺 𝘀ó..." <<
— 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 07:40 pm |
Assim como fiz nas primeiras horas da manhã, à noite me reuni com a Lydia na sede da máfia para finalizarmos o relátorio sobre os cadavéres, que ela enviaria ao meu avô em Moscou.
Lydia: Então, tem planos pra hoje?
Alec: Não. Geralmente eu e meus irmãos ficamos em casa discutindo pelo controle da TV.
Lydia: Isso tem haver com... O seu irmão? - Meus olhos rapidamente encontram os seus que me olhavam com um misto de pena e exitação.
Alec: Perder o Oliver foi... A coisa mais díficil que já me aconteceu. Não só pra mim, pra toda a minha família. A morte dele nos mostrou como fracos e fragilizados podemos ser... É por isso que estão nos atacando agora.
Lydia: Olha, a Hollis vai promover o jogo de hockey hoje. Eu e minhas primas vamos. Por que não chama seus irmãos? Seria bom pra todos vocês. - Seus lábios curvam-se em um sorriso gentil.
Assim que Lydia saiu da sala, me encontrei imerso em meus pensamentos. Teria de haver uma solução para todos esses problemas recentes... Talvez houvesse... E talvez eu tivesse acabado de pensar em uma...
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Antes do jantar, fui até a sala de estar pois sabia que encontraria meus irmãos lá. Como imaginado, estavam todos reunidos discutindo pelo controle da TV.
Alec: Família. Que bom que estão todos aqui. Vai ter um jogo de hockey hoje na fraternidade, vamos todos juntos como uma grande e família feliz. Unidos como um só.
Mickey: Por que tá tão empolgado assim?
Alec: Um irmão não pode ficar feliz em querer passar um tempo com os seus irmãozinhos menores? - Todos se entreolharam de forma desconfiada.
Luna: Tá bem... Vamos nos arrumar.
Greg: Mas que fique bem claro, você tá muito estranho.
Assim que Greg passou por mim, dei um peteleco em sua nuca. Enquantos os mais novos saiam da sala, restaram apenas Fred e Travis que antes que eu percebesse, estavam de frente para mim com os braços cruzados e me analisando de cima à baixo.
Fred: Anda, irmão. Desenbuxa! Qual é o seu problema?
Alec: Não tem problema nemhum. - Meus dois irmãos se entreolham com as sombrancelhas levemente arqueadas. Por fim um cedo com um suspiro - Tá bem. Foi a Lydia quem me chamou. Ela vai estar lá com as primas e, se eu quiser continuar com os meus planos de encontrar uma noiva, eu preciso imprecionar aquelas três. Com a Courtney e a Ruby eu me garanto, agora com a mais velha...
Travis: Você ouviu isso, irmão? Uma garota resistindo ao infame Alexander Leblanc II. - Os dois gargalham enquanto eu lhes olho com um olhar fulminante.
Fred: Mas o que você tem em mente?
Alec: Amanhã vocês vão saber. Agora vão se arrumar.
| 07:40 pm |
Assim como fiz nas primeiras horas da manhã, à noite me reuni com a Lydia na sede da máfia para finalizarmos o relátorio sobre os cadavéres, que ela enviaria ao meu avô em Moscou.
Lydia: Então, tem planos pra hoje?
Alec: Não. Geralmente eu e meus irmãos ficamos em casa discutindo pelo controle da TV.
Lydia: Isso tem haver com... O seu irmão? - Meus olhos rapidamente encontram os seus que me olhavam com um misto de pena e exitação.
Alec: Perder o Oliver foi... A coisa mais díficil que já me aconteceu. Não só pra mim, pra toda a minha família. A morte dele nos mostrou como fracos e fragilizados podemos ser... É por isso que estão nos atacando agora.
Lydia: Olha, a Hollis vai promover o jogo de hockey hoje. Eu e minhas primas vamos. Por que não chama seus irmãos? Seria bom pra todos vocês. - Seus lábios curvam-se em um sorriso gentil.
Assim que Lydia saiu da sala, me encontrei imerso em meus pensamentos. Teria de haver uma solução para todos esses problemas recentes... Talvez houvesse... E talvez eu tivesse acabado de pensar em uma...
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Antes do jantar, fui até a sala de estar pois sabia que encontraria meus irmãos lá. Como imaginado, estavam todos reunidos discutindo pelo controle da TV.
Alec: Família. Que bom que estão todos aqui. Vai ter um jogo de hockey hoje na fraternidade, vamos todos juntos como uma grande e família feliz. Unidos como um só.
Mickey: Por que tá tão empolgado assim?
Alec: Um irmão não pode ficar feliz em querer passar um tempo com os seus irmãozinhos menores? - Todos se entreolharam de forma desconfiada.
Luna: Tá bem... Vamos nos arrumar.
Greg: Mas que fique bem claro, você tá muito estranho.
Assim que Greg passou por mim, dei um peteleco em sua nuca. Enquantos os mais novos saiam da sala, restaram apenas Fred e Travis que antes que eu percebesse, estavam de frente para mim com os braços cruzados e me analisando de cima à baixo.
Fred: Anda, irmão. Desenbuxa! Qual é o seu problema?
Alec: Não tem problema nemhum. - Meus dois irmãos se entreolham com as sombrancelhas levemente arqueadas. Por fim um cedo com um suspiro - Tá bem. Foi a Lydia quem me chamou. Ela vai estar lá com as primas e, se eu quiser continuar com os meus planos de encontrar uma noiva, eu preciso imprecionar aquelas três. Com a Courtney e a Ruby eu me garanto, agora com a mais velha...
Travis: Você ouviu isso, irmão? Uma garota resistindo ao infame Alexander Leblanc II. - Os dois gargalham enquanto eu lhes olho com um olhar fulminante.
Fred: Mas o que você tem em mente?
Alec: Amanhã vocês vão saber. Agora vão se arrumar.
15
>> 𝗢 𝗷𝗼𝗴𝗼 <<
| 08:30 pm |
Assim que chegamos no estádio, meus irmãos e eu fomos a procura de um lugar. Talvez por sorte ou irônia do destino, havia uma fileira inteira vaga logo atrás das três irmãs Hofferson e da Branwell.
Enquanto os outros foram comprar comida, eu caminhei até as quatro moças. Quase que como uma onda de energia, os olhos da mais velha das Hofferson encontraram os meus.
Alec: Boa noite, meninas.
Lydia: Alec! Que bom que veio.
Alec: Lydia, eu queria que se juntasse a nós amanhã de manhã.
Kate: Infelizmente, minha prima já tem planos.
Alec: Mas prometi tomar o desjejum em família. Somos muito unidos. Sempre comemos todas as refeiçōes em família. Ah! Veja. Eles estão alí.
Olhei para a entrada do estádio de onde meus irmãos vinham enquanto conversavam.
Courtney: Pode-se dizer muito sobre um homem pela família dele. - Courtney comunica a irmã mais velha enquanto mantém o olhar fixo em Travis.
Kate: Sim, de fato. Mas eu tenho certeza de que há muitas famílias afetuosas e prestigiadas na cidade.
Ruby: Mas nemhuma como os Leblanc. Sabe disso. - A mais velha lançou um olhar fulminante para a mais nova. - Quer se sentar com a gente?
Alec: Adoraria. - As garotas afastaram-se para que eu pudesse me sentar entre Lydia e Kate. - Que noite esplendida para um jogo de hockey.
Meus irmãos finalmente aparecem e sentam-se logo atrás de nós.
Ruby: Oi, gente.
Irmãos Leblanc: Oi.
Layla: Meninas. Não sabia que gostavam de hockey.
Courtney: E não gostamos. Vinhemos apenas observar os jogadores. - A loira e a morena com mechas vermelhas trocam sorrisos maliciosos.
Locutor: Senhoras e senhores, estamos ao vivo do estádio da Universidade Hollis para partida entre os Gladiadores de Stanvil e os Pratedos de Strafford. Lembrando que o time vencedor de hoje, enfrentará os Guerreiros da Hollis.
Courtney: Em qual time apostaram, Leblancs?
Alec: Eles apostaram nos Gladiadores. Enquanto eu apostei no time de Strafford. São fortes, bem treinados e os favoritos.
Kate: Strafford. Sério? - Sua sombrancelha estava arqueada e seu cenho franzido.
Alec: Sim. Tenho um pressentimento.
Kate: Um pressentimento? Só escolheu o time que todos estão apostando. Que pressentimento, hein? - Suas sombrancelhas franzidas me olham com um tom de sarcasmo e o canto de sua boca estava curvada em um sorriso presunçoso.
Alec: Foi uma aposta estratégica.
Kate: Ah! Então considerou o temperamento do time e as condiçōes do gelo para avaliar corretamente seu potencial? - Meus olhos encontram os da garota ao meu lado que como sempre me olhava de forma desafiadora.
Lumina: Tá quente aqui, né? - Minha irmã tentou abafar a tensão entre nós dois, mais nem eu e nem a Hofferson demos ouvidos.
Alec: Starfford é um time premiado. - Ela estreita seus olhos escuros.
Lydia: Por que não bebemos alguma coisa?
Kate: Strafford jogou bem em casa. O gelo era mais firme e estava fresco. O tamanho deles foi uma vantagem. Hoje, o gelo está mais liso e está calor. Os jogadores terão dificuldade em progressão, vão esquentar e perder velocidade no final. Então, o time de Stanvil, que detém jogadores mais leves, vai vencer. - Ela me olha de maneira presunçosa ao terminar seu discurso.
Alec: Está pensando demais nisso. - Volto meu olhar para o ringue de patinação enquanto Kate faz o mesmo.
Kate: E você de menos.
Assim que chegamos no estádio, meus irmãos e eu fomos a procura de um lugar. Talvez por sorte ou irônia do destino, havia uma fileira inteira vaga logo atrás das três irmãs Hofferson e da Branwell.
Enquanto os outros foram comprar comida, eu caminhei até as quatro moças. Quase que como uma onda de energia, os olhos da mais velha das Hofferson encontraram os meus.
Alec: Boa noite, meninas.
Lydia: Alec! Que bom que veio.
Alec: Lydia, eu queria que se juntasse a nós amanhã de manhã.
Kate: Infelizmente, minha prima já tem planos.
Alec: Mas prometi tomar o desjejum em família. Somos muito unidos. Sempre comemos todas as refeiçōes em família. Ah! Veja. Eles estão alí.
Olhei para a entrada do estádio de onde meus irmãos vinham enquanto conversavam.
Courtney: Pode-se dizer muito sobre um homem pela família dele. - Courtney comunica a irmã mais velha enquanto mantém o olhar fixo em Travis.
Kate: Sim, de fato. Mas eu tenho certeza de que há muitas famílias afetuosas e prestigiadas na cidade.
Ruby: Mas nemhuma como os Leblanc. Sabe disso. - A mais velha lançou um olhar fulminante para a mais nova. - Quer se sentar com a gente?
Alec: Adoraria. - As garotas afastaram-se para que eu pudesse me sentar entre Lydia e Kate. - Que noite esplendida para um jogo de hockey.
Meus irmãos finalmente aparecem e sentam-se logo atrás de nós.
Ruby: Oi, gente.
Irmãos Leblanc: Oi.
Layla: Meninas. Não sabia que gostavam de hockey.
Courtney: E não gostamos. Vinhemos apenas observar os jogadores. - A loira e a morena com mechas vermelhas trocam sorrisos maliciosos.
Locutor: Senhoras e senhores, estamos ao vivo do estádio da Universidade Hollis para partida entre os Gladiadores de Stanvil e os Pratedos de Strafford. Lembrando que o time vencedor de hoje, enfrentará os Guerreiros da Hollis.
Courtney: Em qual time apostaram, Leblancs?
Alec: Eles apostaram nos Gladiadores. Enquanto eu apostei no time de Strafford. São fortes, bem treinados e os favoritos.
Kate: Strafford. Sério? - Sua sombrancelha estava arqueada e seu cenho franzido.
Alec: Sim. Tenho um pressentimento.
Kate: Um pressentimento? Só escolheu o time que todos estão apostando. Que pressentimento, hein? - Suas sombrancelhas franzidas me olham com um tom de sarcasmo e o canto de sua boca estava curvada em um sorriso presunçoso.
Alec: Foi uma aposta estratégica.
Kate: Ah! Então considerou o temperamento do time e as condiçōes do gelo para avaliar corretamente seu potencial? - Meus olhos encontram os da garota ao meu lado que como sempre me olhava de forma desafiadora.
Lumina: Tá quente aqui, né? - Minha irmã tentou abafar a tensão entre nós dois, mais nem eu e nem a Hofferson demos ouvidos.
Alec: Starfford é um time premiado. - Ela estreita seus olhos escuros.
Lydia: Por que não bebemos alguma coisa?
Kate: Strafford jogou bem em casa. O gelo era mais firme e estava fresco. O tamanho deles foi uma vantagem. Hoje, o gelo está mais liso e está calor. Os jogadores terão dificuldade em progressão, vão esquentar e perder velocidade no final. Então, o time de Stanvil, que detém jogadores mais leves, vai vencer. - Ela me olha de maneira presunçosa ao terminar seu discurso.
Alec: Está pensando demais nisso. - Volto meu olhar para o ringue de patinação enquanto Kate faz o mesmo.
Kate: E você de menos.
16
>> 𝗔 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗲𝘁𝗶çã𝗼 <<
- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -
Não demorou e logo o jogo começou. Para o meu azar, Kate estava certa, o time de Strafford realmente teve um começo díficil, mas se recuperaram rápido.
Faltava apenas oito minutos para o jogo acabar e estava empatado. A animosidade e a euforia entre mim e a mais velha das três irmãs havia aumentado drásticamente. Ela conseguia ser tão competitiva quanto eu e meus irmãos.
De repente, os dois capitães passam a disputar o disco e darem tudo de si.
Alec: Strafford vai ganhar!
Kate: Vamos, Stanvil! Vamos! Firme!
Alec: Isso!
Kate: Vamos, Stanvil! - Eu me pego analisando a garota ao meu lado que além de gritar mais alto do que eu, agora estava assoviando.
Lydia: Devemos separar os dois?
Bella: É só espírito esportivo. Eu acho.
Alec: Vamos!
Após um embate tenso entre os dois jogadores, o capitão dos gladiadores de Stanvil leva a melhor e saí em disparada até o gol.
Kate: Isso!
Alec: Ah, qual é! Vamos!
O jogador ganha distância, mira e joga o disco marcando o gol da vitória, para a euforia de meus irmãos e, principalmente, de Kate.
Kate: Isso! - Enquanto os animos de todos acalmam-se, a mais velha das três irmãs me olha com um brilho vitórioso em seus olhos. - Devo confessar, que nunca havia vencido um Leblanc. Ganhar de você é como qualquer outra vitória, só que bem mais satisfatória. - Seus lábios curvam-se em um sorriso presunçoso.
Luna: Vamos falar com os jogadores?
Ruby: E vê-los suados e sem camisa? Com certeza.
Todas garotas com exceção de Kate descem a arquibancada e se aproximam do time. Por um momento, até esqueci da minha competição com a Hofferson. Agora estava mais preocupado com minhas quatro irmãs caindo em cima de um bando de jogadores com os hormonios a flor da pele.
Fred: Se nos dão lincença, nós temos que ir alí fazer o nosso trabalho de irmãos protetores.
Meus seis irmãos descem a arquibancada e se aproximam de nossas irmãs que já estavam conversando com os jogadores.
Senti um perfume afrodisiaco maravilhoso e me dei conta de que emanava da Hofferson que ainda estava ao meu lado. Mais uma vez, meus olhos encontram os seus.
Kate: O que tá planejando com ela? - Seus olhos indicam sua prima que sorria ao conversar com um dos jogadores. - Ela já sofreu o bastante.
Alec: Estou ciente disso. Tem algum problema comigo?
Kate: E ainda tem coragem de me perguntar isso? Depois do que eu ouvi na outra noite.
Alec: Ouviu o que não devia.
Kate: Além de tudo o que falam de você. Sua reputação libertina o precede, Alexander.
A garota me lança um último olhar antes de se juntar a suas irmãs e prima. Eu a observei de longe ao lado da prima e havia finalmente tomado a minha decisão. Eu me casaria com a Lydia. A prima dela gostando disso ou não.
Não demorou e logo o jogo começou. Para o meu azar, Kate estava certa, o time de Strafford realmente teve um começo díficil, mas se recuperaram rápido.
Faltava apenas oito minutos para o jogo acabar e estava empatado. A animosidade e a euforia entre mim e a mais velha das três irmãs havia aumentado drásticamente. Ela conseguia ser tão competitiva quanto eu e meus irmãos.
De repente, os dois capitães passam a disputar o disco e darem tudo de si.
Alec: Strafford vai ganhar!
Kate: Vamos, Stanvil! Vamos! Firme!
Alec: Isso!
Kate: Vamos, Stanvil! - Eu me pego analisando a garota ao meu lado que além de gritar mais alto do que eu, agora estava assoviando.
Lydia: Devemos separar os dois?
Bella: É só espírito esportivo. Eu acho.
Alec: Vamos!
Após um embate tenso entre os dois jogadores, o capitão dos gladiadores de Stanvil leva a melhor e saí em disparada até o gol.
Kate: Isso!
Alec: Ah, qual é! Vamos!
O jogador ganha distância, mira e joga o disco marcando o gol da vitória, para a euforia de meus irmãos e, principalmente, de Kate.
Kate: Isso! - Enquanto os animos de todos acalmam-se, a mais velha das três irmãs me olha com um brilho vitórioso em seus olhos. - Devo confessar, que nunca havia vencido um Leblanc. Ganhar de você é como qualquer outra vitória, só que bem mais satisfatória. - Seus lábios curvam-se em um sorriso presunçoso.
Luna: Vamos falar com os jogadores?
Ruby: E vê-los suados e sem camisa? Com certeza.
Todas garotas com exceção de Kate descem a arquibancada e se aproximam do time. Por um momento, até esqueci da minha competição com a Hofferson. Agora estava mais preocupado com minhas quatro irmãs caindo em cima de um bando de jogadores com os hormonios a flor da pele.
Fred: Se nos dão lincença, nós temos que ir alí fazer o nosso trabalho de irmãos protetores.
Meus seis irmãos descem a arquibancada e se aproximam de nossas irmãs que já estavam conversando com os jogadores.
Senti um perfume afrodisiaco maravilhoso e me dei conta de que emanava da Hofferson que ainda estava ao meu lado. Mais uma vez, meus olhos encontram os seus.
Kate: O que tá planejando com ela? - Seus olhos indicam sua prima que sorria ao conversar com um dos jogadores. - Ela já sofreu o bastante.
Alec: Estou ciente disso. Tem algum problema comigo?
Kate: E ainda tem coragem de me perguntar isso? Depois do que eu ouvi na outra noite.
Alec: Ouviu o que não devia.
Kate: Além de tudo o que falam de você. Sua reputação libertina o precede, Alexander.
A garota me lança um último olhar antes de se juntar a suas irmãs e prima. Eu a observei de longe ao lado da prima e havia finalmente tomado a minha decisão. Eu me casaria com a Lydia. A prima dela gostando disso ou não.
17
>> "𝗔𝗾𝘂𝗶 𝗲 𝗮𝗴𝗼𝗿𝗮..." <<
— 𝐉𝐄𝐑𝐄𝐌𝐘 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 —
| 10:20 pm |
Após o jogo de hockey, enquanto os Leblanc foram para casa, Jeremy Leblanc foi ao encontro de sua amada Alison para um encontro romantico.
A noite tinha apenas mais algumas horas, mas não poderia deixar passar uma oportunidade de ver a Alison. Nos encontramos na clareira, próximo a floresta, onde há um monte em que se pode observar toda a cidade.
Estavamos dentro do carro enquanto olhavamos as luzes da cidade. Era de tirar o fôlego, mas nada me tirava mais o fôlego do que a garota que estava ao meu lado.
Alison: É... Você se superou. - Seus lábios curvam-se em um magnífico sorriso.
Jeremy: Bem, eu achei que tinhamos muito o que comemorar. O meu quase aniversário. O nosso aniversário.
Alison: Sim, acho está certo. As festividades justificam o esforço. - Seu rosto angelical fica ainda mais iluminado quando um sorriso se forma. - Então, o que vai fazer quando completar dezesseis?
Jeremy: Sabe de uma coisa? Acho que eu... Vou curtir esse encontro com você. - Sinto meus lábios curvarem-se em um sorriso bobo.
Alison: Eu quis dizer, na vida. Tipo, você já pensou nisso?
Jeremy: Sobre o quê?
Alison: Sobre a vida.
Jeremy: Ah, vida.
Alison: Você sabe, sua vida futura. Depois que se formar no ensino médio, talvez. - Eu penso por alguns segundos.
Jeremy: Não. Com certeza não. - Alison arquea sua sombrancelha direita.
Alison: Jeremy, sério.
Jeremy: O quê?
Alison: Sério. Já pensou nisso? - Ela me olha fixamente.
Jeremy: Eu não sei. Eu só... Eu gosto de aproveitar o aqui e agora com você. Não quero pensar no passado ou no futuro, entende?
Alison: Sim, acho que sim. - Apesar de sua concordância eu sabia que essa não era a resposta que ela esperava.
Jeremy: Eu gosto muito de ajudar a minha família. - Alison me olha de forma atenta enquanto fita o meu rosto. - Gosto de vê-los felizes. Isso me faz feliz, então... Talvez algo parecido com isso, sabe? Usar todo o meu charme e beleza para salvar alguém. - Meu coração bate mais rápido ao ouvir o som de sua risada.
Alison: Nossa.
Jeremy: Meu pai e meu tio são políciais, mas... Eles dois são tão especiais e talentosos. Acho que eu não tenho o necessário para ajudar as pessoas. Sabe, eu com certeza não consigo pensar em como poderia salvar a vida de alguém.
Alison: Eu não sei. Você é um irmão incrível. E tem ajudado muito suas irmãs desde que o Oliver morreu.
Jeremy: Verdade? Incrível?
Alison: Sim.
Jeremy: Eu sou incrível. Jeremy Leblanc é incrível.
Alison: Quer dizer, é muito natural para você.
Jeremy: Eu sou natural? Naturalmente incrível.
Meus lábios curvam-se em um sorriso divertido assim que vejo suas bochechas ficarem rosadas. Com certeza, era muito divertido irrita-la.
Alison: Nossa. Você é tão irritante.
Jeremy: Não sou! - Ela arquea suas sombrancelhas e sua feição irritada era impagavel. - Isso tá melhor do que eu pensei que seria.
Alison: Meu Deus. Cala a boca. - Alison estava irritada mais ainda aim sorria e até deu alguns risadas. O amor é realmente algo inesplicável.
Jeremy: Isso é ótimo pra mim. Tudo anda tão bem que eu acho que deviamos contar aos nossos pais.
Alison: Sério? - Alison me olhou com relutancia mas tentei lhe passar confiança.
Jeremy: Sério. Não importa o que eles digam, nada vai me separar de você. Eu amo você, Alison Bass. - Seus dedos delicados tocam em minha bochecha.
Alison: Eu também te amo, Jeremy Leblanc.
Aproximei meu rosto do seu e capturei seus lábios. Seus lábios tinham gosto de morango, provavelmente de seu gloss.
Enterrei minha mão em seus cabelos dourados e aprofundei mais nosso beijo, logo entrelaçando sua língua na minha.
Um explosão de eletricidade e calor invadiram todo o meu corpo. Descendo desde os lábios que agora estavam celados aos dela, até uma região mais para baixo.
Alison separou seu rosto do meu e sentou-se em meu colo, deslizando suas mãos ageis até a barra da minha camisa.
Sua boca vai de encontro com a minha novamente e dessa vez o calor dentro de mim só aumentava cada vez mais. E só iria aumentar ainda mais pelos próximos minutos, ou até mesmo horas...
| 10:20 pm |
Após o jogo de hockey, enquanto os Leblanc foram para casa, Jeremy Leblanc foi ao encontro de sua amada Alison para um encontro romantico.
A noite tinha apenas mais algumas horas, mas não poderia deixar passar uma oportunidade de ver a Alison. Nos encontramos na clareira, próximo a floresta, onde há um monte em que se pode observar toda a cidade.
Estavamos dentro do carro enquanto olhavamos as luzes da cidade. Era de tirar o fôlego, mas nada me tirava mais o fôlego do que a garota que estava ao meu lado.
Alison: É... Você se superou. - Seus lábios curvam-se em um magnífico sorriso.
Jeremy: Bem, eu achei que tinhamos muito o que comemorar. O meu quase aniversário. O nosso aniversário.
Alison: Sim, acho está certo. As festividades justificam o esforço. - Seu rosto angelical fica ainda mais iluminado quando um sorriso se forma. - Então, o que vai fazer quando completar dezesseis?
Jeremy: Sabe de uma coisa? Acho que eu... Vou curtir esse encontro com você. - Sinto meus lábios curvarem-se em um sorriso bobo.
Alison: Eu quis dizer, na vida. Tipo, você já pensou nisso?
Jeremy: Sobre o quê?
Alison: Sobre a vida.
Jeremy: Ah, vida.
Alison: Você sabe, sua vida futura. Depois que se formar no ensino médio, talvez. - Eu penso por alguns segundos.
Jeremy: Não. Com certeza não. - Alison arquea sua sombrancelha direita.
Alison: Jeremy, sério.
Jeremy: O quê?
Alison: Sério. Já pensou nisso? - Ela me olha fixamente.
Jeremy: Eu não sei. Eu só... Eu gosto de aproveitar o aqui e agora com você. Não quero pensar no passado ou no futuro, entende?
Alison: Sim, acho que sim. - Apesar de sua concordância eu sabia que essa não era a resposta que ela esperava.
Jeremy: Eu gosto muito de ajudar a minha família. - Alison me olha de forma atenta enquanto fita o meu rosto. - Gosto de vê-los felizes. Isso me faz feliz, então... Talvez algo parecido com isso, sabe? Usar todo o meu charme e beleza para salvar alguém. - Meu coração bate mais rápido ao ouvir o som de sua risada.
Alison: Nossa.
Jeremy: Meu pai e meu tio são políciais, mas... Eles dois são tão especiais e talentosos. Acho que eu não tenho o necessário para ajudar as pessoas. Sabe, eu com certeza não consigo pensar em como poderia salvar a vida de alguém.
Alison: Eu não sei. Você é um irmão incrível. E tem ajudado muito suas irmãs desde que o Oliver morreu.
Jeremy: Verdade? Incrível?
Alison: Sim.
Jeremy: Eu sou incrível. Jeremy Leblanc é incrível.
Alison: Quer dizer, é muito natural para você.
Jeremy: Eu sou natural? Naturalmente incrível.
Meus lábios curvam-se em um sorriso divertido assim que vejo suas bochechas ficarem rosadas. Com certeza, era muito divertido irrita-la.
Alison: Nossa. Você é tão irritante.
Jeremy: Não sou! - Ela arquea suas sombrancelhas e sua feição irritada era impagavel. - Isso tá melhor do que eu pensei que seria.
Alison: Meu Deus. Cala a boca. - Alison estava irritada mais ainda aim sorria e até deu alguns risadas. O amor é realmente algo inesplicável.
Jeremy: Isso é ótimo pra mim. Tudo anda tão bem que eu acho que deviamos contar aos nossos pais.
Alison: Sério? - Alison me olhou com relutancia mas tentei lhe passar confiança.
Jeremy: Sério. Não importa o que eles digam, nada vai me separar de você. Eu amo você, Alison Bass. - Seus dedos delicados tocam em minha bochecha.
Alison: Eu também te amo, Jeremy Leblanc.
Aproximei meu rosto do seu e capturei seus lábios. Seus lábios tinham gosto de morango, provavelmente de seu gloss.
Enterrei minha mão em seus cabelos dourados e aprofundei mais nosso beijo, logo entrelaçando sua língua na minha.
Um explosão de eletricidade e calor invadiram todo o meu corpo. Descendo desde os lábios que agora estavam celados aos dela, até uma região mais para baixo.
Alison separou seu rosto do meu e sentou-se em meu colo, deslizando suas mãos ageis até a barra da minha camisa.
Sua boca vai de encontro com a minha novamente e dessa vez o calor dentro de mim só aumentava cada vez mais. E só iria aumentar ainda mais pelos próximos minutos, ou até mesmo horas...