Cavalos - parte 6

Cavalos - parte 6

(Sônia) Sônia está passando por uma situação difícil, como saíra dessa?

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Maria Modesto
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Se escolheu o Mark: Cavalgamos a dias, quando os homens começaram a parecer assustados e decidiram parar e acampar. _O que houve? _Vai ser noite de Lua Nova – disse Mark me descendo do cavalo. _O que isso quer dizer? _A noite de Lua Nova é um mal pressagio, muitas mães tomam ervas para adiantar ou adiar o parto para que não aconteça no período de Lua Nova. É um momento de muitas trevas, nada de bom acontece para alguém que nasce nesse dia. – disse Ryder, o cicatriz na orelha montando as barracas. _Nem me fale, quando eu era criança teve uma vizinha que ia se casar numa lua normal, mas atrasou o casamento e tecnicamente ela se casou no período de lua nova, o oráculo disse que o casamento estava amaldiçoado para sempre. Eles vivam brigando, traindo, só acontecia desgraça, perderam quatro filhos ainda na barriga, os dois que chegaram a nascer um morreu depois de uns dias de vida e o outro com uma doença que o fazia gritar dias e noites de dor até que morreu – contou Ethan acendendo três fogueiras. _Eu já vi um garoto que nasceu nesse dia que tinha uma mancha vermelha sucumbindo o seu corpo inteiro – falou Hector ajeitando a comida. _Não acredito que vocês levam a sério essas historinhas de terror – falou Eric recolhendo lenha. _Melhor prevenir do que remediar – disse Ryder. _Para onde estamos indo? – perguntei sentando nos troncos de madeira perto das fogueiras. _Você é uma peça de xadrez... Vamos te levar para lá – disse Eric. _E depois? Vão partir? _Juramos lealdade a você, não vai nos perder tão facilmente – fez piadinhas Ryder. _Nós nem nos conhecemos... _Atos falam mais que qualquer outra coisa, conhecemos o seu espírito e a sua verdade... Procure o mesmo na gente – disse Hector. _Que tal histórias para conseguirmos passar a noite? – sugeriu Ryder. _Não vamos dormir? _Não, Soraia... Não se dorme em noite de Lua Nova, dá pesadelos... – disse Hector. _Insônia no resto do ano – continuou Ethan. _Sua energia é sugada – falou Ryder. _Os deuses ruins ou espíritos vingativos podem vir atrás de você – completou Mark. _Então está bem, sem dormir... Vamos contar histórias. Após montar uma tenda para o caso de chuva, sentamos nos troncos envolta da fogueira, comendo um frango que eles assaram na fogueira, com arroz e eles estão tomando cerveja. _Conte histórias do xadrez, por favor – pedi. _Acho que conhecemos algumas. Eu começo a história... – levantou Ryder – Era uma vez uma família muito feliz e grande, num dia nasceu a filha caçula do casal uma garota de olhos diferentes, um lado totalmente preto e outro totalmente vermelho. Ela cresceu com raiva de viver na sombra dos irmãos, então num belo dia ela matou todos eles... Os pais a abominaram, revoltada ela tentou se livrar dos pais também, mas a mãe era uma bruxa e a castigou transformando suas pernas em pernas de aranha. Dizem que ela ainda vaga por aí tentando se tornar importante e valiosa, achar um jeito de se tornar o centro do mundo, alguns dizem que ela captura jovens mulheres para sugar sua beleza, e rapazes para obriga-los a se apaixonar e transforma-la em rainha! _Essa é a história que você tinha pra contar? Nem deu medo! – disse Eric. _Não precisava ser de terror... Além do mais – ele apontou para Hector que se revira de medo. _Ele é um covarde, tem medo de tudo não conta. _Essa história é do xadrez? – perguntei. _É... Dizem que ela vive no reino do xadrez, que ela devora todos que entram no território dela, tinha um nome específico, uma floresta acho, mas não me lembro. _Que histórias quer saber? – perguntou Mark me olhando. _História de como o reino se formou, como estão lá, essas coisas. _Não somos peritos na história de vocês, acho que sabemos de alguns babados e só – falou Ryder. _E desse mundo? _Ué você não sabe?! – exclamou Hector. _O seu nome não é Soraia, certo? – Mark disse nada surpreso, diferente dos outros.

Ue ele sabe?
ESCOLHI O CHEFE
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Se escolheu o Chefe: Cavalgamos a dias, tentando esquecer tudo o que passamos... Quando o cansaço decidimos parar e acampar. _O que houve? _Vai ser noite de Lua Nova – disse Mark me descendo do cavalo. _O que isso quer dizer? _A noite de Lua Nova é um mal pressagio, muitas mães tomam ervas para adiantar ou adiar o parto para que não aconteça no período de Lua Nova. É um momento de muitas trevas, nada de bom acontece para alguém que nasce nesse dia. – explicou Mark, então começou a preparar um barraco para nos cobrir. _De onde vem esse medo de Lua Nova? – disse. Olhando para Hector que estava de cabeça baixa. _Conheço uma história, mas não lembro dela direito, ou se era um boato de que teve uma vizinha que ia se casar numa lua normal, mas atrasou o casamento e tecnicamente ela se casou no período de lua nova, o oráculo disse que o casamento estava amaldiçoado para sempre. Eles vivam brigando, traindo, só acontecia desgraça, perderam quatro filhos ainda na barriga, os dois que chegaram a nascer um morreu depois de uns dias de vida e o outro com uma doença que o fazia gritar dias e noites de dor até que morreu – contou Ethan acendendo três fogueiras. _Eu já vi um garoto que nasceu nesse dia que tinha uma mancha vermelha sucumbindo o seu corpo inteiro – falou Hector ajeitando a comida com olhar triste. _Isso é sério? Acreditam nisso? _Melhor prevenir do que remediar – disse Mark. _Para onde estamos indo? – perguntei sentando nos troncos de madeira perto das fogueiras. _Você é uma peça de xadrez... Vamos te levar para lá – Mark falou. _E depois? Vão partir? _Não temos muito pelo que voltar, acho que vai ter que continuar nos aguentando – tentou fazer uma piada para elevar o clima, o que não funcionou. Pensei no Chefe que morreu por mim, alguém morreu por mim e ontem eu era uma adolescente normal. _Que tal histórias para conseguirmos passar a noite? – sugeriu Mark. _Não vamos dormir? _Não, Sônia... Não se dorme em noite de Lua Nova, dá pesadelos... – disse Hector. _Insônia no resto do ano – continuou Mark. _Sua energia é sugada – falou Hector. _Os deuses ruins ou espíritos vingativos podem vir atrás de você – completou Mark. _Então está bem, sem dormir... Vamos contar histórias. Ah, como sabem meu nome. _O Chefe contou, relaxa, vamos cuidar para que fique longe das peças brancas – explicou Mark. Após montar uma tenda para o caso de chuva, sentamos nos troncos envolta da fogueira, comendo um frango que eles assaram na fogueira, com arroz e eles estão tomando cerveja. _Conte histórias do xadrez, por favor – pedi – Quero saber e entender o que está acontecendo. _Acho que conhecemos alguma... Era uma vez uma família muito feliz e grande, num dia nasceu a filha caçula do casal uma garota de olhos diferentes, um lado totalmente preto e outro totalmente vermelho. Ela cresceu com raiva de viver na sombra dos irmãos, então num belo dia ela matou todos eles... Os pais a abominaram, revoltada ela tentou se livrar dos pais também, mas a mãe era uma bruxa e a castigou transformando suas pernas em pernas de aranha. Dizem que ela ainda vaga por aí tentando se tornar importante e valiosa, achar um jeito de se tornar o centro do mundo, alguns dizem que ela captura jovens mulheres para sugar sua beleza, e rapazes para obriga-los a se apaixonar e transforma-la em rainha! _Que história horrível e triste. _Eric que me contou quando era criança – disse Mark. Lembrando do irmão e de tudo o que houve. _Essa história é do xadrez? – perguntei. _É... Dizem que ela vive no reino do xadrez, que ela devora todos que entram no território dela, tinha um nome específico, uma floresta acho, mas não me lembro. Que histórias quer saber? – perguntou Mark me olhando. _História de como o reino se formou, como estão lá, essas coisas. _Bom, eu não tenho certeza de alguns fatos históricos. _E desse mundo? _Falando nisso, de que lugar você veio? – perguntou Hector.

ai ai quando ela vai reeencontrar o Caleb?
ESCOLHI O MARK
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SE ESCOLHEU O MARK: _Não, é Sônia... Eu não sou daqui, sou de um planeta de superfície azul por causa da água, chamado Terra. _Ah, você é terráquea isso explica muita coisa – comentou Ethan. _Vocês conhecem a Terra! _Mas é claro, é uma das dimensões... _Dimensões! _Acho melhor explicar direito para ela... – falou Mark – Tá bem... No início não existia nada, então houve uma explosão e puf, começou. Foram criados seres simples e seres feitos de matéria pura; os deuses. Cada um criou algo próprio para si. Tem os deuses dos hindus que criou a Terra, tem Ares que criou a Guerra, a Afrodite criou a Bela, Apolo errou um pouco e acabou criando o Sol, mas ninguém conseguiu morar lá. E o nosso mundo foi criado por Caissa com sua história de amor com Ares com parceria do Hefesto e de Atena. _Somos muito ligados a Ares no mundo das damas, os jogos de carta são muito ligados a Atena e os mais modernos são de Hefesto – disse Ethan. _Mas porque Atena não é do xadrez, a questão da lógica e tudo? _Caissa é a deusa do Xadrez... Tudo que tem a ver com xadrez é de Caissa, e ela e Atena tem suas divergências. _Agora sobre o reino em si, se eu não me engano havia várias tribos... O Shogi, Xiang-Qi, Wei-Qi, Changgi, Xatranje, Makruk e a Chataranga – começou Mark – eram tribos poderosas, não havia um rei, existia lordes, terras, alianças, guerras, disputas de poder. Contudo a tribo Chataranga era mais poderosa de todas e acabou por dominar e unir tudo num único reino; Reino da Chataranga. Parecia tudo bem, até que o rei e a sua primeira esposa foram mortos por tribos rivais, mas eles haviam deixado dois filhos já homens que conseguiram fugir do ataque: Aliyah e Adler. _O que ia subir e se elevar, e o águia heroico – disse Ethan. _O quê? _Os nomes aqui dizem algo sobre a peça, o oráculo nos dá assim que nascemos, nosso nome é nosso destino. Por isso, debatemos o seu nome, lembra? Agora Sônia, quer dizer sabedoria – explicou Ryder – Mark quer dizer grande guerreiro, Ethan quer dizer forte, Eric quer dizer rei para sempre ele é o rei que renunciou pode até renunciar, mas uma vez rei sempre rei, eu amo o meu nome Ryder que quer dizer aquele que vive bem. Até agora eu vivo muito bem. _Entendi, o nome de vocês é como um contrato com o destino, com o que os deuses querem de vocês, quer dizer que vão segui-los. _Exato, usar esse nome é respeitar a vontade dos deuses – disse Eric. _Eric, você era rei? _Eu sou o irmão mais velho de Mark... Renunciei, não era o que eu queria. _O que ele quer dizer é que não queria ser morto pelos irmãos que depois iriam se matar entre si pela coroa – disse Mark. _Acho que de onde você vem a relação de irmãos deve ser melhor, nós nos aturamos do nosso jeito. Mark é meu irmão favorito – disse Eric indo por trás envolvendo o pescoço de Mark com o braço e bagunçando o cabelo dele com a mão. _E com isso ele quer dizer que nunca quisemos matar um ao outro – disse Mark rindo. _Enfim, o que houve com os dois irmãos? _Eu sei essa – disse Hector – Os dois irmãos eram completamente diferentes Aliyah era negro como seu pai, de cabelos cacheados compridos em tranças, olhos negros diziam que dava para ver a Lua nova em seu olhar, alto metia medo em qualquer um com seu porte físico, mas na verdade ele era quieto, calado, sério, vivia enfiado nos livros. Enquanto que o irmão Adler, não dava medo em ninguém, vivia sendo subestimado, mas era o mais guerreiro dos irmãos, o mais forte nesse sentido, vivia treinando, era como sua mãe: branco com cabelos loiro platinado soltos, olhos azuis tão claros que parecia transparência da água. Um dia, uma garota chamada Miriam, a senhora soberana, que se apaixonou e casou com Aliyah. Já Adler, numa de suas viagens conheceu uma guerreira que tentou mata-lo; Lavínia a que purifica, foi amor à primeira vista. Tudo estava bem, até que seus pais morreram... Começou uma guerra pela volta do poder, volta do trono, num primeiro momento eles se uniram. Estavam perdendo a guerra quando recorreram a alguém... Um feiticeiro, ele disse que ensinaria como vencer a guerra, eles não poderiam mais lutar como uma Chataranga, então ele deu três desafios: o feiticeiro que disse: Procurem uma madeira, específica, poderosa, escondida aos olhos dos deuses nos espinhos da rosa, cortem um quadrado e arranhe o quadrado formando trinta e dois quadradinhos pretos e trinta e dois quadradinhos brancos. Contentes depois de desvendar a charada e achar a árvore voltaram, teriam que entalhar cada um de sua corte; suas esposas, dois conselheiros, dois generais, dois sábios e oito soldados quaisquer inclusive a si mesmo de cores distintas entre os irmãos sendo que cada um deve ter o mesmo número de peça; dezesseis. Assim, os dois irmãos fizeram... Depois de esculpidos, uma espécie de mágica começou a agir sobre as peças gravadas que ao reproduzirem passaram os poderes. Por fim, o feiticeiro deu aos dois irmãos as regras e o nome Xadrez, fazendo os assinar por todos seus ancestrais. _Nossa... E depois? _Após isso os irmãos conquistaram o Reino Xadrez, até começarem a brigar um com o outro pelo poder. O amor entre irmãos acabou, o reino se separou e nunca mais nenhum reino se misturou com ninguém do outro reino. _Entendi. _Mark! – gritou Eric, eles se colocaram em posição. _O que houve?

e agora?
ESCOLHI O CHEFE
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SE ESCOLHEU O CHEFE: _Sou de um planeta de superfície azul por causa da água, chamado Terra. _Ah, você é terráquea isso explica muita coisa – comentou Mark. _Vocês conhecem a Terra! _Mas é claro, é uma das dimensões... _Dimensões! _Acho melhor explicar direito para ela... – falou Mark – Tá bem... No início não existia nada, então houve uma explosão e puf, começou. Foram criados seres simples e seres feitos de matéria pura; os deuses. Cada um criou algo próprio para si. Tem os deuses dos hindus que criou a Terra, tem Ares que criou a Guerra, a Afrodite criou a Bela, Apolo errou um pouco e acabou criando o Sol, mas ninguém conseguiu morar lá. E o nosso mundo foi criado por Caissa com sua história de amor com Ares com parceria do Hefesto e de Atena. Somos muito ligados a Ares no mundo das damas, os jogos de carta são muito ligados a Atena e os mais modernos são de Hefesto. _Mas porque Atena não é do xadrez, a questão da lógica e tudo? _Caissa é a deusa do Xadrez... Tudo que tem a ver com xadrez é de Caissa, e ela e Atena tem suas divergências. _Agora sobre o reino em si, se eu não me engano havia várias tribos... O Shogi, Xiang-Qi, Wei-Qi, Changgi, Xatranje, Makruk e a Chataranga – começou Mark – eram tribos poderosas, não havia um rei, existia lordes, terras, alianças, guerras, disputas de poder. Contudo a tribo Chataranga era mais poderosa de todas e acabou por dominar e unir tudo num único reino; Reino da Chataranga. Parecia tudo bem, até que o rei e a sua primeira esposa foram mortos por tribos rivais, mas eles haviam deixado dois filhos já homens que conseguiram fugir do ataque: Aliyah e Adler. _O que ia subir e se elevar, e o águia heroico – disse Hector. _O quê? _Os nomes aqui dizem algo sobre a peça, o oráculo nos dá assim que nascemos, nosso nome é nosso destino. Agora Sônia, quer dizer sabedoria – explicou Mark – O meu quer dizer grande guerreiro, o do meu irmão é Eric quer dizer rei para sempre ele é o rei que renunciou pode até renunciar, mas uma vez rei sempre rei. _Entendi, o nome de vocês é como um contrato com o destino, com o que os deuses querem de vocês, quer dizer que vão segui-los. _Sim, acho que por isso que meu irmão não gosta do nome dele – disse Hector. _Eric, era rei? _Era o irmão mais velho, ele achou mais fácil renunciar, ele não queria ser morto pelos irmãos que depois iriam se matar entre si pela coroa – respondeu Mark. _Acho que de onde você vem a relação de irmãos deve ser melhor, nós nos aturamos do nosso jeito, pelo menos o meu sempre me protegeu – disse Hector triste. _E eu com Eric, bom... Nunca quisemos matar um ao outro – disse Mark rindo pela primeira vez desde o incidente. Depois, os olhos fecharam de um jeito triste. _Enfim, o que houve com os dois irmãos? _Eu sei essa – disse Hector – Os dois irmãos eram completamente diferentes Aliyah era negro como seu pai, de cabelos cacheados compridos em tranças, olhos negros diziam que dava para ver a Lua nova em seu olhar, alto metia medo em qualquer um com seu porte físico, mas na verdade ele era quieto, calado, sério, vivia enfiado nos livros. Enquanto que o irmão Adler, não dava medo em ninguém, vivia sendo subestimado, mas era o mais guerreiro dos irmãos, o mais forte nesse sentido, vivia treinando, era como sua mãe: branco com cabelos loiro platinado soltos, olhos azuis tão claros que parecia transparência da água. Um dia, uma garota chamada Miriam, a senhora soberana, que se apaixonou e casou com Aliyah. Já Adler, numa de suas viagens conheceu uma guerreira que tentou mata-lo; Lavínia a que purifica, foi amor à primeira vista. Tudo estava bem, até que seus pais morreram... Começou uma guerra pela volta do poder, volta do trono, num primeiro momento eles se uniram. Estavam perdendo a guerra quando recorreram a alguém... Um feiticeiro, ele disse que ensinaria como vencer a guerra, eles não poderiam mais lutar como uma Chataranga, então ele deu três desafios: o feiticeiro que disse: Procurem uma madeira, específica, poderosa, escondida aos olhos dos deuses nos espinhos da rosa, cortem um quadrado e arranhe o quadrado formando trinta e dois quadradinhos pretos e trinta e dois quadradinhos brancos. Contentes depois de desvendar a charada e achar a árvore voltaram, teriam que entalhar cada um de sua corte; suas esposas, dois conselheiros, dois generais, dois sábios e oito soldados quaisquer inclusive a si mesmo de cores distintas entre os irmãos sendo que cada um deve ter o mesmo número de peça; dezesseis. Assim, os dois irmãos fizeram... Depois de esculpidos, uma espécie de mágica começou a agir sobre as peças gravadas que ao reproduzirem passaram os poderes. Por fim, o feiticeiro deu aos dois irmãos as regras e o nome Xadrez, fazendo os assinar por todos seus ancestrais. _Nossa... E depois? _Após isso os irmãos conquistaram o Reino Xadrez, até começarem a brigar um com o outro pelo poder. O amor entre irmãos acabou, o reino se separou e nunca mais nenhum reino se misturou com ninguém do outro reino. _Entendi. _Estão escutando? – disse Mark – venham apaguem o fogo vamos pelas árvores. _O que houve?

ue?
Escolhi o Mark
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SE ESCOLHEU O MARK: _ Ow Sônia! Fique atrás de mim, segure isto – ele disse me dando uma espada. Está tudo escuro demais, só havia o fogo da fogueira que se apagou. _Eu disse que a Lua Nova era assim! – gritou Hector. _Shiuuu, Sônia segure na minha costa assim vou saber se está conosco. Passou ventos rápidos, pareciam pessoas perto, Ethan deu um grito e ouvi um estrondo como algo sendo arremessado, começaram a bater no ar, ouvi um por um gritar, acabei soltando Mark, cai no chão e me mantive abaixada. _Mark! – gritei – Mark! _Selvagem... Você está brilhando! – ouvi o grito de Ryder que de repente tocou em meu braço. _Isso não é brilho, é como uma luz. – disse Eric se aproximando de mim. Ele me colocou nas costas e começou a procurar os outros e os cavalos. Chegamos até Ethan que estava desmaiado e sangrando perto de uma pedra, Hector chegou até nós, depois avistamos Mark. Estamos todos juntos, mas sentimos alguma coisa atacando a gente. _Ora, ora... Achei mais fácil do que eu pensei – disse uma voz chata e eloquente. _Eles a querem. – disse Ryder. _Moço esperto... Passem para cá. _Quem é você? – gritei, não conseguíamos ver quem era. _Estamos encurralados – sussurrou Eric. A luz que eu estava emanando parou. Em segundos, ouvi barulho de tropas, cavalaria, ouvi algo como som de batalha. Sei que meus homens estavam envolta de mim parados e abaixados. Quando a Lua foi indo embora, os raios de luz começaram a raiar olhamos em volta de nós havia corpos, sangue e formando um círculo tropas de soldados de armadura branca, cavalos, espadas. No centro, sentado num cavalo branco, havia um homem branco, de cabelos castanhos escuro médios que caiam um pouco sobre seu rosto, olhos castanhos escuro, nariz mediano, orelhas cheias de brincos, uma tatuagem no pescoço de um bispo branco. _Temos um grupo incomum aqui... _Devem ser soldados de Brunswichk! – disse uma pessoa aleatória. _Pode ser. _Quem? – perguntei. _Eles acham que somos aliados do bispo traidor... Achei que eles soubessem que damas não se misturam em problemas de enxadristas – falou Eric. _Ah vocês são damas! Isso explica a diversidade do grupo... O que fazem tão longe do reino de vocês? _Bom... – disse Ethan olhando para Mark. _Temos que cumprir uma missão, devemos ir ao reino Preto, desculpe pelo engano... Não íamos ficar em suas terras, mas a Lua Nova nos pegou de surpresa – disse Mark. _Entendo, o que querem com as peças pretas? Vão se aliar? Ou devolver essa pela obra prima? _Não – disse Mark. _Enfim, não interessa o Conselho vai querer conhece-los... Prenda-os. – os guardas avançaram. _Não... Por favor, nos deixe ir – pedi. _Ela não é uma dama... – ele disse descendo do cavalo e se aproximando, Mark me colocou para trás e segurou minha mão. _É claro que é! É a concubina do Mark – disse Ryder. _Hum... Entendi, mas não me enganam ela emanou um brilho bem único. E por isso ainda vamos ter que leva-los, a guerra com as peças pretas cresceu ultimamente. _Por quê? – perguntou Eric. _Não ouviram? Achei que já saberiam da fofoca do momento. _Estamos afastados dos nossos a um certo tempo. _As princesas voltaram, a princesa branca retornou e está no castelo. _E o príncipe branco? O encontraram? – perguntou Hector, o homem apenas negou com a cabeça. _Como as princesas são? São tão bonitas quanto reza a lenda? Quem é a mais bonita, a princesa branca ou a preta? – questionou Ethan. _Não sei ao certo, porque não me dizem se já viram moça mais bonita do que essa que levam? Mas é claro que eu acho que a Princesa Sofia é bem mais bonita. _Princesa Sofia... – sussurrei. Sofia? A minha irmã gêmea Sofia? Seria coincidência demais? Mark olhou para mim de um jeito curioso, todos eles trocaram olhares. _Agora passem para cá o conselho branco tem planos para ela. _Podem prosseguir a viagem, não vai querer briga com o reino das damas, com o nosso rei Eric presente – disse Ryder. _Um rei que viaja com tão poucos guardas. _Não viemos lutar – disse Eric. _Sabe... Eu sou conhecido por ser um dos mais inteligentes de meu tabuleiro... Se não de todo o reino. Vamos parar com as meias mentiras, guardas peguem, amarrem todos. _Não! – gritou Eric, todos entraram em posição e começaram a lutar, estávamos claramente em desvantagens. _Mark... – disse segurando a espada, provavelmente, de forma errada, batendo em alguns guardas. Teria sido mais útil com um arco e flecha, Caleb e vovô me ensinaram quando eu era pequena _O conselho vai adorar saber que eu encontrei a princesa preta. _Como? – perguntei. _Não se faça de sonsa, sei bem que é você. Castiel nos deu uma fotografia sua... Princesa Sônia – disse o homem com tatuagem de bispo branco que parecia me conhecer bastante, mas eu não sabia quem ele era. _Quem é Castiel? Quem é você? _Ah, eu sou Wladis. _Wladis? Nossa melhorou muito, agora sei perfeitamente quem você é! Como vai a família? Sua esposa vai bem? E o bebê? Sinto muito pelo cachorro de vocês que morreu inverno passado! – disse irônica. _Você não é nadinha igual a sua irmã. _Selvagem, você não disse que tinha irmã – falou Ryder. _Eu tenho. _Também não falou que era princesa – disse Eric. _Eu não sabia! _Selvagem, sua irmã deve ser um doce de pessoa para compensar o animal que ela pensa ser a gêmea dela – disse Ethan rindo. _Só você para fazer piadinha num momento como esse. Sofia, não vai gostar nada de saber que estou sendo tratada assim! – disse. _Relaxe, princesa... Ela nem vai saber que você está definhando na masmorra. _É bom para você que esteja certo, porque se errar, ela souber e me soltar tenha certeza, Wladis que você é um homem morto – disse correndo em direção ao cavalo, passando pelas suas patas e dando a volta, fazendo o cavalo relinchar e perder o equilíbrio, jogando seu dono arrogante de roupa branca de cara na lama. _Ora sua! _Sabe, eu gosto da sua selvageria – disse Ryder. Wladis levantou e segurou meu rosto com suas mãos sujas de terra, Mark que estava amarrado no cavalo ao lado deu um pulo e chutou um pouco para o lado Wladis. _Não toque nela – disse Mark. _O que se apaixonou pela princesinha? Podem ficar juntos na masmorra. Os guardas avançaram sobre nosso grupo, tentamos revidar, mas estávamos claramente na desvantagem. Mark me mantem perto dele, Eric era muito bom com suas lanças fincando-as nos inimigos, usando o inimigo de escudo para remove-la e crava-la em outro. Ethan com seu machado corta artérias numa grande velocidade, Hector era um desastre se não fosse Ryder na retaguarda já teria morrido. Eu enfiei a espada em alguns soldados, mas ao ver o sangue em minha espada comecei a me sentir mal, meu estômago estava revirado, então veio para cima de mim um garoto novo que não era musculoso que só como os outros, tinha um cabelo loiro, parecia muito fofo. Ele não parecia que vinha para me matar, talvez só me mobilizar, contudo no susto e na adrenalina enfiei a espada em sua costa. _Ah Meu Deus, desculpa! Moço, moço, por favor continue respirando – eu não sabia se os outros que enfiei a espada estavam respirando, isso já me dava enjoou, mas esse garoto era muito mais novo, eu não sei bem, porém precisava que ele ficasse vivo. _Argh... Glup – ele cuspiu sangue em si mesmo que respingou em mim, que segura a cabeça dele sentada perto de seu corpo. _Foi só um cortezinho de nada, ok? Você vai viver... Tem que viver – peguei o cinto envolta da sua cintura e apertei sua costa. _Sônia, levanta daí! – gritou Eric. _Ele vai morrer! _É a ideia... – disse Mark me puxando pelo braço. _Espera, não... Por favor, me perdoe, sinto muito!!! A luta continuou, mas parecia sem salvação, tentei empurrar eles como fiz com um dos guardas do acampamento, nada aconteceu. _Reagrupar... Retirada – gritou Eric. Corremos, vinte flechas foram lançadas em nossa direção, cinco delas ficaram em Ethan que voltou para salvar Hector e vinha correndo logo atrás. Ethan caiu no chão sem vida. Uma acertou Hector no braço que continuou correndo, duas na perna de Eric que as arrancou e prosseguiu, uma ia me acertar se Mark não tivesse sido um escudo levando umas no braço. Com o cavalo nos alcançaram muito rápido, era isso, tudo estava perdido. _Chega disso, tenho que voltar ao reino para o jantar... Vai dar muito trabalho levar todos para a masmorra – Wladis disse fazendo sinal com a mão, os guardas de armadura branca vieram em disparada, todos correram, mas um guarda me puxou com muita força quase arrancando meu braço. Uma espada atravessou na diagonal o corpo de Ryder, Hector tropeçou e caiu sendo pisoteado pelos cavalos, Eric teve sua cabeça cortada por uma espada, não consegui ver Mark antes de me levarem, provavelmente morreu também.

Sônia sendo capturada
Sônia sendo capturada
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SE ESCOLHEU O CHEFE: _Será que nos alcançaram? – perguntei. _Eu os despiste direitinho... – disse Mark – aqui, fique atrás de mim, segure isto – ele disse me dando uma espada. Está tudo escuro demais, só havia o fogo da fogueira que se apagou. _Eu disse que a Lua Nova era assim! – gritou Hector. _Shiuuu, Sônia segure na minha costa assim vou saber se está conosco. _Quer saber eu cansei de ser covarde... Mark leve-a, eu fico aqui e vigio. _É loucura, não posso deixa-lo! _Deixe-me ficar, deixe-me morrer como um corajoso... Agora, vá! – Hector disse e Mark assentiu e me puxou. _Não, não... Hector, Hector... Não – gritei. Em segundos, ouvi barulho de tropas, cavalaria, ouvi algo como som de batalha e senti que havia perdido o Hector. Corremos e nos escondemos, quando a Lua foi indo embora, os raios de luz começaram a raiar olhamos em volta de nós e fomos em silencio pela mata: _Quase conseguiram fugir! – disse o cara que foi o culpado pela morte do Chefe. _O que você quer comigo? – perguntei quando Mark e eu fomos cercados. _ Não te interessa, mas o Conselho vai querer conhece-los... Prenda-os. – os guardas avançaram. _Não... Por favor, deixe ele ir – pedi. _Não ouviram? Achei que já saberiam da fofoca do momento – ele disse descendo do cavalo e se aproximando, Mark me colocou para trás e segurou minha mão – As princesas voltaram, a princesa branca retornou e está no castelo. A amada Princesa Sofia... _ Princesa Sofia? – sussurrei. Sofia? A minha irmã gêmea Sofia? Seria coincidência demais? Mark olhou para mim de um jeito curioso e preocupado. _Não me interessa... Wladis, certo? Por que não fica longe da gente antes de se arrependa? _Sabe... Eu sou conhecido por ser um dos mais inteligentes de meu tabuleiro... Se não de todo o reino. Vamos parar com a perda de tempo... Guardas! _Não! – gritou Mark, estávamos claramente em desvantagens, mas começamos a lutar... Eu de um lado, ele do outro e claro que era questão de tempo até sermos capturados. _O conselho vai adorar saber que eu encontrei a princesa preta. _Como? – perguntei. _Não se faça de sonsa, sei bem que é você. Castiel nos deu uma fotografia sua... Princesa Sônia – disse o homem que no momento era fonte de toda a minha raiva e tristeza. _Quem é Castiel? Quem é você? _Ah, querida vai conhecer. _Não se eu puder evitar! – disse irônica. Jogando uma pedra em sua testa. _Você não é nadinha igual a sua irmã. _Sofia, não vai gostar nada de saber que estou sendo tratada assim! – disse. _Relaxe, princesa... Ela nem vai saber que você está definhando na masmorra. _É bom para você que esteja certo, porque se errar, ela souber e me soltar tenha certeza, Wladis que você é um homem morto – disse correndo em direção ao cavalo, passando pelas suas patas e dando a volta, fazendo o cavalo relinchar e perder o equilíbrio, jogando seu dono arrogante de roupa branca de cara na lama. _Ora sua! _Muito bom, selvagem – disse Mark. Wladis levantou e segurou meu rosto com suas mãos sujas de terra, Mark que estava ao lado deu um pulo e chutou um pouco para o lado Wladis. _Não toque nela – disse Mark. _O que se apaixonou pela princesinha? Podem ficar juntos na masmorra. Eles nos prenderam rapidamente, Mark estava muito machucado, eu tinha arranhões e levei uma batida muito forte no rosto, era isso, tudo estava perdido. _Chega disso, tenho que voltar ao reino para o jantar... Vai dar muito trabalho levar todos para a masmorra – Wladis disse fazendo sinal com a mão, os guardas de armadura branca vieram em disparada, todos correram, mas um guarda me puxou com muita força quase arrancando meu braço e me amarrou em um cavalo, então tentei desesperadamente tentar fugir e não consegui e levei uma luva de metal no rosto. Vi Mark, sendo jogado no chão com uma espada apontada para seu pescoço e apaguei. Quando abri de novo ele não estava mais lá, senti lágrimas descendo. Como era a floresta:

7

Eu estava em choque, algo havia mudado dentro de mim, eu não entendia direito o que houve, o porquê de está aqui e quem seriam essas pessoas, o que eu sabia era que semanas atrás ou talvez um mês – me perdi no tempo – eu era Sônia Caetani Tawtay uma simples garota de uma cidade pequena aonde seus dramas tinham haver com o cara por quem sua irmã está apaixonada gosta de você; e agora eu era uma garota que quase morreu numa queda, ficou ferida na lama, foi sequestrada, foi feita de escrava com uma corrente pesada no pé, chamada de concubina, foi assediada, matou um javali, obteve a lealdade de cinco incríveis caras, seis se contar o Chefe que me confiou o irmão que acabou de morrer, viu a morte dos cinco caras incríveis, é quase certo que matei algumas pessoas, perdi meu cinto tentando salvar um garoto o que atrapalhou a fuga possibilitando a morte de cinco pessoas que tentaram me ajudar, lutando contra um homem arrogante que trabalharia para sua irmã, mas estava prestes a te jogar na masmorra, acho que uma parte minha acabou de morrer. _Chegamos, princesa... Vai adorar o seu quarto, uma cela linda nas profundezas da montanha – ele disse passando com o seu cavalo ao lado do soldado que me arrastava pelo chão amarrada a cela do cavalo. O reino era lindo, muito frio, havia uma muralha imensa com algumas rachaduras, passando pelo portão para dinossauros via-se montanhas; uma em especial tinha um castelo branco de conto de fadas gigante nela; chapadas, terrenos inclinas. As casas eram de forma agoniante muito padronizadas, todas altas; todos vestia-se como esquimós chique meio modernos de cores claras, burros na minha opinião, todos sabem que o preto esquenta mais. Tinham muitos guardas, quando a população que parecia a raça ariana me viu gritaram: “Peça nojenta”, outros adjetivos piores, mas prefiro não comentar, além de jogarem frutas pobres e ovos estragados em mim. Fui conduzida para a base da montanha onde havia um elevador, só que fui levada na direção oposta do elevador; os guardas desceram, alguns subiram a montanha, outros caminharam até a feira, vi uns sendo levados em macas, o desgraçado do Wladis me soltou do cavalo colocando algemas em meus pulsos, veio descendo a montanha um moço parecido com o desgraçado só que não era igual, tinha cabelo liso preto, curto, com olhos verdes escuros com um piercing dourado na orelha. _Wladis fez um ótimo trabalho e com descrição. _Obrigada, irmão... Vamos coloca-la na cela, o conselho a visitará mais tarde quando for seguro. _Sim, é isso mesmo. Os guardas manterão segredo, certo? E Akira? _Claro, Emir... Eles entendem que o reino e nosso povo é mais importante. Logo, a princesa branca também entenderá. Não se preocupe com Akira ele é um garoto bobo e ingênuo, a cunhada dele dá um jeito em seu ferimento em dois tempos, até porque não perdeu muito sangue. Ah não se preocupe não perdemos nenhum homem importante e todos inclusive Akira vai estar belo até a noite. _Ótimo, porque teremos um baile em homenagem à princesa daqui a uma semana. _Festa, tudo que nossos soldados precisam. _Venha, traga – disse o irmão maldito do desgraçado que nem se quer olhou para mim, fui conduzida ao outro lado da montanha onde tinha um portão preto fechado e bem vigiado, atrás do portão era tudo escuro e muito, mais muito frio, o chão era gelo, comecei a me tremer e caí no chão. Wladis apenas puxou as algemas me arrastando no chão como uma caça, enquanto seu irmão pegava uma tocha guiando dentro da escuridão. Ouvia sons perturbadores, gritos de socorro, passei por celas com grades bem estreitas, a visão daquelas pessoas era pior que os prisioneiros da Captura. Cheguei ao fim do corredor, pensando que a última devia ser minha cela, me enganei. Tinha uma escada para algo mais profundo e mais frio, desci muitas escadarias sendo puxada, no fim tinha uma cela fechada, sem grades, apenas um portão branco de metal pesado, com uma abertura para água e comida. _Não! – me debati, gritando e esperneando. _Cale a boca – gritou Emir para mim dando um tapa muito forte, senti minha bochecha queimar. Abriram a porta me tacando lá dentro, então tiraram as algemas da mão. A cela era pequena, sem janelas, sem o Emir com a tocha aquilo seria uma escuridão total, tinha uma cama de solteiro com um travesseiro e um cobertor, havia um espaço na parede com uma portinha pequena que era o banheiro apenas com um vaso, papel e uma pia. _Por favor, por favor não me deixe aqui... – pedi sentindo as lágrimas descendo pelo meu rosto. _É bom que se acostume princesa, essa vai ser seu quarto pelo resto de sua vida, tome sua roupa de prisioneira – disse Wladis jogando em cima da cama uma calça de moletom comprida cinza e uma blusa cinza lisa de moletom. _Não é verdade, quando tudo passar e o Reino Preto for destruído, a Princesa Sofia coroada junto com o rei, deixaremos você ser levada. _Por que não me mata logo? _Não podemos matá-la, condenaria nosso reino, você tem que viver para ser levada. _Quando for levada, princesinha... Vai sentir falta dessa cela. Agora, temos um jantar, eu estou morrendo de fome – eles saíram me deixando no escuro, tentei chegar a pia e me lavar, a água era tão fria quase não aguentei, lavei meu rosto, o máximo que pude do meu cabelo, tirei aquelas roupas tremendo de frio, senti meu rosto doer, ao terminar de me limpar o máximo que podia, vesti minha roupa de prisioneiro, ainda com o meu cheiro pobre de frutas, ovos, lama e sangue deitei embrulhada com o cobertor. Senti as lágrimas descerem novamente, por que isso estava acontecendo comigo? Preciso do meu pai e da minha mãe. Eu não tinha noção de dia e de noite, sabia que de tempo em tempo me traziam uma refeição: uma bebida quente horrível com um pão velho. Eu mentiria, se dissesse que não comecei a pirar aqui, tinha sonhos bons que as vezes me faziam me sentir pior. “Estava em casa, com uns seis anos de idade, corria pela cozinha enquanto papai cozinhava. _Sônia! Pare de correr agora mesmo! – disse mamãe. _Deixe, Lissa – papai falou me pegando no colo e me sentando no móvel de mármore – Sabe, passarinho... Você devia se comportar. _Mas eu tô! – disse bagunçando meu cabelo. _Estou falando de ser mais calminha como a sua irmã. _Ela passa muito tempo desenhando e pintando... Eu quero correr. _Filhinha o que você acha de ser como uma princesinha? _Não quero ser princesa, Sofia também não quer, vamos ser a uma dupla de super heroínas. _Tem razão, passarinho... Vão ser sim, vocês são a melhor coisa da vida do papai.” A lembrança foi embora e começou outra: “_Sônia, vamos nos esconder aqui – disse Sofia com seu cabelo platinado bagunçado e seu pijama azul de unicórnio. _Shiu... Ela vai ouvir – disse com um macacão verde, entramos dentro do closet do papai para nos escondermos. _Hum, aonde está aquelas duas pequeninas? – disse sua mãe com seu enorme cabelo platinado e suas roupas sujas de tinta de todos os quadros que ela pintava. _Se eu achar essas pequenas eu vou sujar elas todinhas de tinta? Estão aqui? – ela mexeu numas roupas na cruzeta, passando de uma para outra – Achei! _Aaaaaaaaa – gritamos eu e minha irmã saindo correndo do closet em direção a saída, mamãe nos encurralou, nos abraçou no chão e sujou nós todas de tinta. _Sofia, Sofia como faço para você tirar esse pijama, já faz uma semana. _Eu não quero mamãe! Quero vesti essa roupa para sempre – ela falou com olhinhos fofos – deixa, mamãe, deixa? _Não faça essa carinha para mim. _Mamãe... Eu não uso pijama. _Você sempre foi muito independente, agora essa garotinha aqui eu tenho que fazer tomar banho e trocar essa roupa na marra. _Eu e Sô entendemos uma a outra, ela entende que minha bagunça é organizada – falou Sofia muito fofa segurando minha mão. _É verdade, pequenas... Eu diria que vocês completam uma a outra – meu pai chegou e sentou conosco no chão. _Nossas meninas são perfeitas, algo mais perfeito jamais foi feito – minha mãe olhou para o meu pai com muito amor’’. A lembrança em formato de sonho foi desaparecendo, acordei no frio tremendo, com fome e com muita dor no corpo. De repente a porta da cela abriu, achei que devia ser ou o maldito ou o desgraçado ou então aquele monte de gente com capas que vieram algumas vezes me xingar e dar risadas malignas. Qual roupa a Sônia está:

8

_Rainha, minha rainha – disse uma voz que eu conhecia bem até demais, ótimo, agora estou alucinando com Caleb. _Que sonho bonito, pena que não é real – disse a Caleb que entrava com uma tocha. – O que fizeram com você? Venham, preciso de ajuda. _Eu seguro a tocha, pegue-a – disse outra voz conhecida, mas essa é mais impossível ainda, Mark havia morrido. Senti alguém me carregar, perdi um pouco da noção, movimento era uma coisa que eu não fazia a muito tempo, acho cruel as minhas alucinações serem de salvamento. _Rápido, aqui tem uma passagem secreta... Vamos sair do outro lado – disse uma voz que eu não conhecia, seria possível enlouquecer assim. Eu apertei a alucinação Caleb, conseguia até sentir seu cheiro de lavanda com margarida. _Queria que você viesse me salvar. _Minha Rainha, eu vim salva-la, eu estou aqui... Não vou deixa-la de novo eu prometo – eu devo ter apagado porque só lembro de me ouvir sons. _Aqui, Kelebh... Nossa como vocês demoraram! – disse outra voz, dessa vez de mulher. Fui colocada numa carruagem. _Sônia, você não parece mais selvagem – Mark disse mexendo em meus cabelos. _Obrigado, por ajudar a acha-la... _Eu não podia deixa-la – ele disse, eu comecei a chorar demais. _Calma, Rainha. É tão estranho, nunca a vi chorando – Caleb limpando meu rosto. _Essa é a garota mais linda que você já viu? Ela está horrível! O cabelo dela parece o mais sujo do mundo, a cara dela é uma ferida aberta, ela parece desnutrida, ela fede e parece que tá delirando. Como explicaremos o estado dela a Pakile? _Sylvie, menos... Ela deve ter sofrido um bocado – disse Caleb. _Olhe como se dirige a sua rainha! – disse a outra voz. _Calma, Saadi. Sinto muito, mas ela tá mesmo delirando. _Nagibe vai ajudá-la. Você vai ficar bem, Minha Rainha. Apaguei durante horas, dormindo senti que estava num lugar que não era um lugar, estava tudo escuro apenas com um holofote em mim. _Eu devo ter morrido. _Relaxe você não morreu, isso é um espaço vazio em sua mente... Alguns chamam de subconsciente – disse um garoto com seus olhos expressivos, tinha uma cicatriz enorme em sua bochecha que descia até seu pescoço, parecia ter uma tatuagem escondida no braço, vestia uma blusa de manga lisa preta e uma calça preta, não tinha sapato. _Você é a minha consciência? _Não, nem imagino porque tenha pensado isso... Não se preocupe não sou ninguém importante, você por outro lado. _Não sou importante! Sou só uma garota – cortei a sua fala. _O conceito de importante é relativo, se você não fosse importante não teria tanta gente ao seu redor rezando a Caissa para que retorne a sanidade. _Eu não sou louca. _Ninguém passa uma semana e meia numa cela fedida no escuro total sem enlouquecer. _Quem é você? _Sou um conhecido de Caleb, de Fahir, Lilith, Zeb, Helianthus, Ibotira, Owena, Grace. _É amigo de Caleb e conhece meu avô? _Amigo de Caleb! Não me faça rir, não somos amigos..., mas eu também não sou inimigo. _Você é uma pessoa? Uma pessoa que invadiu minha mente? Quer dizer que está me privando da privacidade! _Não invadi sua mente, invadi seus pensamentos aqui é o seu sentimento mais louco e profundo, agora pegue minha mão – ele falou esticando a mão. Eu tentei pega-la, mas não conseguia me mexer para ir até ele. _Pode se aproximar mais? _Não... Você tem que vir até minha, venha, foque no que você quer e faça, não pense duas ou três vezes só faça. _Okay – eu segui seu conselho, consegui andar até ele mais quando tentei pegar sua mão ela parecia uma miragem, não conseguia pegar – Mas o quê? – fiquei tentando, em vão. _Ow, olha para mim... – eu parei e olhei nos expressivos olhos dele – Não vai voltar para a cela, nunca mais, venha, tenha fé que não estará mais naquele lugar horroroso quando abrir os olhos – fiquei um tempo em choque, teria que confiar que isso não era loucura da minha cabeça, ter esperança, fé. Respirei fundo, olhei para aquela mão e a segurei, senti que fui puxada passando por muitas versões de mim mesma, o puxão foi bruto me senti batendo em minhas memórias e emoções, por fim vi uma luz muito, muito forte, com um pulo me sentei numa cama extremamente confortável, abri meus olhos devagar para me deparar com o garoto da cicatriz na minha frente sentado na beira da cama, segurando a minha mão. Pisquei algumas vezes, tentei assimilar as coisas, mas estava perdida e confusa, olhando em volta tinha muitas pessoas em volta da minha cama, só que não estava sã o suficiente para olhar para elas direito; só notei o garoto da cicatriz que me olhava estranhamente; Caleb estava ajoelhado ao meu lado olhando para mim com um sorriso imenso e uma lágrima descendo dos olhos; Ibotira e Owena estavam em pé na frente da cama, atrás do cicatriz abraçadas com um sorriso gigante; perto da porta Grace segurava a mão de uma mini versão de Caleb; no fundo reconheci o porte físico e o cabelo de Mark; não vi Sofia, mamãe, papai, meus avós. _Sofia? Onde está minha irmã? – falei com muita dificuldade, ofegando e gaguejando um pouco. _Nagibe, ela voltou? Ela está bem? _Bem é uma palavra forte, mas ela está estável. Ela ainda está ferida e parecendo alguém em estado terminal. _Obrigada, Nagibe – Caleb disse abraçando o cicatriz. _Saí, saí... Se soubesse que essa seria sua reação teria deixado ela em coma. Abrace Set no meu lugar – o garoto disse fugindo do abraço e saindo do quarto. Como Sônia acordou?

9

_Sônia... – disse Caleb sentando na cama em minha frente e me dando um abraço de urso que eu retribuí – Senti tanto sua falta. _Eu também, mas o que aconteceu? _Sinto muito, Sônia. Nós nunca planejamos que a volta de vocês fosse assim. _Volta? Eu nunca estive aqui. _Minha Rainha, você nasceu aqui, você, seus pais, seus avós... Você viveu aqui durante seu um ano de vida, lembra dos sonhos que você me contava sobre um castelo, uma árvore azul, uma cabana no meio da floresta? Nunca foram sonhos, eram lembranças. _Eu nasci aqui... O que é a aqui? _Aqui, Sônia é Jogos. Um planeta feito por deuses, somos “filhos” deles, um dos primeiros planetas a serem construídos, foi aqui que nasceu todos os jogos que existem na Terra. _Como isso é possível? _A Terra é o caçula dos mundos, foi o último projeto... Ele é um espelho. São diversos mundos Sônia, é possível ir em todos eles, tem música, dança, livros, estrelas, guerra, nuvens, quatro elementos da natureza e uma infinidade de outros. Existem portais que ligam um planeta ao outro, fazendo com que um conheça a cultura do outro. Mas a Terra, bom, ela não tem um portal aberto, é proibido contar ou trazer qualquer terráqueo sobre as outras dimensões, contudo moram lá milhares de pessoas de outros planetas. Acho até hilário eles com a ideia de alienígenas, aí são casados com um. _É proibido pelo quê? _Pelos deuses e os regentes do universo e da criação... Se quebrar essa lei vai ser punido com a inexistência. _Por quê? Qual o problema com a Terra? _Já tentaram com a Terra quatro vezes... Em todas a Terra se destruiu, tentou destruir outras civilizações ou acabou sendo extinto. Por isso, é proibido. Agora o nosso mundo... _Pare de dar informação a uma louca que acabou de sair de um coma, ela nem vai lembrar depois – passou falando no corredor o Nagibe. _Foi construído por Caissa, Ares, Hefesto e Atena, eu sei. _Sabe? _Os rapazes, me contaram... Os rapazes – comecei a sentir uma lágrima rolar pelo meu rosto – Mark! _Sônia – ele falou irônico, vindo em minha direção, então dei um abraço forte nele. _As explicações de eu ser princesa, terem tentado me matar pode esperar... O que houve com você? _Eu consegui fugir meio mal por ter deixado você... Corri até esse reino e falei que sabia onde você estava, então fomos resgata-la. Pareceu ser a melhor opção, sei que não te matariam. _Sinto muito, seu irmão! Hector, ah Meu Deus, Hector! O Chefe! Tudo! _Sônia, Sônia se acalme... O Chefe entenderia, não foi sua culpa, além disso foi o destino que escolhemos seguir, seguir você – ele disse segurando meus ombros, então o abracei novamente. _Enfim, ela precisa descansar – disse Caleb puxando Mark – depois continuamos a explicação, vou mandar preparar sua comida favorita e Dayane vai vim cuidar de você.

reencontro de Sônia e Caleb
reencontro de Sônia e Caleb
Reencontro de Sônia e Mark
Reencontro de Sônia e Mark
Caleb afastando Mark
Caleb afastando Mark
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Todos saíram, fiquei sozinha no quarto, refletindo, tentei levantar quase caí. Comecei a prestar atenção no quarto onde estava. _Que lugar é esse? _É o seu quarto - disse uma moça muito bonita. _Não, não é. _É sim, majestade. _Não, não é... Eu nunca dormi aqui, eu não uso tantos travesseiro, esse NÃO é o meu quarto, não se parece com o meu quarto. _É seu novo quarto. E podemos tirar os travesseiros. _Como é o quarto de Sônia:

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_Cuidado, majestade – disse uma mulher linda demais, cabelo crespo grande solto bem black, alta, musculosa, de olhos castanho escuro – Sou a Dayane, muito prazer, vou ajuda-la. Ela me levou até o banheiro, me despiu e me colocou na banheira, eu já havia sido banhada antes (a pergunta é por quem?), mas realmente outro banho parecia ótimo. COMO É O BANHEIRO:

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ao sair do banho ela me sentou num banco perto do espelho, comecei a perceber o que aquele garoto grosso da cicatriz falou: eu estava muito magra quase desnutrida, meus pês estavam arranhados, meu tornozelo ainda estava roxo; minha perna tinha algumas cicatrizes; minha coxa da perna direita tinha um ferimento roxo, meu quadril doía, meu abdômen estava pele e osso com diversos arranhões, meu peito estava roxo, meus seios machucados; meus braços que agora estavam finos o lado esquerdo tinha uma marca feia roxa e preta por ter sido amarrada, puxada e arrastada pelo braço; minha mãos está dando para ver as veias de tão magras, meu pescoço tinha um arranhão; meu rosto era a pior parte, abatida, magra, tem uma marca vermelha de um tapa na bochecha, olheiras enormes, estava amarela pela falta de Sol, meus lábios feridos, rachados e secos; meu cabelo não estava tão ruim depois de um banho. O cicatriz estava certo, tinha marcas pelo corpo todo, pela mente toda também e agora não consigo me olhar no espelho. _Eu vou ajuda-la, voltará a ser a garota linda que sempre foi rapidinho... Vai ficar tudo bem. Dayane me disse isso de um jeito fofo, amigável e preocupado, eu decidi que iria despencar agora, essa seria a última vez que fico tão vulnerável e fraca, quando melhorar, vou treinar mais do que qualquer um, uma pena que Wladis estivesse tão errado, porque eu vou me reerguer e quando acontecer o desgraçado vai pagar, assim como todos os outros. Entretanto, não agora, então me permiti chorar até não poder mais, chorar por todos os abusos, traumas, mágoas, torturas, autoestima e perdas. Ela me abraçou e cuidou de mim. _Kelebh, trouxe umas roupas suas da Terra caso quisesse algo mais confortável, qual camisolas vai querer? _As minhas, por favor. _Me leva para conhecer esse lugar? - perguntei a Dayane quando estava melhor. _Claro, só preciso... Já volto - ela saiu e voltou logo depois com uma cadeira de rodas. QUAL A ROUPA DE SÔNIA:

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Ela me guiou pelo corredor: _Meu Deus, que lugar é esse? É enorme. _Bom, deve ser é um castelo _Eu vou me perder!

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As janelas eram gigantes: COMO ERAM AS JANELAS? _Isso é demais. _Não gostou? _São bem grandes. Não sei o que me assusta mais, a janela ou a paisagem vista delas.

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_Esse é o salão de baile. _Uau. _Tem muita luz nesse castelo, né? Bem, Sol. _Ah sim, já que ficamos em uma parte com clima bem ameno onde vemos todas as estações dos anos, o inverno vai chegar daqui a um tempo. COMO É O SALÃO DE BAILE:

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_Meu Deus, até as escadas são imensas _Bom, são mesmo, não é. _Como vou descer isso?

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_Esse é o Hall de entrada: _Combina com as escadas...

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_Aqui é onde jantamos em momentos mais formais...

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_Mas é aqui que todos comemos, geralmente, o tabuleiro, os soldados, os empregados, os treinadores

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_Aqui é o salão de Jogos _Nossa que legal, eu sempre quis ter um... COMO É O SALÃO DE JOGOS:

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_Aqui é a cozinha, vive cheia de gente correndo de lá pra cá. _Tem um cheio ótimo.

22

_Nós treinamos aqui, todos os dias... Vai usar muito, quando estiver melhor. _Agora sei de onde meus pais tiraram a mania de treinar e fazer exercícios físicos. _Eu amo treinar, principalmente, quando eu venço as lutas. _Lutas. _É, pelo que o Kel disse... Você e Sofia foram treinadas. _Não sei se chegamos ao seu nível.

23

_Uma piscina! Nunca vi uma piscina em um castelo, no caso nunca vi um castelo, mas ainda sim nunca imaginei uma aqui dentro. _É onde treinamos nado e tudo mais. _Nada de diversão? _A de diversão fica perto do jardim.

24

_Essa é a de diversão, no inverno a água é quente. _Nossa, é linda, caramba. _Finalmente algo que você gostou. _Eu sempre amei piscinas, nadar e tals. COMO É A PISCINA?

25

Bom, agora só falta, a sala de reuniões, os quartos das pessoas, o jardim, a muralha e a aldeia. _Você me apresenta depois, eu estou me sentindo mal e ficando agoniada nessa cadeira de rodas. _A tudo bem, claro, que cabeça a minha. _Ei, você vai ficar bem. _Eu sei, eu só não gosto. _Ninguém gosta de ficar doente. _Não é a doença, é ser cuidado pelos outros... É estranho, desconfortável, é uma relação de dependência e sem querer ofender você me parece legal, mas eu não a conheço. _Não, tudo bem, você tem razão... Mas algo me diz que seremos boas amigas. Fui trazida de volta para o meu quarto que notei que tinha um símbolo da rainha do xadrez na porta. Deitei na cama e deixei tudo o que eu estava sentindo ir embora. Dormir profundamente. COMO É O CASTELO DE SÔNIA:

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