INTROD. GESTÃO DE RISCOS - 4º AULA
Após toda a parte conceitual da GESTÃO DE RISCOS, iniciamos uma análise mais detalhada do seu processo e das primeiras duas etapas: IDENTIFICAÇÃO e AVALIAÇÃO. Sendo assim, antes de evoluirmos para as duas etapas seguintes é hora de recapitularmos o que aprendemos até aqui. Vamos lá? Leia e faça com calma!!!!
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É importante, durante a realização de uma avaliação de risco, identificar e compreender a magnitude do risco associado a determinada estratégia ou objetivo organizacional . Portanto, isso deve exigir a identificação do(a):
O impacto não só financeiro, mas também dos demais componentes do mapa de valor da Organização, ponderado pela frequência da ocorrência dos riscos.
Somente as contingências que podem trazer efeitos catastróficos para o negócio.
Apenas o impacto financeiro ou patrimonial da materialização do risco.
A frequência do risco e o histórico do seu comportamento na Organização.
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Quando se fala em aprimorar a governança das empresas, uma das principais práticas recomendadas é a Gestão de Riscos. Essa ferramenta auxilia as organizações na gestão das incertezas que acompanham os riscos, propiciando aos gestores a tomada de decisão baseada em informações prévias, fruto de uma análise estruturada e racional. Dentro desse contexto assinale a informação INCORRETA relacionada à GR:
Propicia equilibrar a relação risco x retorno, adicionando e preservando o valor da Organização.
Para a sua efetividade requer a adoção estrita de um dos frameworks de Gestão de Riscos.
Requer o envolvimento de toda a Organização, sendo parte integrante das atividades cotidianas das áreas e dos seus funcionários.
A GR propicia e tem sua efetividade relacionada à ação preventiva.
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Na integração da GESTÃO DE RISCOS com os negócios, uma serie de cuidados e requisitos devem ser observados. T endo isso em mente, verifique as sentenças abaixo e identifique qual a FALSA com relação a este aspecto:
Como a Gestão de Riscos envolve toda a Organização devem ser estabelecidos padrões e políticas corporativas e controles, incluindo limites, fornecendo assim as orientações necessárias, assim como o estabelecimento das responsabilidades;
A avaliação da efetividade e da infraestrutura da GESTÃO DE RISCOS deve ser realizada somente após um longo período de maturação do processo, sob pena de atrapalhar a evolução e adaptação necessárias a esse tipo de processo;
É fundamental para a Gestão de Riscos da Organização, estabelecer o seu apetite a risco e assegurar a sua consistência com a estratégia, sendo necessário também desdobrar esse aspecto em níveis de tolerância que permitam o acompanhamento em suas atividades e operações;
Informar e comunicar é vital, portanto a Organização deve reportar às partes interessadas, em uma frequência adequada, os principais riscos aos quais está exposta, assim como as respostas a risco adotadas e em curso;
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Analise as informações abaixo quanto a CLASSIFICAÇÃO do risco e identifique aquela que é FALSA:
A empresa pode optar em adotar o dicionário de riscos (áreas de risco e categorias de risco) de uma outra empresa, desde que a empresa escolhida esteja em um nível de maturidade superior, o que facilitará e otimizará o tempo de adoção e implementação desta prática.
Por envolver uma base de dados vasta e complexa, dependendo do porte e do segmento de cada Organização, a utilização de uma taxonomia ou dicionário de riscos facilitará não só a documentação, mas também a identificação de riscos adicionais e emergentes, contribuindo para o processo inerente a qualquer GR: a melhoria contínua.
A taxonomia de risco fornece uma maneira de organizar os riscos com uma visão de toda a empresa e criar uma linguagem de risco comum, facilitando a sua associação com as fontes de riscos e a sua utilização pelos diversos colaboradores e áreas de uma Organização.
Através de uma adequada classificação dos riscos, a partir de um dicionário de riscos formalizado e divulgado, haverá uma maior facilidade na compreensão dos riscos através de suas descrições / definições de risco por todos os funcionários e níveis da Organização.
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Com base no que foi apresentado até aqui, sobre os diversos conceitos de risco, controles internos e gestão de riscos, assinale abaixo a afirmativa INCORRETA:
A adoção do controle interno (CI) é um sério obstáculo a obtenção de criatividade, agilidade, rentabilidade e consequentemente o alcance das metas estratégicas da organização, trata-se apenas de conformidade a demanda regulatória e coisa somente para auditores, pessoal de compliance, GR e CI.
É de fundamental importância considerar os chamados soft controls, pois como afirmou um pesquisador “a cultura corporativa é um dos mais poderosos controles dentro de uma organização”.
Para uma efetiva disseminação da Cultura de Controle é fundamental a Quebra de Paradigmas, o patrocínio da Alta da Administração e a participação, consciência e comprometimento de todos da organização.
A Gestão de Riscos Corporativos é motivo de preocupação constante dos órgãos reguladores e se constitui em importante ferramenta de gestão para as organizações e aspecto relevante da Governança Corporativa.